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DIREITO ADMINISTRATIVO – 200 QUESTÕES POR TEMAS

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DIREITO ADMINISTRATIVO – POR TEMAS 
200 QUESTÕES 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
 
 
 
1. (Cespe – Técnico Judiciário – Área Administrativa – STJ/2015) Julgue o item seguinte, acerca 
do direito administrativo e da prática dos atos administrativos. 
 
Conceitualmente, é correto considerar que o direito administrativo abarca um conjunto de 
normas jurídicas de direito público que disciplina as atividades administrativas necessárias à 
realização dos direitos fundamentais da coletividade. 
 
2. (IBFC – Técnico de Registro de Comércio – SAEB –BA/2-15) Assinale a alternativa que indica 
a fonte menos relevante para o Direito Administrativo brasileiro entre as enumeradas abaixo. 
 
a) Constituição Federal. 
b) Lei ordinária. 
c) Lei complementar. 
d) Jurisprudência. 
e) Costume. 
 
3. (FMP- RS – Juiz – TJ – MT/2015) Em face da formação histórica do Direito Administrativo e 
do modelo de Estado vigente, é correto afirmar que: 
 
a) a noção de coisa julgada nas esferas administrativa e judicial tem a mesma dimensão e 
conteúdo. 
b) as decisões proferidas por órgãos públicos de natureza superior não podem ser revistas pelo 
Poder Judiciário 
c) o processo administrativo somente pode ser instaurado mediante provocação do 
interessado, por representação escrita endereçada ao agente competente para a solução da 
controvérsia. 
d) o regime jurídico juspublicista, no todo ou em parte, somente pode ser aplicado às pessoas 
jurídicas de direito público. 
e) tem por objeto os órgãos, agentes e pessoas jurídicas administrativas que integram a 
Administração Pública, a atividade não contenciosa que exerce e os bens de que se utiliza para 
a consecução de seus fins, de natureza pública. 
 
4. (FUNASG – Advogado – FUNCAB/2015) Com relação ao conceito de Direito Administrativo, 
assinale a opção que congrega de forma correta os elementos que o compõem. 
 
a) Direito Administrativo é o ramo do Direito Público que estuda princípios e normas 
reguladores do exercício da função administrativa. 
b) Direito Administrativo é um conjunto de princípios e normas que não alberga a noção de bem 
de domínio privado do Estado. 
c) Direito Administrativo sintetiza-se no conjunto harmônico de normas e princípios que 
regulam exclusivamente as relações jurídicas administrativas entre o Estado e o particular. 
 
d) O conceito de Direito Administrativo compreende apenas a regência de atividades 
contenciosas entre órgãos públicos, seus servidores e administrados. 
e) Direito Administrativo pode ser traduzido pelo conjunto de normas e princípios que 
organizama relação jurídica exclusivamente entre os próprios componentes da Administração 
Pública. 
 
 
REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO 
 
 
5. (Reis & Reis – PGM – Santana do Jacaré – Procurador/2015) Representam princípios 
constitucionais expressos relativos à administração pública direta e indireta: 
 
a) Autonomia e Parcialidade; 
b) legalidade e eficiência; 
c) isonomia e celeridade; 
d) proporcionalidade e pessoalidade. 
 
6. (Cespe – Juiz de Direito – PB/2015) No que se refere aos princípios informativos e aos 
poderes da administração pública, assinale a opção correta. 
 
a) A administração pública deve dar publicidade aos atos administrativos individuais e gerais 
mediante publicação em diário oficial, sob pena de afronta ao princípio da publicidade. 
b) Por força do princípio da motivação, que rege a atuação administrativa, a lei veda a prática 
de ato administrativo em que essa motivação não esteja mencionada no próprio ato e indicada 
em parecer. 
c) Como a delegação de competência se assenta no poder hierárquico da administração pública, 
cujo pressuposto é a relação de subordinação entre órgãos e agentes públicos, é inadmissível a 
delegação de competência fora da linha vertical de subordinação e comando. 
d) No exercício do poder disciplinar, a administração pública pode impor sanção administrativa 
a servidor, sendo vedado ao Poder Judiciário, segundo jurisprudência, perquirir a motivação 
nesse caso. 
e) Normas jurídicas que garantam ao usuário do serviço público o poder de reclamar da 
deficiência na prestação do serviço expressam um dos princípios aplicáveis à administração 
pública, como forma de assegurar a participação do usuário na administração pública direta e 
indireta. 
 
7. (CEFET – Promotor de Justiça – BA/2015) Com referência aos princípios administrativos, é 
CORRETO afirmar: 
 
a) O princípio da proporcionalidade, expressamente previsto na Constituição Federal de 1988, 
significa que as competências administrativas só podem ser validamente exercidas na extensão 
e intensidade correspondentes ao que seja realmente demandado para o cumprimento da 
finalidade de interesse público a que estão atreladas. 
b) Como decorrência do princípio da motivação, todos os atos administrativos devem ser 
escritos. 
c) O princípio da reserva legal prescreve que a Administração Pública pode fazer tudo aquilo 
que não é legalmente proibido. 
d) A publicidade dos atos da Administração Pública é excepcionada apenas pela necessidade de 
proteção da intimidade dos cidadãos. 
 
e) A Emenda Constitucional n° 19/1998, conhecida por implementar a "Reforma 
Administrativa", acrescentou o princípio da eficiência ao texto constitucional. 
 
8. (FCC – Analista Judiciário – Área Judiciária - TRT 4/2015) A atuação da Administração pública 
é informada por princípios, alguns inclusive com previsão constitucional expressa, que se 
alternam em graus de relevância de acordo com o caso concreto em análise. Do mesmo modo, 
a aplicação dos princípios na casuística pode se expressar de diversas formas e em variados 
momentos, ou seja, não há necessariamente idêntica manifestação da influência dos mesmos 
nas diferentes situações e atividades administrativas. Dessa forma, 
 
 
a) à exceção do princípio da publicidade, que se expressa pela divulgação dos atos finais 
praticados, os demais princípios dependem de análise do caso concreto, para que se possa 
verificar se foram adequadamente observados. 
 
b) o princípio da supremacia do interesse público pode ser considerado materialmente superior 
aos demais, pois para esses é parâmetro de aplicação, na medida em que a solução mais 
adequada é sempre aquela que o privilegia. 
 
c) enquanto o princípio da eficiência se aplica no curso dos processos e atividades 
desenvolvidos pela Administração, os demais princípios destinam-se ao resultado e aos 
destinatários finais, não tendo aplicabilidade antes disso. 
 
d) o princípio da publicidade não incide apenas para orientar a divulgação e a transparência dos 
atos finais, mas também permite aos administrados conhecer documentos e ter informações ao 
longo do processo de tomada de decisão. 
 
e) o princípio da eficiência é aplicado em conjunto com o princípio da supremacia do interesse 
público, podendo excepcionar o princípio da indisponibilidade do interesse público sempre que 
represente solução mais benéfica para a gestão administrativa e o atingimento de resultados 
em favor dos administrados. 
 
 
9. (FCC – Técnico Judiciário – Área Administrativa - TRT 3/2015) O Supremo Tribunal Federal, 
em importante julgamento, ocorrido no ano de 2001, entendeu não caber ao Banco "X" negar, 
ao Ministério Público, informações sobre nomes de beneficiários de empréstimos concedidos 
pela instituição, com recursos subsidiados pelo erário federal, sob invocação do sigilo bancário, 
em se tratando de requisição de informações e documentos para instruir procedimento 
administrativo instaurado em defesa do patrimônio público. Trata-se de observância ao 
princípio da 
 
a) impessoalidade. 
b) proporcionalidade. 
c) publicidade. 
d) motivação. 
e) supremacia do interesse privado 
 
10. (Reis & Reis – PGM – Santana do Jacaré – Procurador/2015) É a possibilidadeque tem a 
Administração Pública de, com os próprios meios, pôr em execução as suas decisões sem 
precisar recorrer previamente ao Poder Judiciário.: 
 
a) Discricionariedade. 
b) Auto-executoriedade; 
c) Coercibilidade; 
d) Judicialização. 
 
11. (FCC – Juiz de Direito – SC/2015) Vigora no Brasil, disciplinando o direito constitucional de 
acesso à informação, a Lei no 12.527/11. É ideia ESTRANHA ao regime dessa lei a 
 
a) criação, pelo acesso à informação classificada como sigilosa, da obrigação para aquele que a 
obteve de resguardar o sigilo. 
b) possibilidade de que qualquer interessado possa apresentar pedido de acesso a informações 
aos órgãos e entidades competentes, devendo o pedido conter a identificação do requerente, a 
especificação da informação requerida e os motivos determinantes da solicita-ção de 
informações de interesse público. 
c) inclusão, no sentido de acesso à informação, do direito de obter informação produzida ou 
custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de qualquer vínculo com seus 
órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado. 
d) observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção. 
e) classificação da informação sigilosa, em regra geral, segundo os seguintes critérios: 
ultrassecreta - 25 anos; secreta - 15 anos; e reservada - 5 anos. 
 
12. (Cespe – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TER – RS/2015) Assinale a opção 
correta relativamente aos princípios da administração pública. 
 
a) Aos agentes públicos, assim como aos particulares, é permitida a prática de qualquer ato que 
não seja expressamente proibido em lei. 
b) Dado o princípio da motivação, a administração deve indicar os fatos e os fundamentos 
jurídicos quando pratica atos administrativos que imponham sanções. 
c) O princípio da publicidade e o princípio da eficiência dos atos administrativos constam 
expressamente do texto constitucional. 
d) Admite-se o sigilo de ato de nomeação de servidor estatutário para cargo estratégico 
 
considerado de alto escalão do governo, ainda que a transparência seja a regra no âmbito 
administrativo. 
 
e) Não ferirá a moralidade, por revestir-se de legalidade, o ato administrativo advindo de 
autoridade superior que, por vingança, determinar o remanejamento de servidor para 
repartição distante de onde exerça sua função. 
 
