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13/10/2017 EPS: Alunos http://simulado.estacio.br/alunos/ 1/4 SOCIOLOGIA JURÍDICA E JUDICIÁRIA 3a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CCJ0145_EX_A3_201704045436_V4 Matrícula: 201704045436 Aluno(a): LUIZ APARECIDO FERREIRA Data: 13/10/2017 15:02:22 (Finalizada) 1a Questão (Ref.: 201704749660) Fórum de Dúvidas (14) Saiba (0) A Sociologia Jurídica se preocupa com o direito vivo, que se passa segundo a vontade do homem, o ser. Desta forma descabe numa análise do sentimento de justiça, estar preso tão somente à letra fria da lei e sua simples aplicação ao caso. O exame do sentimento de justiça abrange EXCETO: a irrestrita e mecânica aplicação da norma ao caso a opinião do público acerca do comportamento ilícito; o exame das normas existentes, sua adequação ou não ao que é tido como justo; a aprovação social das sanções que o direito estabelece, garantidoras da validez e eficácia das normas; a eficácia das normas juridicas e seus reflexos sociais 2a Questão (Ref.: 201705053132) Fórum de Dúvidas (14) Saiba (0) O conflito provoca o litígio e este, por sua vez, rompe o equilíbrio e a paz social. Do ponto de vista do funcionalismo clássico, a função do direito é a de resolução do conflito. Atualmente, é possível uma outra interpretação da função de resolução dos conflitos. Isto porque parte-se do pressuposto de que conflito é elemento permanente na sociedade. O que o direito pode pretender é um tratamento jurídico aos conflitos, nesse sentido é correto afirmar: São formas heterocompositivas de conflitos: Mediação Arbitragem e autotutela. A autotutela ocorre quando o juiz decide, unilateralmente, o interesse, impondo-o à parte contestante e à própria comunidade que o cerca. São formas autocompositivas de conflitos: negociação individual ou coletiva, conciliação extrajudicial e autotutela. O critério de composição voluntária de conflitos é estabelecido pelo Estado juiz as partes. O critério de composição jurídica previamente elaborado e enunciado, aplicável a todos os casos que ocorrem a partir de então. A composição jurídica surge a partir do momento em que o Estado traz para si o monopólio de dizer que o direito (tutela jurisdicional), agora não é mais fruto da vontade das partes envolvidas ou da vontade de uma autoridade, mas fruto da vontade da lei. 3a Questão (Ref.: 201704069735) Fórum de Dúvidas (14) Saiba (0) O fenômeno do pluralismo jurídico representa: A possibilidade de diversas decisões e entendimentos a respeito de um mesmo assunto por parte do Poder Judiciário. A garantia do duplo grau de jurisdição, permitindo que diferentes juízes possam se manifestar em um mesmo processo judicial. A existência de diversos ordenamentos jurídicos, produzidos espontaneamente em uma coletividade e coexistindo com o direito estatal, na produção de regras sociais. A efetividade de direitos difusos e coletivos, assegurados a diversos titulares no âmbito do Poder Judiciário. A efetividade de direitos subjetivos, que permite aos seus titulares o exercício destes direitos de acordo com seu interesse. Gabarito Comentado 13/10/2017 EPS: Alunos http://simulado.estacio.br/alunos/ 2/4 4a Questão (Ref.: 201704831622) Fórum de Dúvidas (14) Saiba (0) Vimos em aula que "a eficácia é o nível de cumprimento da norma tendo em conta as relações sociais a elas referentes. Uma norma é considerada socialmente eficaz quando é observada por seus destinatários, apresentando os efeitos esperados quando de sua aplicação, seja porque impediu a instalação do conflito ou quando sua violação é efetivamente punida pelo Estado. Em ambos os casos a previsão normativa é respeitada: seja de forma espontânea, seja através de uma intervenção coercitiva ou punitiva do Estado." (Livro didático da Estácio de Sociologia Jurídica e judiciária, p.36). Assim, indique a alternativa CORRETA: Denomina-se eficácia primária (do preceito) a que resulta da intervenção repressiva do Estado e secundária (da sanção) a que decorre do respeito espontâneo à norma. Imagine, por exemplo, se 30% dos contribuintes sonegar o imposto de renda, subtraindo informações em sua declaração anual. No caso de todos serem identificados e punidos pode-se afirmar que a norma que regula a arrecadação do imposto de renda foi ineficaz. Denomina-se eficácia primária (do preceito) a que decorre do respeito espontâneo à norma e como eficácia secundária (da sanção) a que resulta da intervenção repressiva do Estado. É fácil perceber que as normas jurídicas sempre conseguem ser plenamente eficazes. Imagine, por exemplo, se 30% dos contribuintes sonegar o imposto de renda, subtraindo informações em sua declaração anual. No caso de todos serem identificados e punidos pode-se afirmar que a norma que regula a arrecadação do imposto de renda foi eficaz: o preceito teve eficácia para 30% dos contribuintes e a sanção teve eficácia para 70%. 5a Questão (Ref.: 201704080194) Fórum de Dúvidas (14) Saiba (0) Existem, a esse respeito, duas escolas, uma das quais pode ser chamada monista e a outra pluralista. A primeira, onde se situam quase todos os juristas, acredita que um único tipo de grupo social, o grupo político atualmente conhecido pela denominação genérica de sociedade global -, está habilitado a criar normas de direito. O outro que compreende afora alguns juristas sociólogos e filósofos, professa que qualquer agrupamento, seja qual for a sua consistência, pode instituir e quase sempre institui normas de funcionamento capazes de ultrapassar o caráter de simples regulamentos para elevar-se à categoria de verdadeiras normas jurídicas. (LÉVY-BRUHL, Henri. Sociologia do direito. São Paulo: Martins Fontes, 1997, p. 24). No que concerne à elaboração da norma jurídica, no sentido das duas escolas citadas, podemos entender que : é possível perceber a existência de relações na sociedade que independem da regulação estatal. somente o agente político elabora norma jurídica. existe a possibilidade de elaboração da norma fora do plano estatal, o que estaria em sintonia com o monismo jurídico apenas o Estado está apto a criar normas jurídicas. 