Buscar

RESENHA LITERARIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Relatório ou Resumo de Atividade Complementar
	Nome: Clarisse Elisangela Garcia
	RA: 3396610809
	E-mail: Clarisse5515@gmail.com
	Data: 25/04/17
	Curso: Pedagogia
	Série: 2 semestre
	
RESENHA LITERARIA
Psicogênese da Língua Escrita
O livro Psicogênese da Língua Escrita é redigido pelas autoras Emílio Ferreiro e Ana Teberosky, no ano de 2008, com oito capítulos, que tem como objetivo esclarecer o processo da escrita, de como ela se formou um objeto de conhecimento para o sujeito, além das contribuições que a escrita pode desenvolver. Esses estudos feitos por Emília e Ana demostraram a importância da escrita no processo de ensino aprendizagem do indivíduo, pois o mesmo ao ter acesso às letras imaginará situações, criará hipóteses, ampliará suas habilidades e capacidades cognitivas.
Segundo as autoras Ana e Emília a termo psicogênese é o desenvolvimento do processo mental e psicológico. Sendo assim ambas tentam explicar como acontece a aquisição da escrita por meio da interação, das situações experimentais, explorando o que está a sua volta, experimentando novas aprendizagens, assim praticando a leitura e a escrita, buscando uma resposta coerente na descoberta do conhecimento, logo a criança é um ser real, que possui acertos e erros, aprendizagens e dificuldades, superando cada um deles, através das atividades propostas.
Com o livro percebe-se que as escritoras, por meio das pesquisas realizadas obtida no decorrer de dois anos de trabalho experimental com crianças entre quatro e seis anos, transformaram a os métodos tradicionais executados nas escolas, por uma metodologia construtivista, modificando os conceitos de alfabetização, que a ortografia não é alvo principal da escrita, que é preciso trabalhar por meio do contexto em que a criança está inserida.
No decorrer dos capítulos são relatados muitos aspectos significativos, que são de extrema importância no processo educativo atual, pois abordam as características formais que um texto deve possuir para permitir um ato de leitura, as características necessárias, bem como as relações de letras e números, letras individuais, a diferença de letras, desenhos e números, os sinais de pontuação, isso ocorre pela mediação do conhecimento assimilado. Um dos critérios utilizados por Ferreiro era a seleção das palavras e frases apresentadas às crianças, ou seja, o repertório de palavras não deveria constar de manuais de alfabetização e apresentar uma relação semântica entre si: alimentos, animais, brinquedos, entre outros.
O livro descreve da representação icônica e não- icônica, a primeira seria a imagem, em que a criança se encontra na fase de desenhar e não conhece as letras, já a outra não possui imagem, é o momento em o sujeito conhece as letras e deixa de rabiscar, escrevendo o alfabeto, porém não identifica o que está redigindo, ou seja, apenas visualizou e copiou, não compreendendo o som da letra e sua função. 
Para Ferreiro e Teberosky a escrita passa por níveis estruturais da linguagem até que a criança tenha concluído o sistema alfabético. Segundo a Psicogênese da língua escrita são Nível 1 pré-silábico em que a criança não estabelece vínculo entre fala e escrita e tem leitura individual, e ela sabe o que quer escrever. Nível 2: Intermediário Silábico neste item a criança começa a ter consciência de que existe alguma relação entre pronuncia e a escrita.  Nível 3 Hipótese Silábica esse ocorre no momento em que o sujeito tenta fonetizar a escrita e dar valor sonoro às letras. Nível 4: Hipótese Silábico-Alfabética a criança consegue combinar vogais e consoantes numa mesma palavra, numa tentativa de combinar sons, sem tornar, ainda, sua escrita socializável e por fim o Nível 5: Hipótese alfabética neste nível a criança compreende o modo de construção do código da escrita, concluindo toas as etapas necessárias para ler e escrever.
O livro mostrou ter grande contribuição para uma educação de qualidade, com uma metodologia condizente no planejamento atual do professor, executando propostas pedagógicas lúdicas e significativas no processo de ensino aprendizagem.
Referências Bibliográficas
FERREIRO, Emília e TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: ArtMed, 2008

Continue navegando