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ADMINISTRAÇÃO, PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRAS MARCELLO DA COSTA VIEIRA, MBA, PMP Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa OBJETIVO Desenvolver VISÃO SISTÊMICA para o planejamento de empreendimentos de construção, imobiliários, industriais, de infraestrutura e etc. Capacitar os profissionais a elaborar o planejamento de obras com emprego de modernas técnicas de planejamento, bem como caracterizar seu relacionamento com as demais disciplinas. SUMÁRIO 1. Contexto e importância da disciplina; 2. Conceitos e técnicas de gerenciamento de empreendimentos nas fases de PLANEJAMENTO e CONTROLE; 3. Definição do escopo da obra e elaboração de sua EAP; 4. Confecção do Diagrama de Rede; 5. Cronograma de Barras e de Recursos; 6. Dimensionamento de equipes de trabalho; 7. Nivelamento de recursos; e 8. Curva “S” e o controle de obras. Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa VAMOS COMBINAR? DECISÃO Nr 1332/2002 e SUMÁRIO 1. CONTEXTO E IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA; 2. Conceitos e técnicas de Gerenciamento de empreendimentos nas fases de PLANEJAMENTO e CONTROLE; 3. Definição do escopo da obra e elaboração de sua EAP; 4. Confecção do Diagrama de Rede; 5. Cronograma de Barras e de Recursos; 6. Dimensionamento de equipes de trabalho; 7. Nivelamento de recursos; e 8. Curva “S” e o controle de obras. Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa GERENCIAMENTO DE PROJETOS : HISTÓRICO 1950 Guerra Fria 1957 Míssil Polaris PERT DuPont CPM 1954 Druker Gestão por objetivos 1959 Gaddis Gerente de Projeto 1969 US DoD 35 Padrões de Gestão / Controle Projetos GOVERNO EMPRESAS Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa DEFINIÇÃO DE PROJETO PROJETO é um esforço TEMPORÁRIO, que utiliza RECURSOS, é CONDUZIDO POR PESSOAS, empreendido para criar um PRODUTO (item final ou componente de outro item), SERVIÇO (ou capacidade de realizar um serviço) ou RESULTADO (produto ou documento) EXCLUSIVO. Termina quando : • os objetivos são atingidos; • conclui‐se que os objetivos não poderão ser atingidos; ou • não for mais necessário. Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa RESTRIÇÕES EM PROJETOS TEORIA DA TRÍPLICE RESTRIÇÃO: Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa BECHMARKING PMI 2010 – PRAZO Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa BECHMARKING PMI 2010 ‐ CUSTO Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa PMBOK – PROJECT MANAGEMENT BOOK OF KNOWLEDGE Desenvolvido pelo PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE (PMI) está na 5ª ed. (2013) e tem por objetivo identificar e divulgar as boas práticas em gestão de projetos. O PMI conta atualmente com mais de 250 mil associados, dos quais 150 mil são certificados (PMP). Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa ÁREAS DO CONHECIMENTO (PMBOK 2013) Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa GRUPOS DE PROCESSOS (PMBOK) Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa ERROS MAIS COMUNS EM PLANEJAMENTO DE OBRAS DESCONSIDERAR CUSTOS x PRAZOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS FALTA DE PLANO DE ATAQUE – COMO FAZER? DESCONSIDERAR GERENCIAMENTO DE RISCOS FALTA DE INTEGRAÇÃO E DIVISÃO DE RESPONSABILIDADES PERDA DO VÍNCULO ENTRE PLANEJAMENTO x CONTROLE – INDICADORES DE DESEMPENHO Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa SUMÁRIO 1. Contexto e importância da disciplina; 2. CONCEITOS E TÉCNICAS DE GERENCIAMENTO DE EMPREENDIMENTOS NAS FASES DE PLANEJAMENTO E CONTROLE; 3. Definição do escopo da obra e elaboração de sua EAP; 4. Confecção do Diagrama de Rede; 5. Cronograma de Barras e de Recursos; 6. Dimensionamento de equipes de trabalho; 7. Nivelamento de recursos; e 8. Curva “S” e o controle de obras. Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa CICLO DE VIDA DO PROJETO – FASES DA OBRA ELABORAÇÃO WBS + MS PROJECT + COMPOR90 CONTROLE MS PROJECT + COMPOR90 Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa CONCEITOS GRUPO DE PROCESSOS DE PLANEJAMENTO: ‐ Visam estabelecer o escopo, definir e refinar os objetivos e desenvolver o curso de ação necessário para alcançar esses objetivos. ‐ Planejamento é realizado em “ONDAS SUCESSIVAS”; ‐ Necessidade de acompanhamento e MUDANÇAS CONSTANTES. Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa CONCEITOS O PLANEJAMENTO PERMITE: Definir a organização para executar a obra; Tomar decisões; Alocar recursos; Integrar e coordenar esfoços de todos os envolvidos; Assegurar boa comunicação entre os participantes da obra; Dividir responsabilidades (custo x prazo x qualidade); Caracterizar a autoridade do(s) gerente(s) de diversos níveis; Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa CONCEITOS O PLANEJAMENTO PERMITE: Definir prioridades entre as restrições; Estabelecer um referencial para controle; e Definir uma diretriz para o empreendimento. Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa CONCEITOS OS FRACASSOS MAIS COMUNS EM PLANEJAMENTO SÃO ATRIBUÍDOS A: Ausência de planos formais; Abandono prematuro do plano elaborado; Falta de confiança no plano; Plano elaborado para “atender o cliente”; Visão de curto prazo e limitada do gerente; e Desconhecimento das técnicas de planejamento. Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa PROCESSOS PMBOK Orçamento de Obras Especiais II Marcello Costa INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa ESCOPO • Projeto de Engenharia; • Declaração do Escopo. PRAZO • EAP; • Disponibilidade; • Produtividades; • Atv logísticas. CUSTO • Apropriação; • Pesquisa de preços; • Centro de Custos; • Custos logísticos. QUALIDADE • Métricas; • Benchmarking. RISCOS • Lista de Riscos identificados; • Plano de resposta. COMUNICAÇÕES • Matriz de responsabilidades; • Fluxo de documentos. VISÃO SISTÊMICA Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa GER. PROJETO COM PRAS QUALI DADE ENGE NHARIA EQUIPA MENTO PLANEJA MENTO RH GERENCIAMENTO DE QUALIDADE Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa Q U A L I D A D E D O P R O D U T O • Aderência às especificações; • Atendimento expectativas do cliente; Q U A L I D A D E D O P R O J E T O • Aderência às especificações do projeto; • Métricas de desempenho; GERENCIAMENTO DE QUALIDADE Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa ASPECTOS IMPORTANTES DO GERENCIAMENTO DE QUALIDADE: Satisfação dos “clientes”; Adequação ao uso; Prevenção ao invés de inspeção; Melhoria continua; Responsabilidade compartilhada; e Uso de métricas. GERENCIAMENTO DE QUALIDADE Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa INDICADORES DE DESEMPENHO – MÉTRICAS DE QUALIDADE: OS INDICADORES MOSTRAM O QUE ESTÁ ACONTECENDO NUM PROCESSO. DESTA FORMA, TORNAM‐SE A BASE PARA A MELHORIA DOS PROCESSOS, UMA VEZ QUE SÓ SE CONSEGUE MELHORAR AQUILO QUE SE CONSEGUE MEDIR. GERENCIAMENTO DE QUALIDADE Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa INDICADORES DE DESEMPENHO – MÉTRICAS DE QUALIDADE: • OBJETIVO: mensurar a satisfação dos clientes e a aderência ao plano de projeto. • METAS: valores pretendidos para o indicador de um produto ou processo. Devem indicar os limites do processo, do mercado e dos recursos disponíveis dentro de um período determinado. • ÍNDICES: refletem os resultados efetivamente obtidos