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Estagio supervisionado I

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INTRODUÇÃO
O presente relatório tem por finalidade descrever o estágio realizado na instituição do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), que está implantado no município de Cruz, entre os dias 20 de fevereiro a 24 de maio do ano de 2017, com carga horária de 4 horas por dia, totalizando 150 horas.
O local onde foi feito todo o estudo, teve a fundação no município em 2009, em conformidade com a portaria ministerial nº 154 de 24 de janeiro de 2008, como iniciativa do Governo Federal. O mesmo tem a perspectiva de ampliar o número de profissionais na área e a abrangência das ações da atenção básica, para torná-la mais resolutiva, apoiando as equipes de saúde da família. O desenvolvimento do processo de trabalho depende de algumas ferramentas, como é o caso do Apoio Matricial. Por conter uma equipe multidisciplinar, amplia essas ações, pois tem como projeto, políticas nacionais múltiplas, como Atenção Básica; de promoção da saúde; de Integração da Pessoa com Deficiência; de Alimentação e Nutrição; de Saúde do Adolescente; de Atenção Integral a Saúde da Mulher; de Práticas Integrativas e Complementares; da Pessoa Idosa; e Política Nacional de Assistência Social.
Esse processo de aprendizagem prática através de visitas, reuniões, palestra e demais atividades possibilita ao aluno o contato com problemas reais de sua comunidade, ao qual o mesmo analisará as possíveis formas de atuação na área de estudo, permitindo que tenha uma leitura mais ampla e crítica das diferentes demandas sociais, através da observação da atuação de seu supervisor.
Portanto, o estágio tem por finalidade complementar a formação acadêmica, possibilitando a integração entre teoria e prática, através do contato do estudante com a vida profissional, apresentando a vivência e o acompanhamento no campo de estagio e proporcionando a ele uma formação que facilite sua integração no mercado de trabalho. Esse período em que o estagiário permanece em contato com o campo, e com o profissional, faz com que o próprio desenvolva atitudes e conceitos profissionais indispensáveis para um desempenho em sua futura atividade profissional.
Desenvolvimento
O Núcleo de Apoio á Saúde da Família (NASF), do tipo I, que está localizado no Centro Clínico Freitas, Rua Pe. Valderi nº 371 – Centro/Cruz, é um organismo regulamentado pela Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011, configurando-se como equipe de multiprofissionais, dentre os quais está o assistente social, onde atuam de forma integrada à Equipe de Saúde da Família. Foi implantado no município em 2009, em conformidade com a portaria ministerial nº 154 de 24 de janeiro de 2008, como iniciativa do Governo Federal. Os núcleos priorizam a criação de espaços para debates de gestão do cuidado, já que propõem a produção de novos saberes e discussão ampla para os cuidados aos pacientes, com reuniões e atendimentos gerando processo de aprendizado coletivo. 
O apoio matricial ou matriciamento, é o modo que o NASF organiza todas as suas ações, seja elas na instituição ou intersetorial. Essas ações são desenvolvidas após planejamento mensal, através de cronogramas, com o objetivo de discutir casos e temas, pactuar ações, avaliar seus resultados e criar novas estratégias. As mesmas são realizadas nas UBS, nos territórios de atuação das ESF como escolas, associações, etc. Considerando sempre as necessidades de cada indivíduo ou grupo. As ações de saúde dos profissionais são: atendimentos individuais e/ou compartilhados, práticas educativas de prevenção de doenças e promoção de saúde, visitas domiciliares, discussões de casos, intervenções no território e ações educativas nos diversos grupos populacionais específicos. É importante o profissional ter o conhecimento dos parâmetros para atuação do assistente social na área da saúde, conhecer a Política Nacional da Atenção Básica, a Legislação e os cadernos de orientação do NASF para melhor desenvolver seu trabalho.
No NASF de Cruz há uma demanda de pacientes para acompanhamento nutricional, psicológico, fisioterápico, fonoaudiólogo, serviço social, dentre outros, referenciados pelas equipes de saúde da família de diversas localidades. Há também grupos de convivência dos quais os profissionais se revezam para melhor atender as necessidades de cada um. As equipes desenvolvem atividades para os idosos, crianças, gestantes, hipertensos, diabéticos, pacientes portadores de tuberculose, hanseníase, dentre outros. 
