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E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 1 www.pontodosconcursos.com.br Olá, futuro servidor do Ministério do Turismo! Na aula de hoje (nossa última aula), veremos os tais procedimentos administrativos. Na verdade, já começamos a vê-los aula passada, quando aprendemos sobre os métodos de arquivamento. Eu fiz uma pesquisa ampla nas provas da FUNIVERSA e foi difícil delimitar, exatamente, o que o examinador quis dizer com “procedimentos administrativos”. De forma geral, quando as bancas se referem a este termo, exigem conhecimentos sobre as atividades de protocolo, como organização, classificação e ordenação dos documentos, regras para formação, tramitação de processos, entre outros. Para todo mundo dormir seguro e com a consciência tranqüila, vamos, nesta aula, ao final dela, resolver as questões de arquivologia da prova do STJ/2008 (do CESPE), que delimitava bem esse tema. O enunciado era o seguinte: “Acerca das técnicas de arquivamento e dos procedimentos administrativos, julgue os itens a seguir”. Vamos, também, durante a aula, resolver exercícios da própria FUNIVERSA que tratam sobre o tema, mas vamos, ao final dela, resolver estas questões da prova do STJ para vermos, na prática, como esse tema pode ser cobrado em uma prova de concurso público. Combinado? 1. (TERRACAP – 2010- FUNIVERSA) Acerca da classificação dos arquivos, aqueles que guardam os documentos mais novos e mais utilizados na instituição são chamados de arquivos (A) intermediários. (B) setoriais. (C) centrais. (D) correntes. (E) gerais. Bom, iniciamos com esta questão somente para ter certeza que você está antenado naquilo que vimos nas aulas anteriores. Não se esqueça que, em cada aula, vemos assuntos diferentes e, agora, que chegamos à nossa última aula, você não pode se esquecer do que vimos nas anteriores. E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 2 www.pontodosconcursos.com.br Seja estudando novamente a aula, seja por meio de grifos ou de resumos (ou de qualquer outra técnica de que você se valha), você não pode se perder no caminho. Ok? O item é bem facinho, não é? Quais os arquivos que guardam os documentos mais novos e mais utilizados na instituição? São os arquivos correntes, como pode se perceber pela sua própria definição, dada na Resolução nº 1, de 18 de outubro de 1995, do Conarq: “Consideram-se arquivos correntes os conjuntos de documentos em curso ou que, mesmo sem movimentação, constituam objeto de consultas freqüentes.” GABARITO: D 2. (HFA – 2009 – FUNIVERSA) Assinale a alternativa que apresenta uma atividade que não constitui atividade de arquivo corrente. (A) Protocolo. (B) Expedição. (C) Arquivamento. (D) Recolhimento. (E) Transferência. Essa questão é muito importante para os nossos estudos nesta aula. Sei que você se lembra que estudamos os arquivos correntes, intermediários e permanentes. Existem algumas atividades que são típicas de determinados arquivos, e é isto que a questão quer saber. No caso, o examinador quer saber qual atividade não é atividade típica de arquivo corrente. Para isto, precisamos saber, afinal, quais são essas atividades típicas de arquivo corrente. Pela natureza do arquivo corrente, várias das atividades de um arquivo são a ele relacionadas, como as atividades de: 1 – Protocolo, incluindo recebimento e classificação, registro e movimentação; E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 3 www.pontodosconcursos.com.br 2 – Expedição; 3 – Arquivamento; 4 – Empréstimo e consulta; 5 – Destinação. Em provas de concurso público, é muito comum o examinador perguntar se, por exemplo, protocolo é uma atividade típica de arquivos correntes. A resposta é afirmativa. Não só o protocolo, mas todas as cinco atividades elencadas acima são atividades típicas de arquivos correntes. Vamos aproveitar esta questão para estudar cada uma delas: PROTOCOLO Protocolo é, na definição da terminologia arquivística brasileira, denominação geralmente atribuída a setores encarregados do recebimento, registro, distribuição e movimentação de documentos em curso. O protocolo envolve o recebimento e a classificação dos documentos, além do registro e da movimentação. Em questões de concurso público, é recorrente a exigência do conhecimento sobre essas quatro atividades do protocolo: recebimento, classificação, registro e movimentação. O quadro abaixo lista as rotinas de recebimento e de classificação: Passos Rotinas 1 Receber a correspondência (malotes, balcão, ECT). 2 Separar a correspondência oficial da particular. 3 Distribuir a correspondência particular. 4 Separar a correspondência oficial de caráter ostensivo da de caráter sigiloso. 5 Encaminhar a correspondência sigilosa aos respectivos destinatários. 6 Abrir a correspondência ostensiva. 7 Tomar conhecimento da correspondência pela leitura, verificando a existência de antecedentes. 8 Requisitar ao Arquivo os antecedentes. Se os antecedentes não estiverem no Arquivo, o Setor de Registro e Movimentação informará onde se encontram e os solicitará E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 4 www.pontodosconcursos.com.br para ser feita a juntada. 9 Interpretar e classificar a correspondência, com base no código de assuntos adotado, se for o caso. 10 Apor carimbo de protocolo – numerador/datador, sempre que possível, no canto superior direito do documento. 11 Anotar abaixo do número e da data a primeira distribuição e o código de assunto, se for o caso. 12 Elaborar o resumo do assunto a ser lançado na fi cha de protocolo. 13 Encaminhar os papéis ao Setor de Registro e Movimentação. Veja, no quadro, uma diferença significante na postura do protocolo, em relação aos documentos ostensivos e sigilosos. O protocolo abre a correspondência ostensiva, mas simplesmente encaminha a correspondência sigilosa aos seus respectivos destinatários. Ora, se a correspondência é sigilosa, não faz, de fato, muito sentido o protocolo abri-la. O quadro abaixo lista as rotinas de registro e de movimentação do protocolo: Passos Rotinas 1 Preparar a ficha de protocolo, em duas vias, anotando: número de protocolo; data de entrada; procedência, espécie, número e data do documento; código e resumo do assunto; primeira distribuição. 2 Anexar a segunda via da ficha ao documento, encaminhando-o ao seu destino, juntamente com os antecedentes, após o registro e as anotações pertinentes nas respectivas fichas, se for o caso. 3 Inscrever os dados constantes da ficha de protocolo nas fichas de procedência e assunto, rearquivando-as em seguida 4 Arquivar as fichas de protocolo, em ordem numérica. 5 Receber dos vários setores os documentos a serem redistribuídos; anotar nas respectivas fichas (numéricas) o novo destino. 6 Encaminhar os documentos aos respectivos destinos, de acordo com despacho de autoridade competente. EXPEDIÇÃO E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 84 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 5 www.pontodosconcursos.com.br O quadro abaixo lista as rotinas de expedição, segunda atividade típica dos arquivos correntes: Passos Rotinas 1 Receber a correspondência (original, envelope e cópias em quantidades a serem determinadas). 2 Verificar se não faltam folhas ou anexos. 3 Numerar e completar a data, no original e nas cópias. 4 Separar o original das cópias. 