que comparados às metas revelarão os desvios. GERENCIAMENTO DE QUALIDADE ‐ INDICADORESPlanejamento e Controle de Obras Marcello Costa GERENCIAMENTO DE QUALIDADE ‐ INDICADORES Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa QUAIS OS TIPOS DE INDICADORES ? • INDICADORES ESTRATÉGICOS: desempenho da organização em relação sua visão de futuro e os fatores críticos do sucesso; • INDICADORES DE PRODUTIVIDADE (EFICIÊNCIA): medem a relação entre os produtos consumidos e a saída dos processo; • INDICADORES DE QUALIDADE (EFICÁCIA): focam as medidas de satisfação do cliente e as características do produto / serviço; • INDICADORES DE CAPACIDADE: saídas produzidas por und tempo. GERENCIAMENTO DE QUALIDADE ‐ INDICADORES Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa QUAIS OS INDICADORES DE DESEMPENHO PARA CONTROLE DE: • ESCOPO (?) • PRAZO (?) • CUSTO (EQUIPAMENTOS, MATERIAIS, MO) (?) • QUALIDADE DO PRODUTO (?) GERENCIAMENTO DE QUALIDADE ‐ INDICADORES Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa MELHORIA DOS PROCESSOS Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa TÉCNICAS PARA MELHORIA DE PROCESSOS: • ELIMINAÇÃO DA DUPLICAÇÃO: remover as atv idênticas ou similares comuns a vários processos; • AVALIAÇÃO DO VALOR AGREGADO: atv que agregam valor são aquelas que o cliente paga; • SIMPLIFICAÇÃO: redução da complexidade; • REDUÇÃO DO TEMPO DE CICLO DO PROCESSO: reduzir o tempo de produção; MELHORIA DOS PROCESSOS Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa TÉCNICAS PARA MELHORIA DE PROCESSOS: • TORNAR O PROCESSO À PROVA DE ERROS: dificultar a ocorrência de erros; • PADRONIZAÇÃO: documentar o processo e treinar equipe; • PARCERIA COM FORNECEDORES: divider responsabilidade sobre qualidade final. Entra lixo Sai lixo; • AUTOMAÇÃO E MECANIZAÇÃO: uso da TI como ferramenta de aumento de desempenho. FERRAMENTAS DE QUALIDADE Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa • GRÁFICO DE CONTROLE: valor esperado + limites superior e inferior; • GRÁFICO DE DISPERSÃO: Relação entre duas varíáveis de interesse (relação positiva, negativa ou sem relação). FERRAMENTAS DE QUALIDADE – GRÁFICO DE CONTROLE Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa • GRÁFICO DE PARETO: Poucos e Vitais x Muitos e Triviais (20 X 80). • HISTOGRAMA: Representa uma distribuição de frequências. GERENCIAMENTO DE RISCOS Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa Risco em Projetos: Um evento ou condição incertos que, se ocorrerem, terão efeito positivo ou negativo sobre os objetivos do projeto. Gerência de Risco: • “Processos necessários para planejar o gerenciamento, identificar, analisar, responder, monitorar e controlar riscos em projetos”. (PMBOK 2004) •Inclui maximizar as probabilidades e conseqüências de eventos positivos relativos aos objetivos do projeto, minimizando as probabilidades e conseqüências de eventos adversos GERENCIAMENTO DE RISCOS Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa – Minimiza a gerência por crises – Minimiza a ocorrência de surpresas e problemas – Possibilita melhor alavancagem de resultados – Aumenta a probabilidade de sucesso do projeto Benefícios • Gerente do Projeto – Iniciar e conduzir o processo de gerência de riscos – Integrar o processo de gerência de riscos a todos os outros processos de GP – Guiar a equipe de projeto nos processos e ferramentas • Equipe de Projeto – Executar o processo de gerencia de riscos – Acompanhar/ Documentar o status do processo de gerencia de riscos Responsabilidades GERENCIAMENTO DE RISCOS Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa EVENTO:O QUE PODE OCORRER... COMPOSTO DE CAUSA RAIZ E EFEITO.... CHANCE DE