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Aula 4 Evolucao Legislacao Tutela Coletiva 2017

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TUTELA DOS INTERESSES COLETIVOS, DIFUSOS E INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS
Tutela dos Interesses Difusos e Coletivos 
2017
 
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TUTELA DOS INTERESSES COLETIVOS, DIFUSOS E INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS
Docente: Me. ALTAIR CESAR RAMOS DOS SANTOS 
	
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Conteúdo 
Evolução Legislativa Tutela Coletiva.
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LEGISLAÇÃO E PROCEDIMENTOS RELACIONADOS À TUTELA COLETIVA
Evolução Legislativa
	Os interesses ou direitos podem ser agrupados em pretensões homogêneas por sua origem comum, permitindo que a apreciação do litígio conflituoso possa beneficiar um maior número de pessoas que estejam na mesma situação legitimante.
	Nesse plano de grandes conflitos de índole coletiva, o Direito brasileiro debutou a LEI DA AÇÃO PÚBLICA, com o advento da Lei nº 7.347/85, que tratou dos interesses difusos e coletivos, de natureza indivisível, atinente ao ambiente e aos consumidores. 
		
	
LlIMA, Maria Cristina de Brito. Ações coletivas. Revista da EMERJ, v. 5, n. 19, 2002, p. 169.
LlIMA, Maria Cristina de Brito. Ações coletivas. Revista da EMERJ, v. 5, n. 19, 2002, p. 169.
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LEI Nº 7.347, DE 24 DE JULHO DE 1985 
	Art. 1º  Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados:       
	l - ao meio-ambiente;
	ll - ao consumidor;
	III – a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
	IV - a qualquer outro interesse difuso ou coletivo;
	V - por infração da ordem econômica;
	VI - à ordem urbanística;
	VII – à honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos ou religiosos;
	VIII – ao patrimônio público e social.
  
		
LEI Nº 7.347, DE 24 DE JULHO DE 1985. Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7347orig.htm>. Acesso em: 21.agos.2017.
LEI Nº 7.347, DE 24 DE JULHO DE 1985. Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7347orig.htm>. Acesso em: 21.agos.2017.
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LEGISLAÇÃO E PROCEDIMENTOS RELACIONADOS À TUTELA COLETIVA
Evolução Legislativa
	A partir do advento de referida Lei, o subsistema de tutela coletiva se desenvolve, expandindo o seu âmbito de proteção e ganhando destaque no cenário jurídico brasileiro. 
	Logo após a Lei nº 7.347/85, sobreveio a Constituição da República de 1988 que trouxe em seu bojo normas sobre processo coletivo. 
	Com efeito, a nova ordem constitucional promoveu o alargamento de conceito, legitimidade e objeto da ação coletiva. 		
	
MARTINS, Mariela Moni Marins. O processo coletivo à luz do novo código de processo civil. JUS. Publicado em 06/2016. Disponível em: < https://jus.com.br/artigos/49822/o-processo-coletivo-a-luz-do-novo-codigo-de-processo-civil>. Acesso em 22.agost.2017.
MARTINS, Mariela Moni Marins. O processo coletivo à luz do novo código de processo civil. JUS. Publicado em 06/2016. Disponível em: < https://jus.com.br/artigos/49822/o-processo-coletivo-a-luz-do-novo-codigo-de-processo-civil>. Acesso em 22.agost.2017.
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LEGISLAÇÃO E PROCEDIMENTOS RELACIONADOS À TUTELA COLETIVA
Evolução Legislativa
	Em seguida, com o advento da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, foram introduzidos os seguintes instrumentos coletivos na ordem jurídica:
Mandado de Segurança Coletivo (art. 5º, inc. LXX);
Ações Coletivas de Associações (art. 5º, inc. XXI);
Ações Coletivas de Sindicatos (art. 8º, inciso lll);
Ações Coletivas do Ministério Público (art. 129, inc. lll);
Ações Coletivas dos Índios e suas comunidades e organizações (art. 232);
Ações Coletivas por Outras Titularidades que possam a vir ser estabelecidas em lei (art. 129, §1º). 
LlIMA, Maria Cristina de Brito. Ações coletivas. Revista da EMERJ, v. 5, n. 19, 2002, p. 169-170.
LlIMA, Maria Cristina de Brito. Ações coletivas. Revista da EMERJ, v. 5, n. 19, 2002, p. 169-170.
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CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 
	Art. 5º [...]:
	[...]
 	XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;
	[...]
	LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:
	a) partido político com representação no Congresso Nacional;
	b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;
CONSTITUÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. Planalto. Legislação. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7347orig.htm>. Acesso em: 21.agos.2017.
CONSTITUÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. Planalto. Legislação. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7347orig.htm>. Acesso em: 21.agos.2017.
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CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 
	Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:
	[...]
 	III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas;
	[...]
	