Participamos de diversas atividades no nosso campo de estagio, como: reuniões de planejamento, de discussão de casos, de intervenção juntamente com outros equipamentos. Aprendemos também, como fazer os encaminhamentos dos pacientes, preencher as fichas de atendimento das visitas domiciliares, dos grupos de apoio (hipertensos e diabéticos - hiperdia e gestantes) e as dos sistemas utilizado pela a prefeitura local. 
Com as visitas nas localidades do nosso município, tivemos a oportunidade de conhecer uma grande parte da situação de vulnerabilidade que muitas famílias enfrentam, tal como: pobreza, isolamento social, negligencia, com dificuldade de acesso ao serviço de saúde ou por rejeição desse acesso.
Nos grupos de hiperdia percebemos, principalmente, o grande número de pacientes idosos, que participam dessas atividades em busca de melhores qualidades de vida, pois os mesmos fazem exercícios físicos, tem o acompanhamento nutricional e psicológico e as orientações do assistente social para que mantenha consultas em dias, use os medicamentos, cuidados com a higiene, além do conhecimento de programas sociais de saúde que eles têm direito. Já nos grupos de gestante, o papel do assistente social é particularmente, informar os direitos e benefícios que as pacientes têm e de como é importante se ter um planejamento familiar, prevenindo muitos problemas sociais no futuro.
Com isso, percebemos que o trabalho do NASF é bastante aceito na nossa sociedade e tem um alcance relativo, pois consegue, mesmo que de forma frágil, ir ate boa parte da comunidade, trabalhando com as famílias, visando à proteção, promoção e recuperação da saúde da população, com vista a garantir o acesso ao direito à saúde para além das ações curativas e pontuais, buscando o fortalecimento da atenção básica no sentido de promover o vinculo da população com a unidade, o acolhimento e dando acesso de qualidade aos serviços prestados.
CONCLUSÃO
Diante de todo o nosso estudo no âmbito desse trabalho, tivemos a base do conhecimento sobre a realidade da prática e que o serviço social enfrenta no seu processo de lutas, pela plena justiça e igualdade social. Relacionamos estas garantias com a luta travada pelos profissionais com o fim do pensamento de que tudo aquilo que faz o Assistente Social é através da caridade e, trazendo isto para o campo da saúde, a Lei nº 8.080/90 Lei Orgânica da Saúde relata em seu artigo 2º que a saúde é um "direito" fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. 
Embora saibamos como é o sistema de saúde pública e que ele tem a pretensão de atender a todos os brasileiros, sem distinção, o mesmo apresenta muitas falhas em seus programas. O financiamento do SUS é um dos principais problemas a serem resolvidos, pois não é apenas questão de financiamento, mas também de gestão dos recursos, de onde e como investir, porque apesar da promessa de atender a todos, o Brasil é um dos países que menos investe em saúde. E o assistente social do NASF tem o dever de garantir aos seus pacientes, o direito a uma saúde de qualidade e serviços sociais, para que se tenha uma vida melhor e mais saudável.
Observamos que há uma grande necessidade de aumentar a quantidade de profissionais do NASF e das demais instituições de saúde, para que haja um maior suporte e uma melhor assistência aos usuários do Sistema Único de Saúde cadastrados. Com todos os problemas observados, decidimos trabalhar com nosso projeto de intervenção em cima de um problema que atinge a todas as classes sociais que é, a gravidez na adolescência.
Portanto,vemos que informar aos usuários sobre suas competências e habilidades é mais do que um direito do cidadão, mas sim um gesto de responsabilidade e compromisso com o mesmo, pois só assim a efetiva ação será desenvolvida e, por sua vez, alcançada. É uma tarefa complicada, porém não impossível, uma vez que a visão errônea que se tem da profissão impossibilita os profissionais de atuarem da forma concreta.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Campos GWS; Domitti AC. Apoio matricial e equipe de referência: uma metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. Cad. Saúde Pública. 2007; 23(2): 399-407. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-311X2007000200016&script=sci_arttext. Acesso em: 20 maio. 2014.
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IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço social na contemporaneidade: dimensões históricas, teóricas e ético-políticas, Debate CRESS-CE nº 6- Fortaleza: 1997.
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