OCORRÊNCIA IMPACTO: BAIXO ALTO ALTA P R O B A B I L I D A D E IMPACTO Exposição ao risco = Probabilidade x Impacto PROBABILIDADE: EFEITO GERENCIAMENTO DE RISCOS Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa • Coisas que você sabe (Known) • Coisas que você sabe que não sabe (Known Unknown) • Coisas que você não sabe que não sabe (Unknown Unknown) Escopo de Gerência de Risco do Projeto Sem Informação Informação Completa TOTAL INCERTEZA TOTAL CERTEZA INCERTEZA GERAL INCERTEZA ESPECÍFICA (Unknowns Unknowns) Informação Parcial (Knowns Unknowns) (Knowns) “Eu não me preocupo com as coisas que eu sei que não sei. Eu só me preocupo com as coisas que eu não sei que não sei. Porque as coisas que sei que não sei, é fácil, é só procurar que vou saber. Porém, as coisas que não sei que não sei, não tenho nem por onde começar!” Einstein GERENCIAMENTO DE RISCOS Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa Identificação Análise Resposta Controle Planejamento INTEGRAÇÃO RISCOQUALIDADE RH CUSTO COMUNICAÇÃO AQUISIÇÕES ESCOPO TEMPO 41 ATIVIDADE EM GRUPO: 1. Liste 02 riscos já identificados pela equipe responsável pela construção e instalação da nova Torre de Controle; 2. Identifique 02 riscos novos (não identificados pela equipe); 3. Analise qualitativamente esses 02 riscos; 4. Priorize o risco mais relevante; e 5. Proponha uma(s) resposta(s) ao risco. Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa SUMÁRIO 1. Contexto e importância da disciplina; 2. Conceitos e técnicas de gerenciamento de empreendimentos nas fases de planejamento e controle; 3. DEFINIÇÃO DO ESCOPO DA OBRA E ELABORAÇÃO DE SUA EAP; 4. Confecção do Diagrama de Rede; 5. Cronograma de Barras e de Recursos; 6. Dimensionamento de equipes de trabalho; 7. Nivelamento de recursos; e 8. Curva “S” e o controle de obras. Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa GERENCIAMENTO DE ESCOPO Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa É a ÁREA DO CONHECIMENTO (conjunto de processos) que garante que o projeto inclui todo o trabalho requerido, e somente o trabalho requerido, para completá-lo com sucesso. PROJETO BEM SUCEDIDO: • produziu todas as ENTREGAS planejadas; • completado dentro do CRONOGRAMA e do ORÇAMENTO aprovados; • alcançou metas, objetivos e PERFOMANCE (especificações); • atingiu as EXPECTATIVAS das partes interessadas. GERENCIAMENTO DE ESCOPO Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa É a base para o planejamento do projeto (linha-base). PROBLEMAS MAIS FREQUENTES EM PROJETOS: 1. não cumprimento dos prazos; 2. mudanças de escopo constantes; 3. problemas de comunicação; 4. Escopo não definido adequadamente; 5. Não cumprimento do orçamento; 6. Recursos humanos insuficientes; ... 9. Mudança constante de prioridades; ..... GERENCIAMENTO DE ESCOPO Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa ESCOPO DO PRODUTO: conjunto de características e funções que descrevem um produto, serviço ou resultado. São requisitos e especificações fornecidos pelo cliente (ou desenvolvido em conjunto). ESCOPO DO PROJETO: trabalho a ser realizado para entregar um produto, serviço ou resultado com as características e funções especificadas. Escopo do Produto Escopo do Projeto GERENCIAMENTO DE ESCOPO Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa GERENCIAMENTO POR OBJETIVOS: Filosofia administrativa que defende que uma organização deve ser gerenciada por objetivos ou metas. É necessário que os objetivos sejam “SMART”: • Específicos; • Mensuráveis; • Realizáveis; • Relevantes; e • Vinculados a um prazo. 