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CASO 1 Da leitura do material didático, autor Flávio Tartuce, p. 03-39, responda: a) É correto afirmar que as normas de Direito Obrigacional são hoje as que mais se aplicam com frequência? Explique sua resposta. R: Sim haja vista serem indispensáveis para o cumprimento das relações interpessoais b) Os princípios da eticidade e da socialidade se aplicam ao direito obrigacional? Ao responder, explique os princípios. R:Sim, uma vez que todas as relações, os princípios da ética e da socialidade devem existir. Pois devemos utilizar a boa-fé objetiva e a transparência nas relações jurídicas. c) Há diferença entre obrigação, dever, responsabilidade, ônus e estado de sujeição? Explique sua resposta e dê um exemplo de cada situação. R:Obrigação: Relação Jurídica; Dever: Imposição da própria relação jurídica; Responsábilidade: é a consequência patrimonial.; Ônus: Traduz o encargo atrelado á obrigação.; Estado de sujeição: Todos nós estamos obrigados a determinada situação inerente a obrigação. Assinale a alternativa correta: b) A responsabilidade é a consequência patrimonial do descumprimento de uma obrigação, tratando-se, portanto, de dever jurídico originário, como é o caso do dever de indenizar. CASO2 Miguel Ângelo, cantor de música sertaneja universitária, firmou um contrato pelo qual tem o direito de receber de Vitor Mariano, seu empresário, um carro, no valor de R$115.000,00 (cento e quinze mil reais) ou a quantia correspondente em espécie. Ocorre que a carreta que levava o carro foi roubada quando trafegava na rodovia Pres. Dutra em direção ao Rio de Janeiro, proveniente de São Paulo, uma semana antes do cumprimento da obrigação. Pergunta-se: a)Quanto ao objeto, à liquidez e modo de execução, qual a classificação da obrigação firmada entre Miguel e Vitor? R:Obrigação de dar. b) Quais os efeitos jurídicos do triste incidente ocorrido na estrada? R:Uma impossibilidade de cumprimento de uma obrigação não impede a outra. A obrigação natural é judicialmente: a) inexigível, mas se for paga, não comporta repetição. CASO 3 Ana Maria, produtora rural do oeste de São Paulo, firmou com Pedro Augusto a obrigação de entregar dez sacas de café Catauí, tipo exportação que estavam armazenadas em seu galpão ao final do mês de abril. Para tanto, Pedro adiantou a quantia de R$7.000,00 (sete mil reais). Ocorre que antes do termo fixado, uma chuva torrencial destruiu o galpão com as sacas destinadas ao credor. Sem saber o que fazer, Pedro que é novo no ramo do comércio de café, procura você, seu (sua) sobrinho(a), estudante de Direito da Estácio de Sá e pergunta: a) Que tipo de negócio jurídico fizera com Ana Maria? R:Obrigação de dar coisa certa b) Nesse caso, existe alguma maneira de ele reaver o prejuízo sofrido? Qual a base jurídica disso? R: Ana Maria arcará com o prejuízo. Na obrigação de dar coisa certa, b) até a ocorrência da tradição, a coisa pertence ao devedor, com seus melhoramentos, pelos quais poderá exigir aumento no preço. Art. 327 CC CASO 4 Pedro compromete-se com a confecção Radial, em razão de um contrato de publicidade, a só aparecer em público utilizando as roupas pela empresa fornecidas. O contrato foi firmado pelo período de um ano e com remuneração mensal fixada em R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Com relação à cláusula proibitiva contida no contrato, identifique: a. Accipiens e Solvens; Objeto Imediato e Objeto Mediato. b. Imagine que no primeiro dia de vigência do contrato a empresa Radial não encaminhou as roupas a Pedro que, necessitando ir à farmácia, aparece em público com roupa não pertencente à empresa contratante. Pedro foi fotografado por importante revista de moda. Pode, nesse caso, a empresa contratante resolver o contrato alegando inadimplemento e ainda pedir perdas e danos? Justifique sua resposta. R: Accipiens: Confecção Radial; Soluvens: Pedro; Obj. Imediato: Obrigação de não fazer; Obj. Mediato: Não aparecer em público usando roupas de outras marcas. Na obrigação de dar coisa incerta, e) o devedor, antes da escolha, não poderá alegar perda ou deterioração da coisa, salvo na ocorrência de caso fortuito ou força maior. Art. 