Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRA CCE0285 PROF. HILIS LEONARDO BARROS CONTEÚDO 1 Aprovações de projetos, Contratos e sub-empreitada 2 Legislação social e trabalhista 3 Conceitos do orçamento de obras 4 Previsão de custos de elementos de uma obra 5 Praticar as técnicas de orçamentação 6 Planejamento e controle PMI e PMBOK 7 Processo de definição das atividades inter-relacionadas 8 Planejamento (prazo, custo, qualidade e risco) 9 Planejamento (Gantt e PERT) 10 Instrumentos de controle de prazos 11 Instrumentos de controle de custos em obras 12 Instrumentos de controle de qualidade BIBLIOGRAFIA BERNARDES, Maurício Moreira e Silva. Planejamento e controle da produção para empresas de construção civil. Rio de Janeiro: LTC, 2003. GOLDMAN, Pedrinho. Introdução ao planejamento e controle de custos na construção civil brasileira. São Paulo: PINI, 1997. POLITO, G. Gerenciamento de obras.. São Paulo: PINI, 2015. CHOMA, André Augusto. Como gerenciar contatos com empreiteiros: manual de gestão de empreiteiros na construção civil. 2. ed. São Paulo: Pini, 2007. GUERRA, M. A., MITIDIERI FILHO, C. V. Sistema de gestão integrada em construtoras de edifícios. São Paulo: PINI, 2015. SOUZA, R., TAMAKI M. R. Gestão de Materiais de Construção. São Paulo: O Nome da Rosa, 2005. THOMAS, E. Tecnologia. Gerenciamento e Qualidade na Construção. São Paulo: PINI, 2001. TISAKA, Maçahico. Orçamento na construção civil: consultoria, projeto e execução. São Paulo: PINI, 2007. 6 – APLICAÇÃO DE GERENCIAMENTO DE TEMPO - PMBOK O Project Management Institute (PMI) é a maior associação sem fins lucrativos do mundo para profissionais de Gerenciamento de Projetos. Dentre as principais linhas de serviço do PMI, destaca-se um conjunto de práticas altamente aplicadas, testadas, e atualizadas por profissionais experientes e praticantes da disciplina no dia a dia. Boa prática significa que na maioria dos casos testados, as chances de sucesso aumentaram com a utilização destas práticas. Um das publicações mais populares do PMI é o guia PMBOK (Project Management Body of Knowledge), atualmente na sua 5ª edição, com mais de dois milhões de cópias distribuídas. O PMBOK é considerado a „bíblia‟ de boas práticas para o gerenciamento de projetos, sendo o seu uso um senso comum para a maior parte da comunidade de profissionais da área. 6 – APLICAÇÃO DE GERENCIAMENTO DE TEMPO - PMBOK 6.1 GERENCIAMENTO DE PROJETO O Gerenciamento de Projetos é definido como a aplicação de conhecimentos, habilidades e técnicas para projetar atividades a fim de cumprir com os requerimentos do projeto. Trata-se de uma competência estratégica para organizações, permitindo que elas unam os resultados dos projetos com os objetivos do negócio – e, assim, possam competir melhor em seus mercados. Existem cinco grupos de processos do gerenciamento de projetos: • Início • Planejamento • Execução • Monitoramento e Controle • Encerramento 6.1.1 GRUPO DE PROCESSOS 6.1.1 GRUPO DE PROCESSOS • Iniciação do projeto (Iniciar) - Define e autoriza o projeto ou uma fase do projeto. • Planejamento do projeto (Planejar) - Define e refina os objetivos e planeja a ação necessária para alcançar os objetivos e o escopo para os quais o projeto foi realizado. • Execução do projeto (Fazer) - Integra pessoas e outros recursos para realizar o plano de gerenciamento do projeto para o projeto. • Monitoramento e controle do projeto (Verificar e agir) - Mede e monitora regularmente o progresso para identificar variações em relação ao plano de gerenciamento do projeto, de forma que possam ser tomadas ações corretivas quando necessário para atender aos objetivos do projeto. • Encerramento do projeto (Terminar) - Formaliza a aceitação do produto, serviço ou resultado e conduz o projeto ou uma fase do projeto a um final ordenado. 