13. (FGV – Fiscal de Tributos – Prefeitura de Niterói – RJ/2015) Prefeito Municipal, no exercício 
da função e utilizando verba pública, determinou a confecção e distribuição de milhares de 
panfletos, às vésperas do dia dos pais, com os seguintes dizeres: “O Prefeito Fulano, na 
qualidade de melhor administrador público do país e verdadeiro pai para seus administrados, 
deseja feliz dia dos pais a todos. Nas próximas eleições, continuem me prestigiando com o seu 
voto!”. Essa conduta do agente político feriu, frontal e mais diretamente, os seguintes princípios 
administrativos expressos no art. 37, caput, da Constituição Federal: 
 
a) probidade e pessoalidade; 
b) indisponibilidade e legalidade; 
c) autotutela e igualdade; 
d) impessoalidade e moralidade; 
e) isonomia e eficiência. 
 
14. (FCC – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TER – PB/2015) Considere o seguinte 
trecho extraído da obra de Diogo de Figueiredo Moreira Neto: 
 
“... a melhor realização possível da gestão dos interesses públicos, posta em termos de plena 
satisfação dos administrados com os menores custos para a sociedade, ela se apresenta, 
simultaneamente, como um atributo técnico da administração, como uma exigência ética a ser 
atendida no sentido weberiano de resultados, e, coroando a relação, como uma característica 
jurídica exigível de boa administração dos interesses públicos." (Curso de Direito Administrativo, 
16ª edição, 2014, Rio de Janeiro: Forense, p. 116). 
 
É correto concluir que os ensinamentos do autor se referem ao conteúdo do princípio da 
 
a) moralidade, que serve de parâmetro de controle para revogação dos atos administrativos. 
b) proporcionalidade, que possui primazia e preferência diante dos demais princípios que 
informam a atuação da Administração. 
c) economicidade, que se aplica após a prática do ato administrativo, como ferramenta de 
controle do menor custo para a Administração pública. 
d) impessoalidade, que impede escolhas baseadas em critérios eminentemente técnicos, pois 
analisa o desempenho da administração, para garantir o atingimento dos melhores resultados. 
 
e) eficiência, que visa orientar a gestão pública ao atendimento das finalidades previstas em lei 
pela melhor forma possível, não bastando a análise meramente formal. 
 
15. (FCC – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRE – PB/2015) O princípio da 
supremacia do interesse público 
 
a) é hierarquicamente superior aos demais princípios, impondo-se sempre que houver conflito 
entre o interesse público e o interesse particular. 
b) foi substituído pelo princípio da indisponibilidade dos bens públicos, posto que as decisões 
que visam ao atendimento do interesse público não colidem mais, na atualidade, com os 
interesses privados. 
c) depende de interpretação do conteúdo no caso concreto, não se aplicando apriorística ou 
isoladamente, sem considerar os demais princípios e as demais normas que se apliquem aos 
diversos interesses contrapostos, públicos e privados. 
d) é aplicado quando inexiste disposição legal para orientar determinada atuação, posto que, 
em havendo, é típico caso de incidência do princípio da legalidade. 
e) depende essencialmente do princípio da legalidade, uma vez que, para sua integral aplicação 
e validade, é necessário que exista norma legal expressa nesse sentido. 
 
16. (FMP – Promotor de Justiça Substituto – MPE – AM/2015) Tendo em vista precedente 
jurisprudencial plenário do Supremo Tribunal Federal e, inclusive, conteúdo em vigor de 
enunciado de súmula vinculante da Suprema Corte brasileira, considere as seguintes assertivas 
sobre a prática do nepotismo: 
 
I – A vedação ao nepotismo decorre diretamente do artigo 37, caput, da Constituição da 
República, em especial dos princípios da impessoalidade e da moralidade, os quais informam 
sobremaneira a conduta retilínea e ética a ser exigida da Administração Pública nacional. 
 
II – A aplicação da súmula vinculante pertinente ao tema coíbe a prática de nepotismo para 
todas as esferas federativas e igualmente para o âmbito dos três poderes, considerando-se 
vedada, sob a perspectiva do beneficiário conectado à autoridade nomeante, a nomeação de 
cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau, 
inclusive. 
 
III – A proibição do nepotismo consubstanciada nos precedentes do Supremo Tribunal Federal, 
inclusive na súmula vinculante em apreço, deve levar em observância o assento constitucional 
dos cargos políticos, os quais não resultam em tese abrangidos pela envergadura daquela 
vedação, salvo modulações casuísticas demonstráveis para efeito de se verificar nepotismo 
cruzado ou fraude à legislação. 
 
Quais das assertivas acima estão corretas? 
 
a) Apenas a II e III. 
b) Apenas a II. 
c) Apenas a I e III. 
d) Apenas a I e II. 
e) I, II e III. 
 
17. (Cespe – Conhecimentos Básicos – Telebrás – CESPE/2015) Julgue o próximo item acerca 
dos princípios administrativos e da responsabilidade dos agentes públicos. 
 
A teoria do órgão, segundo a qual os atos e provimentos administrativos praticados por 
determinado agente são imputados ao órgão por ele integrado, é reflexo importante do 
princípio da impessoalidade. 
 
18. (MPE – MS – Promotor de Justiça Substituto – MPE – MS/2015) Assinale a assertiva correta. 
O princípio da autotutela da Administração Pública consiste: 
 
a) Na necessidade da Administração Pública de recorrer ao Poder Judiciário paraproteger seus 
interesses e direitos. 
b) No poder-dever de retirada de atos administrativos por meio da anulação e da revogação. 
c) No poder de tutela administrativa ou supervisão ministerial exercida pela Administração 
Direta sobre as entidades da Administração Indireta. 
d) Na observância ao princípio da confiança legítima, eis que se exige uma previsibilidade ou 
calculabilidade emanadas dos atos estatais. 
e) No exercício do poder de polícia administrativo. 
 
 
PODERES ADMINISTRATIVOS 
 
 
19. (IBC – PGM – Carapicuíba – Procurador/2015) Analise os conceitos de poderes 
administrativos a seguir e assinale a alternativa que indica a qual poder se referem tais 
conceitos, respectivamente: 
 
I- É poder de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, 
ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os 
servidores do seu quadro de pessoal. 
 
II- É o poder que o Direito concede à Administração, de modo explícito ou implícito, para a 
prática de atos administrativos com liberdade na escolha de sua conveniência, oportunidade e 
conteúdo. 
 
III- É o poder que a lei confere à Administração Pública para a prática de ato de sua competência, 
determinando os elementos e requisitos necessários à sua formalização. 
 
IV- É a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas 
sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. 
 
a) Poder subordinado, poder discricionário, poder vinculado e poder de polícia. 
b) Poder hierárquico, poder discricionário, poder vinculado e poder disciplinar. 
c) Poder hierárquico, poder arbitrário, poder vinculado e poder de polícia. 
d) Poder vinculado, poder arbitrário, poder subordinado e poder disciplinar. 
 
20. (Cespe – Defensor Público - DPU/ 2015) Julgue os itens a seguir, que tratam da hierarquia e 
dos poderes da administração pública. 
 
A multa, como sanção resultante do exercício do poder de polícia administrativa, não possui a 
característica da autoexecutoriedade. 
 
A hierarquia é uma característica encontrada exclusivamente no exercício da função 
administrativa, que inexiste, portanto, nas funções legislativa e jurisdicional típicas. 
 
21. (FCC – Juiz de Direito – GO/2015) O regime jurídico administrativo compreende um conjunto 
de prerrogativas e sujeições aplicáveis à Administração e expressa-se sob a forma de princípios 
informativos do Direito Público, bem como pelos poderes outorgados à Administra-ção, entre 
os quais se insere o poder normativo, que 
 
a) não se restringe ao poder regulamentar, abarcando também atos originários relativos a 
matéria de organização administrativa. 
b) permite a edição de atos discricionários, com base em critérios de conveniência e 
oportunidade e afasta a vinculação a requisitos formais. 
c) autoriza a Administração a impor limites às atividades privadas em prol do interesse 
público. 
d) é o instrumento pelo qual a Administração disciplina a execução da lei, editando normas 
que podem inovar em relação ao texto legal para a criação de obrigações aos administrados. 
e) compreende a aplicação de sanções àqueles ligados à Administração por vínculo funcional 
ou contratual. 
 