	
CONSTITUÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. Planalto. Legislação. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7347orig.htm>. Acesso em: 21.agos.2017.
CONSTITUÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. Planalto. Legislação. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7347orig.htm>. Acesso em: 21.agos.2017.
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CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 
	Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:
	[...]
	III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;
	[...]
	§ 1º - A legitimação do Ministério Público para as ações civis previstas neste artigo não impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo o disposto nesta Constituição e na lei.
	
	
CONSTITUÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. Planalto. Legislação. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7347orig.htm>. Acesso em: 21.agos.2017.
CONSTITUÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. Planalto. Legislação. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7347orig.htm>. Acesso em: 21.agos.2017.
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CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 
	Art. 232. Os índios, suas comunidades e organizações são partes legítimas para ingressar em juízo em defesa de seus direitos e interesses, intervindo o Ministério Público em todos os atos do processo.
	
CONSTITUÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. Planalto. Legislação. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7347orig.htm>. Acesso em: 21.agos.2017.
CONSTITUÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. Planalto. Legislação. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7347orig.htm>. Acesso em: 21.agos.2017.
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CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 
	A Constituição Brasileira de 1988 potencializou e implementou ao máximo o papel do Judiciário e do Direito, fundando um novo paradigma: o do Estado Democrático de Direito.
	Criou, outrossim, para além de ter reconhecido expressamente uma dimensão coletiva de direitos fundamentais, institutos para a efetivação destes direitos, como o mandado de segurança coletivo, o mandado de injunção, a arguição de descumprimento
de preceito fundamental.
	A Constituição de 1988, desvinculou ainda o Ministério Público Federal das tarefas de defesa dos interesses da União (art. 129, lX, da CF/88), atribuindo à Advocacia Geral da União as atividades de representação dos entes estatais.
	Subdividiu, finalmente, as competências dos tribunais de forma a garantir ao Supremo Tribunal Federal a defesa “precípua” do texto constitucional. 
	
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014, p. 38
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014, p. 38
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LEGISLAÇÃO E PROCEDIMENTOS RELACIONADOS À TUTELA COLETIVA
Evolução Legislativa 
	
	A partir disso, novas leis de tutela coletiva foram surgindo, paulatinamente, provocando um crescimento nos índices de propositura das demandas coletivas, a tal ponto que a comunidade jurídica começou a sentir necessidade de um código de tutela coletiva. 
	Surgiu, então, o projeto de Lei nº 5.139/09. 
	Infelizmente, o projeto para criação de um código de processo coletivo foi definitivamente arquivado no ano de 2010, especialmente em razão do desconforto que as ações de tutela coletiva causam a alguns setores, especialmente o dos governantes, parlamentares e de conglomerados empresariais.  	
	
MARTINS, Mariela Moni Marins. O processo coletivo à luz do novo código de processo civil. JUS. Publicado em 06/2016. Disponível em: < https://jus.com.br/artigos/49822/o-processo-coletivo-a-luz-do-novo-codigo-de-processo-civil>. Acesso em 22.agost.2017.
MARTINS, Mariela Moni Marins. O processo coletivo à luz do novo código de processo civil. JUS. Publicado em 06/2016. Disponível em: < https://jus.com.br/artigos/49822/o-processo-coletivo-a-luz-do-novo-codigo-de-processo-civil>. Acesso em 22.agost.2017.
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LEGISLAÇÃO E PROCEDIMENTOS RELACIONADOS À TUTELA COLETIVA
Evolução Legislativa 
	As ações de improbidade administrativa, responsabilidade civil, de defesa ambiental e do consumidor, agem, notadamente, sobre esses grupos poderosos, de forma que o medo político do fortalecimento dos processos de massa levou ao arquivamento do projeto de lei nº 5.139/09.
	Ocorre que, contemporaneamente ao arquivamento do projeto do código de processo coletivo, dá-se início à tramitação do projeto de lei nº 166/2010, que veio a converter-se no Código de Processo Civil de 2015.
	Perceba-se que o momento histórico-político do início de tramitação do Novo Código de Processo Civil é desfavorável ao fortalecimento do processo coletivo, desencadeando um diploma que se omite à disciplina da tutela coletiva.
	 	