6.1.1 GRUPO DE PROCESSOS 6 – APLICAÇÃO DE GERENCIAMENTO DE TEMPO - PMBOK 6.1 GERENCIAMENTO DE PROJETO O conhecimento em gerenciamento de projetos é composto por nove áreas: • Gerenciamento da Integração • Gerenciamento de Escopo • Gerenciamento de Custos • Gerenciamento de Qualidade • Gerenciamento das Aquisições • Gerenciamento de Recursos Humanos • Gerenciamento das Comunicações • Gerenciamento de Risco • Gerenciamento de Tempo 6.1.2 ÁREAS DO GERENCIAMENTO ESCOPO: garantir que todo o trabalho necessário e somente o trabalho necessário será realizado. RISCOS: minimizar as Ameaças e Maximizar as Oportunidades. TEMPO: sequência de Atividades e Estimativa de Duração - C R O N O G R A M A. RECURSOS HUMANOS: papéis e Responsabilidades Formação da Equipe Desenvolvimento da Equipe. COMUNICAÇÕES : identificar as Partes Interessadas e manter as Partes Interessadas Informadas. CUSTOS: identificar/estimar os Recursos Definir e Controlar o Orçamento. QUALIDADE: garantir o atendimento das Necessidades para as quais o projeto foi criado. AQUISIÇÕES: gerenciar a Contratação de Bens e Serviços de Terceiros. NTEGRAÇÃO: Coordenar todas as áreas para garantir as entregas. 6.1.2 ÁREAS DO GERENCIAMENTO 6.2 INTRODUÇÃO Devido à expansão do mercado, várias empresas surgiram nos últimos anos, levando a uma acirrada concorrência no setor. Segundo Santos e Santos (2009), a competitividade faz com que as empresas invistam em metodologia eficiente de planejamento e controle de obras, permitindo domínio pleno do projeto. Para atender às exigências do mercado e garantir atuação competitiva em um setor econômico forte, como é o caso da construção civil, as empresas procuram adotar práticas mais maduras no planejamento, na programação e no controle de seus projetos, tornando-se mais capacitadas ao sucesso na corrida pelo mercado do que aquelas que continuam presas às velhas práticas (KERZNER, 2006). 6.3 OBJETIVO Aplicação do Gerenciamento de Tempo conforme o Guia PMBOK em empreendimento habitacional em Brasília O presente trabalho procura descrever o modo como uma empresa construtora desenvolve um projeto de empreendimento habitacional, analisando os processos de Gerenciamento de Projetos envolvidos em cada fase. Além disso, busca correlacionar esses processos com as boas práticas de gestão definidas pelo Project Management Body of Knowledge (PMBOK®) 4ª Edição, com enfoque no gerenciamento de tempo do projeto em questão. Michele Tereza Marques Carvalho, DSc (UnB – DF/Brasil) Matheus Barbosa Azevedo (UnB – DF/Brasil) 6.4 GERENCIAMENTO DE TEMPO O Gerenciamento de Tempo reúne os processos necessários para assegurar que o projeto seja implantado no prazo previsto. Então são definidas as atividades para a realização dos subprodutos do projeto, de forma a serem realizadas em uma sequência lógica e interdependentemente das demais atividades previstas, estimando-se o tempo e os recursos disponibilizados para a sua execução. A partir daí, constrói-se um cronograma físico-financeiro, que permitirá um controle das tarefas e possíveis mudanças no projeto (HOZUMI, 2006). O monitoramento e controle são processos que visam observar e acompanhar a execução do projeto, permitindo que potenciais problemas possam ser antecipadamente identificados para que ações corretivas sejam tomadas antes de os problemas tomarem proporções incontroláveis. Dessa forma, todo o planejamento do empreendimento é acompanhado continuamente junto à sua execução, a fim de que os recursos e os custos utilizados estejam dentro dos números pré-estabelecidos. 6.5 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO (PCP) 1. Planejamento de Longo Prazo: A programação de longo prazo serve basicamente para a visualização geral das etapas da obra, explicitação das datas-marco mais importantes e identificação preliminar de recursos (MATTOS, 2010). 