5 Expedir o original, com os anexos se for o caso, pela ECT, malotes ou em mãos. 6 Encaminhar as cópias, acompanhadas dos antecedentes que lhes deram origem, ao setor de arquivamento, isto é, ao Arquivo propriamente dito. ARQUIVAMENTO Arquivamento é muito útil à organização, pois, mais importante do que arquivar, é recuperar a informação de maneira ágil e eficiente. Não adianta nada ter a informação ali e, na hora de buscá-la, não saber encontrá-la, não é mesmo? Alguns métodos de arquivamento são adotados para facilitar a recuperação e são incansavelmente cobrados em concursos públicos. Ah, mas você já sabe que métodos são esses! A eles, dedicamos nossa aula passada, inteirinha. Veja só a interligação entre os conteúdos! Se tiver, ainda, alguma dúvida sobre os métodos de arquivamento, esta é a hora de voltar à aula passada e sedimentar, de vez, os conhecimentos sobre este assunto. Passemos, então, à próxima atividade dos arquivos correntes. EMPRÉSTIMO E CONSULTA Após estudar as três primeiras atividades dos arquivos correntes (a saber: protocolo, expedição e arquivamento), passemos, agora, à quarta atividade: empréstimo e consulta. Deve-se ter muito cuidado ao realizar o empréstimo de um documento para não correr o risco de perdê-lo ou de não recuperá-lo. Por isso, é costume ceder ou liberar para consulta documentos somente os órgãos que os receberam ou produziram. E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 6 www.pontodosconcursos.com.br Há um documento, chamado guia-fora, cobrado em concursos públicos, que auxilia o arquivo nesta tarefa de empréstimo. Ao ser retirado um documento de uma pasta, em seu lugar será colocada uma guia-fora, que conterá as informações necessárias ao rastreamento do documento, como a data de retirada, a identificação da pessoa que o retirou, etc. DESTINAÇÃO Última atividade dos arquivos correntes é a destinação, conceituada pela terminologia arquivística brasileira como: conjunto de operações que se seguem à fase de avaliação dos documentos destinadas a promover sua guarda temporária ou permanente, sua eliminação ou sua microfilmagem. Você já sabe: alguns documentos têm valor temporário; outros, valor permanente e, por isso, não poderão, jamais, ser eliminados. A primeira fase desta etapa de destinação é analisar e avaliar os documentos para determinar se eles têm valor temporário ou permanente. Para auxiliar nesta decisão, há um instrumento, muitíssimo cobrado em concursos públicos, chamado tabela de temporalidade. A tabela de temporalidade é o instrumento de destinação, aprovado pela autoridade competente, que estabelece prazos para a manutenção dos documentos em arquivos correntes ou intermediários ou para sua eliminação. Veja a definição da terminologia arquivística brasileira: “Instrumento de destinação, aprovado pela autoridade competente, que determina os prazos em que os documentos devem ser mantidos nos arquivos correntes e intermediários, ou recolhidos aos arquivos permanentes, estabelecendo critérios para microfilmagem e eliminação.” Ufa! Vimos, até agora, as atividades dos arquivos correntes. Por isto, as letras “a”, “b” e “c” não são o gabarito da questão, pois são, de fato, atividades desse tipo de arquivo (e a questão pede a atividade que não o é). Falta-nos saber, ainda, o que são os conceitos de transferência e recolhimento. E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 7 www.pontodosconcursos.com.br Transferência é a passagem dos documentos do arquivo corrente para o arquivo intermediário. Recolhimento é a passagem dos documentos dos arquivos correntes ou intermediários para os permanentes. Estes procedimentos são feitos em razão da frequência de uso e o valor do documento (guarde bem a diferença entre transferência e recolhimento – isto é muito cobrado em provas!). O artigo 1º da Resolução nº 2, de 18 de outubro de 1995, do Conarq, estabelece que: “Os acervos documentais a serem transferidos ou recolhidos às instituições arquivísticas públicas, pelos órgãos e entidades do Poder Público, deverão estar organizados, avaliados, higienizados, acondicionados e acompanhados de instrumento descritivo que permita sua identificação e controle. § 1º Considera-se transferência a passagem de documentos de um arquivo corrente para o arquivo intermediário, onde aguardarão sua destinação final: eliminação ou recolhimento para guarda permanente. § 2º Considera-se recolhimento a entrada de documentos para guarda permanente em instituições arquivísticas públicas.” Portanto, a atividade que está necessariamente ligada aos arquivos correntes é a transferência e, por isso, a letra “d” é o gabarito da questão. GABARITO: D 3. (IPHAN – 2009 – FUNIVERSA) A avaliação de documentos é uma das atividades mais complexas dos arquivos, considerando os aspectos subjetivos que a perpassam. Todavia, alguns estudiosos indicam critérios para orientá-la. Entre os parâmetros de classificação encontrados na literatura, pode-se considerar a distinção entre valores (A) primários e administrativos. (B) probatórios e informativos. (C) probatórios e secundários. E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 8 www.pontodosconcursos.com.br (D) secundários e informativos. (E) primários e fiscais. Perceba a sutileza da pergunta do examinador. Ele quer a distinção entre valores; quer saber, portanto, os valores que não são iguais; que são diferentes. Para relembrar: valor primário é aquele atribuído em função do interesse que possa ter para a organização, levando-se em conta a sua utilidade para fins administrativos, legais, fiscais etc. É o valor pelo qual o documento foi criado (todo documento nasce com um objetivo administrativo) e, por isso, está presente em todos eles, quando de sua criação. Assim, com base no parágrafo anterior, valor primário pode ser chamado de valor administrativo e, também, de valor fiscal. Por isso, as letras “a” e “e” estão já descartadas. O que faz um documento não ser eliminado e ser mantido sob guarda permanente é o seu valor secundário (informativo ou probatório). Todos os documentos nascem com valor administrativo – valor para o qual foram criados – mas apenas alguns adquirem valor secundário: aqueles que serão mantidos sob guarda permanente. Os outros documentos, que perderam o seu valor administrativo e não possuem valor histórico ou probatório (valor secundário), serão eliminados. Portanto, como o valor secundário pode ser probatório ou informativo, as letras “c” e “d” estão, também, descartadas. Dessa forma, a letra “b” é o gabarito da questão, pois os valores informativo e probatório não são iguais, apesar de serem, ambos, valores secundários. A diferença entre elesé aquela que a gente pode perceber pelo próprio nome: os documentos que possuem valores informativos informam alguma coisa; aqueles que possuem valor probatório, por sua vez, provam alguma coisa. Deu pra entender? É uma questão bem sutil, de detalhes. O examinador pede valores distintos entre si. O valor primário pode ser administrativo, legal, fiscal, etc. O valor secundário pode ser informativo, probatório, mas estes valores (informativo e probatório) não se confundem entre si. GABARITO: B E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 9 www.pontodosconcursos.com.br 4. (IPHAN – 2009 – FUNIVERSA) Quanto às medidas de conservação de documentos, é correto afirmar que (A) A secagem a vácuo consiste no tratamento de documentos molhados mediante gradual retirada de ar e diminuição de temperatura. (B) A liofilização diz respeito ao tratamento de documentos molhados por congelamento. (C) A secagem a frio corresponde ao tratamento de documentos molhados e subseqüente secagem a vácuo, com diminuição de temperatura. (D) Pelo processo de umidificação, documentos molhados são colocados numa atmosfera com reduzida umidade relativa do ar. (E) A desumidificação consiste no aumento da umidade relativa do ar em áreas determinadas, por meio de processos mecânicos ou químicos. Esta questão é muito importante, pois, por meio dela, vamos aprender matéria reiteradamente exigida em concursos públicos, as medidas de conservação de documentos. A primeira coisa que você deve saber sobre as atividades de conservação de documentos é que são atividades de arquivo permanente! Lembra-se que, nesta aula, vimos já as atividades de arquivo corrente? Pois, agora, passaremos a ver a conservação de documentos, atividade de arquivo permanente. São as atividades, como diz o nome, que visam a conservar os documentos, aumentando sua vida útil. Antes de passarmos às alternativas da questão, vamos dar uma olhada nas condições ideias de manutenção de um arquivo. Imagine que você vá construir, em sua empresa, um arquivo. Como ele deve ser? Qual a temperatura, a umidade, a luz que você deve manter no seu arquivo? A literatura dá as seguintes orientações, que são muito cobradas em concursos públicos: Local ideal para a construção de um arquivo: local elevado, com a menor umidade possível, em área isolada e precaução contra o fogo. E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 10 www.pontodosconcursos.com.br A luz do dia – ou seja, a luz do sol – não deve estar presente no arquivo. Além de enfraquecer o papel, agiliza o desaparecimento das tintas. Veja bem: mesmo a luz artificial (de lâmpadas, por exemplo) deve ser usada com cuidado. Luz em excesso no arquivo – seja ela natural ou artificial – não é bom. Umidade é outro fator negativo para o arquivo. É fator de enfraquecimento do papel (assim como o ar seco) e dá condições para o desenvolvimento de mofo. A literatura diz que a umidade ideal está entre 45 e 58%. Esses valores não costumam ser cobrados literalmente em provas de concurso. Basta saber que a umidade do ar não pode ser muito baixa e