22. (FCC – Analista Judiciário – Oficial de Justiça Avaliador - TRT 4/2015) As prerrogativas 
concedidas à Administração pública e as sujeições impostas aos administrados são objeto de 
constantes contraposições, servindo os princípios que norteiam a atuação do Poder Público 
também como limitadores e garantias aos direitos individuais dos administrados. O exercício do 
poder de polícia é exemplo dessa contraposição, havendo situações em que os limites das 
competências administrativas ficam mais evidentes do que em outros. Como adequada forma 
de interação do poder de polícia e dos direitos individuais é correto 
 
a) afirmar que o exercício do poder de polícia administrativo é sempre repressivo, 
assemelhando-se à polícia judiciária nesse aspecto, sendo garantido ao administrado o exercício 
do contraditório e da ampla defesa, ainda que diferido em relação àquela atuação. 
b) ressalvar o atributo da auto-executoriedade no exercício do poder de polícia em algumas 
situações que não se mostrem imprescindíveis para o atendimento do interesse público e 
impliquem infringir garantias constitucionais dos administrados, como a inviolabilidade de 
domicílio. 
c) concluir que a auto-executoriedade é atributo inerente a toda a atuação de polícia da 
Administração pública, diferentemente da exigibilidade, prescindível muitas vezes, na medida 
em que aquela atuação ficaria esvaziada no caso de depender de interferência do Poder 
Judiciário. 
 
d) permitir a superação de garantias e liberdades individuais sempre que a Administração 
pública entender que assim o interesse público restará melhor atendido, diferindo-se a 
motivação e a observância do contraditório e da ampla defesa. 
e) limitar a atuação da Administração pública pelos prejuízos financeiros causados aos 
administrados, de modo que a atuação coercitiva somente é permitida para fins preventivos e 
desde que não gere impacto patrimonial na esfera dos interessados, sob pena de ser obrigatória 
prévia instauração de processo administrativo. 
 
23. (Reis & Reis – PGM – Santana do Jacaré – Procurador/2015) Poder que objetiva a 
manutenção da ordem pública geral, impedindo preventivamente possíveis infrações das leis. 
Tanto pode agir preventivamente, como repressivamente. Em ambas as hipóteses, a sua função 
é impedir que o comportamento do indivíduo cause prejuízos para a coletividade. 
O texto acima se refere ao: 
 
a) Poder de Polícia Administrativa; 
b) Poder de Polícia Judiciária; 
c) Poder Disciplinar do Estado; 
d) Poder Discricionário do Estado. 
 
24. (TRF 1 - Juiz Federal Substituto 1ª região/2015) Relativamente ao poder regulamentar, à 
regulação e ao poder de polícia administrativa, assinale a opção correta. 
 
a) O regulamento autônomo diferencia-se do regulamento de execução porque, enquanto este 
é editado com fundamento na lei, aquele possui fundamento direto na Constituição, sendo 
possível, portanto, que inove na ordem jurídica. 
b) Nem todos os atos de polícia são autoexecutórios, mas todos possuem o atributo da 
coercibilidade na medida em que impõem restrições ou condições que devem ser 
obrigatoriamente cumpridas pelos particulares. 
c) No âmbito federal, adota-se o limite temporal de três anos para o exercício de ação punitiva 
pela administração pública no exercício do poder de polícia, objetivando apurar infração à 
legislação em vigor. 
d) No exercício do poder regulamentar, compete ao presidente da República sancionar, 
promulgar e fazer publicar as leis e as propostas de emenda à Constituição, bem como expedir 
decretos e regulamentos que disciplinem sua execução. 
e) O poder regulamentar exercido pelo chefe do Poder Executivo não se confunde com o poder 
regulatório atribuído a certas entidades administrativas. Ambos possuem, porém, conteúdo 
eminentemente técnico e englobam o exercício de atividades normativas, executivas e 
judicantes. 
 
25. (TRF 5 - Juiz Federal Substituto 5ª região/2015) Assinale a opção correta com relação ao 
poder regulamentar e ao poder de polícia administrativa. 
 
a) O poder de polícia administrativa tem como uma de suas características a 
autoexecutoriedade, entendida como sendo a prerrogativa de que dispõe a administração para 
praticar atos e colocá-los em imediata execução sem depender de autorização judicial. 
b) O exercício do poder de polícia administrativa é sempre discricionário, caracterizando-se por 
conferir ao administrador liberdade para escolher o melhor momento de sua atuação ou a 
sanção mais adequada no caso concreto, por exemplo, quando houver previsão legal de duas 
ou mais sançõespara determinada infração. 
c) No exercício da atividade de polícia, a administração atua por meio de atos concretos e 
impositivos que geram deveres e obrigações aos indivíduos, não sendo possível considerar que 
a edição de atos normativos caracterize atuação de polícia administrativa. 
 
d) O poder regulamentar é prerrogativa concedida textualmente pela CF ao chefe do Poder 
Executivo federal que não se estende aos governadores e aos prefeitos. 
e) No exercício do poder regulamentar, o presidente da República pode dispor, mediante 
decreto, sobre a organização e o funcionamento da administração federal, quando tal ato 
administrativo não implicar aumento de despesa; sobre a criação e extinção de órgãos públicos; 
sobre a extinção de funções ou cargos públicos, quando estes estiverem vagos. 
 
26. (MPE-SP – Promotor de Justiça – SP/2015) Assinale a alternativa correta sobre o poder de 
polícia: 
 
a) Ele é passível de delegação a particulares. 
b) Tem, como atributos exclusivos, a discricionariedade e a coercibilidade. 
c) Inexiste vedação constitucional para que pessoas administrativas de direito privado possam 
exercê-lo na sua modalidade fiscalizatória. 
d) Qualifica-se como atividade positiva da Administração. 
e) Os atos a ele inerentes não se sujeitam ao princípio da anterioridade. 
 
27. (MPE-SP – Promotor de Justiça – SP/2015) Entre as alternativas abaixo apresentadas, 
aponte aquela que não representa um vício de desvio de poder na atividade administrativa: 
 
a) A exoneração, de ofício, de ocupante de cargo comissionado ao qual se atribui a prática de 
falta grave. 
b) A remoção de servidor fundada em justificativa genérica e subjetiva da presença de interesse 
público. 
c) A remoção desmotivada de servidor concursado, pelo administrador público. 
d) A concessão de alvará à casa de prostituição para funcionamento como discoteca ou 
danceteria. 
e) A concessão de uso especial para fins de moradia a possuidor que é proprietário de outro 
imóvel urbano ou rural. 
 
28. (Fundatec – Procurador do Estado – RS/2015) Sobre o poder de polícia, assinale a 
alternativa correta. 
 
a) O poder de polícia é um poder discricionário por natureza, destinado à defesa da segurança 
nacional. 
b) A licença é um ato de consentimento administrativo plenamente vinculado por meio do qual 
se faculta ao particular o exercício de uma atividade. 
c) O poder de polícia consiste na imposição de restrições, condicionamentos e conformações a 
direitos individuais, mas não a imposição de deveres aos particulares. 
d) O exercício do poder de polícia configura fato gerador do tributo denominado contribuição 
social. 
e) A delegação de atos de polícia administrativa a particulares é, em regra, admitida no Direito 
brasileiro. 
 
29. (Cespe – Defensor Público Substituto – DPE- RN/2015) Com relação aos poderes da 
administração pública e aos poderes e deveres dos administradores públicos, assinale a opção 
correta. 
 
a) A cobrança de multa constitui exemplo de exceção à autoexecutoriedade do poder de polícia, 
razão por que o pagamento da multa cobrada não pode se configurar como condição legal para 
que a administração pública pratique outro ato em favor do interessado. 
 
b) A autorização administrativa consiste em ato administrativo vinculado e definitivo segundo o 
qual a administração pública, no exercício do poder de polícia, confere ao interessado 
consentimento para o desempenho de certa atividade. 
c) O desvio de finalidade é a modalidade de abuso de poder em que o agente público atua fora 
dos limites de sua competência, invadindo atribuições cometidas a outro agente. 
d) No exercício do poder regulamentar, é conferida à administração pública a prerrogativa de 
editar atos gerais para complementar a lei, em conformidade com seu conteúdo e limites, não 
podendo ela, portanto, criar direitos e impor obrigações, salvo as excepcionais hipóteses 
autorizativas de edição de decreto autônomo. 
e) Decorre do sistema hierárquico existente na administração pública o poder de delegação, 
segundo o qual pode o superior hierárquico, de forma irrestrita, transferir atribuições de um 
órgão a outro no aparelho administrativo. 
 
30. (Cespe – Analista Judiciário – Área Judiciária –TRE – MT/2015) Com relação aos poderes da 
administração pública, assinale a opção correta. 
 
 
a) O exercício do poder disciplinar na administração pública permite à administração impor 
medidas cautelares, tais como o afastamento de servidor de suas funções ou, em situações 
específicas, a prisão administrativa para a investigação. 
b) O cumprimento de mandados judiciais por policiais civis pode ser classificado como ato 
decorrente do exercício do poder de polícia administrativa. 
c) Configura excesso de poder a prática, por servidor público, de ato administrativo que vise 
finalidade diversa da finalidade prevista em lei, mesmo que o servidor não extrapole os limites 
de sua competência. 
d) A simples omissão da administração quanto à prática de um ato administrativo de interesse 
do administrado não configura abuso de poder, salvo se inobservado prazo especificado em lei. 
e) Exerce o poder de polícia o ente da administração pública que, no desempenho de suas 
funções institucionais, realiza fiscalização em estabelecimento comercial, lavrando auto de 
infração e impondo multa por descumprimento de normas administrativas. 
 