2. Planejamentode Médio Prazo: Sua função básica é possibilitar a elaboração de um plano de compra de materiais e equipamentos, identificar a necessidade de novos recursos e antever interferências. Possui um nível de detalhamento maior do que o plano de longo prazo e com isso, essa programação serve bem aos gerentes de obra (MATTOS, 2010). 3. Planejamento de Curto Prazo: Ele é a programação em nível operacional, feita por engenheiros de campo, mestres e encarregados. O grau de detalhamento da programação aumenta à medida que se aproxima o início da atividade. O planejamento de curto prazo é ideal para identificar as causas pelas quais as tarefas da semana se atrasaram ou não iniciaram conforme o planejado. Esse tipo de programação é a melhor ferramenta para monitoramento da obra. 6.6 PESQUISA - FASE DE EXPLORAÇÃO Nesta pesquisa, a Fase Exploratória foi composta por uma análise e um diagnóstico da atual situação da obra, tentando entender o motivo dos atrasos de execução das atividades e de cumprimento dos prazos estabelecidos. Foram realizadas entrevistas informais com pessoas- chave que participam do Departamento de Engenharia da empresa com a finalidade de obter uma visão geral dos processos necessários para início do projeto do empreendimento. O objetivo dessa etapa foi realizar um levantamento das principais dificuldades da obra. Além dos engenheiros responsáveis, participaram dessas entrevistas pessoas que acompanham o dia-a-dia da obra, como o estagiário de engenharia, o técnico de edificações e o auxiliar de almoxarifado. Após o levantamento das dificuldades da obra, enquadrou-se cada uma delas em uma área de conhecimento do PMBOK, de forma a identificar quais áreas seria o foco da pesquisa. 6.6 FASE PRINCIPAL Dando continuidade à pesquisa, com base nos resultados da fase exploratória, o objetivo dessa etapa foi, a partir da identificação, escolher as principais ferramentas de monitoramento e controle da obra. Para isso, foram necessários debates com a equipe envolvida diretamente com o projeto a fim de verificar qual seria a melhor alternativa a ser implementada para que a obra fosse entregue no prazo estipulado. 6.7 ANALISE DE RESULTADOS Detectou-se o Gerenciamento de Tempo como a área crítica para se atuar no sentido de propor melhorias e implantar ferramentas de monitoramento e controle. Na sequência, foi proposta uma melhoria no processo de Planejamento e Controle da Produção (PCP) da obra, modelo de planejamento de curto prazo. 6.9 OBRA A empresa tem como principal atividade a construção de obras de edificação na região do Distrito Federal e a sua gestão é planejada mediante um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), em conformidade com a Norma Internacional ISO 9001 (ABNT, 2008) e com os requisitos do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat (PBQP-H). A empresa é certificada pela empresa Bureau Veritas Certification nas normas ISO 9001 e PBQP-H, Nível “A”, desde 2005. O empreendimento engloba três lotes - C, D e E – situados no Setor Noroeste, em Brasília, Distrito Federal. Esse empreendimento possui as seguintes características: 6.8 OBRA 6.9 DIAGNÓSTICO 1. Definição da nova cota de soleira: Um dos procedimentos inicias da obra é a definição de uma cota de soleira ao empreendimento por parte da Administração Regional. A cota de soleira é definida como a distância medida na vertical entre a face superior da laje do piso que contém o acesso principal do edifício e a via que o serve. 2. Entrega dos projetos de estruturas: Devido à demora no processo de mudança e à aprovação de uma nova cota de soleira, o projeto estrutural apresentou atraso de entrega e com isso, está sendo entregue por etapas. 3. Planejamento de compra de materiais: O prazo de entrega das distribuidoras é prolongado, assim, para se evitar mais atrasos, necessita-se comprar material no mercado local com alto custo. 