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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
	Aula de Revisão AV2
Tema da Apresentação
AULA DE REVISÃO AV2
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
Conteúdo Programático desta aula
 A gestão dos funcionários nos paradigmas fordista e flexível.
 A formação profissional nos paradigmas fordista e flexível. 
 Educação Corporativa e Gestão do Conhecimento. 
 Os desafios da formação profissional efetivamente comprometida com os interesses dos trabalhadores. 
 Os desafios da atuação do pedagogo voltada para propostas de formação profissional comprometidas com os interesses dos trabalhadores. 
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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
Nesta disciplina estudamos as mudanças que marcaram o mundo do trabalho desde o século XX até os dias atuais, bem como os impactos dessas mudanças para a qualificação dos trabalhadores, para a gestão das organizações e das pessoas. 
Esse contexto foi utilizado para apoiar e ampliar as discussões sobre o papel do pedagogo nas instituições.
Normalmente se acredita que o único lugar de atuação do pedagogo é na escola. 
O pedagogo pode atuar em qualquer instituição onde haja uma prática pedagógica sistematizada: empresas, sindicatos, associações, hospitais, museus, clubes, igrejas, ONGs, universidades etc. 
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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
Atualmente, as transformações tecnológicas e organizacionais marcam a realidade das instituições, exigindo dos trabalhadores novas competências e maior escolaridade. 
Nessa perspectiva, constitui-se uma sociedade pedagógica, que convive com uma variedade de práticas educativas. A aprendizagem parece perpassar todos os espaços sociais e o pedagogo amplia seu espectro de atuação.
Se, por um lado, essa realidade abre novas oportunidades profissionais para o pedagogo, por outro lado, lança desafios sobre os aspectos técnicos e políticos de sua atuação. 
Como contribuir para uma educação ética, visando à formação de pessoas críticas, participativas e comprometidas com a promoção da emancipação do ser humano, em uma sociedade desigual, organizada sob a lógica do capital?
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RECURSOS HUMANOS
 A administração de recursos humanos tem como fim último a obtenção da contribuição dos profissionais para os resultados do negócio, ou seja, a maior agregação de valor aos clientes e à sociedade. 
 As políticas, programas e técnicas utilizadas visam garantir o maior empenho dos funcionários considerando os objetivos organizacionais e/ou individuais. 
 A atuação do RH é explicada, segundo a abordagem positivista, pela tese da reciprocidade e, de acordo com a abordagem marxista e dialética, pelo conjunto de mediações pluridimensionais que visam, em última instância, transformar e ocultar as contradições do sistema capitalista.
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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
 A GESTÃO DE FUNCIONÁRIOS NO PARADIGMA FORDISTA
 Na Administração de Funcionários, as práticas de gestão utilizadas pela área de RH para garantir o “empenho” dos trabalhadores ocorrem a partir de um modelo centralizado e reativo, com enfoque na resolução de problemas.
 
 Sua atuação se dá, de modo geral, nos níveis tático e operacional, de forma burocrática. 
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 AS PRÁTICAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS IMPLEMENTADAS NAS ORGANIZAÇÕES MODERNAS COMO SISTEMAS DE MEDIAÇÕES 
 O trabalhador é mantido sob a tutela estrita e “mesquinha” do chefe, dos “tiranos locais”. 
 O chefe apresenta-se como aquele todo poderoso, que exerce o controle e dispõe de um sistema claro de punições, coerções e recompensas. 
 Trata-se de um sistema inconsciente do tipo paternal.
 A organização moderna baseia-se “na imposição concreta de ordens e proibições, que implicam a imposição de restrições no nível das tarefas.” (PAGÈS et al., 2006, p. 49) 
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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
 O processo de alienação do trabalhador nas organizações modernas ocorre por meio do controle e da coersão, exercidos, basicamente, pela figura do chefe em uma organização do tipo paternal. 
 Tal processo de mediação mostra-se em consonância com as fórmulas da organização do trabalho no modelo fordista onde havia uma administração autocrática, fiscalizadora e restritiva.
