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Prof.Espc. Guilherme Buarque – guilhermebuarque@hotmail.com Faculdade Estácio de Vitória – ES (FESV) Unidade 4: Gerenciando a Cadeia de Suprimentos Elementos do Atendimento Prof.Espc. Guilherme Buarque – guilhermebuarque@hotmail.com Faculdade Estácio de Vitória – ES (FESV) A adordagem por processos de negócios é a base fundamental, tanto dos processos de melhoria a partir da reengenharia quanto dos processos de melhoria e mudança organizacional, através do enfoque da gestão pela qualidade. Nesse sentido o Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ) classifica os processos em duas categorias: Gerenciando a Cadeia de Suprimentos Prof.Espc. Guilherme Buarque – guilhermebuarque@hotmail.com Faculdade Estácio de Vitória – ES (FESV) Uma organização pode ser encarada como um grande processo principal, composta de uma sequência ou sistema de processos menores interligados. No coração do sistema, está o processo produtivo que transforma os insumos em bens e serviços. Gerenciando a Cadeia de Suprimentos Prof.Espc. Guilherme Buarque – guilhermebuarque@hotmail.com Faculdade Estácio de Vitória – ES (FESV) Estratégia Logística e política de produção: Definir a política mais apropriada para atendimento aos clientes constitui um dos fatores críticos para o sucesso de uma empresa, além de ser uma forma de obter vantagem competitiva sustentável no longo prazo. Uma estratégia de posicionamento logístico é composta por cinco categorias de decisão que devem ser articuladas e coerentes entre si ao longo do tempo, de modo a permitir uma empresa alcançar seus objetivos de custo e nível de serviço: Gerenciando a Cadeia de Suprimentos Prof.Espc. Guilherme Buarque – guilhermebuarque@hotmail.com Faculdade Estácio de Vitória – ES (FESV) Coordenação do Fluxo de Produtos: De modo geral, as organizações devem definir uma política de atendimento que minimize o custo logístico total de manutenção de estoques, armazenagem e transporte para um determinado nível de serviço exigido pelo mercado. Nesse sentido, duas alternativas podem ser adotadas: • adotar uma política de resposta rápida: caracterizada por estoques mais centralizados, utilização intensiva de transporte expresso e pequena dependência de previsões de vendas; • adotar uma política de antecipação à demanda: caracterizada pela descentralização de estoques, localizados próximos aos clientes potenciais, e pela utilização intensiva de carregamentos consolidados. Gerenciando a Cadeia de Suprimentos Tais decisões dependem, no entanto, da natureza do produto logístico a ser comercializado. Existem clientes que toleram esperar certo tempo para obter por um produto específico. Tais produtos, em geral, podem ser caracterizados como produtos de comparação e até de especialidade. No entanto, existem produtos que devem ser disponibilizados imediatamente para os consumidores Prof.Espc. Guilherme Buarque – guilhermebuarque@hotmail.com Faculdade Estácio de Vitória – ES (FESV) Informação e cadeia de suprimentos “A informação é o aspecto mais importante da cadeia de suprimento sem o qual nenhum dos outros aspectos conseguiriam proporcionar um alto nível de desempenho.” Chopra & Meindl (2011, p. 343) Vamos imaginar o caso em que alguns lojistas percebem que determinado produto está começando a ter uma aumento repentino de vendas. Se essa informação não for passada para o restante da cadeia de suprimentos, as oportunidades desse aumento de demanda serão perdidas. Não haverá a reposição adequada dos estoques e ajustes nos níveis de produção e, ao fim, pode ocorrer que clientes procurem o produto e o mesmo não esteja disponível. Em outro caso, imaginemos que uma empresa despachou 30 caixas de certa mercadoria, mas dois meses depois não consegue rastrêá-las, não sabendo em que armazém está. Há clientes querendo comprar o produto, a empresa sabe que esses produtos existem, mas não consegue fazer o atendimento. Prof.Espc. Guilherme Buarque – guilhermebuarque@hotmail.com Faculdade Estácio de Vitória – ES (FESV) Um bom sistema de informação para cadeia de suprimentos fornece visibilidade sobre os produtos, processos e pessoas que a integram e é uma condição para que seus integrantes possam estar alinhados de forma estratégica . São os sistemas de informação que possilitam práticas avanças de sincronização enxuta da cadeia, parcerias estratégicas entre empresas e operações eficientes com cadeias de suprimentos amplamente globalizadas . A disponibilidade ampla de informações na cadeia de suprimentos apoia a: • Redução da variabilidade; • Realização de previsões de venda, levando em conta as mudanças no mercado; • A coordenação das estratégias e dos sistemas de produção e distribuição; • Melhor atendimento por parte dos varejistas devido às facilidades para a localização de produto; • A adaptação por parte dos varejistas a problemas de fornecimento; • Redução nos tempos de produção, distribuição e entrega. Informação e cadeia de suprimentos Prof.Espc. Guilherme Buarque – guilhermebuarque@hotmail.com