 
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 
 
 
31. (TRF 1 - Juiz Federal Substituto 1ª região/2015) Assinale a opção correta a respeito das 
autarquias federais e de seus regimes jurídicos. 
 
a) Os conselhos profissionais de caráter nacional passaram a ser reconhecidos como autarquias 
federais por meio da Lei n.° 9.649/1998. Entretanto, por essa lei ter sido declarada 
inconstitucional pelo STF, tais conselhos são atualmente entes privados que prestam serviços 
públicos delegados pela União. 
b) As autarquias federais gozam de privilégios processuais como prazo em dobro para 
contestação, isenção de custas processuais, duplo grau de jurisdição obrigatório e dispensa do 
depósito prévio no ajuizamento de ação rescisória. 
c) O regime de pessoal das autarquias federais é o regime jurídico único, sendo o quadro de 
pessoal dessas entidades composto por agentes políticos sujeitos a regras como exigência de 
concurso público, vedação à acumulação, teto remuneratório e estabilidade. 
 
d) A elaboração e o controle de orçamentos e balanços das autarquias federais são regulados 
pela Lei n.° 4.320/1964 e pelas regras de responsabilidade fiscal da Lei Complementar n.° 
101/2000. As autarquias federais também estão sujeitas à fiscalização do TCU. 
e) As autarquias federais gozam de imunidade tributária sobre seu patrimônio, renda e serviços, 
e, sobre estes mesmos elementos, de imunidade fiscalizatória, o que impede que outras pessoas 
jurídicas de direito público lhes imponham multas administrativas. 
 
32. (Vunesp - PGM – São Paulo - SP/2015) A respeito das autarquias especiais, assinale a 
alternativa correta. 
 
a) Suas decisões não são passíveis de apreciação por outros órgãos ou entidades da 
Administração Pública. 
b) As autarquias especiais corporativas, como os conselhos de fiscalização profissional, não 
necessitam contratar mediante concurso público. 
c) Integram a Administração indireta e se submetem a um regime jurídico único e uniforme. 
d) São classificadas de acordo com a natureza de suas competências, podendo desempenhar 
atribuições além das conferidas por lei. 
e) As universidades públicas devem prestar contas à Administração Pública à qual está 
vinculada sobre o destino de seus recursos orçamentários. 
 
33. (Vunesp - PGM – São Paulo - SP/2015) Agência reguladora independente é 
 
a) Autarquia comum, cujos atos não se sujeitam à revisão por autoridade integrante da 
Administração direta enão há demissão dos administradores. 
b) Autarquia especial, cujos atos não se sujeitam à revisão por autoridade integrante da 
Administração direta, mas apenas perante o Poder Judiciário. 
c) Autarquia comum, em que há regime especial de investidura e demissão dos 
administradores. 
d) Autarquia especial, em que há homogeneidade na configuração do regime jurídico de todas 
as agências reguladoras. 
e) Autarquia comum, mas configurada em regime de autonomia econômico-financeira, por 
meio de receitas próprias. 
 
34. (FCC – Juiz de Direito – PE/2015) A empresa Eletropubli S/A é uma sociedade de economia 
mista controlada pelo Estado X, criada no ano de 2000, com a finalidade de atuar na área de 
geração de energia hidrelétrica. Baseado nessas informações, é correto afirmar que se trata de 
 
a) órgão estatal, que atua por meio de desconcentração, não havendo delegação no caso em 
tela. 
b) pessoa jurídica de direito público, havendo no caso descentralização por delegação da 
União, titular do serviço em questão. 
c) pessoa jurídica de direito privado, havendo no caso descentralização por meio de delegação 
da União, titular do serviço em questão. 
d) pessoa jurídica de direito público, havendo no caso descentralização por outorga legal dada 
pelo Estado- membro, titular do serviço em questão. 
e) pessoa jurídica de direito privado, havendo no caso descentralização por outorga legal dada 
pelo Estado- membro, titular do serviço em questão. 
 
35. (FCC – Analista Judiciário – Oficial de Justiça Avaliador - TRT 4/2015) A organização 
administrativa pode ser implementada por meio de descentralização e desconcentração. Nos 
dizeres de Maria Sylvia Zanella di Pietro, quando o Poder Público (União, Estados ou 
 
Municípios) cria uma pessoa jurídica de direito público ou privado e a ela atribui a titularidade 
e a execução de determinado serviço público, significa que adotou a forma de: 
 
a) descentralização administrativa política, na medida em que outro ente público passa a 
exercer as atribuições constitucionalmente atreladas a um ente federado, abrangendo 
competências legislativas, o que é comumente implementado pela criação de autarquias. 
b) descentralização administrativa territorial, na medida em que a pessoa jurídica criada 
exerce suas competências em determinado perímetro geográfico, com ampla autonomia e 
capacidade legislativa, sendo prescindível a análise material das atividades para fins de 
identificação na estrutura de organização administrativa. 
c) desconcentração administrativa, pois permite desatrelar do poder central determinadas 
competências e transferi-las a outras pessoas jurídicas com personalidade jurídica própria e 
autonomia gerencial, com finalidade de execução dos serviços públicos cuja titularidade e/ou 
execução lhe foram transferidas por lei. 
d) desconcentração funcional, cujo critério de identificação e repartição é a natureza dos 
serviços transferidos a pessoa jurídica criada para essa finalidade, que pode ser tanto uma 
autarquia, quanto uma empresa estatal. 
e) descentralização administrativa funcional, uma vez que a pessoa jurídica é criada para a 
finalidade correspondente à execução de determinada atividade material, sendo que no caso 
das autarquias, também pode abranger a transferência da titularidade de serviço público. 
 
36. (FCC – Analista Judiciário – Área Judiciária - TRT 4/2015) A propósito dos entes que integram 
a Administração Indireta, considere as afirmativas abaixo. 
 
I. As autarquias são dotadas de personalidade jurídica de direito público, possuem capacidade 
de autoadministração e se distinguem das pessoas políticas no que concerne à competência 
legislativa, pois não a detêm, o que não impede, todavia, que lhes seja transferida a titularidade 
e a execução de serviços públicos. 
 
II. As empresas estatais podem, na forma que seus Estatutos Sociais determinarem, exercer 
atividade econômica de natureza privada ou prestar serviço público, o que, contudo, não 
impacta sua natureza jurídica de direito privado e, assim, permite a contratação de obras e 
aquisições sem se submeter ao regime de licitações. 
 
III. Tanto as autarquias, quanto as empresas públicas são pessoas jurídicas de direito público 
criadas por lei, permitido às segundas um certo grau de flexibilização no regime jurídico a que 
estão submetidas, com derrogação por normas de direito privado, tais como possibilidade de 
contratação de servidores público sem submissão a concurso público. 
 
Está correto o que se afirma APENAS em 
 
a) I e II. 
b) I. 
c) II. 
d) II e III. 
e) III. 
 
37. (FCC – Analista Judiciário – Área Administrativa - TRT 4/2015) Considere que uma sociedade 
de economia mista controlada pela União, que atua na área de processamento de dados, 
pretenda oferecer seus serviços ao mercado privado, com vistas a ampliar suas receitas para 
além dos recursos obtidos com a prestação dos serviços à Administração pública. Referida 
entidade 
 
a) dado o regime de direito público a que se submete, está imune à tributação sobre a 
prestação dos serviços aos privados. 
b) sujeita-se ao regime jurídico próprio das empresas privadas inclusive no que diz respeito às 
obrigações tributárias. 
c) passará a caracterizar-se como uma empresa com fins lucrativos, perdendo a imunidade 
tributária. 
d) perde a prerrogativa de ser contratada pela Administração com dispensa de licitação, caso 
a atuação caracterize regime de competição no mercado. 
e) passará do regime de direito público ao de direito privado, mantida, contudo, a 
obrigatoriedade de observância dos princípios aplicáveis à Administração pública. 
 
38. (FCC – Técnico Judiciário – Área Administrativa - TRT 3/2015) O Estado de Minas Gerais, 
assim como os demais Estados-Membros e também os Municípios, detêm competência 
legislativa própria que não decorre da União Federal, nem a ela se subordina, mas encontra seu 
fundamento na própria Constituição Federal. Trata-se da denominada 
 
a) descentralização funcional. 
b) descentralização administrativa. 
c) desconcentração. 
d) descentralização política. 
e) descentralização por colaboração. 
 
39. (PUC – Procurador do Estado – PR/2015) A propósito dos órgãos e entidades da 
Administração Pública brasileira, assinale a alternativa CORRETA. 
 
a) As agências reguladoras são as autarquias federais autorizadas por lei e instituídas pelo Poder 
Executivo, com o escopo de disciplinar setores estratégicos da economia nacional que detêm 
independência administrativa e patrimônio próprio 
b) As agências executivas são autarquias ou fundações assim qualificadas por ato do Presidente 
da República, desde que possuam um plano estratégico de reestruturação e desenvolvimento 
institucional em desenvolvimento e tenham celebrado contrato de gestão com o respectivo 
Ministério supervisor 
c) As fundações públicas são entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado, 
criadas por lei e instituídas pelo Poder Executivo, que manejam prerrogativas de direito público 
com independência administrativa e patrimônio próprio. 
d) Os consórcios públicos são pessoas jurídicas de direito privado, autorizadas por lei federal e 
instituídas pelo Poder Executivo, formadas a partir da conjugação de duas ou mais pessoas 
políticas para a gestão associada de atividades estatais. 
e) As agências reguladoras podem figurar como Poder Concedente em contratos de concessão 
de serviço público e de parceria público-privada, nos termos do respectivo plano estratégico e 
contrato de gestão firmado com o Ministério supervisor. 
 
40. (Fundatec – Procurador do Estado – RS/2015) Assinale a alternativa INCORRETA. 
 
a) As empresas públicas e sociedades de economia mista são criadas pelo registro de seus atos 
constitutivos na Junta Comercial, desde que haja autorização dada em lei específica. 
b)A criação de subsidiárias de empresas estatais depende de autorização legislativa específica, 
a cada nova pessoa jurídica a ser criada. 
c) As empresas públicas podem ser sociedades unipessoais, pertencendo seu capital social a 
uma única pessoa jurídica de direito público. 
d) As sociedades de economia mista são sempre sociedades anônimas, sujeitas a normas legais 
especiais. 
 
e) As empresas públicas e as sociedades de economia mista não estão sujeitas à lei de falências 
e recuperação judicial. 
 
