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CRITÉRIOS DE 
ADMISSÃO EM 
UNIDADES DE 
TERAPIA 
INTENSIVA
Professor Aroldo Gavioli
Critério de admissão na UTI -
generalidade
Existem 2 condições nas quais o 
cuidado em UTI não ofrece 
beneficios sobre os cuidados 
convencionais:
Demasiado saudável para 
beneficiar-se.
Demasiado doente para beneficiar-
se
Critérios de admissão na UTI
Considerações 
gerais
Via de regra, 
pacientes agudos 
graves, com 
possibilidade de 
recuperação
Quando possivel
evitar o ingresso de 
casos terminais
com prognóstico
fatal a curto prazo
Não basear a 
admissão apenas 1 
diagnóstico e sim 
na necessidade dos 
recursos da UTI
Modelos de 
critérios de 
admissão
Modelo de 
priorização
Modelo por 
diagnósticos
Modelo por 
parâmetros objetivos
Guidelines for intensive care unit admisision,discharge,and triage.
Task Force of the ACCCM-SCCM.Crit Care Med 2009 Vol 27 N° 3
Prioridade de admissão na UTI
Prioridade I
Pacientes instáveis que 
requerem monitoração
e/ou tratamento que não
pode ser oferecido fora da 
UTI.
Pacientes que requerem
ventilação mecánica e 
drogas vasoativas.
Pacientes com diagóstico de 
choque, pósoperatório e 
Insuficiência renal aguda
Exemplos: Paciente com insufiência respiratória e suporte ventilatório
Choque séptico com monitoramento hemodinâmico e drogas vasoativas
Prioridade de admissão na UTI
Pacientes que necessitam 
monitoração intensa e 
podem necessitar 
intervenção imediata.
Pacientes com 
comorbidades prévias 
que desenvolvem 
eventos agudos
Pacientes com enfermidades 
crônicas que apresentam 
comorbidades, que 
desenvolvem uma situação 
médica/cirúrgica aguda.
Idoso com sequela de AVC e 
que necessita de uma cirurgia 
de emergência.
Prioridade de admissão na UT
Prioridade III
Pacientes instáveis, crítica e agudamente enfermo 
por condição aguda, porém associada a enfermidade 
de base, apresentando mínima condição de 
recuperação ou benefício com o tratamento na UTI.
Estes pacientes podem receber tratamento intensivo 
para aliviar a complicação aguda, no entanto NÃO 
SERÃO FORNECIDAS MEDIDAS EXTRAORDINÁRIAS DE 
SUPORTE como: RCP, hemodiálise e etc…
Prioridade de admissão na UTI
Prioridade 
IV
Geralmente são pacientes não apropriados para UTI.
A admissão deve ser individualizada sob circunstâncias não
usuais e supervisão do médico responsável pelo paciente, 
intensivista ou director da UTI.
Divididos 
em duas 
categorías:
Pacientes com baixo risco de intervenção intensiva.
Pacientes com morte iminente.
Modelo diagnóstico - cardiologia
I.A.M complicado 
Choque cardiogênico 
Arritmias complexas que requeren monitoramento contínuo e intervenção.
I.C.C con falha respiratória e/ou que requeiram soporte hemodinámico 
Emergencias hipertensivas
Angina inestable con inestabilidad hemodinámica, arritmias ou dor torácíca persistente
Pós parada cardíaca
Tamponamento cardíaco o vaosoconstrição com innstabilidade hemodinámica.
Aneurisma dissecante da aorta 
Bloqueo AV completo ou outro que requeira marcapasso. 
Modelo diagnóstico – sistema 
respiratório
Insuficiencia respiratoria aguda que requiera soporte ventilatório 
Embolia pulmonar com instabilidade hemodinâmica
Pacientes en unidades intermediárias que iniciam com deterioro respiratório 
Necessidade de cuidados respiratórios de enfermería e que não conseguem em 
unidade de menor complexidade.
Hemoptise volumosa 
Insuficiêcnai respiratória con intubação iminente 
Obstrução de vías aéreas pós-operatórias. 
Modelo diagnóstico –
desordens neurológicas
AVC com diminuição do nível de consciencia
Coma metabólico, tóxico o anóxico 
Hemorragia intracraniana com potencia de risco para herniação.
Hemorragia subaracnóidea aguda 
Meningite com alteração do estado de consciencia e 
comprometimento respiratorio.