46Prof. Marcello Costa GERENCIAMENTO DE ESCOPO Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa 47 GERENCIAMENTO DE ESCOPO Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa 48 DESENVOLVER O TERMO DE ABERTURA DO PROJETO: • Documento interno que autoriza formalmente o projeto; • Resumodas condições do projeto (justificativas); • Definição do GP (responsabilidade e autoridade); • Necessidades básicas do trabalho a ser realizado; • Descrição do Projeto (metas, limites, produtos, marcos temporais, estimativas de custos, PREMISSAS E RESTRIÇÕES); • Administração (necessidade de recursos e suporte). GERENCIAMENTO DE ESCOPO Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa 49 DESENVOLVER A ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO (EAP) OU (WBS): • Instrumento capaz de expressar por meio de uma imagem as entregas previstas no projeto; • É a decomposição hierárquica do(s) produto(s) do projeto orientada à definição dos entregáveis; • É uma técnica que subdvide o escopo do projeto e as entregas do projeto em componentes menores (mais facilmente gerenciáveis) até o nível PACOTE DE TRABALHO. GERENCIAMENTO DE ESCOPO Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa 50 ESTRATÉGIA PARA DESENVOLVER A EAP: 1. Escrever o nome do projeto no primeiro nível (nível 0) da EAP; 2. Iniciar o segundo nível com uma entrega denominada GERENCIAMENTO DO PROJETO. Acrescentar as fases do ciclo de vida do projeto ou maiores entregas no segundo nível. Ao final desse nível acrescentar a entrega ENCERRAMENTO DO PROJETO; 3. Acrescentar as entregas (produtos) e subprodutos (entregas parciais); 4. Decompor as entregas parciais até um nível de detalhe que viabilize o planejamento e controle dos PACOTES DE TRABALHO. 51 ATIVIDADE EM GRUPO: 1. Defina uma obra da preferência do grupo; 2. Planejamento de longo prazo: elabore uma EAP e um cronograma de marcos com objetivos principais e secundários; e 3. Planejamento de médio prazo: Detalhe 01 objetivo da EAP ao nível de pacotes de trabalho (atividades logísticas e operacionais). Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa SUMÁRIO 1. Contexto e importância da disciplina; 2. Conceitos e técnicas de gerenciamento de empreendimentos nas fases de planejamento e controle; 3. Definição do escopo da obra e elaboração de sua EAP; 4. CONFECÇÃO DO DIAGRAMA DE REDE; 5. CRONOGRAMA DE BARRAS E DE RECURSOS; 6. DIMENSIONAMENTO DE EQUIPES DE TRABALHO; 7. NIVELAMENTO DE RECURSOS; e 8. Curva “S” e o controle de obras. Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa SEQUÊNCIA DE ELABORAÇÃO DE UM CRONOGRAMA Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa 1. Construir a EAP; 2. Identificar as atividades; 3. Construir um Diagrama de Redes; 4. Estimar as durações (quantidade de serviço, produtividade e quantidade de equipamentos); 5. Alocar recursos; 6. Nivelar recursos. DIAGRAMA DE REDES Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa NOME DURAÇÃO PDI PDT UDI UDT FL FT DIAGRAMA DE REDES (ATIVIDADES EM NÓS) : É o diagrama onde os nós representam as atividades e as setas as relações de dependência. FÓRMULAS: PDI da 1º atividade = 0 PDT = PDI + DUR UDI = UDT ‐ DUR FL = PDI s/min ‐ PDT FT = UDT ‐ PDT = UDI ‐ PDI UDT da última atividade = PDT DIAGRAMA DE REDES Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa PRIMEIRA DATA DE INÍCIO (PDI): é a data na qual uma atividade poderá ser iniciada, cumpridas todas as atividades que lhe sejam antecessoras; PRIMEIRA DATA DE TÉRMINO (PDT): é a data de término de uma atividade iniciada na PDI e cuja duração prevista tenha sido obedecida ÚLTIMA DATA DE TÉRMINO (UDT): é a data limite na qual uma atividade deverá ser terminada a fim de não atrasar o término do projeto. ÚLTIMA DATA DE INÍCIO (UDI): é a data limite na qual uma