que umidade alta é muito prejudicial ao arquivo. (Essa umidade ideal está bem longe daquela aqui em Brasília nesses tempos, viu?! Aqui, semana passada, a umidade chegou a 5%! Mas acho que, agora, a coisa vai melhorar. Enquanto eu preparo esta aula, cai a primeira chuva em 120 dias...) A temperatura, por óbvio, também deve ser controlada. Deve manter-se constante, dentro do possível, entre 20 e 22º C. A condição ideal é a utilização de aparelhos de ar-condicionado e de umidificadores. Uma solução, caso não seja possível o uso destes aparelhos, é a utilização de “sílica-gel”, dentro de recipientes plásticos, nas gavetas ou estantes (ela combate a umidade). Poeira, gases, mofo e pragas são indesejáveis (isto é claro, né?!). Olhe bem, esta matéria vai exigir de você certa memorização, para diferençar, por exemplo, as principais operações de conservação, que veremos logo a seguir. Acontece, entretanto, que muito do que vimos acima não precisa ser forçosamente decorado. Perceba que você pode usar um pouco do seu bom senso para aprender, por exemplo, as condições ideias do arquivo, que vimos acima. Não precisa ficar decorando, desesperadamente, que poeira, gases, mofo e pragas são indesejáveis no arquivo, não é mesmo? É óbvio que o são! Tente pensar, também, que o equilíbrio é sempre uma boa opção. Por exemplo, a umidade não pode ser nem muito alta (ambiente muito úmido), nem muito baixa (ambiente seco). Tem de haver um equilíbrio no valor da umidade. Certo? Releia as condições do arquivo acima e verá que tudo faz sentido e, com bom senso, podemos chegar a várias conclusões... Mas vamos lá. As principais operações de conservação são: desinfestação, limpeza, alisamento e restauração. Perceba que, na E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 11 www.pontodosconcursos.com.br questão que estudamos estudando, o examinador não se referiu a elas, mas, ainda assim, vamos estudá-las, abaixo, pois a chance de elas caírem da sua prova do Ministério é grande! Desinfestação O melhor dos métodos de combate aos insetos, de desinfestação, é a fumigação. Nela, os documentos são inseridos em uma câmara a vácuo e produtos químicos são aplicados. O documento fica sob a ação do fumigante por 48 a 72 horas e os insetos saem completamente destruídos. Limpeza Quando não há instalações especiais para limpeza, utiliza-se um pano macio, uma escova ou um aspirador de pó. Alisamento É um alisamento do documento, literalmente. Primeiro, ele é colocado em uma bandeja de aço, sob forte ação da umidade. Uma vez umidificado, é passado, a ferro, folha a folha, em máquinas elétricas. Existem vários métodos de restauração, mas o ideal é aquele que aumenta a resistência do papel sem prejudicar sua legibilidade e flexibilidade. Banho de gelatina: o documento é mergulhado em gelatina ou cola. A vantagem é que a sua resistência aumenta e, ao mesmo tempo, a visibilidade e a flexibilidade não são prejudicadas e os raios ultravioletas e infravermelhos não têm sua passagem impedida – o que é muito bom. As desvantagens são o procedimento manual – exige habilidade de quem o executa – e a vulnerabilidade aos ataques de insetos e de fungos a que os documentos ficam sujeitos. Tecido: reparação por meio de tecido muito fino. A vantagem do método é que a durabilidade do papel aumenta bastante. As desvantagens são muitas: o documento torna-se suscetível ao ataque dos insetos, a legibilidade e a flexibilidade diminuem e os raios infravermelho e ultravioleta são impedidos. Silking: restaura por meio do uso de tecido de grande durabilidade, como o crepeline ou musseline de seda. Desvantagens: processo E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 12 www.pontodosconcursos.com.br difícil e caro; afeta a legibilidade, a flexibilidade e a entrada dos raios infravermelho e ultravioleta. Laminação: envolve o documento em uma face de papel de seda e outra de acetato de celulose, a altas temperaturas. O peso do documento dobra, mas, poroutro lado, o volume é reduzido. Se, do processo de laminação, resultar alguma mancha, ela pode ser facilmente removida com água e sabão. As vantagens são: permanência da legibilidade e da flexibilidade; imunização contra fungos e pragas; permanência da durabilidade e das qualidades do papel; aplicação rápida; matéria-prima de fácil obtenção; não impede a passagem dos raios infravermelhos e ultravioletas. Perceba quantas vantagens este método tem. Portanto, vale guardar que a laminação é o método que mais se aproxima do ideal! Encapsulação: é um dos mais modernos processos de restauração. Coloca-se o documento entre duas lâminas de poliéster. Agora sim, podemos voltar à questão. Letra “a”: a secagem a vácuo consiste em submeter o livro ainda molhado e congelado a um ambiente a vácuo, com uma fonte de calor. O erro da alternativa está, portanto, na afirmação de que ocorre diminuição da temperatura. Em verdade, ocorre o aumento da temperatura (fonte de calor). Letra “b”: a primeira providência de socorro a um livro molhado é o seu congelamento, um meio de estabilizar a situação, impedindo os efeitos da capilaridade e a proliferação de organismos. A etapa seguinte é, pois, o descongelamento. Na medida em que os materiais possam ir sendo tratados, os volumes e documentos são descongelados sem a formação de água (leia-se: o gelo fino que endurece as folhas tem de passar diretamente ao estado gasoso, sem, antes, passar pela fase líquida). Isto pode ser conseguido com pouco calor, a temperaturas baixas, mediante a redução da pressão ambiente. Este é o processo chamado de liofilização! Letra “b” correta, deste modo. A liofilização diz respeito ao tratamento de documentos que, molhados, foram submetidos ao congelamento. E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 13 www.pontodosconcursos.com.br Letra “c”: perceba que o examinador quis confundir o candidato mesclando os procedimentos de secagem a vácuo e secagem a frio (por congelamento), nas alternativas “a” e “c”. A secagem a frio corresponde ao tratamento de documentos molhados, com diminuição de temperatura. O procedimento que utiliza a secagem a vácuo é, de fato, a secagem térmica ao vácuo e não a secagem a frio. Letra “d”: para responder a esta alternativa, não era necessário saber conceito algum de arquivologia. Bastava utilizar a lógica. Veja bem: o processo de umidificação, como sugere o próprio nome, pressupõe um aumento da umidade relativa do ar. Por isto, o item erra ao dizer que, neste processo, os documentos são colocados numa atmosfera com reduzida umidade. Letra “e”: por fim, esta última alternativa é muito semelhante à anterior, letra “d”. A desumidificação, por óbvio, pressupõe a retirada de umidade relativa do ar e não o seu aumento! GABARITO: B 5. (IPHAN – 2009 – FUNIVERSA) Em relação à microfilmagem de documentos, é incorreto afirmar que (A) A microfilmagem será feita em equipamentos que garantam a fiel reprodução das informações, sendo permitida a utilização de qualquer microforma. (B) É obrigatório fazer indexação remissiva para recuperar as informações e assegurar a localização dos documentos. (C) A eliminação de documentos, após a microfilmagem, dar-se-á por meios que garantam sua inutilização, sendo a mesma precedida de lavratura de termo próprio e após a revisão e a extração de filme cópia. (D) A incineração dos documentos microfilmados ou sua transferência para outro local far-se-á mediante lavratura de termo, por autoridade competente, em livro próprio. E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 14 www.pontodosconcursos.com.br (E) Na legislação arquivística brasileira, a microfilmagem não é válida para os documentos particulares ou privados, de pessoas físicas ou jurídicas. A microfilmagem é uma técnica que permite criar uma cópia do documento em formato micrográfico (microfilme ou microficha). A mais importante razão para justificar o uso da microfilmagem é a economia de espaço. O microfilme é uma imagem reduzida de uma forma maior; é, portanto, o tamanho extraordinariamente reduzido da imagem de um documento qualquer. São as principais vantagens do microfilme: • economia de espaço; • acesso fácil e rápido; • segurança e garantia da confidencialidade das informações; e • durabilidade. Em microfilmagem, as bancas costumam limitar-se a exigir os conhecimentos retirados diretamente da legislação. Por este motivo, a Lei nº 5.433/68 e o Decreto nº 1.799/96, bem curtos, serão, aqui, ao final desta aula, reproduzidos. É essencial lê-los com atenção! Por favor, não faça como aqueles alunos que, quando