Faculdade Estácio de Vitória – ES (FESV) a informação na cadeia de suprimentos deve ser vista não apenas como insumo para as atividades operacionais, mas também para os diversos níveis de decisão: Em primeiro lugar, a informação é a base para o planejamento estratégico da cadeia de suprimentos. Nesse nível, por exemplo, decide-se a formação de alianças estratégicas, opta-se pela exploração e refinamento de habilidades e oportunidades e, ainda, faz-se a análise agregada do serviço ao cliente vis-à-vis o lucro obtido. No próximo nível, tomadores de decisão se utilizam de softwares para implantar estratégias e avaliar táticas de ação. Exemplos de atividades desse nível são a gestão de estoque, roteirização de veículos e alocação geral para recursos na cadeia de suprimentos. O terceiro nível de controle administrativo, tem como foco os custos, a qualidade e o nível de serviço ao cliente. Informação e cadeia de suprimentos Prof.Espc. Guilherme Buarque – guilhermebuarque@hotmail.com Faculdade Estácio de Vitória – ES (FESV) O quarto nível preocupa-se com a realização das diversas tarefas e com o estabelecimento de rotinas na cadeia de suprimentos. Trata-se do nível diretamente operacional, mas que é responsável por coletar informações cruciais para todos os níveis, a começar pelos pedidos feitos pelos clientes. Informação e cadeia de suprimentos Prof.Espc. Guilherme Buarque – guilhermebuarque@hotmail.com Faculdade Estácio de Vitória – ES (FESV) Tipos básicos de sistemas de tecnologia de informação A primeira geração dessas tecnologias sãos conhecidas como “sistemas legados”. Esses sistemas são voltados para atividades operacionais em algum ponto específico da cadeia de suprimentos, que pode ser a entrada de mercadorias de estoque ou o recebimento de pedidos. As desvantagens dos sistemas legados são: • Concentrarem-se em apenas um estágio restrito da cadeia de suprimentos, como distribuição, varejo, fabricante, etc. Muitas vezes, armazéns da mesma empresa possuem dificuldade para trocarem informações a partir desses sistemas. • Possuírem em geral apenas funcionalidades transacionais, sendo insuficientes para os outros níveis da cadeia de suprimentos. • Basearem-se em tecnologias antigas, o que restringe a compatibilidade com outros sistemas de informação e a possibilidade de melhora de eficiência. Ou seja, há menos possibilidade de troca de informações. Prof.Espc. Guilherme Buarque – guilhermebuarque@hotmail.com Faculdade Estácio de Vitória – ES (FESV) Tipos básicos de sistemas de tecnologia de informação Prof.Espc. Guilherme Buarque – guilhermebuarque@hotmail.com Faculdade Estácio deVitória – ES (FESV) Apesar dessas desvantagens, que vão contra as tendências da gestão contemporânea da cadeia de suprimentos, diversas empresas mantêm sistemas legados. Segundo Chopra & Meindl, a primeira razão para isso é a confiança na realização prática das tarefas. Apesar da lentidão e outros efeitos da desafasagem tecnológica, os sistemas legados em geral estão operando há bastante tempo e, assim, tem-se a previsibilidade da execução da tarefa. A introdução de sistemas mais sofisticados traz incertezas. Outro motivo é custo direto: para continuarem operando em seu escopo atual, os sistemas legados não demandam grandes investimentos por parte das empresas quanto comparados à implementação de novos sistemas. Tipos básicos de sistemas de tecnologia de informação Prof.Espc. Guilherme Buarque – guilhermebuarque@hotmail.com Faculdade Estácio de Vitória – ES (FESV) a tendência hoje é que as firmas migrem para um sistema de planejamento de recursos da empresa (ERP, enterprise resource planning), o qual, “tem a pretensão de suportar todas as necessidades de informações para a tomada de decisão gerencial de um empreendimento como um todo.” (CORRÊA et al., 2009, p.391) Assim, não está se falando de um software dedicado a uma operação específica, mas de uma base eletrônica para todas as operações da firma. Em uma empresa industrial, o ERP monitora os pedidos e recebimento de matérias-primas, os tempos de produção, os níveis internos de estoque, o recebimento de pedidos, entre tantas outras atividades. Os sistemas ERPs são comumente operados por módulos, que incluem finanças, produção, recursos humanos, relação com fornecedores, atendimento a pedidos e a própria logística. Para a cadeia de suprimentos, o ponto crítico está na integração dos sistemas ERPs de diversas empresas para se obter a alocação mais eficiente de recursos e para monitorar os aspectos que unem essas organizações: desde o excesso ou a falta de matérias-primas até as mudanças no mercado final. Tipos básicos de sistemas de tecnologia de informação Prof.Espc. Guilherme Buarque – guilhermebuarque@hotmail.com Faculdade Estácio de Vitória – ES (FESV) Tipos básicos de sistemas de tecnologia de informação Vantagens dos sistemas ERP: • maior escopo de informações disponíveis para tomada de decisão; • acesso a informação em tempo real; • melhor integração com tecnologias como a internet.
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