atividade tem que ser iniciada para terminar na UDT. SEQUÊNCIA DE CÁLCULO: ATIVIDADE DURAÇÃO PREDECESSORA A 3 ‐ B 3 A C 3 A D 8 B E 4 C ‐ D DIAGRAMA DE REDES Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa SEQUÊNCIA DE CÁLCULO: Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa DIAGRAMA DE REDES CAMINHO CRÍTICO: é a sequência de atividades na rede, do início ao fim do projeto, que possui as menores folgas dentre todos os caminhos. DIAGRAMA DE REDES Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa ESTIMAR AS DURAÇÕES – MÉTODO PERT Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa 60 ATIVIDADE EM GRUPO: Calcule a duração e o desvio-padrão do caminho crítico do exercício anterior, agora usando o método PERT: ATIVIDADE ANTECESSOR DURAÇÃO O MP P A ‐ 2 5 7 B A 1 2 4 C A 2 3 4 D B 4 7 12 E C 2 4 8 F D 1 1 4 G E, F 1 2 4 Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa 600,00 1176,00 224,00 336,00 576,00 550,00 856,80 288,00 972,00 608,00 450,00 756,00 288,00 1226,40 1050,00 750,00 1008,00 224,00 700,80 760,00 642,40 856,80 408,00 292,00 480,00 876,00 1159,20 224,00 352,80 612,00 1232,00 14,00 288,00 525,60 128,00 560,00 453,60 174,00 76,00 630,00 784,00 320,00 230,00 584,00 612,00 1646,40 100,80 128,00 250,00 450,00 784,00 151,20 192,00 350,00 900,00 704,00 396,00 232,00 640,00 64,00 470,40 224,00 480,00 336,00 612,00 PRODUÇÃO DIÁRIA POR EQUIPE DE COMPACTAÇÃO DE ATERRO 100% (EM M3) • QUAL PRODUTIVIDADE ADOTAR PARA O SERVIÇO DE COMPACTAÇÃO DE ATERRO 100% BASEADO NAAPROPRIAÇÃO ABAIXO? ATIVIDADE EM GRUPO: Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa PLANILHA 2 ‐ SV: COMP 100 % Menor que 400 m 26 26 40,00 401 a 500 m3 7 33 50,77 501 a 600 m3 6 39 60,00 601 a 700 m3 7 46 70,77 701 a 800 m3 7 53 81,54 801 a 900 m3 4 57 87,69 901 a 1000 m3 1 58 89,23 1001 a 1100 m3 2 60 92,31 1101 a 1200 m3 2 62 95,38 1201 a 1300 m3 2 64 98,46 Maior que 1301 1 65 100,00 NR OBS ACUM ACUM % PESSIMISTA 40% MAIS PROVÁVEL 60% OTIMISTA 90% PERT 400 600 1000 633 PRODUÇÃO POR EQUIPE ATIVIDADE EM GRUPO: Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa NIVELAMENTO DO CRONOGRAMA Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa 1ª RODADA: PRAZO NECESSÁRIO >> PRAZO DISPONÍVEL 2ª RODADA: • COLOCAR ATIVIDADES EM PARALELO; • AUMENTAR QUANTIDADE DE EQUIPES; • AUMENTAR A JORNADA DE TRABALHO; • REDUZIR A QUANTIDADE DE SERVIÇO; • AUMENTAR A PRODUTIVIDADE: • Selecionar atv do caminho crítico; • Adotar mdd mitigadoras. SUMÁRIO 1. Contexto e importância da disciplina; 2. Conceitos e técnicas de gerenciamento de empreendimentos nas fases de planejamento e controle; 3. Definição do escopo da obra e elaboração de sua EAP; 4. Confecção do diagrama de rede; 5. Cronograma de barras e de recursos; 6. Dimensionamento de equipes de trabalho; 7. Nivelamento de recursos; e 8. CURVA “S” E O CONTROLE DE OBRAS. Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa CONTROLE DE PROJETOS Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa • É o acompanhamento contínuo da execução e a contínua comparação do realizado com o previsto no planejamento, apontando‐se discrepâncias aos responsáveis pelas ações corretivas, caracterizando um ciclo de retroalimentação. • O Sistema de Controle deve ter as seguintes características: • Ser relacionado com as demais funções do projeto; • Ser econômico para justificar seu custo operacional; • Antecipar e permitir que a gerência seja informada em prazo oportuno sobre desvios; • Ser acessível a todos os envolvidos no processo; • Ter flexibilidade para ajustar‐se às mudanças. C U S T O VC VSC u r v a C R C u r v a V A Data de Status VT VA VP TEMPO C u r v a V P CR CURVA “S” – CONTROLE