 AS PRÁTICAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS IMPLEMENTADAS NAS ORGANIZAÇÕES MODERNAS COMO SISTEMAS DE MEDIAÇÕES 
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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
CONCLUSÕES
De uma abordagem de Administração de Funcionários pela coerção e controle a uma abordagem de Gestão de Pessoas por meio da adesão dos indivíduos aos valores e princípios da empresa, o sistema de RH refina seus instrumentos de poder que farão com que o indivíduo se motive não pelo fazer, mas pelo crer; não pelo presente, mas sim pelo futuro com as “inúmeras” possibilidades de sucesso; não pelo concreto, mas pela fantasia da sua auto-realização e felicidade, por meio de sua adesão progressiva à corporação.
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A GESTÃO DE FUNCIONÁRIOS NO PARADIGMA FLEXÍVEL
 Os objetivos e características do modelo de Gestão de Pessoas no paradigma Flexível voltam-se, em última instância, para conduzir as pessoas a agirem eficazmente para o alcance dos objetivos organizacionais da melhor forma possível, propiciando também o alcance dos seus objetivos individuais..
 No modelo de Gestão de Pessoas os empregados são vistos como parceiros da organização e não como meros recursos organizacionais (modelo de administração de RH no modelo fordista), sendo produzido um discurso de valorização dos indivíduos para que a organização consiga o melhor de suas mentes e de seus corações. 
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GESTÃO DE PESSOAS
 A Gestão de Pessoas deixa de ser implementada através de funções, tais como: descrição e análise de cargos, recrutamento, seleção, avaliação do desempenho, treinamento etc., para organizar-se por meio de processos – agregar pessoas, manter pessoas, desenvolver pessoas, entre outros. 
 A estruturação do modelo de Gestão de Pessoas tem como princípio básico a noção de que gerir pessoas é “uma responsabilidade de linha e uma função de staff”, cabendo ao gerente das diversas equipes da organização gerir as pessoas com a assessoria e consultoria do órgão de Gestão de Pessoas. 
 As decisões e ações em relação às pessoas passam a ser da alçada dos gerentes e não mais uma exclusividade da área de RH.
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A GESTÃO DE PESSOAS COMO RESPONSABILIDADE DE LINHA E FUNÇÃO DE STAFF
 Gerir pessoas é uma responsabilidade de cada gerente, que por sua vez deve receber orientação do staff a respeito das políticas e procedimentos adotados pela organização. 
 Com a descentralização e a desmonopolização das decisões e ações relativas às pessoas, a área de gestão de pessoas tende a se tornar estratégica e inovadora, aproximando-se das principais decisões e ações da empresa. 
 Gradativamente, está deixando de ser a executora/prestadora serviços especializados de RH (abandonando operações burocráticas), para se transformar cada vez mais em uma área de consultoria interna, para preparar e orientar os gerentes. 
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MODELOS DE RH: CENTRALIZADO X DESCENTRALIZADO 
Centralização da Administração de RH (ARH)
Prós
Incentiva a especialização. 
A área de ARH é perfeitamente delimitada. 
Focaliza a função e, consequentemente, as
tarefas e atividades de RH. 
Contras
Excessiva concentração das decisões e ações no staff de RH. 
Monopólio e exclusividade das decisões e ações de RH no staff. 
Homogeneização e padronização das práticas de RH. 
Manutenção e conservação do status quo. 
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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
No modelo de Gestão de Pessoas, o RH:
 Deve atuar como parceiro estratégico das áreas da empresa, convertendo a estratégia em ação; 
 Precisa gerir a transformação e a mudança organizacional;
 Necessita ser um especialista administrativo, trabalhando na construção de uma infra-estrutura e de processos eficientes de RH;
 Deve constituir-se em um administrador da contribuição dos funcionários, de forma integrada e participativa. 
OS NOVOS PAPÉIS DE RH PARA A CONSTRUÇÃO DE UM MODELO DE GESTÃO DE PESSOAS ESTRATÉGICO 
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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
 Trabalhar em uma organização hipermoderna significa aderir a todo um sistema de valores, a um conjunto de práticas relacionadas ao gerenciamento dos empregados e à própria filosofia da empresa, as quais são produzidas, sustentadas e/ou forjadas pelas políticas e práticas de Gestão de Pessoas, entre outras.