243, 244 e 246 CC. CASO 5 Na legislação brasileira não há previsão sobre a distinção das obrigações de meio e de resultado e na doutrina há muita controvérsia sobre a questão, principalmente no que diz respeito ao ônus da prova para comprovação da responsabilidade. Diante desse contexto, é de extrema importância avaliar o atual posicionamento jurisprudencial frente ao tema. O CDC tem previsão expressa acerca da responsabilidade do profissional liberal, no parágrafo 4º do artigo 14, com a seguinte redação: "A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa". Ou seja, a responsabilidade é subjetiva, depende da prova da culpa do profissional. A maioria das atividades exercidas por profissionais liberais no Brasil são consideradas como obrigações de meio, ou seja, não há uma garantia do resultado a ser alcançado. Contudo, caso o consumidor não fique satisfeito com o trabalho realizado, caberá a este comprovar a culpa do profissional. Assim, o médico, por exemplo, não tem como prometer o sucesso de um tratamento para uma doença de seu paciente, assim como o advogado que atua no processo não tem o dever de garantir o resultado da demanda ao seu cliente. Faça uma pesquisa junto aos Tribunais Superiores e veja qual tem sido a tendência das decisões a esse respeito. R: Responsabilidade de meio: Cirurgião plástico, cirurgia reparadora. Responsabilidade de resultado: Cirurgião plástico, cirurgia estética. Nas obrigações alternativas, é correto afirmar-se que (TJSC/2002): b) podem as partes convencionar que a escolha caiba ao credor; CASO 6 Antônio, Bernardo e Carlos vendem a Diego o quadro "X" de Rafael, que deverá ser entregue dentro de 6 meses. Foi estipulado que, em caso de inadimplemento da obrigação, deveria ser paga multa de R$ 90.000,00. Por ocasião do adimplemento da obrigação, Bernardo verificou que o quadro fora destruído juntamente com alguns objetos antigos, por descuido de Antônio. Diego ingressou em juízo, para pleitear seus direitos, em face de Antônio, Bernardo e Carlos para receber a multa de R$ 90.000,00. Os amigos devedores rebelaram-se contra isso e procuraram um excelente advogado, que fizera seu curso de Direito na Universidade Estácio de Sá. Pergunta-se: Qual a defesa apresentada por este advogado? R: Trata-se de obrigação indivisível e de solidariedade passiva. Sobre as obrigações solidárias é correto afirmar: b) Havendo a morte de um dos devedores solidários, cada um de seus herdeiros está obrigado a pagar a cota que corresponder ao seu quinhão hereditário, a menos que seja indivisível a obrigação. CASO 7 A Universidade quando financia o curso de um estudante, geralmente exige um fiador ou um avalista (art. 897), de modo que se o devedor não pagar a dívida no vencimento, o credor irá processar o devedor, o fiador ou o avalista. a)Como pode ser classificada esse tipo de obrigação assumida? R: Solidariedade Passiva b)Quais as conseqüências legais desse tipo de obrigação assumida? R: Responsabilidade solidária. Art.391 e 275 CC. c) Como deve proceder o credor em caso de ter que recorrer à justiça para ressarcir-se de um prejuízo por dívida de obrigação solidária passiva? R: Pluralidade de devedores Art. 275 PU e 283 do CC. 1. Assinale a alternativa correta: a) A obrigação solidária não se presume, resulta da lei ou da vontade das partes. 2.As obrigações solidárias passivas caracterizam-se por: b) Serem exigíveis total ou parcialmente de qualquer dos devedores; CASO 8 Em palestra proferida para a comunidade jurídica gaúcha, o professor Flávio Tartuce afirmou: “A cessão de crédito pode ser conceituada como um negócio jurídico bilateral ou sinalagmático, gratuito ou oneroso, pelo qual o credor, sujeito ativo de uma obrigação, transfere a outrem, no todo ou em parte, a sua posição na relação obrigacional.” No entanto, o emérito professor alertou os presentes a respeito de algumas impossibilidades de cessão de crédito. Forneça, pelo menos, três dessas impossibilidades: R: Vedação legal; quando constatar no instrumento da obrigação; quando contatar cláusula proibitória. Estará o devedor livre da obrigação quando: d) em todas as alternativas anteriores.
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