Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Exemplos de distribuição hipergeométrica Suponha que você tem uma caixa de 10 bolinhas de gude, na qual 5 são vermelhas e 5 são verdes. Você seleciona aleatoriamente 2 bolinhas de gude sem reposição e conta o número de bolinhas vermelhas que você selecionou. Este evento é um experimento hipergeométrico, e não binomial. Um experimento binomial exige que a probabilidade de sucesso seja constante a cada tentativa. Com o evento relatado, a probabilidade de um sucesso muda a cada tentativa. No início, a probabilidade de selecionar uma bolinha vermelha é 5/10. Se você selecionar uma bolinha vermelha na primeira tentativa, a probabilidade de selecionar uma bolinha vermelha na segunda tentativa passa a ser de 4/9. Caso você selecione uma bolinha verde na primeira tentativa, então a probabilidade de selecionar uma bolinha vermelha na segunda tentativa passa a ser de 5/9. Ainda que você tenha selecionado as bolinhas com reposição, a probabilidade de sucesso não mudaria. Ela seria de 5/10 também em cada tentativa. Aí sim, este seria um experimento binomial. Uma variável aleatória hipergeométrica X é o número de sucessos que resulta de um experimento hipergeométrico. A distribuição de probabilidades de uma variável aleatória hipergeométrica é chamada de função distribuição hipergeométrica. Aplicando k / N = p e (N-k) / N = q, teremos: E(X) = n.p Var(X)=n.p.q.[(N-n)/(N-1)] 2 Ao selecionarmos aleatoriamente 5 cartas em um baralho, sem reposição, qual será a probabilidade de obter exatamente 2 cartas vermelhas (copas ou ouros)? Solução: N = 52 k = 26 cartas vermelhas n = 5 cartas selecionadas aleatoriamente X = 2 A probabilidade de selecionar aleatoriamente 2 cartas vermelhas é de 32,51%.
Compartilhar