AS PRÁTICAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS IMPLEMENTADAS NAS ORGANIZAÇÕES HIPERMODERNAS COMO SISTEMAS DE MEDIAÇÕES 
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- A “Boa Administração”
 O Sistema de Regras
 O Modelo Linha/Staff
 O Processo de Aplicação de Dispositivos Ideológicos - Um “Sistema Religioso”
O Credo – valores
Os Mandamentos – princípios que regulam a relação com as partes interessadas
Evangelização – Política de Pessoal ( entrevistas, encontros, admissão, regras, estágio, admissão, pesquisas de opinião, carreira)
AS PRÁTICAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS IMPLEMENTADAS NAS ORGANIZAÇÕES HIPERMODERNAS COMO SISTEMAS DE MEDIAÇÕES 
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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
 As práticas de gestão de funcionários implementadas nas organizações hipermodernas como sistemas de mediações, atuam no sentido de construir, entre outros elementos e processos, uma cultura organizacional, de forma intencional e antecipada, como maneira de forjar nos indivíduos comportamentos engajados e de busca constante pelo melhor desempenho. 
 Os trabalhadores tendem a “aceitar” o trabalho excessivo posto no paradigma flexível, em função dos dispositivos ideológicos produzidos pela organização, os quais consistem em uma verdadeira “religião” a ser disseminada e seguida pelos indivíduos.
AS PRÁTICAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS IMPLEMENTADAS NAS ORGANIZAÇÕES HIPERMODERNAS COMO SISTEMAS DE MEDIAÇÕES 
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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
CONCLUSÃO
O sistema de RH consiste em um poderoso instrumento da organização para a construção de sua ideologia. 
Produz e/ou dissemina valores e conceitos. 
Seu papel é assegurar a gestão das pessoas visando o alcance dos objetivos organizacionais e pessoais, através de políticas e práticas. 
Para tal, deve levar o indivíduo nas organizações hipermodernas a aderir às suas regras e procedimentos, aceitando a “dureza” do trabalho, em função do preenchimento das suas necessidades psicológicas e sociais, levando-o a não perceber os conflitos presentes na relação capital/trabalho.
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TREINAMENTO
 - O treinamento pode ser compreendido como um processo de capacitar os recursos humanos para habilitá-los a serem mais produtivos e contribuírem melhor para o alcance dos objetivos organizacionais. 
- De acordo com os paradigmas produtivos em questão – fordista e flexível –, o treinamento assume os objetivos, características e formatos específicos para atender ao que significa “ser produtivo” em cada um deles.
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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
OBJETIVOS
 Preparar para o exercício eficiente da tarefa, mantendo-se nas organizações um trabalhador disciplinado, parcializado e semidesqualificado ou até mesmo desqualificado.
 Preparar para o cargo atual com base em objetivos restritos e imediatos.
 Obedece a um programa pré-estabelecido, visando à rápida adaptação das pessoas ao trabalho. 
TREINAMENTO NO PARADIGMA FLEXÍVEL
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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
 No paradigma flexível, o treinamento reorganiza-se para “ampliar” o processo da formação profissional, visando atender às necessidades atuais e futuras das empresas e as exigidas pelo cargo, agora com alinhamento aos objetivos e estratégias organizacionais. 
 Neste caso, preparando um trabalhador flexível, coletivo e pronto para agir qualificadamente sobre o processo de trabalho.
- Para atender plenamente às exigências do paradigma flexível, principalmente a partir de 1990, com a intensificação da globalização e da necessidade de “qualificação” dos trabalhadores, surge a educação corporativa. 
TREINAMENTO NO PARADIGMA FLEXÍVEL
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EDUCAÇÃO CORPORATIVA
 Embora fruto de uma estratégia do capital, a proposta de educação corporativa traz consigo a possibilidade de ampliação da formação profissional do trabalhador, sendo as universidades corporativas uma das formas de estruturá-la.
 Na prática, nem sempre a educação corporativa obtem êxito na superação dos limites das antigas ações de treinamento e desenvolvimento. Principalmente no que se refere à superação de um processo de formação profissional superficial, fragmentado e orientado mais para o atendimento aos interesses e objetivos empresariais e menos pelos os interesses e objetivos dos trabalhadores.