o professor se despede, fecha o material e não lê os anexos! Sério mesmo, esses normativos são muitíssimo importantes para a resolução de questões referentes à microfilmagem. Eles são curtos e fáceis de ler, então não cabe a mim, aqui, destacar os principais artigos da lei e do decreto, porque todos são importantes para a sua prova. Eu poderia colocar os normativos aqui, durante a resolução dos exercícios, mas acho que fica mais organizado (para aqueles alunos que imprimem a aula, por exemplo), colocá-los ao final. Mas, mais uma vez, não se esqueça de lê-los, integralmente! Vamos à resolução da questão, então? Letra “a”: já na primeira alternativa, vai, para você, a prova de que precisa estar afinado com os normativos que tratam sobre a microfilmagem. A letra “a” é a reprodução, fiel, do artigo 4º do Decreto nº 1.799/96. Veja só: E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 15 www.pontodosconcursos.com.br “Art. 4° A microfilmagem será feita em equipamentos que garantam a fiel reprodução das informações, sendo permitida a utilização de qualquer microforma.” É o famoso “copia-e-cola”, né? O examinador copiou o artigo do Decreto e colou na prova... Letra “b”: é a reprodução literal do §2º, do artigo 9º, deste mesmo decreto. Vejamos: “§ 2° É obrigatório fazer indexação remissiva para recuperar as informações e assegurar a localização dos documentos.” O que é, entretanto, indexação remissiva? A indexação é a operação que consiste em descrever e caracterizar um documento com o auxilio de representações dos conceitos contidos nesses documentos (leia-se: transcrever, para linguagem documental, os conceitos, depois de extraídos dos documentos por meio de uma análise. A indexação permite, portanto, uma pesquisa eficaz das informações contidas no acervo documental. E é por isso que, segundo a legislação, ajudará na recuperação de informações e na localização dos documentos. Letra “c”: mais uma vez, reprodução literal do decreto. Dessa vez, de seu artigo 12: “Art. 12. A eliminação de documentos, após a microfilmagem, dar-se- á por meios que garantam sua inutilização, sendo a mesma precedida de lavratura de termo próprio e após a revisão e a extração de filme cópia.” Letra “d”: mais uma alternativa que é a cópia literal de algum dispositivo normativo. Nesse caso, do terceiro parágrafo do primeiro artigo da Lei nº 5.433/68: “§ 3° A incineração dos documentos microfilmados ou sua transferência para outro local far-se-á mediante lavratura de termo, por autoridade competente, em livro próprio.” Letra “e”: esta alternativa é a únicaque não é transcrição literal da lei, até porque não está nela contida, rs. E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 16 www.pontodosconcursos.com.br Na legislação arquivística brasileira, a microfilmagem é, sim, válida para documentos particulares, conforme assevera já o primeiro artigo da Lei nº 5.433/68: “Art. 1° É autorizada, em todo o território nacional, a microfilmagem de documentos particulares e oficiais arquivados, estes de órgãos federais, estaduais e municipais.” Acho que ficou clara a importância da leitura da lei seca destes normativos, não é mesmo? GABARITO: E 6. (IPHAN – 2009 – FUNIVERSA) Quanto à microfilmagem, em relação aos símbolos utilizados, é correto afirmar (A) significa original rasurado. (B) significa fim do rolo. (C) significa continua em outro rolo. (D) significa Texto deteriorado. (E) significa original ilegível. Considerando a necessidade de que a microfilmagem dos documentos arquivísticos seja realizada dentro dos padrões e normas internacionais, alguns símbolos são adotados. Já deu pra perceber que você precisará saber esses símbolos utilizados na microfilmagem, não é mesmo? São poucos e, em muitos E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 17 www.pontodosconcursos.com.br deles, você consegue ter uma ideia do que se trata somente de olhar a figura. Veja o quadro abaixo: Símbolos obrigatórios a serem utilizados em todos os rolos: Início do rolo Fim do rolo Símbolos obrigatórios a serem utilizados em todos os rolos, caso a documentação tenha continuidade: Continua em outro rolo Continuação de outro rolo Símbolos obrigatórios a serem microfilmados junto com os documentos, conforme a situação: Original ilegível Original em cores E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 18 www.pontodosconcursos.com.br Texto deteriorado Repetição de imagem Numeração incorreta Páginas e/ou números em falta Bom, a tarefa de memorizar o que significa cada símbolo é sua, aluno, mas vou tentar ajudá-lo a tornar essa tarefa menos árdua. O que eu vou falar, agora, é simplesmente uma tentativa de chamar a sua atenção para algum ou outro detalhe que facilitem a sua memorização (detalhes que, à minha época de concurseira, me ajudaram). Pode ser, entretanto, que eu não lhe ajude, em nada, nesta tarefa. Então, neste caso, você terá de, de alguma forma, chegar ao dia da prova com estes símbolos bem claros na cabeça. Vamos lá: - Para não fazer confusão entre os símbolos de “inicio do rolo” e “fim do rolo”, observe de onde sai a setinha. Note que, no primeiro símbolo, a setinha sai de cima, indicando que sai do início do rolo. Por outro lado, no segundo símbolo, a setinha sai do menor círculo E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 19 www.pontodosconcursos.com.br concêntrico, o que significa que está saindo do final do rolo. Deu pra ver a diferença? Esse raciocínio é o mesmo para uma fita cassete (se é que você ainda lembra como ela é, rs)! - Em relação aos símbolos obrigatórios a serem utilizados em todos os rolos, caso a documentação tenha continuidade, pense o seguinte: o rolo que dá nome ao símbolo é o preto. No primeiro caso, o rolo preto é o primeiro deles; significa, portanto, que o filme “continua no outro rolo”. No segundo caso, o rolo preto (o rolo que dá nome ao símbolo) é o segundo; é, portanto, a “continuação de outro rolo”. - O símbolo do “original em cores” é o mais fácil, né? Uma aquarela, com várias cores. Duvido que o examinador pergunte sobre este, rs. - O último símbolo, de “páginas e/ou números em falta”, tem uma seta em uma das páginas, indicando que aquela página foi retirada dali. Portanto, ficou faltando, assim, uma página. Bom, mais uma vez, você não é obrigado a entender ou concordar com o que eu disse nos parágrafos anteriores. É só uma tentativa de te ajudar a decorar, de forma mais leve, os símbolos da microfilmagem. Utilizando ou não as minhas dicas, você deve ser capaz de reconhecer os símbolos no dia da prova. Combinado? Você já tem, agora, condições de resolver à questão sozinho. Comparando o quadro dos símbolos com as alternativas da questão, o único símbolo corretamente descrito é o da letra “c”. GABARITO: C Agora, passaremos aos exercícios de procedimentos administrativos da prova do STJ, de 2008. Vamos resolver aos itens na estrita ordem em que eles apareceram na prova. Como, na maioria deles, nós já estudamos a matéria, os comentários serão breves. Acerca das técnicas de arquivamento e dos procedimentos administrativos, julgue os itens a seguir. 7. (STJ – 2008 – CESPE) A disposição alfabética de pastas de documentos de um arquivo a partir das regras de alfabetação é exclusiva para nomes de pessoas. Item errado E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 20 www.pontodosconcursos.com.br A disposição alfabética de pastas de documentos de um arquivo é usada para nomes de pessoas, mas é, também, utilizada para nomes de empresas, de órgãos, de instituições – o que invalida o item. 8. (STJ – 2008 – CESPE) A disposição abaixo está correta, pois foi feita de palavra por palavra, podendo, também, ser feita de letra por letra. Morro Alegre Morro Branco Morro Maior Morro Santo Monteiro Montenegro Item errado Do modo como a questão está escrita, parece que o examinador cobrará do candidato conhecimento sobre a diferença de ordenação “letra por letra” e “palavra por palavra”. Para respondê-lo corretamente, todavia, o candidato só precisou valer-se da regra número 1, a mais básica (se precisar, volte a aula anterior e releia as regrinhas de alfabetação!). Observe que, qualquer que seja a regra, “Monteiro” ou “Montenegro” precedem a palavra “Morro”, qualquer que seja seu complemento. Desse modo, a disposição acima está incorreta, já que “Morro” não pode vir, por ordenação alfabética, à frente de “Monteiro” ou “Montenegro”. Ok? 9. (STJ – 2008 – CESPE) Os arquivos correntes de um órgão são formados pelas correspondências recebidas e expedidas, diferentemente do arquivo intermediário, que é responsável pela guarda de processos administrativos. Item errado O examinador misturou os conceitos aqui, não foi? O arquivo intermediário não é o responsável pela guarda de processos administrativos. Para relembrar: “Consideram-se arquivos correntes os conjuntos de documentos em curso ou que, mesmo sem movimentação, constituam objeto de consultas freqüentes.” E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 21 www.pontodosconcursos.com.br A terminologia arquivística brasileira define arquivo intermediário como“conjunto de documentos procedentes de arquivos correntes, que aguardam destinação final.” 