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As práticas psicológicas no contexto jurà dico (1)

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AS PRÁTICAS PSICOLÓGICAS NO CONTEXTO JURÍDICO
Prof. Rafael Figueiró
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História da relação Psicologia X Direito
Modernidade: reforma do sistema penal
Revolução francesa: Direitos humanos e um novo contrato social;
Mudança nos conceitos de “crime” e “criminoso”:
Pena: castigo  reforma, recuperação do criminoso 
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História da relação Psicologia X Direito
Prisão e surgimento das ciências humanas:
O exame e o surgimento da categoria “periculosidade”
Valorização da Biografia X ato criminoso; 
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Teorias raciais, culturais e a (atual) criminalização da pobreza;
Testes psicológicos: afirmação da Psicologia e de sua relação com o Direito (psicologia do testemunho);
Criminologia e desenvolvimento da psicologia criminal (Séc. XIX)
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A psicologia jurídica no Brasil
“Aplicação do saber psicológico as questões relacionadas ao saber do Direito” (Leal, 2008)
Psicologia Forense: aplicada a processos em andamento;
- Psicologia Criminal: condições psíquicas do criminoso e relação com o crime;
- Psicologia Judiciária: prática psicológica realizada a mando da justiça
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Áreas de atuação
Questões da Infância e Juventude:
adoção, conselho tutelar, criança e adolescente em situação de risco, intervenção junto a crianças abrigadas, infração e medidas sócioeducativas;
Direito de família:
- separação, paternidade, disputa de guarda, acompanhamento de visitas;
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Áreas de atuação
Psicologia Jurídica e Direito Civil:
interdições, indenizações, dano psíquico;
Psicologia Jurídica do Trabalho:
acidente de trabalho, indenizações, dano psíquico;
Psicologia Jurídica e o Direito Penal:
- perícia, insanidade mental e crime, delinqüência;
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Áreas de atuação
Psicologia Judicial ou do Testemunho:
estudo do testemunho, falsas memórias;
Psicologia Penitenciária : 
- penas alternativas, intervenção junto ao recluso, egressos, trabalho com agentes de segurança;
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Áreas de atuação
Psicologia Policial e das Forças Armadas:
seleção e formação da polícia civil e militar, atendimento psicológico;
Mediação:
mediador nas questões de Direito de Família e Penal;
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Áreas de atuação
Psicologia Jurídica e Direitos Humanos:
- defesa e promoção dos Direitos Humanos;
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Psicologia Jurídica Hoje
 Deve Atuar:
- “considerando a perspectiva psicológica dos fatos jurídicos;colaborar no planejamento e execução de políticas de cidadania,Direitos Humanos e prevenção da violência; fornecer subsídios aoprocesso judicial; além de contribuir para a formulação, revisão e interpretação das leis” (Leal, 2008)
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Psicologia Jurídica Hoje
Desafio:
- Técnica X Ética
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Atuação do psicólogo no sistema prisional
Direcionamento ético para uma crítica ao Estado punitivo;
Criação de estratégias de sobrevivência na prisão, “tendo como objetivo sua desmontagem” (Silva, 2010, p. 46);
Recusa do lugar de perito;
Afirmação de uma outra psicologia;
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“Desnaturalizar, ouvir, incluir, respeitar as diferenças, promover a liberdade são missões do psicólogo. Classificar, disciplinar, julgar, punir são missões impossíveis para o psicólogo” (Schaefer, 2010, p. 55)
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Alguns exemplos
Levantamento sobre necessidades de saúde e sócio-assistenciais dos presos, articulação de parcerias (rede de saúde e assistência), capacitação de detentas;
Trabalho com famílias de presos (orientação quanto as medidas impostas nos diferentes regimes, ressocialização, etc...);
Projetos educativos, salas de leitura, etc...
Rodas de conversa, “ciclo de ideias”, 
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“Clínica da resistência, criando os espaços de livre expressão da diversidade humana, principalmente pela fala, potencializando a autonomia do sujeito” (Pacheco, 2010, p. 77)
Produção de subjetividade?
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Referências
Foucault, M. (2002). A verdade e as formas jurídicas. Rio de Janeiro: Nau editora.
Foucault, M. (2007). Vigiar e punir: história da violência nas prisões. Petrópolis: Vozes.
Leal, M. L. (2008). Psicologia Jurídica: história, ramificações e áreas de atuação. In. Diversa, ano 1, nº 2, p. 171-185
Rauter, C. (2003). Criminologia e subjetividade no Brasil. Rio de Janeiro: Revan.
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