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1 em 1 pontos “[…] Mais que educar para o desenvolvimento sustentável, devemos educar para a sustentabilidade, ou simplesmente educar para a vida sustentável. Chamo de vida sustentável o estilo de vida que harmoniza a ecologia humana e ambiental mediante tecnologias apropriadas, economias de cooperação e empenho individual. É um estilo de vida intencional, que se caracteriza pela responsabilidade pessoal, pelo serviço aos demais e por uma vida espiritual significativa. Um estilo de vida sustentável relaciona-se com a ética na gestão do meio ambiente e na economia, com vistas a satisfazer as necessidades de hoje em equilíbrio com as necessidades das futuras gerações. Enquanto o desenvolvimento sustentável diz respeito ao modo como a sociedade produz e reproduz a existência humana, o modo de vida sustentável refere-se sobretudo à opção de vida dos sujeitos. Então, não se pode voltar a atenção apenas para educar para o desenvolvimento, mas para a vida dos indivíduos. Mudar o sistema implica mudar as pessoas que podem mudar o desenvolvimento. Uma coisa depende diretamente da outra.” (Gadotti, 2013)[1] [1] Educar para uma vida sustentável- Moacir Gadotti, 2013 https://sustentabiliarte.wordpress.com/2013/09/20/educar-para-uma-vida-sustentavel-moacir-gadotti/ Resposta Selecionada: d. I, II e IV estão corretas. • Pergunta 2 • 1 em 1 pontos A Lei n. 12.796, de 4 de abril de 2013, alterou a Lei n. 9394/96, conhecida como Lei de Diretrizes Básicas (LDB), e determina que as crianças com 4 anos de idade devem ser matriculadas na Educação Infantil. De acordo com o panorama atual, a Educação Básica é formada:[1] 1. Educação Infantil. 2. Ensino Fundamental. 3. Educação a Distância. 4. Educação de Jovens e Adultos. 5. Ensino Médio. [1] (Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996 – Art. 21) Resposta Selecionada: c. I, II e V estão corretas. • Pergunta 3 • 1 em 1 pontos Leia com atenção a situação apresentada: José preparou para sua turma de primeiro ano uma atividade de Geografia que seria muito interessante: a montagem da maquete da sala de aula. Todos os alunos foram convidados a colaborar com sucatas e ideias sobre onde e como representar as carteiras, lousa, janelas, cesto de lixo, cartazes e o próprio espaço. Durante a construção da maquete, o entusiasmo foi grande e surgiram muitas discussões a respeito de: “em que local”, “na frente”, “em cima”, “do lado de algo ou de alguém” etc., ocorreram o tempo todo. Em uma outra ocasião, José orientou seus alunos para reorganizarem os elementos da maquete dentro de uma caixa de papelão funda. Isso possibilitou a inclusão de outros elementos próprios da tridimensionalidade, resolvendo as questões dos alunos em relação à representação das janelas e da lousa, por exemplo. Uns dias depois, José sugeriu aos alunos que sobrepusessem um papel transparente sobre a caixa (tampando-a) e o colasse dos lados. Pediu que observassem o que viam “de cima”. Os alunos verificaram formas geométricas em uma visão para a bidimensionalidade da sala de aula e traçaram retângulos, círculos e retas representando as carteiras, a mesa do professor, o cesto de lixo etc. no papel transparente. José agiu como um professor: Resposta Selecionada: b. Ofereceu oportunidade de alfabetizar geograficamente seus alunos em uma perspectiva construtivista. • Pergunta 4 • 1 em 1 pontos Leia o texto: De como o papai do céu, o coelhinho da Páscoa, os Anjos e o Papai Noel foram viver juntos no céu! Ana Beatriz Cerisara “Tarde do mês de abril. Entro na sala das crianças de 3 a 4 anos de uma Creche Pública. As crianças estão alvoroçadas: vão receber uma visita especial. Quem será? A pergunta está estampada em todos os rostos.... Até que batem à porta e, para surpresa geral, entra nada mais nada menos, do que o ‘Coelhinho da Páscoa’ com uma cesta cheia de balas para distribuir entre as crianças! O agito é geral. A esta altura o ‘Coelho’, meio atordoado, diz para as crianças: ‘Olha, eu sou o Coelhinho da Páscoa e trouxe estas balas pra vocês. Quem falou para eu vir encontrar vocês foi o Papai do Céu! Sabem por que? Porque ele queria que eu dissesse que ele ama muito vocês, viram’? Enquanto alguns olham imobilizados, outros não conseguem conter sua curiosidade e fulminam o Coelho com comentários e perguntas: O Papai Noel também trouxe presentes pra nós, sabias? Tu vieste do céu? Então tu moras junto com o Papai Noel? Onde é que vocês moram? Enquanto vai sendo distribuído um punhado de balas para cada criança, as perguntas continuam: Então, se foi o Papai do Céu que mandou estes presentes, tu moras junto com ele? E os anjinhos vão vir nos visitar também? Diante deste discurso ‘meio incompreensível’ para o Coelho, nenhuma resposta foi ouvida. Após a saída deste da sala, as crianças comentam enquanto saboreiam as balas: É, eu disse que ele morava no céu? E o Papai Noel mora junto com ele, né? É, eu vi ele voando lá fora! Mas, e o Papai do Céu?