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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
 A EC, a qual se constitui em um sistema de desenvolvimento dos indivíduos com base na gestão de pessoas por competências, tem como objetivo principal, do ponto de vista dos empresários, desenvolver e instalar as “competências consideradas críticas para a viabilização das estratégias do negócio”, onde a construção das competências humanas ocorre de modo atrelado às empresariais.
 A EC traz em sua proposta a busca por atingir todos os níveis de empregados, fornecendo os conhecimentos, habilidades e competências necessárias para alcançar os objetivos estratégicos da organização. 
EDUCAÇÃO CORPORATIVA
Tema da Apresentação
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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
 
 A EC visa o desenvolvimento e a instalação das competências empresariais e humanas consideradas críticas para a viabilização das estratégias de negócios, de forma sistemática, estratégica e contínua.
 Para a EC ser implementada, faz-se necessário a elaboração, aprovação e implementação de um projeto, o qual possui elementos centrais, tais como: diagnóstico organizacional, mapeamento de competências, definição de objetivos e diretrizes da educação corporativa, definição do currículo, alocação de recursos, entre outros. 
EDUCAÇÃO CORPORATIVA
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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
 
 No projeto de EC devem estar expressos os objetivos não só técnicos como políticos da educação corporativa, pois serão definidos que tipo de educação profissional será oferecida; para quem será oferecida; em que medida; e como será oferecida. 
 Por isso, há a necessidade de elaboração de um projeto político pedagógico e de estruturação de um currículo em se tratando da construção de uma proposta de formação profissional crítica e emancipatória.
PROJETO DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA
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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
Permitem que o indivíduo construa o seu percurso de aprendizagem,
integrando em seu planejamento de carreira as expectativas da organização. 
Consideradas como caminhos alternativos para promover o desenvolvimento pessoal e profissional, visam superar os limites do currículo organizado sob a forma de “grades de treinamento”. 
TRILHAS DE APRENDIZAGEM 
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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
 As trilhas de aprendizagem podem se constituir em uma ferramenta de planejamento do percurso de formação profissional dos trabalhadores em uma organização, se construídas com a sua participação e segundo os princípios da educação integral. 
 O conceito de itinerário formativo pode auxiliar na construção da proposta e currículo de formação profissional dos trabalhadores, considerando a organização de oportunidades de aprendizagem de modo orgânico e sistematizado, superando a proposta de cursos aligeirados, superficiais e fragmentados que tendem, entre outros aspectos, a não contribuir para o aumento da escolaridade do trabalhador. 
A CONSTRUÇÃO DAS TRILHAS DE APRENDIZAGEM DE FORMA PARTICIPATIVA 
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 Embora a EC se constitua em uma estratégia do capital para maximizar a produtividade dos profissionais, deve-se buscar possibilidades de avanços nesta proposta, considerando os interesses dos trabalhadores. 
 Isto implica atuar como pedagogos em direção a uma formação profissional ampla, crítica que considere o aumento de escolaridade do trabalhador e a ampliação de oportunidades de aprendizagem com foco no ser humano, incluindo não só a construção de competências técnico-científicas, mas também políticas, voltadas para a formação do cidadão.
LIMITES E POSSIBILIDADES DA EDUCAÇÃO CORPORATIVA 
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GESTÃO DO CONHECIMENTO
 A gestão do conhecimento visa a intensificação da produção e aplicação, pelos trabalhadores, de forma inovadora, de conhecimentos úteis ao processo de produção de bens serviços, de modo a alavancar vantagens competitivas para a empresa. 
 Quando a única certeza parece ser a incerteza, as empresas de sucesso serão aquelas capazes de criar novos conhecimentos sistematicamente; disseminá-los pela organização; e rapidamente aplicá-los na fabricação de novas tecnologias e produtos. 