4. Cronograma do projeto: Observaram-se dificuldades de executar atividades previstas para um determinado período por questões adversas, principalmente ocorrência de chuvas e falta de recursos, como mão de obra, por exemplo. 6.9 DIAGNÓSTICO 6.9 DIAGNÓSTICO 6.10 RESULTADO DO DIAGNÓSTICO 6.10 RESULTADO DO DIAGNÓSTICO 6.11 RESULTADO FASE DE AVALIAÇÃO Observou-se que os valores do PPC estavam muito baixos em relação ao patamar de 75% - 85%, considerado como bom desempenho das equipes executoras das atividades, segundo Mattos (2010). Isso refletia a dificuldade que a empresa enfrentava em relação ao cumprimento dos planos de curto prazo, em função da má definição dos pacotes de trabalho e mau fornecimento de materiais. Este último deve-se, principalmente, à falta de realização de um planejamento de médio prazo, pois a programação de recursos acaba ocorrendo de maneira informal e, em alguns momentos, em caráter emergencial. Muitos pacotes de trabalho não eram definidos corretamente, apresentando apenas o serviço, sem ser especificado o quanto seria executado dentro daquele horizonte semanal de planejamento. Ainda em relação ao planejamento semanal, os executores dos planos não analisavam as possíveis dificuldades da não conclusão de alguns serviços. Essa deficiência tinha como consequência direta a ocorrência dos mesmos tipos de problemas nos planos seguintes, demonstrando a ineficácia do controle. Nota-se que 86% das ocorrências dos problemas são referentes à falta de definição no planejamento. Pode ser observado que nesse período grande parte dos pacotes de trabalho era mal definido, no sentido de que não era especificado o quantitativo do serviço que deveria ser entregue ao final da semana. Seguido a essa causa, o atraso de tarefas antecedentes corresponde a 5% das causas da não conclusão do Plano de Curto Prazo. Logo, a vulnerabilidade da produção pode ser explicada pelo efeito das duas causas mencionadas. Para que se garanta a proteção da produção, no momento da elaboração dos planos semanais, devem ser incluídas tarefas que tenham suas restrições removidas e a conclusão de atividades antecedentes. 6.11 RESULTADO FASE DE AVALIAÇÃO 6.11 RESULTADO FASE DE AVALIAÇÃO - PCP As principais medidas tomadas na Fase de Ação foram a instituição de reuniões semanais de planejamento e o aperfeiçoamento do Plano de Curto Prazo. Durante as reuniões, eram discutidos os pacotes de trabalho que deveriam ser executados na semana, definidos os sequenciamento de atividades que deveriam ser concluídas para que outras pudessem iniciar e os empreiteiros levantavam as principais dificuldades que enfrentavam no canteiro, como atraso no fornecimento de materiais e falta de frentes de serviços. Já na elaboração dos planos semanais, o planejador passou a definir melhor as atividades, procurando instituir metas para os empreiteiros concluírem determinados serviços ao fim da semana. Na Figura a seguir demonstra-se a melhoria dos valores de PPC durante a fase de aperfeiçoamento em relação às semanas anteriores a essa fase. 6.11 RESULTADO FASE DE AVALIAÇÃO - PCP 6.11 RESULTADO FASE DE AVALIAÇÃO - PCP É evidente que os valores nas 4 últimas semanas do estudo evoluíram em relação às 10 primeiras semanas. Pode ser notado que o valor médio de PPC do período de aperfeiçoamento de controle da obra (63%) é maior que a do período anterior à implantação (39%). Da mesma forma, mas com melhoria mais significativa em relação ao período anterior, o coeficiente de variação diminuiu de 33% para 14%. Na Figura a seguir demonstra-se o gráfico que representa as causas registradas da não conclusão do Plano de Curto Prazo, no período das quatro últimas semanas do estudo. 