10. (STJ – 2008 – CESPE) Os documentos dos arquivos correntes representam um ponto de partida para a tomada de decisões no órgão/instituição. Item certo A classificação dos documentos em arquivos correntes, intermediários e permanentes obedece à teoria das três idades. A idade corrente é a primeira idade pela qual os documentos passam. São, portanto, um ponto de partida para a tomada de decisões no órgão/instituição. 11. (STJ – 2008 – CESPE) As atividades de registro, expedição, distribuição e movimentação são típicas do protocolo, apesar de esta última ter uma participação importante dos setores de trabalho do órgão/instituição. Item certo O examinador pergunta se registro, expedição, distribuição e movimentação fazem parte das atividades de protocolo. Fazem sim. Como as atividades de expedição, de distribuição e a própria movimentação fazem todas parte das atividades de movimentação, o item está correto. Note que não é suficiente simplesmente memorizar as quatro atividades de protocolo. É necessário, além disso, saber quais rotinas estão dentro da cada atividade. Para responder a este item, veja, era preciso saber que expedição, distribuição e movimentação fazem parte da atividade de movimentação do protocolo. 12. (STJ – 2008 – CESPE) Quando entra no órgão/instituição, o documento deve ser registrado, o que significa identificá-lo em um formulário próprio ou em um sistema informatizado que deve conter a origem, a espécie, o destino, o número e a data do documento, entre outros elementos. Item certo E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 22 www.pontodosconcursos.com.br O registro é uma das atividades do protocolo, atividade típica de arquivo corrente. Vamos rever o quadro que sintetiza as atividades de registro e movimentação? Passos Rotinas 1 Preparar a ficha de protocolo, em duas vias, anotando: número de protocolo; data de entrada; procedência, espécie, número e data do documento; código e resumo do assunto; primeira distribuição. 2 Anexar a segunda via da ficha ao documento, encaminhando-o ao seu destino, juntamente com os antecedentes, após o registro e as anotações pertinentes nas respectivas fichas, se for o caso. 3 Inscrever os dados constantes da ficha de protocolo nas fichas de procedência e assunto, rearquivando-as em seguida 4 Arquivar as fichas de protocolo, em ordem numérica. 5 Receber dos vários setores os documentos a serem redistribuídos; anotar nas respectivas fichas (numéricas) o novo destino. 6 Encaminhar os documentos aos respectivos destinos, de acordo com despacho de autoridade competente. Ficou claro, com a análise do quadro, que o item está correto. 13. (STJ – 2008 – CESPE) Os documentos consultados com pouca freqüência fazem parte do arquivo corrente. Item errado Acho que este foi o item mais fácil da prova. Os documentos que fazem parte do arquivo corrente são aqueles consultados frequentemente! 14. (STJ – 2008 – CESPE) O protocolo deve separar as correspondências oficiais das particulares e a correspondência oficial de caráter ostensivo da de caráter sigiloso. Item certo O quadro a seguir lista, uma a uma, as rotinas de recebimento e classificação do protocolo: Passos Rotinas 1 Receber a correspondência (malotes, balcão, ECT). 2 Separar a correspondência oficial da particular. E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 23 www.pontodosconcursos.com.br 3 Distribuir a correspondência particular. 4 Separar a correspondência oficial de caráter ostensivo da de caráter sigiloso. 5 Encaminhar a correspondência sigilosa aos respectivos destinatários. 6 Abrir a correspondência ostensiva. 7 Tomar conhecimento da correspondência pela leitura, verificando a existência de antecedentes. 8 Requisitar ao Arquivo os antecedentes. Se os antecedentes não estiverem no Arquivo, o Setor de Registro e Movimentação informará onde se encontram e os solicitará para ser feita a juntada. 9 Interpretar e classificar a correspondência, com base no código de assuntos adotado, se for o caso. 10 Apor carimbo de protocolo – numerador/datador, sempre que possível, no canto superior direito do documento. 11 Anotar abaixo do número e da data a primeira distribuição e o código de assunto, se for o caso. 12 Elaborar o resumo do assunto a ser lançado na fi cha de protocolo. 13 Encaminhar os papéis ao Setor de Registro e Movimentação. De fato, separar as correspondências oficiais das particulares é tarefa do protocolo. Além disso, deve-se, também, separar a correspondência oficial de caráter ostensivo da de caráter sigiloso. Observe que a correspondência oficial poderá ser aberta pelo protocolo, mas a correspondência sigilosa, por óbvio, não o poderá – deverá ser encaminhada aos respectivos destinatários. Essa diferença é muito cobrada em provas de concurso público. 15. (STJ – 2008 – CESPE) O método de ordenação dos documentos a partir do uso do nome da cidade ou de um estado é conhecido como Duplex. Item errado O método de ordenação dos documentos a partir do uso do nome da cidade ou de um estado é conhecido como geográfico. O método duplex é método ideográfico, ou seja, ordenado por assunto. E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 24 www.pontodosconcursos.com.br 16. (STJ – 2008 – CESPE) Processo é o termo geralmente usado na administração pública para designar o conjunto de documentos reunidos em capa especial, e que vão sendo organicamente acumulados no decurso de uma ação administrativa ou judiciária. Item certo Esses dois últimos itens da prova foram fáceis para quem já era servidor público. Processo é, de fato, o termo, geralmente usado na administração pública, para designar o conjunto de documentos reunidos em capa especial, e que vão sendo organicamente acumulados no decurso de uma ação administrativa ou judiciária. Perceba que a “capa especial” não significa, necessariamente, uma capa especial, fisicamente falando. Esse “especial” não significa que a capa precisa ser mais bonita ou mais duradoura que o resto do processo. Significa, apenas, que tudo aquilo relacionado àquele processo será, sob aquela capa, mantido e guardado. 17. (STJ – 2008 – CESPE) As folhas de um processo devem ser numeradas e rubricadas exclusivamente pelos funcionários do protocolo. Item errado Mais uma vez, acertou essa questão quem já era servidor público (ou quem já estava acostumado à rotina de uma repartição pública). As folhas de um processo devem ser numeradas e rubricadas pelos funcionários do local por onde o processo está tramitando. Imagine você se, toda vez que uma nova folha fosse juntada ao processo, ele tivesse de ir até o protocolo para um simples carimbo. Atrasaria demais o processo, não é mesmo? Com este exercício, acabamos, aqui, os exercícios referentes a procedimentos administrativos. Espero que você tenha ficado tranqüilo em relação a este tópico da matéria, pois, como você pôde perceber nos exercícios do CESPE acima, nós o estudamos bem. Agora, vou reproduzir a Lei nº 5.433/68 e o Decreto nº 1.799/96,relativos à microfilmagem e, também, a Lei nº 8.159/91, que, provavelmente, é a mais importante em arquivologia. Não deixe de ler a letra seca desses normativos! E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 25 www.pontodosconcursos.com.br LEI N° 5.433, DE 8 DE MAIO DE 1968 Regula a microfilmagem de documentos oficiais e dá outras providências. O Presidente da República. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1° É autorizada, em todo o território nacional, a microfilmagem de documentos particulares e oficiais arquivados, estes de órgãos federais, estaduais e municipais. §1° Os microfilmes de que trata esta Lei, assim como as certidões, os traslados e as cópias fotográficas obtidas diretamente dos filmes produzirão os mesmos efeitos em juízos ou fora dele. §2° Os documentos microfilmados poderão, a critério da autoridade competente, ser eliminados por incineração, destruição mecânica ou por outro processo adequado que assegure a sua desintegração. §3° A incineração dos documentos microfilmados ou sua transferência para outro local far-se-á mediante lavratura de termo, por autoridade competente, em livro próprio. §4° Os filmes negativos resultantes de microfilmagem ficarão arquivados na repartição detentora do arquivo, vedada sua saída sob qualquer pretexto. §5° A eliminação ou transferência para outro local dos documentos microfilmados far-se-á mediante lavratura de termo em livro próprio pela autoridade competente. §6° Os originais dos documentos ainda em trânsito, microfilmados não poderão ser eliminados antes de ser arquivados. §7° Quando houver conveniência, ou por medida de segurança, poderão excepcionalmente ser microfilmados documentos ainda não arquivados desde que autorizados por autoridade competente. E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 26 www.pontodosconcursos.com.br Art. 2° Os documentos de valor histórico não deverão ser eliminados, podendo ser arquivados em local diverso da repartição detentora dos mesmos. Art. 3° O Poder Executivo regulamentará, no prazo de 90 (noventa) dias, a presente Lei, indicando as autoridades competentes, nas esferas federais, estaduais e municipais para a autenticação de traslados e certidões originais de microfilmagem de documentos oficiais. §1° O decreto de regulamentação determinará, igualmente, quais os cartórios e órgãos públicos capacitados para efetuarem a microfilmagem de documentos particulares bem como os requisitos que a microfilmagem realizada, por aqueles cartórios e órgãos públicos devem preencher para serem autenticados, a fim de produzirem efeitos jurídicos em juízos ou fora dele, quer os microfilmes, quer os seus traslados e certidões originárias. §2° Prescreverá também o decreto as condições que os cartórios competentes terão de cumprir para autenticação de reproduções realizados por particulares, para produzir efeitos jurídicos com a terceiros. Art. 4° É dispensável o reconhecimento da firma da autoridade que autenticar os documentos oficiais arquivados, para efeito de microfilmagem e os traslados e certidões originais de microfilmes. Art. 5° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 6° Revogam-se as disposições em contrário. Brasília, 8 de maio de 1968 LEI N° 5.433, DE 8 DE MAIO DE 1968 Regulamenta a Lei n° 5433, de 8 de maio de 1968, que regula a microfilmagem de documentos oficiais, e dá outras providências. E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 27 www.pontodosconcursos.com.br O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição e tendo em vista o disposto no art. 3° da Lei n° 5.433, de 8 de maio de 1968 Decreta: Art. 1° A microfilmagem, em todo território nacional, autorizada pela Lei n° 5.433, de 8 de maio de 1968, abrange a dos documentos oficiais ou públicos, de qualquer espécie e em qualquer suporte, produzidos e recebidos pelos órgãos dos Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, da Administração Indireta, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como a dos documentos particulares ou privados, de pessoas físicas ou jurídicas. Art. 2° A emissão de cópias, traslados e certidões extraídas de microfilmes, bem assim a autenticação desses documentos, para que possam produzir efeitos legais, em juízo ou fora dele, é regulada por este Decreto. Art. 3° Entende-se por microfilme, para fins deste Decreto, o resultado do processo de reprodução em filme, de documentos, dados e imagens, por meios fotográficos ou eletrônicos, em diferentes graus de redução. Art. 4° A microfilmagem será feita em equipamentos que garantam a fiel reprodução das informações, sendo permitida a utilização de qualquer microforma. Parágrafo único. Em se tratando da utilização de microfichas, além dos procedimentos previstos neste Decreto, tanto a original como a cópia terão, na sua parte superior, área reservada a titulação, a identificação e a numeração seqüencial legíveis com a vista desarmada, bem como fotogramas destinados à indexação. Art. 5° A microfilmagem, de qualquer espécie, será feita sempre em filme original, com o mínimo de 180 linhas por milímetro de definição, garantida a segurança e qualidade de imagem e de reprodução. E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 28 www.pontodosconcursos.com.br § 1° Será obrigatória, para efeito de segurança, a extração de filme cópia, do filme original. § 2° Fica vedada a utilização de filmes atualizáveis de qualquer tipo, tanto para a confecção do original como para a extração de cópias. § 3° O armazenamento do filme original deverá ser feito em local diferente do seu filme cópia. Art. 6° Na microfilmagem poderá ser utilizado qualquer grau de redução, garantida a legibilidade e a qualidade de reprodução. Parágrafo único. Quando se tratar de original cujo tamanho ultrapasse a dimensão máxima do campo fotográfico do equipamento em uso, a microfilmagem poderá ser feita por etapas, sendo obrigatória a repetição de uma parte da imagem anterior na imagem subseqüente, de modo que se possa identificar, por superposição, a continuidade entre as seções adjacentes microfilmadas. Art. 7° Na microfilmagem de documentos cada série será sempre precedida de imagem de abertura, com os seguintes elementos: I - identificação do detentor dos documentos a serem microfilmados; II - número do microfilme, se for o caso; III - local e a data da microfilmagem; IV - registro no Ministério da Justiça; V - ordenação, identificação e resumo da série de documentos a serem microfilmados; VI - menção, quando for o caso, de que a série de documentos a serem microfilmados é continuação da série contida em microfilme anterior; VII - identificação do equipamento utilizado, da unidade filmada e do grau de redução; VIII - nome por extenso, qualificação funcional, se for o caso, e assinatura do detentor dos documentos a serem microfilmados; E r e n d ec a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 29 www.pontodosconcursos.com.br IX - nome por extenso, qualificação funcional e assinatura do responsável pela unidade, cartório ou empresa executora da microfilmagem. Art. 8° No final da microfilmagem de cada série será sempre reproduzida a imagem de encerramento, imediatamente após o último documento, com os seguintes elementos: I - identificação do detentor dos documentos microfilmados; II - informações complementares relativas ao item V do artigo 6 deste Decreto; III - termo de encerramento atestando a fiel observância às disposições do presente Decreto; IV - menção, quando for o caso, de que a série de documentos microfilmados continua em microfilme posterior; V - nome por extenso, qualificação funcional e assinatura do responsável pela unidade, cartório ou empresa executora da microfilmagem. Art. 9° Os documentos da mesma série ou seqüência, eventualmente omitidos quando da microfilmagem, ou aqueles cujas imagens não apresentarem legibilidade, por falha de operação ou por problema técnico, serão reproduzidos posteriormente, não sendo permitido corte ou inserção no filme original. § 1° A microfilmagem destes documentos será precedida de uma imagem de observação, com os seguintes elementos: a) identificação do microfilme, local e data; b) descrição das irregularidades constatadas; c) nome por extenso, qualificação funcional e assinatura do responsável pela unidade, cartório ou empresa executora da microfilmagem. § 2° É obrigatório fazer indexação remissiva para recuperar as informações e assegurar a localização dos documentos. E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 30 www.pontodosconcursos.com.br § 3° Caso a complementação não satisfaça os padrões de qualidade exigidos, a microfilmagem dessa série de documentos deverá ser repetida integralmente. Art. 10. Para o processamento dos filmes serão utilizados equipamentos e técnicas que assegurem ao filme alto poder de definição, densidade uniforme e durabilidade. Art. 11. Os documentos, em tramitação ou em estudo, poderão, a critério da autoridade competente, ser microfilmados, não sendo permitida a sua eliminação até a definição de sua destinação final. Art. 12. A eliminação de documentos, após a microfilmagem, dar-se- á por meios que garantam sua inutilização, sendo a mesma precedida de lavratura de termo próprio e após a revisão e a extração de filme cópia. Parágrafo único. A eliminação de documentos oficiais ou públicos só deverá ocorrer se a mesma estiver prevista na tabela de temporalidade do órgão, aprovada pela autoridade competente na esfera de