Modelo diagnóstico –
desordens neurológicas
Afecções do SNC ou neuromuscular con deterioro do estado neurológico ou
da função pulmonar 
Estatus epiléptico 
Morte cerebral ou potencial para morte cerebral, sendo agresivamente 
manejados enquanto se determina condição de doador de órgãos e tecidos
Vasoespasmo 
Injuria cerebral aguda severa (TCE) 
Modelos diagnósticos -
intoxicações
Ingestão de drogas con instabilidade hemodinâmica 
Ingestão de drogas con alteração significativa do estado 
de conciência 
Ingestão de drogas con risco de aspiração pulmonar 
Convulsões pós ingesta de drogas.
Modelo diagnóstico
Condições gastrointestinais
Hemorragia digestiva volumosa, incluindo hipotensão arterial, 
sangramento incoercível ou presença de comorbidades agudas.
Insuficiência hepática fulminante o subfulminante 
Pancreatite aguda severa 
Perfuração ou ruptura esofágica com ou sem mediastinite 
(Sindrome de Boerhaave). 
Modelo diagnóstico 
condições endócrinas
Cetoacidose diabética com instabilidade hemodinámica, diminuição do NC, 
Iresp. Aguda, acidose severa e alteração hídricas e eletrolíticas graves.
Tempestade tireoideana com instabilidade hemodinámica.
Estado hiperosmolar não cetótico com instabilidade hemodinámica.
Crise adrenal com instabilidade circulatória
Hipercalcemia severa com necessidade de monitoramento hemodinámico.
Modelo diagnóstico 
condições endócrinas
Hipo ou hipernatremia com convulsões e alteração do 
nível de consciencia.
Hipo ou hipermagnesemia con comprometimento 
hemodinámico, de conciencia, convulsões e/ou arritmias 
Hipo- o hiperpotassemia com arritmias ou debilidade 
muscular severa 
Hipofosfatemia com debilidade muscular 
Choque séptico;
Monitoração hemodinámica;
Condições clínicas com alto requerimento de cuidados de enfermagem (ex: uso de VNI);
Traumas ambientais (exposição à radiação, afogamento, hipo mou hipertermia);
Novas terapias ou terapias experimentais com potencialidade de complicações (trombólise 
de infarto cerebral, TEP, etc.);
Pós-operatórios de transplantes (renal, hepático, cardiaco, pulmonar);
Cirugia em vigencia de DPOC;
Modelo diagnóstico
Miscelânea
Modelo dos parâmetros 
objetivos
Si
n
ai
s 
vi
ta
is • Pulso <40 o > 150 
bpm
• PAS < 80 mmHg ou
20 mmHg
• PAM < 60 mmHg
• PAD > 120 mmHg
• FR >35 rpm
Im
ag
en
o
lo
gi
a • Hemorragia cerebrovascular, 
contusão, hemorragia 
subaracnóidea con ↓ NC ou
focalidade.
• Ruptura traumática de vísceras 
cursando com instabilidade
hemodinâmica
• Aneurisma dissecante da aorta
Modelo dos parâmetros
objetivos
V
al
o
re
s 
la
b
o
ra
to
ri
ai
s • Sodio sérico <110 mEq/L ou > 
170 mEq/L 
• Potasio sérico <2 mEq/L ou > 7 
mEq/L 
• PaO2 < 50 torr (6.67 kPa) pH 
<7.1 ou >7.7 
• Glicemia > 800 mg/dLCalcemia
> 15 mg/dL
• Niveles tóxicos de drogas ou
outras susbstâncias químicas 
EC
G • IAM com arritmias complexas, instabilidade
hemodinámica ou ICC. 
• Arritmias supraventriculares
com instabilidade
hemodinámica.
• TV sustentada ou FV. 
• Bloqueio AV completo 
(BAVT)
Achados físicos
• pupilas anisocóricas em paciente inconsciente.
• Taponamento cardíaco
• Anúria
• Coma, convulsões
• Cianose
• ECG < 12
• Queimaduras >20% SC
Modelo dos parâmetros
objetivos
CONCLUSÃO
Em que pese a recomendação dos guidelines
sobre o ingresso do paciente na UTI, os 
mesmos sempre deverão estar sob os 
critérios e a experiência da equipe. neste
contexto os protocolos não devem ser vistos 
como camisas de força e sim, uma
recomendação baseada em evidências. 
Escalas e 
Índices de 
avaliação do 
paciente 
grave
APACHE II: Acute physiology and cronicle
health evaluation
Objetivo: definir a exatidão da predição do
risco para pacientes de forma individualizada.