41. (CEFET – Promotor de Justiça – BA/2015) Leia atentamente as assertivas abaixo sobre as 
agências reguladoras e executivas, e assinale apenas a alternativa CORRETA: 
 
a) Os dirigentes das agências reguladoras são demissíveis ad nutum pela autoridade máxima do 
ente da Administração Pública Direta que as instituiu. 
b) As agências reguladoras têm personalidade jurídica própria em decorrência do fenômeno da 
"desconcentração" dos órgãos da estrutura da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios. 
c) No Brasil, as agências reguladoras surgiram no contexto do Plano Nacional de Desestatização. 
d) Podem ser qualificadas como agências executivas as associações civis que celebrem contrato 
de gestão com o Ministério supervisor. 
e) No exercício da atividade regulatória, todas as agências reguladoras limitam-se a exigir dos 
agentes econômicos a estrita observância das leis aprovadas pelo Poder Legislativo. 
 
42. (TRF 5 - Juiz Federal Substituto 5ª região/2015) Considerando a disciplina legal acerca das 
agências reguladoras e das agências executivas, assinale a opção correta. 
 
a) Apenas as autarquias podem, mediante iniciativa do advogado- geral da União, ser 
qualificadas como agências executivas, desde que possuam um plano estratégico de 
reestruturação e de desenvolvimento institucional que definam diretrizes, políticas e medidas 
voltadas para a racionalização de sua estrutura. 
b) A qualificação de uma entidade como agência reguladora é efetivada por meio de decreto do 
chefe do Poder Executivo, a partir do que deverá assinar contrato de gestão com o respectivo 
ministério ao qual é subordinada. 
c) A agência executiva deve celebrar contrato de gestão com o respectivo ministério supervisor, 
com periodicidade mínima de um ano, no qual se estabelecerão os objetivos, metas e 
indicadores de desempenho da entidade, bem como os recursos necessários e os critérios e 
instrumentos para a avaliação do seu cumprimento. 
d) Pela técnica da deslegalização, mediante a qual o próprio legislador retirou certas matérias 
do domínio da lei, as agências reguladoras podem editar atos normativos dotados de conteúdo 
técnico que disciplinem matérias que deveriam ser reguladas por lei ordinária e por lei 
complementar, desde que expressamente autorizadas pela legislação pertinente. 
e) As agências reguladoras são autarquias com regime jurídico especial, dotadas de autonomia 
em relação ao ente central, razão pela qual não se admite a interposição de recurso hierárquico 
impróprio contra suas decisões nem a demissão de seus dirigentes, salvo mediante sentença 
transitada em julgado. 
 
43. (FCC – Juiz de Direito – RR/2015) Observe as seguintes características: 
 
I. tem como forma obrigatória a de sociedade anônima. 
II. são qualificadas como tal por ato do Presidente da República. 
 
III. trata-se de entidade criada diretamente por lei, desnecessário o registro de seus atos 
constitutivos. 
 
Tais atributos são aplicáveis, respectivamente: 
 
a) empresas públicas; organizações sociais; autarquias. 
 
b) sociedades de economia mista; fundações governamentais de direito público; agências 
executivas. 
c) consórcios públicos; agências reguladoras; serviços sociais autônomos. 
d) sociedades de economia mista; agências executivas; agências reguladoras. 
e) subsidiárias estatais; organizações da sociedade civil de interesse público; empresa pública. 
 
44. (FCC – Juiz de Direito – RR/2015) Acerca da prescrição nas relações envolvendo a Admi-
nistração pública, o Decreto nO 20.910, de 6 de janeiro de 1932 estatui: 
 
"Art. 1o As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer 
direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, 
prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem." 
 
Considerando-se que tal disposição veio a ser complementada pela edição de outros dispositivos 
legais acerca do assunto, é correto afirmar que a norma ali veiculada 
 
a) não foi recepcionada pela Constituição Federal de 1988, uma vez que norma veiculada por 
ato do Poder Executivo não possui força legal. 
b) não se aplica aos entes da Administração Indireta que se dedicam ao desempenho de 
atividade econômica em sentido estrito, nas relações que estabelecem no exercício de tais 
atividades. 
c) é aplicável somente às relações entre a Administração pública e os servidores públicos, 
sendo que nas relações jurídicas envolvendo particulares, aplicam-se as normas sobre 
prescrição do Código Civil de 2002, que derrogou parcialmente tal diploma. 
d) não é aplicável aos entes autárquicos e fundacionais, visto que não mencionados no texto 
normativo. 
e) permite que a Administração pública adquira, por usucapião, bem de propriedade de 
particular, desde que o apossamento administrativo se dê por prazo igual ou superior a cinco 
anos. 
 
 
 
 
ATOS ADMINISTRATIVOS 
 
 
45. (FCC – Analista Judiciário – Oficial de Justiça Avaliador - TRT 4/2015) Determinado 
Município licitou a contratação de obras de construção de ciclovias integradas ao sistema viário 
existente. O processo de licitação tramitou regularmente, mas antes da formalização do 
contrato, a Administração revisou os planos e projetos para aquele ano e concluiu que a receita 
estimada não seria concretizada, de modo que seria necessário optar entre a cons-trução de 
duas unidades hospitalares e as obras para construção da ciclovia. Ponderadas as razões e os 
aspectos técnicos, entendeu a Administração por manter o projeto das unidades hospitalares. 
Diante do cenário posto, considerando que o processo de contratação da ciclovia estava 
tramitando regularmente, nos termos da lei, a Administração, independentemente da fase do 
processo de licitação, que para a presente análise deve ser considerada somente como ato 
administrativo, para que esta teoria seja aplicada, 
 
a) deve anular o ato, tendo em vista que há vício em relação ao objeto, na medida em que 
não havia fundamento legal para a contratação pretendida. 
b) pode revogar o ato, por razões de oportunidade e conveniência fundadas no interesse 
público, retroagindo seus efeitos para o início do processo, deixando o ato revogado de produzir 
qualquer efeito. 
 
c) pode revogar o ato, demonstradas as razões de interesse público que nortearam o juízo 
discricionário, não havendo efeitos retroativos, uma vez que não estavam presentes vícios de 
legalidade. 
d) pode anular o ato a qualquer tempo, tendo em vista que a Administração pública está a 
agir de boa-fé, critério relevante para indicar o cabimento de indenização em favor do 
administrado. 
e) deve revogar o ato, tendo em vista que tanto a anulação quanto a revogação são poderes-
deveres da Administração pública, que não pode deles dispor, permitindo que um ato viciado 
continue a produzir efeitos. 
 
46. (FCC – Analista Judiciário – Área Judiciária - TRT 4/2015) Os atos administrativos gozam de 
presunção de legitimidade e veracidade, o que não impede, contudo, que a Administração, 
utilizando-se de seu poder de revisão dos próprios atos, proceda à anulação ou revogação dos 
mesmos, com variada margem de liberdade de decisão. No caso dos atos passíveis de revogação 
existe, no mais das vezes, maior grau de discricionariedade, sem que se prescindade consistente 
motivação e interesse público para a tomada de decisão. No caso de vícios que ensejam a 
anulação, a Administração pública possui, em regra, menor discricionariedade, o que não lhe 
dispensa da observância de certas formalidades e garantias para proferir a decisão final. Dentre 
essas limitações ou formalidades a que está adstrita a Administração pública para a anulação de 
seus atos administrativos, destaca-se a 
 
a) obrigatoriedade de submissão à prévia decisão judicial para anulação de atos administrativos 
dos quais já tenham decorridos efeitos concretos e que venham a representar possível 
diminuição patrimonial para o administrado. 
b) necessidade de comunicação de servidores ativos ou inativos sobre redução de remuneração 
levada à efeito em seus vencimentos, decorrente da alteração da forma de cálculo de 
gratificação, não sendo obrigatório prévia garantia de contraditório e ampla defesa, em face da 
indisponibilidade e da supremacia do interesse público. 
c) possibilidade de anulação de atos administrativos cujos efeitos se exauriram, instaurando-
se, contudo, processo administrativo para reconstituição do status quo ante, com observância 
de contraditório e ampla defesa para o caso de haver impacto financeiro para o administrado. 
d) necessidade de instauração de processo administrativo para as hipóteses de anulação de ato 
administrativo que tenha repercutido na esfera de interesses individuais, para que o 
administrado possa exercer a garantia do contraditório e da ampla defesa. 
e) submissão obrigatória do processo anulatório à prévia manifestação do Tribunal de Contas 
competente, como órgão externo de controle do Executivo, que tutelará os interesses do 
administrado para que esse tenha preservados seus direitos. 
 
47. (Cespe – Defensor Público - DPU/ 2015) Com relação às espécies de atos administrativos, 
julgue o item abaixo. 
 
Os atos administrativos negociais são também considerados atos de consentimento, uma vez 
que são editados a pedido do particular como forma de viabilizar o exercício de determinada 
atividade ou a utilização de bens públicos. 
 
48. (Cespe – Defensor Público - PR/ 2015) Julgue os itens que se seguem, a respeito de atos 
administrativos. 
 
Em obediência ao princípio da solenidade das formas, o ato administrativo deve ser escrito, 
registrado e publicado, não se admitindo no direito público o silêncio como forma de 
manifestação de vontade da administração. 
 