atuação do mesmo e respeitado o disposto no art. 9° da Lei n° 8.159, de 8 de janeiro de 1991. Art. 13. Os documentos oficiais ou públicos, com valor de guarda permanente, não poderão ser eliminados após a microfilmagem, devendo ser recolhidos ao arquivo público de sua esfera de atuação ou preservados pelo próprio órgão detentor. Art. 14. Os traslados, as certidões e as cópias em papel ou em filme de documentos microfilmados, para produzirem efeitos legais em juízo ou fora dele, terão que ser autenticados pela autoridade competente detentora do filme original. § 1° Em se tratando de cópia em filme, extraída de microfilmes de documentos privados, deverá ser emitido termo próprio, no qual deverá constar que o filme que o acompanha é cópia fiel do filme original, cuja autenticação far-se-á nos cartórios que satisfizerem os requisitos especificados no artigo seguinte. E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 31 www.pontodosconcursos.com.br § 2° Em se tratando de cópia em papel, extraída de microfilmes de documentos privados, a autenticação far-se-á por meio de carimbo aposto, em cada folha, nos cartórios que satisfizerem os requisitos especificados no artigo seguinte. § 3° A cópia em papel, de que trata o parágrafo anterior, poderá ser extraída utilizando-se qualquer meio de reprodução, desde que seja assegurada a sua fidelidade e qualidade de leitura. Art. 15. A microfilmagem de documentos poderá ser feita por empresas e cartórios habilitados nos termos deste Decreto. Parágrafo único. Para exercer a atividade de microfilmagem de documentos, as empresas e cartórios, a que se refere este artigo, além da legislação a que estão sujeitos, deverão requerer registro no Ministério da Justiça e sujeitar-se à fiscalização que por este será exercida quanto ao cumprimento do disposto no presente Decreto. Art. 16 As empresas e os cartórios, que se dedicarem à microfilmagem de documentos de terceiros, fornecerão, obrigatoriamente, um documento de garantia, declarando: I - que a microfilmagem foi executada de acordo com o disposto neste Decreto; II - que se responsabilizam pelo padrão de qualidade do serviço executado; III - que o usuário passa a ser responsável pelo manuseio e conservação das microformas. Art. 17. Os microfilmes e filmes cópia, produzidos no exterior, somente terão valor legal, em juízo ou fora dele, quando: I - autenticados por autoridade estrangeira competente; II - tiverem reconhecida pela autoridade consular brasileira a firma da autoridade estrangeira que os houver autenticado; III - forem acompanhados de tradução oficial. Art. 18. Os microfilmes originais e os filmes cópia resultantes da microfilmagem de documentos sujeitos à fiscalização, ou necessários E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 32 www.pontodosconcursos.com.br à prestação de contas, deverão ser mantidos pelos prazos de prescrição a que estariam sujeitos os seus respectivos originais. Art. 19. As infrações, às normas deste Decreto, por parte dos cartórios e empresas registrados no Ministério da Justiça sujeitarão o infrator, observada a gravidade do fato, às penalidades de advertência ou suspensão do registro, sem prejuízo das sanções penais e civis cabíveis. Parágrafo único. No caso de reincidência por falta grave, o registro será cassado definitivamente. Art. 20. O Ministério da Justiça expedirá as instruções que se fizerem necessárias ao cumprimento deste Decreto. Art. 21. Revoga-se o decreto n° 64.398, de 24 de abril de 1969. Art. 22. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 30 de janeiro de 1996 LEI Nº 8.159, DE 08 DE JANEIRO DE 1991 Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º É dever do Poder Público a gestão documental e a proteção especial a documentos de arquivos, como instrumento de apoio à administração, à cultura, ao desenvolvimento científico e como elementos de prova e informação. Art. 2º Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades privadas, em decorrência E r e n d e c a s t r o , C P F : 98 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 33 www.pontodosconcursos.com.br do exercício de atividades específicas, bem como por pessoa física, qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos. Art. 3º Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente. Art. 4º Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular ou de interesse coletivo ou geral, contidas em documentos de arquivos que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, bem como à inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas. Art. 5º A administração pública franqueará a consulta aos documentos públicos na forma da Lei. Art. 6º Fica resguardado o direito de indenização pelo dano material ou moral decorrente da violação do sigilo, sem prejuízo das ações penal, civil e administrativa. CAPÍTULO II DOS ARQUIVOS PÚBLICOS Art. 7º Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos e recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal em decorrência de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias. § 1º São também públicos os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por instituições de caráter público, por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos no exercício de suas atividades. E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 34 www.pontodosconcursos.com.br § 2º A cessação de atividade de instituições públicas e de caráter público implica o recolhimento de sua documentação à instituição arquivística pública ou a sua transferência à instituição sucessora. Art. 8º Os documentos públicos são identificados como correntes, intermediários e permanentes. § 1º Consideram-se documentos correntes aqueles em curso ou que, mesmo sem movimentação, constituam objeto de consultas freqüentes. § 2º Consideram-se documentos intermediários aqueles que, não sendo de uso corrente nos órgãos produtores, por razões de interesse administrativo, aguardam a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente. § 3º Consideram-se permanentes os conjuntos de documentos de valor histórico, probatório e informativo que devem ser definitivamente preservados. Art. 9º A eliminação de documentos produzidos por instituições públicas e de caráter público será realizada mediante autorização da instituição arquivística pública, na sua específica esfera de competência. Art. 10 Os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis. CAPÍTULO III DOS ARQUIVOS PRIVADOS Art. 11 Consideram-se arquivos privados os conjuntos de documentos produzidos ou recebidos por pessoas físicas ou jurídicas, em decorrência de suas atividades. Art. 12 Os arquivos privados podem ser identificados pelo Poder Público como de interesse público e social, desde que sejam considerados como conjuntos de fontes relevantes para a história e desenvolvimento científico nacional. E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 35 www.pontodosconcursos.com.br Art. 13 Os arquivos privados identificados como de interesse público e social não poderão ser alienados com dispersão ou perda da unidade documental, nem transferidos para o exterior. Parágrafo único - Na alienação desses arquivos o Poder Público exercerá preferência na aquisição. Art. 14 O acesso aos documentos de arquivos privados identificados como de interesse público e social poderá ser franqueado mediante autorização de seu proprietário ou possuidor. Art. 15 Os arquivos privados identificados como de interesse público e social poderão ser depositados a título revogável, ou doados a instituições arquivísticas públicas. Art. 16 Os registros civis de arquivos de entidades religiosas produzidos anteriormente à vigência do Código Civil ficam identificados como de interesse público e social. CAPÍTULO IV DA ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE INSTITUIÇÕES ARQUIVÍSTICAS PÚBLICAS Art. 17 A administração da documentação pública ou de caráter público compete às instituições arquivísticas federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais. § 1� São Arquivos Federais o Arquivo Nacional do Poder Executivo, e os arquivos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário. São considerados, também, do Poder Executivo os arquivos do Ministério da Marinha, do Ministério das Relações Exteriores, do Ministério do Exército e do Ministério da Aeronáutica. § 2º São Arquivos Estaduais o arquivo do Poder Executivo, o arquivo do Poder Legislativo e o arquivo do Poder Judiciário. § 3º São Arquivos do Distrito Federal o arquivo do Poder Executivo, o arquivo do Poder