6.11 RESULTADO FASE DE AVALIAÇÃO - PCP Comparativamente ao período anterior, nota-se a diminuição considerávelda ocorrência da falta de definição no planejamento. Com um maior controle sobre o planejamento, os pacotes de trabalho ficaram mais bem definidos, permitindo que as equipes responsáveis se comprometessem a realizá-los. Devido à melhor identificação e aos registros das causas, a ocorrência ficou distribuída para um número maior de causas, contudo, com porcentagens não muito defasadas uma das outras. Ainda nessa etapa do estudo, observa-se que a programação de mão de obra superestimada foi a causa mais agravante (30% das ocorrências) para a não conclusão dos pacotes de trabalho definidos para a semana. Isso porque a previsão de execução de alguns serviços era feita sem se conhecer, ao certo, a produtividade da mão de obra. 6.11 RESULTADO FASE DE AVALIAÇÃO - PCP Em seguida, registraram-se problemas na execução de serviços como a segunda causa de maior ocorrência (15%). Dentre os problemas mais observados que impossibilitaram a execução de algumas atividades ao longo da semana estão: _Falta de energia (o que dificultava o uso do elevador de carga), falta de água (dificultando o processo de preparo das argamassas para assentamento e revestimento). _Equipamentos danificados (como os geradores e bombas das máquinas utilizadas na projeção de reboco). Após vários ciclos de planejamento semanal, foi gerado um Diagrama de Pareto que representa as causas que originaram as dificuldades de controle dos planos e sua frequência (o número de vezes que ocorreu), como indicado na Figura a seguir. 6.11 RESULTADO FASE DE AVALIAÇÃO - PCP Através do Diagrama de Pareto, podem ser detectadas quais as fontes de erro mais comuns e quais medidas podem ser tomadas para reduzi-las ou eliminá-las. Nesse diagrama é verificado na prática que cerca de 20% das causas são responsáveis por 80% dos efeitos, no caso, não cumprimento das atividades dos planos semanais. No caso em estudo, as três principais causas para o descumprimento dos planos semanais do empreendimento são: falta de definição do planejamento, atraso de tarefas antecedentes e programação de mão de obra superestimada. Logo, 25% das causas (3 causas de um total de 12) são responsáveis por 84% dos efeitos. 6.11 RESULTADO FASE DE AVALIAÇÃO - PCP • Criar um departamento de planejamento e controle de obras, com o intuito elaborar o cronograma da obra e realizar o seu monitoramento e controle periódicos, através dos relatórios gerenciais; • Sistematizar um processo de planejamento e controle que possa ser seguido em todos os empreendimentos da empresa; • Implantar o Planejamento de Médio Prazo, com atualizações periódicas de acordo com a necessidade do projeto; • Estudar alternativas para minimizar as resistências demonstradas pelos funcionários das empresas durante o processo de implementação dos sistemas de PCP; • Estudar a integração dos contratos das construtoras com fornecedores e o processo de PCP; • Instituir reuniões periódicas entre a construtora e os fornecedores dos principais insumos da obra, a fim de aumentar a integração e comunicação entras as partes envolvidas e evitar atrasos nos fornecimentos dos produtos; • Avaliar o impacto da eficácia do planejamento quando comparado ao custo, ao prazo e à satisfação do cliente; 1 - CONSTRUIR A REDE PERT, DETERMINAR O CAMINHO CRÍTICO E OS TEMPOS: INICIO MAIS CEDO (IC)– FINAL MAIS CEDO (FC) INICIO MAIS TARDE (IT) – FINAL MAIS TARDE (FT) 1 9 4 7 3 5 3 6 8 6 3 4 1 5 1 - REDE PERT A (IC)= 0 (FC)= 0 (IT)= 2 (FT)= 2 B (IC)=2 (FC)=2 (IT)= 6 (FT)=6 C (IC)= 6 (FC)=6 (IT)= 16 (FT)=16 D (IC)=16 (FC)= 20 (IT)= 22 (FT)= 26 E (IC)=16 (FC)= 16 (IT)= 20 (FT)=20 F (IC)=20 (FC)= 20 (IT)= 25 (FT)= 25 G (IC)=22 (FC)= 26 (IT)= 29 (FT)= 33 H (IC)= 29 (FC)= 33 (IT)= 38 (FT)=42 I (IC)= 16 (FC)= 18 (IT)=23 (FT)= 25 J (IC)=25 (FC)= 25 (IT)= 33 (FT)= 33 K (IC)=33 (FC)= 34 (IT)= 37 (FT)= 38 L (IC)= 33 (FC)= 33 (IT)= 38 (FT)= 38 M (IC)= 38 (FC)= 42 (IT)= 40 (FT)= 44 N (IC)= 38 (FC)= 38 (IT)= 44 (FT)= 44 EXERCICIOS PROPOSTOS 1- QUAL O PERCENTUAL DE OBRA 4 SEMANA? 