[1]” Com base na situação expressa no trecho anterior, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas: I- Para a psicologia sócio-histórica, a essência da vida humana é cultural e não natural, portanto, o fato de as crianças estarem reunindo esses personagens, que, em nossa cultura, ocupam diferentes espaços em um novo campo de significados, pode ser explicado pela presença de um impulso criativo que possibilita realizar novas combinações a partir de elementos extraídos da realidade. Isso acontece porque: II- Tanto a atividade lúdica quanto a atividade criativa surgem marcadas pela cultura e mediadas pelos sujeitos com quem a criança se relaciona. Em outras palavras, as crianças só puderam criar essa nova síntese porque, em suas experiências anteriores, já conheciam todos os elementos envolvidos, sem o que não teriam podido inventar nada. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. [1] Fonte: https://periodicos.ufsc.br/index.php/zeroseis/article/view/11195 Resposta Selecionada: a. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa da I. • Pergunta 5 • 1 em 1 pontos A infância é indiscutivelmente um período importante da vida, no qual são desenvolvidos aspectos fundamentais para a fase adulta, com destaque para o campo emocional. Assim, a compreensão da concepção histórico-social da infância é fundamental para que se entenda como ela deve ser vista e pensada. O conceito de infância varia de acordo com a cultura e com as formas de organização de cada sociedade, aspecto que havia recebido pouca atenção até o início do século XX. O texto ressalta a importância da infância como uma etapa do desenvolvimento e a influência da cultura nesse processo. Diante dessa perspectiva, o professor deve: 1. Ver a infância como um tempo específico da vida humana, um campo de estudo. 2. Compreender que a infância, para algumas crianças, pode ser marcada pela responsabilidade precoce de uma vida de adulto. 3. Criar situações de aprendizagem como a roda de conversa, já que a criança do século XXI ganhou “voz”. 4. Prever em seu planejamento situações de aprendizagem que compensem as carências afetivas, sociais e cognitivas. 5. Entender que a instituição de Educação Infantil é o espaço para viver a infância, privilegiando, assim, as interações e as brincadeiras. É correto apenas o que se afirma em: Resposta Selecionada: e. I, II, III e V. • Pergunta 6 • 1 em 1 pontos Ao analisarmos a questão da avaliação nas práticas educativas, devemos considerar que historicamente, nas práticas tradicionais, “A avaliação pode ser caracterizada como uma forma de ajuizamento da qualidade do objetoavaliado, fator que implica uma tomada de posição a respeito dele, para aceitá-lo ou para transformá-lo. A definição mais comum adequada, encontrada nos manuais, estipula que a avaliação é um julgamento de valor sobre manifestações relevantes da realidade, tendo em vista uma tomada de decisão”. Nessa perspectiva, historicamente, a avaliação escolar tem sido marcada pelo atravessamento de um autoritarismo que se instala, sobretudo, no processo de tomada de decisão, concentrado na figura do professor. Contudo, para rompermos com essas concepções autoritárias e tradicionais acerca da avaliação é importante que: Resposta Selecionada: a. A prática avaliativa possa ser repensada, que a avaliação seja compreendida como um diagnóstico, que esteja sempre a favor do processo de aprendizagem e que não seja equivocadamente entendida como um mero diagnóstico, que não gera consequências. • Pergunta 7 • 1 em 1 pontos Leia atentamente o relato abaixo: “Uma professora de português solicitou aos alunos um trabalho de casa. Era uma redação. O menino, com a paixão e o ardor que assola essa idade, dedicou-se ao trabalho. Produziu o texto passou dois dias datilografando-o e obteve da professora a menção 8 (oito); era o máximo que ela havia se comprometido a atribuir, se o trabalho fosse bem feito. Ele, no caso, obtivera a máxima qualificação. Dois dias depois, a professora promoveu na sala uma arguição oral de alguns elementos do que havia ensinado e o menino foi bem, obtendo mais dois pontos, que, segundo a professora, se destinava a completar a menção anterior, que fora de 8,0. Desse modo, o menino tinha uma qualificação nota dez. Porém, ocorreu que num determinado dia, os alunos estiveram irrequietos na sala de aulas. Por quê? Muitos podem ter sido os motivos, inclusive a incapacidade da professora de trabalhar com a turma, um pouco de fair play, talvez. Mas ocorreu que ela deu o