Utiliza 12variáveis clínicas, fisiológicas e
laboratoriais padronizadas, que recebem
pontuação de 0 a 4 de acordo com o grau de
comprometimento frente a normalidade
(quanto maior a alteração, maior será a
porcentagem)
Apache II
PONTUAÇÃO PARA A IDADE
Idade pontuação
<44 0
45 a 54 2
55 a 64 3
65 a 74 5
>75 6
PONTUAÇÃO PARA PATOLOGIA 
CRÔNICA
Se o paciente tem história de 
insuficiência orgânica severa, ou tem 
comprometimento, assinale os 
seguintes pontos:
a) Para paciente não cirúrgico, ou em 
PO de cirurgia de emergência – 5 
pontos.
b) Em PO de cirurgia eletiva – 2 
pontos
Interpretação 
do APACHE II
Interpretaçã
o do 
APACHE II
Pontuação Não cirúrgico Cirurgico
0-4 Aprox. 4% Aprox. 1%
5-9 Aprox. 8% Aprox. 3%
10-14 Aprox. 15% Aprox. 7%
15 a 19 Aprox. 24% Aprox. 12%
20-24 Aprox. 40% Aprox. 30%
25-29 Aprox. 55% Aprox. 35%
30-34 Aprox. 73% para ambas
35-100 Aprox. 85% Aprox. 88%
TISS – 28: índice de intervenção 
terapêutica
Se baseia na premissa de que, independente do diagnóstico, quanto mais
tratamento recebe um paciente, maior é a severidade da patología. 
Quantifica 28 intervenções terapêuticas
Puntuação varia de 1 a 4 de acordo com a complexidade, grau de invasão e 
tempo utilizado.
Utilizado pelo paciente.
Realizar determinado procedimento
Agrupación de actividades Puntos
Actividades básicas
Monitoreo de rutina (ECG, MSV, balance hídrico)
Laboratorio (química y cultivos)
Medicación única (EV, IM, SC y/o oral/enteral)
Múltiples medicaciones EV (mas de una medicación; uso continuo o intermitente)
Tares rutinarias de curación quirúrgica (cuidados y prevención de ulceras de cubito, curación 1vez al día)
Tareas frecuentes de curaciones quirúrgicas (una por turno de enfermería) y/o lesiones extensas-
quemado grave
Cuidados de drenes (excepto SNG y SNE)
5
1
2
3
1
1
3
Soporte ventilatorio
Ventilación mecánica: cualquier forma de soporte ventilatorio y/o asistencia, con o sin
PEEP, con o sin relajantes musculares, ventilación espontanea con PEEP
Soporte ventilatorio: ventilación espontanea a través de tubo endotraqueal, sin PEEO,
oxigeno suplementario a través de cualquier sistema, excepto los que se incluyen en el ítem
anterior.
Cuidados de vía aérea artificial: tubo endotraqueal o traqueostomía
Tratamiento para mejorar la función pulmonar: fisioterapia, espirometría, inhalación,
aspiración traqueal.
5
2
1
1
Calculando a FIO2
FÓRMULA PARA CALCULO
FIO2 = 
20 + 4x
ESCALA DE FIO2
L/O2 FIO2
1 24%
2 28%
3 32%
4 36%
5 40%
6 44%
7 48%
...
Realação PaO2/FIO2
PaO2
FIO2
Gasometria
Paciente
X 100
Realação PaO2/FIO2 como 
preditor de gravidade
Valor Interpretação
>300 Normal
< 300 Injúria Pulmonar
< 200 Distress respiratório
< 100 Distress respiratório catastrófico
exemplo
Relação PaO2/FIO2
Paciente respirando em ar ambiente e com uma PaO2 de 95
Cálculos:
95/21 = 4,52
X 100 = 452
Interpretação: Normal
exemplo
Relação PaO2/FIO2
Paciente respirando em CatO2 Nasal 3L/min e com uma PaO2 de 90
Cálculos:
90/32 = 2,81
X 100 = 281
Interpretação: Injúria Pulmonar
exemplo
Relação PaO2/FIO2
Paciente com FIO2 50% e com uma PaO2 de 90
Cálculos:
90/50 = 1,8
X 100 = 180
Interpretação: Sindrome do Distress respiratório agudo
exemplo
Relação PaO2/FIO2
Paciente com FIO2 98% e com uma PaO2 de 90
Cálculos:
90/98 = 0,91
X 100 = 91
Interpretação: Sindrome do Distress respiratório catastrófico
Referências desta 
apresentação
CALDEIRA, Vanessa Maria Horta et al . Critérios para admissão de 
pacientes na unidade de terapia intensiva e mortalidade. Rev. Assoc. 
Med. Bras., São Paulo , v. 56, n. 5, p. 528-534, 2010 .