Legislativo e o arquivo do Poder Judiciário. § 4º São Arquivos Municipais o arquivo do Poder Executivo e o arquivo do Poder Legislativo. E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 36 www.pontodosconcursos.com.br § 5º Os arquivos públicos dos Territórios são organizados de acordo com sua estrutura político-jurídica. Art. 18 Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a política nacional de arquivos. Parágrafo único - Para o pleno exercício de suas funções, o Arquivo Nacional poderá criar unidades regionais. Art. 19 Competem aos arquivos do Poder Legislativo Federal a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Legislativo Federal no exercício de suas funções, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda. Art. 20 Competem aos arquivos do Poder Judiciário Federal a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Judiciário Federal no exercício de suas funções, tramitados em juízo e oriundos de cartórios e secretarias, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda. Art. 21 Legislação Estadual, do Distrito Federal e municipal definirá os critérios de organização e vinculação dos arquivos estaduais e municipais, bem como a gestão e o acesso aos documentos, observado o disposto na Constituição Federal, e nesta Lei. CAPÍTULO V DO ACESSO E DO SIGILO DOS DOCUMENTOS PÚBLICOS Art. 22 É assegurado o direito de acesso pleno aos documentos públicos. Art. 23 Decreto fixará as categorias de sigilo que deverão ser obedecidas pelos órgãos públicos na classificação dos documentos por eles produzidos. § 1º Os documentos cuja divulgação ponha em risco a segurança da sociedade e do Estado, bem como aqueles necessários ao resguardo E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 19 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 37 www.pontodosconcursos.com.br da inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas são originalmente sigilosos. § 2º O acesso aos documentos sigilosos referentes à segurança da sociedade e do Estado será restrito por um prazo máximo de 30 (trinta) anos, a contar da data de sua produção, podendo esse prazo ser prorrogado, por uma única vez, por igual período. § 3º O acesso aos documentos sigilosos referentes à honra e a imagem das pessoas será restrito por um prazo máximo de 100 (cem) anos, a contar da data de sua produção. Art. 24 Poderá o Poder Judiciário, em qualquer instância, determinar a exibição reservada de qualquer documento sigiloso, sempre que indispensável à defesa de direito próprio ou esclarecimento de situação pessoal da parte. Parágrafo único Nenhuma norma de organização administrativa será interpretada de modo a, por qualquer forma, restringir o disposto neste artigo. DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 25 Ficará sujeito à responsabilidade penal, civil e administrativa, na forma da legislação em vigor, aquele que desfigurar ou destruir documentos de valor permanente ou considerado como de interesse público e social. Art. 26 Fica criado o Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ , órgão vinculado ao Arquivo Nacional, que definirá a política nacional de arquivos, como órgão central de um Sistema Nacional de Arquivos - SINAR. § 1º O Conselho Nacional de Arquivos será presidido pelo Diretor- Geral do Arquivo Nacional e integrado por representantes de instituições arquivísticas e acadêmicas, públicas e privadas. § 2º A estrutura e funcionamento do Conselho criado neste artigo serão estabelecidos em regulamento. Art. 27 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 38 www.pontodosconcursos.com.br Art. 28 Revogam-se as disposições em contrário. Brasília, em 08 de janeiro de 1991. Acabamos, aqui, nossa terceira aula e nosso curso para o concurso do Ministério do Turismo. Espero que vocês tenham gostado do curso e, mais importante, tenham entendido toda a matéria e sedimentado bem o conhecimento. Abaixo, como de costume, as questões comentadas nesta aula, caso você queria refazê-las, sem os comentários. Como ainda teremos um tempinho até o concurso do MTur, sugiro que você vá dando um jeito de revisar a matéria até lá, para não deixar os detalhes irem se perdendo com o tempo. Estarei disponível no fórum de dúvidas! Um abraço a todos e força na peruca nos estudos, Carol. E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 39 www.pontodosconcursos.com.br QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 1. (TERRACAP – 2010- FUNIVERSA) Acerca da classificação dos arquivos, aqueles que guardam os documentos mais novos e mais utilizados na instituição são chamados de arquivos (A) intermediários. (B) setoriais. (C) centrais. (D) correntes. (E) gerais. 2. (HFA – 2009 – FUNIVERSA) Assinale a alternativa que apresenta uma atividade que não constitui atividade de arquivo corrente. (A) Protocolo. (B) Expedição. (C) Arquivamento. (D) Recolhimento. (E) Transferência. 3. (IPHAN – 2009 – FUNIVERSA) A avaliação de documentos é uma das atividades mais complexas dos arquivos, considerando os aspectos subjetivos que a perpassam. Todavia, alguns estudiosos indicam critérios para orientá-la. Entre os parâmetros de classificação encontrados na literatura, pode-se considerar a distinção entre valores (A) primários e administrativos. (B) probatórios e informativos. (C) probatórios e secundários. E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 40 www.pontodosconcursos.com.br (D) secundários e informativos. (E) primários e fiscais. 4. (IPHAN – 2009 – FUNIVERSA) Quanto às medidas de conservação de documentos, é correto afirmar que (A) A secagem a vácuo consiste no tratamento de documentos molhados mediante gradual retirada de ar e diminuição de temperatura. (B) A liofilização diz respeito ao tratamento de documentos molhados por congelamento. (C) A secagem a frio corresponde ao tratamento de documentos molhados e subseqüente secagem a vácuo, com diminuição de temperatura. (D) Pelo processo de umidificação, documentos molhados são colocados numa atmosfera com reduzida umidade relativa do ar. (E) A desumidificação consiste no aumento da umidade relativa do ar em áreas determinadas, por meio de processos mecânicos ou químicos. 5. (IPHAN – 2009 – FUNIVERSA) Em relação à microfilmagem de documentos, é incorreto afirmar que (A) A microfilmagem será feita em equipamentos que garantam a fiel reprodução das informações, sendo permitida a utilização de qualquer microforma. (B) É obrigatório fazer indexação remissiva para recuperar as informações e assegurar a localização dos documentos. (C) A eliminação de documentos, após a microfilmagem, dar-se-á por meios que garantam sua inutilização, sendo a mesma precedida de lavratura de termo próprio e após a revisão e a extração de filme cópia. (D) A incineração dos documentos microfilmados ou sua transferência para outro local far-se-á mediante E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 41 www.pontodosconcursos.com.br lavratura de termo, por autoridade competente, em livro próprio. (E) Na legislação arquivística brasileira, a microfilmagem não é válida para os documentos particulares ou privados, de pessoas físicas ou jurídicas. 6. (IPHAN – 2009 – FUNIVERSA) Quanto à microfilmagem, em relação aos símbolos utilizados, é correto afirmar (A) significa original rasurado. (B) significa fim do rolo. (C) significa continua em outro rolo. (D) significa Texto deteriorado. (E) significa original ilegível. Acerca das técnicas de arquivamento e dos procedimentos administrativos, julgue os itens a seguir. 7. (STJ – 2008 – CESPE) A disposição alfabética de pastas de documentos de um arquivo a partir das regras de alfabetação é exclusiva para nomes de pessoas. 8. (STJ – 2008 – CESPE) A disposição abaixo está correta, pois foi feita de palavra por palavra, podendo, também, ser feita de letra por letra. Morro Alegre Morro Branco E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 E r e n d e c a s t r o , C P F : 9 8 4 8 3 4 7 1 1 9 1 ARQUIVOLOGIA PARA O MINISTÉRIO DO TURISMO PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 3 42 www.pontodosconcursos.com.br Morro Maior Morro Santo Monteiro Montenegro 9. (STJ – 2008 – CESPE) Os arquivos correntes de um órgão são formados pelas correspondências recebidas e expedidas, diferentemente do arquivo intermediário, que é responsável pela guarda de processos administrativos. 10. (STJ – 2008 – CESPE) Os documentos dos arquivos correntes representam um ponto de partida para a tomada de decisões no órgão/instituição. 11. (STJ – 2008
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