Os atos da administração que apresentarem vício de legalidade deverão ser anulados pela 
própria administração. No entanto, se de tais atos decorrerem efeitos favoráveis a seus 
destinatários, o direito da administração de anular esses atos administrativos decairá em cinco 
anos, contados da data em que forem praticados, salvo se houver comprovada má-fé. 
 
49. (Cespe – Juiz de Direito – PB/2015) A respeito de atos administrativos e institutos correlatos, 
assinale a opção correta à luz da legislação e da jurisprudência dos tribunais superiores. 
 
a) Situação hipotética: Durante a fase de avaliação psicológica de um concurso público, 
determinado candidato foi considerado inapto sem que lhe fosse apresentada uma justificativa 
e, sentindo-se injustiçado, ele ajuizou ação contra a decisão que o reprovou. Assertiva: Nessa 
situação, o magistrado deverá reconhecer a legitimidade do ato da administração pública 
porque, segundo a jurisprudência do STF, a avaliação psicológica pode estar pautada em 
critérios subjetivos que não precisam constar de laudo motivado. 
b) Em uma ação judicial, caso considere legítimo ato da administração pública que tenha 
anulado a revogação de outro ato administrativo, o juiz deverá reconhecer que a anulação do 
ato administrativo de revogação produz efeitos ex tunc. 
c) Embora o ato administrativo complexo dependa, para a sua formação, da conjugação de 
vontades de mais de um órgão da administração pública, sua revogação ocorre mediante a 
vontade de apenas um dos órgãos envolvidos. 
d) Situação hipotética: A administração pública promoveu, em ato próprio, servidor público 
estadual na carreira. Após um ano, a própria administração reviu a decisão, reconhecendo a 
ilegalidade do ato e determinando a restituição dos valores indevidamente recebidos. O 
servidor, por sua vez, ajuizou ação para evitar a devolução das quantias recebidas, de boa-fé, 
por ele. Assertiva: Nessa situação, o juiz deverá reconhecer a legitimidade do ato praticado pela 
administração pública, que pode rever seus atos quando eivados de ilegalidade e tem o direito 
de reaver os valores pagos ao servidor em decorrência da promoção. 
e) Situação hipotética: Em um estado da Federação, alguns indivíduos, sem vínculo com a 
administração pública, foram nomeados pelo governador para o exercício de funções de 
confiança. O MP estadual ajuizou ACP requerendo a anulação das nomeações sob o fundamento 
de que apenas servidores de carreira poderiam ser nomeados. Assertiva: Nessa situação, o juiz 
deverá reconhecer a regularidade da atuação da administração pública, já que as funções de 
confiança não são exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargos efetivos. 
 
50. (TRF 1 - Juiz Federal Substituto 1ª região/2015) A lei federal X, dotada de vigência e eficácia, 
estabeleceu normas regulatórias que condicionaram e limitaram o exercício de atividades típicas 
para determinado setor econômico. Posteriormente, promulgou-se a lei federal Y, a qual 
revogou expressamente a lei federal X. Por meio da nova lei, determinada autarquia federal em 
regime especial foi criada com a função de estabelecer padrões para o exercício do setor 
econômico em questão. Assim, a nova autarquia assumiu as competências para regular esse 
setor de forma ampla, como a edição de normas, o exercício do poder de polícia e a aplicação 
de penalidades, as quais eram anteriormente exercidas diretamente pela União. 
 
Em face dessa situação hipotética e das discussões doutrinárias e jurisprudenciais a respeito da 
regulação e das agências reguladoras, assinale a opção correta. 
 
a) Os atos normativos expedidos pelos entes reguladores têm natureza de atos administrativos, 
não podendo modificar, suspender, suprimir ou revogar disposição legal, nem tampouco inovar 
na ordem jurídica. O poder normativo dos entes reguladores está limitado à complementação e 
à suplementação normativa da lei. 
 
b) A lei federal Y, que promoveu a delegação legislativa, deve ser declarada inconstitucional, 
pois é inadmissível, no sistema jurídico vigente, o esvaziamento das competências exclusivas do 
Poder Legislativo por meio de sua transferência ao Poder Executivo. 
c) A transferência, ao ente administrativo, da competência para dispor sobre matéria 
anteriormente disciplinada por lei em sentido estrito, fundamentada no rebaixamento da 
valoração objetiva das atividades reguladas, é um fenômeno conhecido como degradação 
hierárquica. 
d) A transferência da competência normativa da União para uma autarquia federal ofendeu os 
princípios da tipicidade, da preeminência de lei, da legalidade e da separação dos poderes. 
e) A transferência das competências tipicamente legislativas para o novo ente administrativo, 
que passou a exercer a atividade regulatória, é um fenômeno conhecido como deslegalização 
ou como congelamento do grau hierárquico. 
 
51. (TRF 1 - Juiz Federal Substituto 1ª região/2015) Com relação ao ato administrativo, 
assinale a opção correta. 
 
a) Os vícios sanáveis do ato administrativo, que admitem convalidação, são aqueles 
relacionados à forma, à finalidade e ao motivo. 
b) A avocação da competência, embora ocorra em caráter excepcional, dispensa motivação e a 
existência de uma relação hierárquica. 
c) Consideram-se atos administrativos enunciativos aqueles que são editados no exercício do 
poder hierárquico com o objetivo de disciplinaras relações internas da administração pública, 
dos quais são exemplos as circulares, as instruções e os avisos. 
d) O decreto, como espécie de ato administrativo, confunde-se com o regulamento, de maneira 
que não pode haver decreto sem regulamento, nem regulamento sem o decreto respectivo. 
e) Há formalidades que são essenciais ao ato administrativo; assim, a ausência de ampla defesa 
e contraditório acarreta a invalidade da imposição de sanções administrativas, do mesmo modo 
que a ausência de motivação causa a nulidade da demissão de servidor público. 
 
52. (TRF 5 - Juiz Federal Substituto 5ª região/2015) Assinale a opção correta com relação aos 
atos administrativos. 
 
a) Tanto os atos administrativos constitutivos quanto os negociais e os enunciativos dispõem do 
atributo da imperatividade. 
b) A permissão de uso de bem público, tradicionalmente considerada ato administrativo 
precário, possui atualmente natureza jurídica de contrato administrativo bilateral resultante de 
atividade vinculada do administrador. 
c) A competência, como elemento do ato administrativo, pode ser delegada a outros órgãos ou 
agentes, se não houver impedimento legal, mesmo que estes não sejam hierarquicamente 
subordinados aos que possuam a competência originária. 
d) São classificados como compostos os atos administrativos elaborados pela manifestação 
autônoma de agentes ou órgãos diversos que concorrem para a formação de um único ato. 
e) A homologação é ato administrativo que envolve apenas competências discricionárias 
relacionadas à conveniência de ato anteriormente praticado. 
 
53. (CEFET – Promotor de Justiça – BA/2015) No que se refere aos atos e poderes 
administrativos, é INCORRETO afirmar: 
 
a) Os atos vinculados não são passíveis de revogação. 
b) A cassação do ato administrativo pressupõe a prévia declaração da sua nulidade pela 
Administração Pública. 
 
c) Os atos administrativos ilegais dos quais decorram efeitos favoráveis ao administrado 
deverão ser invalidados no prazo de 5 (cinco) anos, contados da data em que forem praticados, 
salvo comprovada má-fé. 
d) Denomina-se "extroverso" o poder que tem o Estado de constituir, unilateralmente, 
obrigações para os administrados. 
e) Na discricionariedade técnica, a Administração Pública tem o poder de fixar juízos de ordem 
técnica, mediante o emprego de noções e métodos específicos das diversas ciências ou artes. 
 
54. (PUC – Procurador do Estado – PR/2015) O STJ proferiu decisão com o seguinte teor: "(...) o 
administrador vincula-se aos motivos elencados para a prática do ato administrativo. Nesse 
contexto, há vício de legalidade não apenas quando inexistentes ou inverídicos os motivos 
suscitados pela administração, mas também quando verificada a falta de congruência entre as 
razões explicitadas no ato e o resultado nele contido.". (MS 15.290/DF - Rel. Min. Castro 
Meira.DJe 14.11.2011). 
É CORRETO afirmar que o acórdão tem como fundamento e é consoante à: 
 
a) Teoria do controle negativo da discricionariedade dos atos administrativos. 
b) Teoria da convalidação e confirmação dos atos administrativos. 
c) Teoria dos motivos determinantes. 
d) Teoria da publicidade dos atos administrativos. 
e) Teoria do controle dos pressupostos de existência dos atos administrativos. 
 
55. (FCC – Analista Judiciário – Área Judiciária - TRT 3/2015) Dentre os requisitos de validade 
do ato administrativo, alguns são de cunho geral, facilmente identificáveis em todos os atos, 
outros nem tanto. A identificação de vícios nos elementos do ato administrativo pode ensejar 
diferentes consequências, pois há ilegalidades insuperáveis. A motivação do ato administrativo, 
por sua vez, 
 
a) constitui indispensável elemento do ato administrativo, pois se consubstancia nos fatos que 
ensejaram a prática do ato, representando verdadeira expressão dos princípios do contraditório 
e da ampla defesa, sendo obrigatória em todos os atos administrativos, em maior ou menor 
extensão. 
b) distingue-se do motivo, embora com ele esteja relacionada, pois consiste na explicitação 
do motivo - pressuposto fático - e dos fundamentos da prática do ato, mas não constitui 
elemento do ato administrativo. 
c) é exigível somente quando houver disposição expressa de lei, interferência direta na esfera 
de direitos dos administrados e quando se tratar da edição de atos administrativos decorrentes 
do poder normativo e regulamentar da Administração. 
d) prepondera sobre o vício quanto ao motivo, tanto de inexistência, quanto de inadequação, 
sempre que a finalidade do ato, de interesse público, for atingida, independentemente de não 
ser o resultado pretendido com aquele ato. 
e) tanto quanto a finalidade, enquadram-se como elementos discricionários do ato 
administrativo, porque cabe ao administrador atender genericamente a finalidade de interesse 
público e explicitar as razões que o levaram a tal, ainda que não seja exatamente o caminho e o 
resultado previstos na lei. 
 