6a Questão (Ref.: 201704949092) Fórum de Dúvidas (14) Saiba (0) O Estado configura-se como uma organização de caráter politico que visa não só a manutenção e coesão, mas a regulamentação da força em uma formação social determinada. Esta força está alicerçada, por sua vez, em uma ordem coercitiva, tipificada pela incidência jurídica. Para Hans Kelsen, o Estado é um estado de Direito permanente, porquanto a personalidade jurídica do Estado é a expressão de uma unidade normativa jurídica. Logo, podemos dizer que para Hans Kelsen, o Monismo Jurídico defende: O Direito é extensão do Estado, mas nem sempre o Estado é extensão do Direito. Sendo ilegítima a coexistência de normas que ultrapassam o caráter de simples regulamentos. A Existência de mais de uma fonte do Direito além da norma manifesta pelo Estado, sendo ilegítima a coexistência normas que ultrapassando o caráter de simples regulamentos, adquiram o alcance de verdadeiras regras jurídicas. O Direito e Estado como construtos da mesma realidade, sendo ilegítima a coexistência normas que ultrapassando o caráter de simples regulamentos, adquiram o alcance de verdadeiras regras jurídicas. 13/10/2017 EPS: Alunos http://simulado.estacio.br/alunos/ 3/4 O Estado como a única fonte do Direito, devendo este democratizar sua legitimidade de dizer o Direito. O Estado é o único que possui legalidade para dizer o direito, devendo democratizar sua competência com o Direito alternativo. 7a Questão (Ref.: 201704950890) Fórum de Dúvidas (14) Saiba (0) O conflito provoca o litígio e este, por sua vez, rompe o equilíbrio e a paz social. Do ponto de vista do funcionalismo clássicoa função do direito é a de resolução do conflito. Se o sistema social está caracterizado pela a coesão social em relação a um número de valores básicos, então o direito tem como função o restabelecimento da paz social e do equilíbrio, quando os conflitos de interesse os turbam. Assim, ainda que o conflito exista, será sempre produzido sob o controle do sistema jurídico. É relevante apontar que surgiram, nas últimas décadas, as chamadas formas "alternativas" de resolução de conflitos, isto é, sujeitos e órgãos que funcionam paralelamente aos órgãos jurisdicionais que o direito estatal formalmente designou para a resolução jurídica dos conflitos. Partindo do exposto, marque somente a alternativa que caracteriza o Critério de composição jurídica. É a forma mais antiga de composição de conflitos que existe e está baseada tão-somente na vontade das partes (autotutela). A autotutela possibilita o exercício de coerção por particular, em defesa de seus interesses. Ocorre quando o próprio sujeito busca afirmar, unilateralmente, seu interesse, impondo-o à parte contestante e à própria comunidade que o cerca. Cabe ao chefe do grupo o poder de compor os conflitos de interesses que ocorrem entre os indivíduos que se encontram sob a sua autoridade. Normalmente a autoridade lança mão do seu foro íntimo, do próprio senso de Justiça, do que lhe guia a consciência, para desempenhar a tarefa de compor conflitos. Ainda utilizado no meio familiar, quando há conflitos de interesses que surgem entre os seus membros, filhos, parentes, empregados, etc., o (a) chefe da família busca soluções tiradas da sua vontade (seu foro íntimo), nas relações laborais. Se estabelece por mútuo acordo das partes. Quando surge o conflito, as partes discutem entre si e o resolvem da melhor maneira possível, através do exercício da autonomia de sua vontade. Critério é previamente elaborado e enunciado, sendo aplicável a todos os casos que ocorrem a partir de então. A composição de tal criterio surge a partir do momento em que o Estado traz para si o monopólio de dizer o direito (tutela jurisdicional), que agora não é mais fruto da vontade das partes envolvidas ou da vontade de uma autoridade, mas fruto da vontade da lei. Tem como características a anterioridade, a publicidade e a universalidade das normas aplicadas ao caso. Gabarito Comentado Gabarito Comentado 8a Questão (Ref.: 201704835168) Fórum de Dúvidas (14) Saiba (0) Com base no conteúdo referente à eficácia social da norma jurídica, assinale dentre as afirmativas abaixo, aquela que NÃO pode ser considerada correta: uma norma ineficaz ou inadequada não é privada de importância social, pois devem ser considerados seus efeitos simbólicos. A situação socioeconômica de um país e as forças políticas que estão no poder influem sobre a eficácia das normas jurídicas. uma norma ineficaz ou inadequada não guarda nenhum grau de importância social, pois torna-se letra morta, não produzindo nenhum efeito social. Há normas que simplesmente ¿apontam¿ a direção geral a ser tomada, mas que não serão seguidas inteiramente ¿ são ¿normas programáticas¿, destinadas a produzir efeito de satisfação ideológica As normas que produzem um efeito simbólico também podem ser consideradas eficazes, na medida em que podem educar a sociedade. Gabarito Comentado 13/10/2017 EPS: Alunos http://simulado.estacio.br/alunos/ 4/4
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