MARTINS, Mariela Moni Marins. O processo coletivo à luz do novo código de processo civil. JUS. Publicado em 06/2016. Disponível em: < https://jus.com.br/artigos/49822/o-processo-coletivo-a-luz-do-novo-codigo-de-processo-civil>. Acesso em 22.agost.2017.
MARTINS, Mariela Moni Marins. O processo coletivo à luz do novo código de processo civil. JUS. Publicado em 06/2016. Disponível em: < https://jus.com.br/artigos/49822/o-processo-coletivo-a-luz-do-novo-codigo-de-processo-civil>. Acesso em 22.agost.2017.
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LEGISLAÇÃO E PROCEDIMENTOS RELACIONADOS À TUTELA COLETIVA
Evolução Legislativa
	Chega-se à Lei nº 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor), que ampliou a abrangência da Ação Civil Pública, e a estendeu à tutela de qualquer interesse difuso ou coletivo. 
	Também, com o advento do Código de Defesa do Consumidor, criou-se uma nova ação coletiva, pioneira nos sistemas de civil law, para a defesa de direitos subjetivos divisíveis, mas que podem ser agrupados por sua origem comum. 
	
LlIMA, Maria Cristina de Brito. Ações coletivas. Revista da EMERJ, v. 5, n. 19, 2002, p. 170.
LlIMA, Maria Cristina de Brito. Ações coletivas. Revista da EMERJ, v. 5, n. 19, 2002, p. 170.
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LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015
Código de Processo Civil
	
	Com o advento do novo Código de Processo Civil de 2015 (Lei nº 13.105, de 16 de Março de 2015), embora não tenha disciplinado o processo coletivo, certo é que o novo sistema implantado traz reflexos para todo o ordenamento e, inclusive, para o processo coletivo.
Com efeito, o artigo 139, inciso X, faz expressa remição ao microssistema coletivo, integrado notadamente pela Lei de Ação Civil Pública (Lei nº 7.347/85) e pelo Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90).
		
MARTINS, Mariela Moni Marins. O processo coletivo à luz do novo código de processo civil. JUS. Publicado em 06/2016. Disponível em: < https://jus.com.br/artigos/49822/o-processo-coletivo-a-luz-do-novo-codigo-de-processo-civil>. Acesso em 22.agost.2017.
MARTINS, Mariela Moni Marins. O processo coletivo à luz do novo código de processo civil. JUS. Publicado em 06/2016. Disponível em: < https://jus.com.br/artigos/49822/o-processo-coletivo-a-luz-do-novo-codigo-de-processo-civil>. Acesso em 22.agost.2017.
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LEGISLAÇÃO E PROCEDIMENTOS RELACIONADOS À TUTELA COLETIVA
Evolução Legislativa
Ainda, o Código de Processo Civil criou o incidente de resolução de demandas repetitivas (artigo 976 e seguintes); 
Alargou as atribuições do Ministério Público nos conflitos metaindividuais (artigo 178, inciso III); 
Previu a defesa de direitos coletivos dos necessitados  pela Defensoria Pública (artigo 185); 
Previu a suspensão dos processos individuais quando houver repercussão geral reconhecida (artigo 1.037, inciso II); 
MARTINS, Mariela Moni Marins. O processo coletivo à luz do novo código de processo civil. JUS. Publicado em 06/2016. Disponível em: < https://jus.com.br/artigos/49822/o-processo-coletivo-a-luz-do-novo-codigo-de-processo-civil>. Acesso em 22.agost.2017.
MARTINS, Mariela Moni Marins. O processo coletivo à luz do novo código de processo civil. JUS. Publicado em 06/2016. Disponível em: < https://jus.com.br/artigos/49822/o-processo-coletivo-a-luz-do-novo-codigo-de-processo-civil>. Acesso em 22.agost.2017.
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LEGISLAÇÃO E PROCEDIMENTOS RELACIONADOS À TUTELA COLETIVA
Evolução Legislativa
Estipulou a vinculação da tese jurídica fixada no Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas a processos individuais e coletivos (artigo 985) e, ainda; 
Criou a hipótese de conversão da ação individual em coletiva, disposição que acabou sendo vetada pelo Presidente da República (artigo 333).
		
MARTINS, Mariela Moni Marins. O processo coletivo à luz do novo código de processo civil. JUS. Publicado em 06/2016. Disponível em: < https://jus.com.br/artigos/49822/o-processo-coletivo-a-luz-do-novo-codigo-de-processo-civil>. Acesso em 22.agost.2017.
MARTINS, Mariela Moni Marins. O processo coletivo à luz do novo código de processo civil. JUS. Publicado em 06/2016. Disponível em: < https://jus.com.br/artigos/49822/o-processo-coletivo-a-luz-do-novo-codigo-de-processo-civil>. Acesso em 22.agost.2017.
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LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015
Código de Processo Civil
	
	Art. 139.  O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe:
	[...]
	X - quando se deparar com diversas demandas individuais repetitivas, oficiar o Ministério Público, a Defensoria Pública e, na medida do possível, outros legitimados a que se referem o art. 5o da Lei no 7.347, de 24 de julho de 1985, e o art. 82 da Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990, para, se for o caso, promover a propositura da ação coletiva respectiva.
	 	