DE OBRAS Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa CURVA “S”: representação gráfica dos valores acumulados no período. É amplamente utilizada no planejamento, programação e controle de projetos. CURVA “S” – CONTROLE DE OBRAS Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa D e s pe s a s ( $ m i l h a r e s ) Tempo (trimestres) 1000 750 500 250 1 2 3 4 PV CR = $230 VA = $200 VP = $250 VC = VA ‐ CR VPr = VA ‐ VP VA VP IVP = VA CR IVC = Aquisição de Equipamentos Período Produtivo Obra Paralisada ANÁLISE DE VALOR AGREGADO Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa 69 ATIVIDADE EM GRUPO: 1. Plote o gráfico VP x VA x CR; 2. Determine o “status” da obra em abr/14; 3. Faça projeções de término da obra; e 4. Proponha medidas corretivas. Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa OBRA:RODOVIA DO SOL OM: 12 BEC VALOR: R$ 22.982.777,64 RESUMO DO CÁLCULO DO VALOR PLANEJADO, VALOR AGREGADO E CUSTO REAL abr/1 3 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 VP 0,07 0,18 1,05 2,23 3,75 6,41 9,91 12,95 13,29 13,54 13,66 13,81 14,97 16,32 17,28 18,98 20,47 21,84 22,52 22,71 22,83 22,95 22,98 22,98 22,98 VA 0,50 0,80 2,50 3,10 3,90 4,80 5,99 9,00 10,10 11,02 12,50 13,98 14,40 CR 0,60 0,90 2,30 3,40 4,10 5,00 6,20 9,80 11,00 11,50 12,70 14,30 15,03 OBS: VALORES EM MILHÕES DE REAIS OOG FUTURO – CONTROLE DE OBRAS Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa ORÇAMENTO POR OBJETO DE GASTOS ‐ OOG FUTURO OOG FUTURO – CONTROLE DE OBRAS Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa PASSO 1 – Elaborar arquivo do COMPOR 90 Quantitativos que faltam ser executados. Preço licitado dos insumos. Taxas reais de consumo. OOG FUTURO – CONTROLE DE OBRAS Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa PASSO 2 – Levantar estoques e empenhos aproveitáveis Estoques reais. Empenhos que podem ser aproveitados. Usar Custo Unitário Licitado. OOG FUTURO – CONTROLE DE OBRAS Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa PASSO 3 – Recalcular necessidades considerando a totalidade das ineficiências calculadas. OOG FUTURO – CONTROLE DE OBRAS Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa PASSO 4 – Calcular necessidade de recursos “a empenhar” e comparar com disponibilidade de recursos. OOG FUTURO – CONTROLE DE OBRAS Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa PASSO 5 – Caso os recursos sejam insuficientes para cobrir todas as despesas realizar “cortes” em itens não essenciais. Preservar insumos. Preservar serviços terceirizados. Reavaliar ineficiências consideradas. Cortar nas Despesas Indiretas, nas despesas com pessoal e outros itens não essenciais. SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa O Método de Monte Carlo (MC) permite simular qualquer processo ou conjunto de processos cujo andamento dependa de variáveis aleatórias. O MC consiste em gerar aleatoriamente N sucessivas amostras em termos de custo e tempo (variável aleatória) que serão testadas contra um modelo estatístico (distribuição de probabilidades). Cada amostra é uma iteração do método. Quanto maior o número de iterações menor o erro !!! SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa PRINCIPAIS APLICAÇÕES DO MÉTODO DE MONTE CARLO NO GERENCIAMENTO DE PROJETOS: ANÁLISE QUANTITATIVA DE RISCOS: CÁLCULO DE CUSTO DADO UM INTERVALO DE CONFIANÇA; CÁLCULO DA DURAÇÃO DE ATIVIDADES DADO UM INTERVALO DE CONFIANÇA; SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO Planejamento e Controle de Obras Marcello Costa ADMINISTRAÇÃO, PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRAS MARCELLO DA COSTA VIEIRA, MBA, PMP
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