56. (FCC – Analista Judiciário – Área Administrativa - TRT 4/2015) Considere que determinada 
autoridade pública tenha concedido licença para funcionamento de um estabelecimento 
comercial sem, contudo, atentar para o fato de que não estavam presentes os requisitos legais 
para a concessão. Referido ato é passível de 
 
a) revogação pela mesma autoridade que o praticou, indicando o vício de legalidade incorrido. 
b) anulação pela própria Administração, com base no princípio da autotutela ou pelo Poder 
Judiciário mediante provocação. 
c) anulação pela autoridade superior àquela que praticou o ato, com base no poder de polícia 
administrativa. 
d) revogação, pela via judicial, por ofensa aos princípios básicos da Administração pública. 
e) anulação, pela própria Administração, com base no princípio da discricionariedade 
administrativa. 
 
57. (FCC – Técnico Judiciário – Área Administrativa - TRT 3/2015) José, servidor público federal 
e chefe de determinado setor, emitiu ofício aos seus subordinados, em caráter oficial, contendo 
matéria administrativa pertinente à organização dos trabalhos. O ato administrativo em questão 
classifica-se como 
 
a) ordinatório. 
b) enunciativo 
c) normativo. 
d) negocial. 
e) punitivo. 
 
58. (FCC – Técnico Judiciário – Área Administrativa - TRT 3/2015) Marlon, chefe de 
determinada repartição pública, ao aplicar penalidade ao servidor Milton, equivocou-se, e 
aplicou pena de advertência, ao invés da pena de suspensão. No caso narrado, há 
 
a) mera irregularidade, inexistindo qualquer vício no ato administrativo. 
b) vício relativo ao objeto do ato administrativo. 
c) vício de finalidade do ato administrativo. 
d) vício de motivo do ato administrativo. 
e) vício relativo à forma do ato administrativo. 
 
 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO 
 
 
59. (ACPI – PGM – Gaúcha do Norte – Procurador/2015) De acordo com a responsabilidade 
subjetiva e objetiva do Estado, analise o caso fictício abaixo e assinale o que se pede. 
 
Junior de Oliveira, pessoa física, atravessava determinada avenida do Município de Gaúcha do 
Norte - MT, na faixa de pedestre, quando foi atropelado por carro de concessionária de serviço 
público de água e esgoto do município, pelo fato do motorista do veículo não ter dado 
preferência ao pedestre. Sabendo que Junior veio a óbito no local do acidente, assinale a 
alternativa correta. 
 
a) A família do pedestre pretende responsabilizar o município pelo acidente; no entanto, não 
há prerrogativa legal para tal responsabilização. 
b) A inequívoca presença do nexo de causalidade entre o ato administrativo e o dano causado 
ao terceiro não usuário do serviço público não é condição suficiente para estabelecer a 
responsabilidade objetiva da pessoa jurídica de direito privado. 
c) A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadorasde serviço 
público é objetiva relativamente a terceiros usuários e a não usuários do serviço. 
d) Nenhuma das alternativas anteriores está correta. 
 
60. (IDECAN – PGM – Ubatuba – Procurador/2015) "Considere que determinado cidadão tenha 
dado entrada em hospital público municipal com sintomas de dengue e que, em face da ausência 
de equipamentos adequados ao diagnóstico e inexperiência da equipe de plantão, tenha sido 
medicado com substância anticoagulante, vindo a falecer em função de hemorragia 
generalizada." Diante da hipótese apontada, em face da teoria da "Responsabilidade Civil do 
Estado", é correto afirmar que 
 
a) o Município responde objetivamente pelo dano, independentemente de comprovação de 
dolo ou culpa da equipe médica. 
b) o Sistema Único de Saúde deve ser responsabilizado pelo dano, em face da ausência de 
equipamentos adequados ao diagnóstico. 
c) não cabe responsabilização na esfera municipal, posto que a responsabilidade é objetiva do 
Estado em face dos danos causados a terceiro. 
d) caberá responsabilização do Município, se provado pela família da vítima que os 
equipamentos médicos eram inadequados e que a equipe plantonista foi negligente. 
 
61. (Cespe – Juiz de Direito – PB/2015) Cada uma das próximas opções apresenta uma situação 
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com referência à responsabilidade civil do 
Estado. Assinale a opção correta à luz da legislação e da jurisprudência dos tribunais superiores. 
 
a) Diante da interrupção do fornecimento de energia elétrica, determinada empresa ajuizou 
ação de indenização contra o estado da Federação em que estava localizada, postulando a 
reparação de danos materiais e morais sofridos em decorrência da falha no serviço. Nessa 
situação, o juiz deverá rejeitar o pedido de indenização quanto aos danos morais, uma vez que 
pessoa jurídica não tem como sofrer esse tipo de dano. 
b) Paulo ingressou na administração pública de um estado da Federação por decisão judicial que 
lhe reconhecera o direito a nomeação e posse em cargo público. Posteriormente, o servidor 
ajuizou ação contra o referido estado, pedindo indenização pelo dano material sofrido por não 
ter recebido as remunerações pelo cargo no período transcorrido entre o ajuizamento da ação 
e a decisão judicial definitiva. Nessa situação, de acordo com a jurisprudência atual, o juiz deve 
rejeitar o pedido de Paulo, pois o pagamento de remuneração a servidor público sem efetivo 
exercício do cargo e o reconhecimento dos correspondentes efeitos funcionais ensejariam 
enriquecimento sem causa. 
c) Tiago ajuizou ação de indenização contra um estado da Federação, alegando a 
responsabilidade objetiva do Estado por danos decorrentes de acidente de trânsito que havia 
sofrido em rodovia estadual, provocado pela má conservação da pista e falta de sinalização. O 
estado requereu a denunciação à lide da empresa que havia contratado para prestar serviços 
de conservação da rodovia. Nessa situação, o juiz deve acatar o pedido do estado, por ser 
obrigatória a denunciação à lide da mencionada empresa na ação movida por Tiago, que é 
fundada na responsabilidade objetiva do Estado. 
d) Lucas, que cumpria pena em presídio de um estado da Federação, faleceu em consequência 
de agressões cometidas por outro detento. O pai da vítima ajuizou ação de indenização contra 
o referido estado fundada na responsabilidade objetiva. Nessa situação, o juiz deve reconhecer 
o descabimento do pedido, considerando que a morte de detento sob custódia enseja a 
responsabilidade civil subjetiva do Estado. 
e) Em determinada ação judicial movida por vítima de disparo acidentalmente efetuado por 
policial militar, figuraram no polo passivo da relação jurídica processual o Estado e o agente 
responsável pelo disparo. Nessa situação, eventual decisão do juiz que exclua o militar da 
relação processual extinguirá o direito do Estado de ajuizar ação de regresso contra o servidor. 
 
62. (FCC – Juiz de Direito – SC/2015) Na hipótese de danos causados a terceiros, em decorrência 
de atentado terrorista que venha a ser praticado contra aeronaves de matrícula brasileira 
operadas por empresas brasileiras de transporte aéreo público, 
 
a) a União possui apenas responsabilidade civil subsidiária, se comprovada falta do serviço, 
acionável pelos terceiros no caso de insolvência da companhia aérea. 
b) não há consequência patrimonial para a União. 
c) a União é legalmente autorizada a assumir as consequentes despesas de responsabilidade 
civil que a empresa aérea teria em relação aos terceiros. 
d) a União possui apenas responsabilidade civil subsidiária, de natureza subjetiva, acionável 
pelos terceiros no caso de insolvência da companhia aérea. 
e) a União possui apenas responsabilidade civil subsidiária, de natureza objetiva, acionável 
pelos terceiros no caso de insolvência da companhia aérea. 
 
63. (TRF 1 - Juiz Federal Substituto 1ª região/2015) Determinado motorista de uma empresa de 
transporte coletivo de pessoas causou, sem dolo ou culpa, um acidente de trânsito, o qual 
provocou danos materiais aos passageiros e a pessoas que transitavam na rua. O serviço de 
transporte coletivo tinha como fundamento um contrato de concessão da empresa de 
transporte com a administração pública, de modo que os passageiros eram usuários do serviço 
prestado pela empresa e as pessoas que transitavam na rua não tinham qualquer relação 
contratual decorrente do serviço prestado pela empresa. 
 
Com referência a essa situação hipotética, assinale a opção correta de acordo com a 
jurisprudência do STF acerca da responsabilidade civil do Estado. 
 
a) A responsabilidade civil da empresa é objetiva, visto que decorre da aplicação da teoria do 
risco integral. Desse modo, é suficiente para sua configuração a demonstração da conduta, do 
resultado e do nexo causal. 
b) A empresa será responsabilizada de forma objetiva tanto no que tange aos usuários quanto 
aos não usuários do serviço, uma vez que, embora não seja pessoa jurídica de direito público, 
ela atua por delegação do Estado na prestação de serviço público. 
c) Será incabível indenização para os passageiros e os transeuntes, uma vez que o motorista 
agiu sem dolo ou culpa e, portanto, não cometeu ato ilícito. 
d) A responsabilidade civil da empresa é objetiva para os danos provocados aos usuários do 
serviço público; contudo, em relação aos transeuntes, a responsabilidade civil da empresa é 
subjetiva, aplicando-se as regras das relações jurídicas extracontratuais. 
e) A responsabilidade civil da empresa é subjetiva, o que requer a existência de dolo ou culpa 
do motorista para o surgimento do direito à reparação dos danos. 
 