 A “empresa criadora de conhecimento” implementa este ciclo de gestão do conhecimento de modo a inovar continuamente. (NONAKA, 1997. p. 27) 
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EDUCAÇÃO CORPORATIVA, GESTÃO DO CONHECIMENTO E TEORIA DO CAPITAL INTELECTUAL – UM OLHAR CRÍTICO
 A centralidade do discurso da Educação seja na Teoria do Capital Humano ou na Teoria do Capital Intelectual se constitui em estratégia do capital diante das necessidades do processo de acumulação. Tais teorias são faces da mesma moeda, porém na segunda a expropriação do trabalhador é mais violenta.
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EDUCAÇÃO CORPORATIVA, GESTÃO DO CONHECIMENTO E TEORIA DO CAPITAL INTELECTUAL – UM OLHAR CRÍTICO
 Na Teoria do Capital Humano a preocupação com a depreciação da força de trabalho era constante, daí o apelo do capital ao Estado para assumir o risco dos investimentos na reprodução da mão de obra. Pois naquele momento, os contratos de trabalho garantindo “direitos de estabilidade e assistência incorriam num duplo perigo: arcar com os custos dos efeitos da depreciação e perder os investimentos na reprodução da força de trabalho, realizados por meio da formação escolar.”
Tema da Apresentação
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EDUCAÇÃO CORPORATIVA, GESTÃO DO CONHECIMENTO E TEORIA DO CAPITAL INTELECTUAL – UM OLHAR CRÍTICO
 Daí a importância das práticas de gestão do conhecimento no paradigma flexível. Diminuem-se os riscos de perda dos investimentos feitos no trabalhador, logo “o capital pode, apoiado na proposição do Estado Mínimo, assumir diretamente seus interesses no controle da reprodução da força de trabalho, deslocando o Estado para a condição de mero agente (des)regulador e financiador.” (FIDALGO apud SANTOS, 2004, p.6)
Tema da Apresentação
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PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EMANCIPATÓRIA
 Trabalho como princípio educativo
 Politecnia
 Omnilateralidade 
 Currículo integrado
 Itinerários formativos
Tema da Apresentação
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EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EMANCIPATÓRIA
 Enquanto não for historicamente superada a divisão entre capital e trabalho, não há possibilidade de existência de práticas pedagógicas autônomas, mas apenas contraditórias, cuja direção depende das opções políticas das instituições e dos profissionais da educação quando da construção/implementação/avaliação do projeto político-pedagógico referente à formação profissional dos trabalhadores. (KUENZER, 2005)
Tema da Apresentação
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EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EMANCIPATÓRIA
 Nos espaços educativos capitalistas, a superação destes limites só é possível através da categoria contradição, que permite compreender que “o capitalismo é atravessado por positividades e negatividades, avanços e retrocessos, que ao mesmo tempo evitam e aceleram a sua superação” (KUENZER, 2005, s/p.). 
 É a partir desta compreensão que se deve analisar as possibilidades históricas de construção de uma proposta de educação profissional politécnica, expressa por um processo de formação integral, crítico e omnilateral. 
Tema da Apresentação
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Propor a criação de estruturas colegiadas e representativas, tais como: comitês, grupos de trabalho, conselho, entre outras, para atuarem na tomada de decisão sobre educação corporativa.
Alavancar o processo de construção do projeto político-pedagógico da educação corporativa de forma participativa e representativa na organização.
Fomentar um processo educativo pautado pela formação do trabalhador com foco na aquisição dos fundamentos técnico-científicos da sua profissão, evitando processos formativos fragmentados e superficiais, em geral, baseados nos princípios da polivalência.
 ATUAÇÃO DO(A) PEDAGOGO(A) EM PROCESSOS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM UMA PERSPECTIVA TRANSFORMADORA
Tema da Apresentação
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Implementar um processo de formação continuada de modo planejado, científico e sistemático, visando superar as antigas ações isoladas e superficiais de treinamento, como por exemplo, cursos rápidos e pontuais, ofertados para a organização como um “cardápio”.
Propor alternativas para elevar o nível de escolaridade dos funcionários ampliando o acesso à escola básica, à graduação e à pós-graduação dependendo das características da organização. Formação geral e formação profissional devem ser indissociáveis (DELUIZ, 1995). 