2 - QUAL O CUSTO DA MÃO DE OBRA (%) COM INCIDENCIA DE 115% DE ENCARGOS E O VALOR TOTAL DA OBRA COM 35% DE BDI. 3 - No projeto das instalações elétricas da residência, consta a instalação de 20 interruptores de uma tecla. A empreiteira que executará o serviço deve recolher 125% de encargos sociais e pratica o BDI de 30%. O preço da instalação destes interruptores, em reais, é: 4 - No planejamento e elaboração de orçamento para a construção de paredes de alvenaria de blocos de concreto com espessura de 19 cm utilizou-se a composição de custos unitários abaixo. Qual a produção diária do servente. 5 - No planejamento de uma obra, um engenheiro previu os seguintes insumos e respectivos custos para executar o orçamento de um serviço de carpintaria: 3 m de tábua de pínus com 30 cm de largura a R$ 12,00/m; 8 m de sarrafo de pínus 5 cm por 5 cm a R$ 6,00/m; 0,5 kg de prego a R$ 8,00/kg; 2 h de carpinteiro a R$ 26,00/h e 2 h de ajudante a R$ 10,00/h. O custo da mão de obra em relação ao custo do serviço representa o percentual de 6 - A construção de uma obra foi planejada pelo cronograma PERT-CPM, composto pelos serviços, cuja duração é dada em semanas, como mostrado a seguir. A obra foi entregue em quinze semanas, portanto, em relação à duração prevista no cronograma, a conclusão da obra atrasou em semanas? 7 - Considere o cronograma abaixo de uma obra composta de seis serviços, prevista para a duração de quatro meses. Como no primeiro mês somente os serviços A e B foram concluídos, enquanto que os serviços C e D foram parcialmente realizados, o pagamento da primeira medição representará o percentual total do custo da obra de: 8 - Calcular as quantidades de insumos para a execução de 1 m² de assentamento de piso cerâmico, com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia, 1:1:4, considerando: a) Para assentamento do piso: - Juntas secas (espessura desprezível) - Perda de 10% para o material cerâmico - Espessura da argamassa de assentamento: 2,5 cm - Mão de obra: Ladriheiro: 1,5 h/m² Servente: 1,0 h/m² b) Consumo de insumos para o preparo da argamassa mista, 1:1:4: - Cimento: 365,0 kg/m³ - Cal hidratada: 182,0 kg/m³ - Areia: 1,2160 m³/m³ - Servente: 10 h/m³ 9 - Calcule a equipe necessária para executar: _5.000 m² de alvenaria de tijolo furado ½ vez, em três meses (jan, fev, mar). * pedreiro = 0,33 h/m² (inclusive vergas); * servente = 0.40 h/m²; _3.000 m² de azulejo (20x20) em argamassa especial, em quatro meses (mar, abr, mai, jun). * azulejista = 0,45 h/m²;; * servente = 0.40 h/m²; _7.000 m² de textura externa, em balancinho em três meses (mai, jun, jul). *pintor = 0,18 h/m² (inclusive selador); _400 Un de portas (completas), em um mês (mai). *pedreiro = 1,24 h/un, marceneiro 2,24 h/um (inclusive alizar e fechadura); servente = 1.80 h/un • OBS: As horas efetivamente trabalhadas em um mês, são aqui demonstradas: - horas trabalhadas por semana 44 h - semanas por mês 4,28 - horas efetivas no mês = 44 x 4,28 = 188h/mês. 9 - Calcule a equipe necessária para executar: 0 0 0 V 0 V 0 V 0 V 0 V 0 V 0 V 0 V 0 V V 0 V V 0 V V 0 V V V 0 V V V 0 V V V V 0 V V V V 0 V V V V 0 V V V V 0 V V V V 0 V V V V 0 V V V V 0 V V V V 10 - Com os conceitos definidos, vamos calcular a tarefa de confecção e montagem de 1.000 m² de forma, laje tipo, no prazo de 15 (quinze) dias. _índice de produtividade confecção = 0,65 h/m² _índice de produtividade montagem = 0,33 h/m² Calcular o valor de tarefa para o carpinteiro. Salário de mercado para carpinteiro de R$ 1600,00/mês R$ 400,00 /188h/mês = 8,51 R$/h (valor da hora efetiva) GRAFICO DE GANTT REDE PERT CRONOGRAMA FISICO-FINANCEIRO CRONOGRAMA FISICO-FINANCEIRO
Compartilhar