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Relatório de criação de Abelhas sem Ferrão - disciplina manejo de abelhas sem ferrão UFRB

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS, AMBIENTAIS E BIOLÓGICAS
CCA216 - MANEJO E CONSERVAÇÃO DE ABELHAS SEM FERRÃO
CRIAÇÃO E MANEJO DE ABELHA SEM FERRÃO
Diego Cunha
Isabele Simões
Izabel Oliveira
Janderson Lima
Juliana Correia
Mariana Coimbra
CRUZ DAS ALMAS - BA.
MAIO DE 2013
Diego Cunha
Isabele Simões
Izabel Oliveira
Janderson Lima
Juliana Correia
Mariana Coimbra
CRIAÇÃO E MANEJO DE ABELHA SEM FERRÃO
Trabalho apresentado como requisito parcial da disciplina CCA216 - Manejo e Conservação de Abelhas Sem Ferrão, do curso de Agronomia da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, ministrada pelo professor Dr° Carlos Alfredo.
CRUZ DAS ALMAS – BA.
MAIO DE 2013
Sumário�
41. Introdução	�
62. Materiais e Métodos	�
73. Resultados e Discussão	�
94. Conclusão	�
105. Referências	�
116. Anexos	�
��
1. Introdução
	Os insetos representam grande parte do Filo zoológico, se dividem em várias Ordens. A ordem Himenóptera compreende as formigas, as vespas e as abelhas. Que engloba a superfamília Apoidea onde encontra as abelhas, que possuem avançados hábitos sociais em relação às outras superfamilias do Filo zoológico. Dentro da superfamília Apoidea encontram-se quatro subfamílias que são os Apíneos, Bombíneos, Euglossíneos e os Meliponíneos (NOGUEIRA-NETO, 1997).
A família Apidae caracteriza-se pelos ninhos de suas espécies, as células de cria são construídas pelas abelhas com cera ou cerume. O cerume trata-se de uma mistura de cera pura e branca, secretada pelas abelhas, com o própolis que elas retiram dos eventuais cortes em árvores e arbustos (NOGUEIRA-NETO, 1997).
A subfamília dos Meliponíneos, conhecidas devido seus representantes possuírem o ferrão atrofiado, elas se distribuem em grande parte das regiões tropicais do globo terrestre, ocupando praticamente toda a África e América Latina, além do norte Australiano e o sudeste asiático (NOGUEIRA-NETO, 1997; VILLAS-BOAS 2012).
	As colônias dos Meliponíneos são formadas por três tipos básicos de indivíduos: as rainhas, as operárias e os machos. As rainhas são responsáveis pela postura dos ovos que dão origem a todos os tipos de abelhas. Além de responsáveis pela organização da colônia. Geralmente uma colônia possui apenas uma rainha poedeira, porém pode existir colônias e espécies com duas ou mais. As rainhas virgens são poedeiras em potencial e estão sempre disponíveis nas colônias para uma eventual substituição da rainha em caso de morte ou enxameagem. Os machos são indivíduos reprodutores e vivem basicamente para acasalar com rainhas virgens. As operárias são responsáveis pela grande força de trabalho da colônia, as mesmas cuidam da defesa, manipulam os materiais de construção, coletam e processam o alimento (VILLAS-BÔAS, 2012).
Nogueira-neto (1997) cita que a maioria das espécies de abelhas tem no néctar e no pólen das flores a sua principal fonte, de energia e de proteínas. Apesar das abelhas serem conhecidas pela produção de mel, as abelhas também fornecem cera, própolis, pólen, geleia real, entre outros, e podem ser criadas para a exploração destes produtos. Nunes (2007) relata que a Melipona scutellaris (Uruçu), espécie presente no Nordeste brasileiro, não é apenas importante para a produção de mel e pólen, mas também desenvolve papel fundamental na polinização de Fanerógamas. 
As abelhas economicamente, não são importantes somente pelos produtos que nos fornecem, mas estima-se que um terço da alimentação humana dependa direta ou indiretamente da ação das mesmas. São excelentes dentro dos conceitos de diversificação e uso de terras, pois são as responsáveis pela polinização de diversas espécies vegetais, integram os plantios florestais, de fruteiras, culturas de ciclo curto, entre outros casos contribuindo no aumento da produção agrícola (VENTURIERI, 2004; VILLAS-BOAS, 2012).
	O trabalho objetivou-se na criação e manutenção de uma colônia de Melipona até atingir o ponto adequado para a divisão da colônia. Foi utilizada a espécie Melipona Scutellaris conhecida popularmente como abelha Uruçu, fazendo com que os alunos adquiram conhecimento prático dessa atividade.
2. Materiais e Métodos
	O trabalho foi conduzido no Grupo de Estudo dos Insetos (Insecta), na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, campus Cruz das Almas, Bahia, Brasil. O trabalho teve inicio no dia 18 de Fevereiro de 2013, na aula prática de Manejo e Conservação de Abelhas Sem Ferrão. 
	Fez-se uso dos seguintes materiais: caixa racional modelo INPA (lixeira, ninho, sobreninho e tampa), açúcar, essência de baunilha, vasilha plástica com altura de 2 centímetros, lixa, brita, formão, azulejo de 30cm x 30cm, garrafa PET e uma colônia forte.
	Utilizou-se uma colônia mãe da espécie Uruçú (Melipona Scutellaris) forte para realizar a atividade de divisão da nova colônia, que consistiu em inicialmente retirar parte do invólucro da caixa mãe para forrar o ninho da nova caixa. Em seguida foram transferidos os discos de cria nascente acompanhados de potes de mel e de pólen fechados, além de um pouco mais de invólucro em cima. Como indicado nas Figuras 1 e 2.
 