 ATUAÇÃO DO(A) PEDAGOGO(A) EM PROCESSOS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM UMA PERSPECTIVA TRANSFORMADORA
Tema da Apresentação
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Democratizar o acesso às oportunidades de formação continuada oferecidas pela instituição, visando superar a polarização das competências. 
Participar da definição das práticas de RH em termos de carreira, remuneração e qualificação de modo a torná-las iguais para homens e mulheres. Pois na prática tem se visto que ser um operário qualificado não se apresenta da mesma forma para homens e mulheres. (SOUZA; SANTANA; DELUIZ, 1999).
 ATUAÇÃO DO(A) PEDAGOGO(A) EM PROCESSOS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM UMA PERSPECTIVA TRANSFORMADORA
Tema da Apresentação
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Elaborar os planos de educação profissional incluindo
a construção de competências técnicas abrangentes; competências organizacionais/metódicas; comunicativas; sociais; e comportamentais. 
Associada à dimensão profissional deve estar a dimensão política, incluindo competências, tais como: a capacidade do homem de refletir criticamente sobre a sociedade e atuar frente a ela. (DELUIZ, 1995) 
 ATUAÇÃO DO(A) PEDAGOGO(A) EM PROCESSOS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM UMA PERSPECTIVA TRANSFORMADORA
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Instituir uma prática pedagógica compromissada com a busca da emancipação, da autonomia, da liberdade intelectual e política deve ser um compromisso do pedagogo esteja ele atuando em um espaço escolar ou não escolar. 
SÍNTESE DA AULA
Tema da Apresentação
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DELUIZ, N. Formação do Trabalhador: produtividade & cidadania. Rio de Janeiro: Shape Editora, 1995. 
KUENZER, A. Pedagogia do trabalho na acumulação flexível, entrevista com Neise Deluiz. Boletim técnico do SENAC. Rio de Janeiro: SENAC, v. 31, nº 1, 2005. Disponível em: http://www.senac.br/BTS/311/boltec311c.htm Acesso em 23/3/2013
NONAKA, I. A Empresa criadora de Conhecimento. In: STARKEY, K. Como as organizações aprendem: relatos de sucesso das grandes empresas. São Paulo: Futura, 1997, p. 27 – 43
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SANTOS, A. de F. T. dos. Teoria do Capital Intelectual e Teoria do Capital Humano: Estado, Capital e Trabalho na política educacional em dois momentos do processo de acumulação. In: REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 27, 2004. Caxambu. Trabalhos Apresentados. Rio de Janeiro: ANPED, 2004. Disponível em: http://www.anped.org.br/reunioes/27/gt09/t095.pdf Acesso em 18/12/2012
SOUZA, D. B. de, SANTANA, M. A.; DELUIZ, N.. Trabalho e Educação: Centrais Sindicais e Reestruturação Produtiva no Brasil. Rio de Janeiro: Quartet, 1999. 
Tema da Apresentação
Organizações hipermodernas – mediações não só econômicas – pluridimentrsionais para o individuo se submeter ao trabalho excessivo. Redução dos postos de trabalho, polivalencia, multifuncionalidade, precarização do trabalho, flexibilização dos contratos.
E uma das estratégias será produzir um discurso de valorização do ser humano para que se evite o conflito capital X trabalho.
Inserir no mercado de trabalho marcado pela avaliação das competências.
Assim, no modelo de Gestão de Pessoas, os empregados são vistos como parceiros da organização e não como meros recursos organizacionais (modelo de administração de RH no modelo fordista). 
Como tais, eles são fornecedores de conhecimentos, habilidades, capacidades e, sobretudo, o mais importante “insumo” para as organizações - a inteligência, que proporciona decisões “racionais”, inovações e imprime o significado e rumo aos objetivos organizacionais globais. (CHIAVENATO, 1999)
Assim, no modelo de Gestão de Pessoas, os empregados são vistos como parceiros da organização e não como meros recursos organizacionais (modelo de administração de RH no modelo fordista). 
Como tais, eles são fornecedores de conhecimentos, habilidades, capacidades e, sobretudo, o mais importante “insumo” para as organizações - a inteligência, que proporciona decisões “racionais”, inovações e imprime o significado e rumo aos objetivos organizacionais globais. (CHIAVENATO, 1999)

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