		
LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015. Código de Processo Civil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm>. Acesso em: 22.agos.2017.
LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015. Código de Processo Civil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm>. Acesso em: 22.agos.2017.
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LEI Nº
13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015
Código de Processo Civil
	Art. 178.  O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam:	
	[...]
	III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.
	
	[...]
	Art. 185.  A Defensoria Pública exercerá a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos necessitados, em todos os graus, de forma integral e gratuita. 
	[...]
	Art. 333.  (VETADO).	
		
LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015. Código de Processo Civil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm>. Acesso em: 22.agos.2017.
LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015. Código de Processo Civil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm>. Acesso em: 22.agos.2017.
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LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015
Código de Processo Civil
	
	Art. 976.  É cabível a instauração do incidente de resolução de demandas repetitivas quando houver, simultaneamente:
	I - efetiva repetição de processos que contenham controvérsia sobre a mesma questão unicamente de direito;
	
	[...]
	
	Art. 985.  Julgado o incidente, a tese jurídica será aplicada:
	I - a todos os processos individuais ou coletivos que versem sobre idêntica questão de direito e que tramitem na área de jurisdição do respectivo tribunal, inclusive àqueles que tramitem nos juizados especiais do respectivo Estado ou região;
	 	
		
LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015. Código de Processo Civil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm>. Acesso em: 22.agos.2017.
LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015. Código de Processo Civil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm>. Acesso em: 22.agos.2017.
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LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015
Código de Processo Civil
	
	Art. 1.037.  Selecionados os recursos, o relator, no tribunal superior, constatando a presença do pressuposto do caput do art. 1.036, proferirá decisão de afetação, na qual:
	[...]
	II - determinará a suspensão do processamento de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem no território nacional;	 	
		
LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015. Código de Processo Civil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm>. Acesso em: 22.agos.2017.
LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015. Código de Processo Civil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm>. Acesso em: 22.agos.2017.
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AÇÕES COLETIVAS
Instrumentos e Procedimentos Existentes 
	Conforme apontado anteriormente, existem vários instrumentos processuais previstos na legislação atual brasileira disponíveis à tutela dos direitos coletivos. 
	Além do Código de Defesa do Consumidor e do procedimento da ação civil pública (Lei nº 7.347/1985), existem outros procedimentos especialmente criados para servir às causas coletivas, sendo que dentre elas merecem destaque:
A AÇÃO POPULAR (Lei nº 4.717/1965 e art. 5º, inc. LXXIII, da Constituição Federal de 1988);
O MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO (art. 5º, inc. LXX, da CF/88);
As AÇÕES COLETIVAS PARA DEFESA DE DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS (arts. 91 a 100, do CDC);
A AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA (Lei Federal nº 8.429/1992);
No âmbito eleitoral a AÇÃO DE IMPUGNAÇÃO DE MANDATO ELETIVO;
Os DISSÍDIOS COLETIVOS TRABALHISTAS.
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014, 40-41 e 54-56.
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014, 40-41 e 54-56.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA 
	
	DONIZETTI, Elpídio. Curso de Processo Coletivo. São Paulo: Atlas.
	NEVES, Daniel Amorim Assunção. Manual De Processo Coletivo. São Paulo: Método.
	ZAVASCKI, Teori Albino. Processo Coletivo - Tutela de Direitos Coletivos e Tutela Coletiva de Direitos. São Paulo: Revista dos Tribunais.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
	
	MAZZILLI, Hugo Nigro. A defesa dos interesses difusos em juízo: meio ambiente, consumidor, patrimônio cultural, patrimônio público e outro interesse. São Paulo: Saraiva.
	DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9ª Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014.
	MEDINA, José Miguel Garcia. Mandado de Segurança Individual e Coletivo. São Paulo: Revista dos Tribunais.
	MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. São Paulo: Atlas.
	BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. São Paulo: Malheiros.
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REFERÊNCIAS
	
	DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9ª Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014.
	LIMA, Maria Cristina de Brito. Ações coletivas. Revista da EMERJ, v. 5, n. 19, 2002.
	MARTINS, Mariela Moni Marins. O processo coletivo à luz do novo código de processo civil. JUS. Publicado em 06/2016. Disponível em: < https://jus.com.br/artigos/49822/o-processo-coletivo-a-luz-do-novo-codigo-de-processo-civil>. Acesso em 22.agost.2017.
	
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FONTE DE PESQUISA COMPLEMENTAR
	
	LIMA, Maria Cristina de Brito. Ações coletivas. Revista da EMERJ, v. 5, n. 19, 2002.
	MARTINS, Mariela Moni Marins. O processo coletivo à luz do novo código de processo civil. JUS. Publicado em 06/2016. Disponível em: < https://jus.com.br/artigos/49822/o-processo-coletivo-a-luz-do-novo-codigo-de-processo-civil>. Acesso em 22.agost.2017.

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