seguinte veredicto: ‘como hoje vocês estão muito indisciplinados, aquela avaliação anterior não vale mais nada. O que vai valer agora é este teste que eu estou colocando no quadro’.” O relato, retirado do livro “Avaliação da Aprendizagem Escolar”, de Cipriano Luckesi, ilustra adequadamente: Resposta Selecionada: c. A transformação da avaliação da aprendizagem em instrumento para controlar o comportamento da classe, desvirtuando sua função estritamente pedagógica, que deveria ser a de diagnosticar, emitir um juízo de valor sobre as aprendizagens e permitir a tomada de boas decisões sobre como (re)orientar o ensino. • Pergunta 8 • 1 em 1 pontos Resposta Selecionada: a. Educação Básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade. • Pergunta 9 • 1 em 1 pontos Todos os educadores desempenham sua ação educativa, sua prática pedagógica, ancorados em uma determinada concepção sobre como a aprendizagem acontece, sobre qual o papel dos alunos, qual a função do professor e sobre quais são as melhores maneiras de garantir o sucesso do ensino, mesmo que nem sempre essas concepções estejam claras para os próprios docentes, ou seja, muitas vezes não temos clareza das concepções que expressamos por meio de nossa prática pedagógica. Analisando um amplo conjunto de teorias e práticas educativas, podemos construir uma análise que apresenta as cinco principais abordagens ou concepções que, geralmente, presidem a prática dos professores. O quadro abaixo apresenta, na primeira coluna, as cinco concepções apresentadas de ensino mais conhecidas e cinco explicações breves sobre cada uma delas. I - Abordagem Tradicional A - A educação, o ensino-aprendizagem e a instrução passam a significar o arranjo de contingências para que a transmissão cultural seja feita. A metodologia e os princípios utilizados nessa abordagem derivam da análise experimental do comportamento. A individualização do ensino é decorrência de uma coerência teórico-metodológica incluindo especificação de objetivos, envolvimento do aluno, controle de contingências, retorno constante dos resultados, apresentação do material em pequenos passos e respeito ao ritmo individual de cada aluno. II - Abordagem Comportamentalista B – O processo educacional, consoante a teoria de desenvolvimento e conhecimento, tem um papel importante ao provocar situações que sejam desequilibradoras para o aluno, desequilíbrios esses adequados ao nível de desenvolvimento em que a criança vive intensamente (intelectual e afetivamente) cada etapa de seu desenvolvimento. Um ensino que procura desenvolver a inteligência deverá priorizar as atividades do sujeito, considerando-o inserido em uma situação social. III - Abordagem Humanista C - A metodologia se baseia com frequência na aula expositiva e nas demonstrações do professor à classe. A reprodução de conteúdos feita pelo aluno sem variações, na maioria das vezes, é considerada um indicador suficiente de que houve aprendizagem. A utilização frequente do método expositivo como forma de transmissão de conteúdo pelo professor faz com que a docência seja visto como uma arte centrada no professor. IV - Abordagem Cognitivista D - A experiência pessoal e subjetiva é o fundamento sobre o qual o conhecimento é construído no decorrer do processo de “vir a ser” da pessoa. É atribuído ao sujeito papel central e primordial na elaboração e na criação do conhecimento. O conhecimento, que aliás é dinâmico, é inerente à atividade humana. Nessa abordagem, caracterizada pelo primado do sujeito, a educação é centrada na pessoa; no caso da instituição escolar, significa o ensino centrado no aluno. V – Abordagem Sociocultural E – Nessa abordagem, o homem se torna o sujeito da educação. É necessária uma reflexão tanto do homem, para que as diretrizes de trabalho não o transformem em mero objeto, quanto do meio cultural, para que não seja realizada uma educação pré-fabricada. A tomada de consciência deve ser o principal objetivo da educação. Ela é de grande importância na passagem de formas mais primitivas de consciência para a consciência crítica, a qual não é um produto acabado, mas um vir a ser contínuo. A associação correta entre a abordagem e a descrição apresentada é descrita na alternativa: Resposta Selecionada: a. I – C; II – A; III – D; IV – B; V – E. • Pergunta 10 • 1 em 1 pontos A Educação Especial, na Lei n, 9.394/1996 – Diretrizes e Bases da Educação Nacional, é definida: REFERÊNCIA: Art. 58. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e suas alterações. Artigos: do 1º ao 34; 37 e 38; do 58 ao 60 e 79B. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm Resposta Selecionada: a. Como modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação
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