Colocou-se a melgueira juntamente com a vasilha de plástico. Essa vasilha foi lixada em sua parte interior para oferecer maior porosidade e foi adicionadas pedras de brita. Tais métodos evitam que as abelhas se afoguem no momento de busca do alimento.
	No primeiro dia ocorreu uma alimentação diferenciada à base de açúcar, pólen, própolis e mel, nos dias posteriores foi depositado diariamente alimento à base de água e açúcar nas proporções de ½ e essência de baunilha, cuja mistura foi submetida a fogo caseiro até ponto de caramelo. Figuras 3 e 4.
 
	O grupo acompanhou o desenvolvimento da colônia diariamente de forma que a alimentação aconteceu duas vezes ao dia (manha e tarde) e a limpeza uma vez ao dia.
3. Resultados e Discussão
	Após realização da divisão da colônia, se iniciou o manejo e o acompanhamento diário. Com os quais se observou bom desenvolvimento da colônia, sendo presenciado potes de pólen e mel em construção (Figura 5), os potes apresentaram em media 2,5 cm de diâmetro por 2 cm de altura, boa defesa da colônia, boa adaptação ao ambiente, paralelo a boa aceitação ao alimento artificial oferecido e um aumento progressivo dos indivíduos dentro da colônia. 
	No decorrer de quinze dias foi verificado a presença de uma abelha rainha através da observação de seu abdômen desenvolvido, logo em seguida marcou-a com liquid paper um ponto em sua cabeça para que fosse identificada e acompanhada com maior facilidade (Figura 6).
 	Com o avanço do desenvolvimento da colônia, com cerca de um mês e oito dias surgiu necessidade de se colocar um sobreninho para oferecer um espaço maior de desenvolvimento e expansão da colônia (Figura 7 e 8).
 
A partir daí visualizamos um aumento de invólucros, da construção de potes e favos ou discos de cria nova. Os favos segundo Nogueira-Neto (1997) são formados por células de cria que a rainha executou a postura (Figura 9 e 10). 
 
	
A colônia se desenvolveu naturalmente assim como descrito por diversos autores na literatura que aborda o tema Meliponíneas. Nenhum fato anormal foi identificado no manejo e desenvolvimento da colônia. 
	Ao longo das visitas o grupo identificou a presença de inimigos, tais como forídeos e formigas. Segundo Venturieri (2008) os forídeos são pequenas moscas que se movimentam rápido e rondam o ninho, essas moscas depositam seus ovos nos discos de cria e na lixeira que acabam consumindo os favos de cria destruindo a colmeia ao longo do tempo. As formigas são grandes inimigas principalmente as colônias recém-divididas, elas podem destruir rapidamente toda a colmeia. Porém, essesinimigos não ofereceram perigo para o desenvolvimento da colônia, isso porque se realizava diariamente a limpeza da lixeira presente no ninho evitando o deposito de ovos pelos forídeos. Também não houve presença de fungo na caixa INPA, indicando que a colônia se encontrava forte e apta para se defender e sobreviver. 
4. Conclusão
	Ao longo de noventa dias corridos de manejo, constatamos que o modelo de caixa INPA é adequado, prático e possibilita ainda a divisão das colônias de Meliponas com maior eficiência. Estima-se que em torno de cem a cento e vinte dias esta colônia estará apta a divisão.	 
A atividade foi importante para enriquecimento acadêmico do grupo, pois permitiu o aprendizado das práticas realizadas, contribuindo para a formação de profissionais capacitados ao desenvolvimento da meliponicultura. 
5. Referências
NOGUEIRA-NETO, P. Vida e Criação de Abelhas indígenas sem ferrão. São Paulo: Editora Nogueirapis, 1997. 445 p.
NUNES, L. A.; PINTO, M. F. F. C.; CARNEIRO, P.; PEREIRA, D. G.; WALDSCHMIDT, A. M. Divergência Genética em Melipona scutellaris Latreille (Hymenoptera: Apidae) com Base em Caracteres Morfológicos. Bioscience Journal, Uberlândia, v. 23, Supplement 1, Nov. 2007. 9 p.
 
VENTURIERI, G. Meliponicultura: Criação de Abelhas Indígenas Sem Ferrão. Comunicado Técnico 118. Embrapa. Dezembro, 2004. 4 p.
VENTURIERI, G. Contribuição para Criação Racional de Meliponíneos Amazônicos. Documentos 330. Embrapa Amazônia Oriental. Belém, PA., 2008. 26 p.
VILLAS-BÔAS, J. Manual Tecnológico: Mel de Abelhas sem Ferrão. Brasília, DF. Instituto Sociedade, População Natureza (ISPN). Brasil, 2012. 96 p.
6. Anexos
	
	
	
	
	01. Caixa INPA
	02. Açúcar cristal
	03. Essência de Baunilha.
	04. Vasilha de plástico.
	
	
	
	
	05. Lixas
	06. Britas
	07. Formão
	08. Azulejo
	
	
	09. Garrafa PET com alimentação artificial.
	10. Disco de cria.
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Figura 1 e 2. Divisão da colônia. 
Figura 3. Alimentação Pastosa e Figura 4. Alimento artificial a base de água e açúcar. 
Figura 5. Construção de Potes 
Figura 6. Marcação da Rainha 
Figura 7. Observação dos discos de cria e Figura 8. Inserção do Sobreninho.
Figura 9. Disco de Cria velho e Figura 10. Desenvolvimento de invólucro e disco de cria no Sobreninho. 
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