64. (TRF 1 - Juiz Federal Substituto 1ª região/2015) Um servidor público, fiscal de determinada 
agência reguladora federal, promoveu a interdição cautelar de um estabelecimento comercial 
por violação de normas regulatórias. Após dois meses, a agência reguladora constatou que a 
interdição ocorreu por erro do fiscal, e autorizou a desinterdição do estabelecimento. 
Posteriormente, a empresa prejudicada ajuizou ação contra o servidor responsável pela 
interdição, por meio da qual pediu indenização sob a alegação de que ele foi responsável pelo 
prejuízo. 
 
Com relação a essa situação hipotética, assinale a opção correta à luz da jurisprudência 
predominante no STF e STJ relativamente à matéria. 
 
a) O processo deve ser extinto sem resolução do mérito por ilegitimidade passiva, pois, 
conforme a CF, não se admite a responsabilidade civil per saltum da pessoa física do agente. 
b) A reparação do dano sofrido pela empresa não é de responsabilidade do Estado, pois o ato 
administrativo de interdição teve caráter cautelar, não punitivo. 
c) O servidor poderá promover a denunciação da lide ao ente público em decorrência da 
aplicação da teoria da responsabilidadeobjetiva do Estado. 
d) É facultado à empresa ajuizar a ação contra o Estado ou contra o servidor responsável pelo 
dano. 
e) O pedido deverá ser julgado procedente se a empresa comprovar o prejuízo sofrido, a 
conduta culposa ou dolosa do servidor e o nexo de causalidade entre a conduta e o dano. 
 
65. (TRF 5 - Juiz Federal Substituto 5ª região/2015) Acerca da responsabilidade civil do Estado 
e da responsabilidade administrativa, civil e penal do servidor, assinale a opção correta. 
 
a) Se um servidor público federal que responda a processo por crime de corrupção passiva for 
absolvido por insuficiência de provas quanto à autoria desse crime, ele não poderá ser 
processado e punido por esse crime na esfera administrativa. 
b) A administração pública não pode aplicar ao servidor a pena de demissão em processo 
disciplinar se ainda estiver em curso a ação penal a que ele responda pelo mesmo fato. 
c) Como regra, as pessoas jurídicas de direito privado que desenvolvam atividades econômicas 
não se submetem à responsabilidade civil objetiva, exceção feita apenas às empresas públicas, 
sejam elas prestadoras de serviços ou promotoras de atividades econômicas. 
d) A responsabilidade das concessionárias e permissionárias de serviços públicos será objetiva, 
independentemente de a vítima ser usuário ou terceiro. 
e) A ação de ressarcimento proposta pelo Estado contra o agente que, agindo com culpa ou 
dolo, for responsável por dano causado a terceiro prescreve em três anos, conforme dispõe o 
Código Civil para toda e qualquer pretensão de reparação civil. 
 
66. (CEFET – Promotor de Justiça – BA/2015) Assinale a alternativa CORRETA, após aferir a 
veracidade das sentenças abaixo acerca da responsabilidade civil do Estado. 
 
I - A atual jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça assentou-se no sentido de que o prazo 
prescricional da pretensão de reparação civil deduzida contra a Fazenda Pública é de 5 (cinco) 
anos. 
 
II - Segundo a doutrina pátria majoritária, em regra, a responsabilidade civil objetiva do Estado 
é do tipo "risco integral". 
 
III - Haverá responsabilidade estatal quando o agente público causador do dano indenizável 
estiver no exercício das suas funções ou, ao menos, se esteja conduzindo a pretexto de exercê-
las. 
 
IV - Segundo a teoria da "falta do serviço", a vítima tem o ônus de comprovar a conduta culposa 
do agente público causador do dano. 
 
V - Os entes da Administração Pública direta são solidariamente responsáveis pelos danos 
causados pelas concessionárias de serviço público por eles contratadas. 
 
A alternativa que contém a sequência CORRETA, de cima para baixo, considerando V para 
verdadeiro e F para falso, é: 
 
a) VVFVV. 
b) VFVFF. 
c) FFVFF. 
d) FVFVV. 
e) VFVFV. 
 
67. (MPE-SP – Promotor de Justiça – SP/2015) Assinale a alternativa que contém afirmação 
incorreta: 
 
a) A responsabilidade civil do Estado pela integridade física dos detentos tem natureza objetiva. 
b) Tem cunho subjetivo a responsabilidade civil do Estado pela prestação de serviço médico-
hospitalar na rede pública, quando a mesma é delegada a terceiro. 
c) Não é obrigatória a denunciação à lide de empresa contratada pela Administração para 
prestar serviço de conservação de rodovias nas ações de indenização baseadas na 
responsabilidade civil objetiva do Estado. 
d) É quinquenal o prazo de prescrição para a propositura de ação de indenização por ilícito 
extracontratual contra a Fazenda Pública. 
e) O termo inicial do prazo prescricional para o ajuizamento de ação de indenização contra ato 
do Estado ocorre no momento em que constatada a lesão e os seus efeitos, conforme o princípio 
da actio nata. 
 
68. (FCC – Juiz de Direito – PE/2015) O diretor da área financeira de uma empreiteira foi flagrado 
pagando comissão a agente público responsável pela gestão de contrato administrativo 
celebrado para a realização de obras de ampliação e conservação em rodovia estadual. A 
comissão em questão foi paga para o fim de celebração de aditivo contratual, com acréscimos 
desnecessários e superfaturados ao projeto inicialmente contratado. Em vista do que dispõe a 
Lei no 12.846/2013, também conhecida como "Lei Anticorrupção", é INCORRETO afirmar: 
 
a) Dentre as penalidades aplicáveis à empreiteira está a publicação extraordinária da decisão 
condenatória, que, a par de outros meios de divulgação, deverá ser afixada de modo visível ao 
público, no próprio estabelecimento ou no local de exercício da atividade da infratora. 
b) Caso a personalidade jurídica da empreiteira seja utilizada com abuso do direito para 
facilitar, encobrir ou dissimular a prática dos atos ilícitos previstos na lei ou para provocar 
confusão patrimonial, todos os efeitos das sanções aplicadas serão estendidos aos seus 
administradores e sócios com poderes de administração, observados o contraditório e a ampla 
defesa. 
c) A empreiteira poderá ser responsabilizada objetivamente, no âmbito administrativo e civil, 
pela conduta do referido diretor. 
d) No procedimento de responsabilização, poderá ser aplicada multa pecuniária à 
empreiteira, limitado o seu montante ao valor da vantagem indevidamente auferida. 
e) A holding que controla a referida empreiteira é solidariamente responsável pela prática dos 
atos ilícitos definidos na lei, restringindo-se tal responsabilidade à obrigação de pagamento de 
multa e reparação integral do dano causado. 
 
69. (Fundatec – Procurador do Estado – RS/2015) De acordo com a Lei n° 12.846/13, que dispõe 
sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra 
a administração pública, é correto afirmar que: 
 
a) A responsabilidade administrativa e civil das pessoas jurídicas por atos lesivos à 
Administração Pública é sempre subjetiva. 
b) Os dirigentes ou administradores só serão responsabilizados na medida da sua culpabilidade. 
c) A existência de mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo 
à denúncia de irregularidades, e a aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta no âmbito 
da pessoa jurídica, excluem a sua responsabilidade nos âmbitos civil e administrativo. 
 
d) Dentre as sanções aplicáveis pela Administração Pública às pessoas jurídicas estão a 
suspensão ou interdição parcial de suas atividades, e a sua dissolução compulsória. 
e) As infrações nela previstas são imprescritíveis. 
 
70. (Cespe – Juiz de Direito Substituto – TJ – DFT/2015) Cada uma das opções a seguir apresenta 
uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada à luz da jurisprudência dos 
tribunais superiores acerca da responsabilidade civil do Estado. Assinale a opção que apresenta 
a assertiva correta. 
 
a) Sérgio faleceu durante procedimento cirúrgico realizado em hospital público distrital. A 
perícia constatou que um erro grave praticado pela equipe médica do hospital havia sido a causa 
determinante para o óbito, embora não tenha sido possível a identificação de culpa de qualquer 
dos servidores. Nessa situação, não é possível imputar responsabilidade civil ao ente público ao 
qual estiver vinculado o hospital. 
b) Ana, aluna de escola pública de educação infantil, começou a arrastar as mesas escolares da 
sala de aula, desobedecendo aos pedidos feitos por sua professora. Como resultado, machucou 
a mão gravemente em uma das mesas, em mau estado de conservação. Nessa situação, não é 
possível imputar responsabilidade civil ao Estado, haja vista a tentativa de intervenção da 
professora. 
c) Carlos, ao parar em sinal de trânsito de via pública, foi vítima de roubo com emprego de arma 
de fogo e seu veículo foi levado pelo ladrão. Nessa situação, não é possível imputar 
responsabilidade objetiva ao Estado por deficiência do serviço de segurança pública, já que a 
conduta danosa, para a qual a omissão estatal não concorreu

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