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Jonatas C. Branco Jonatascastelo@gmail.com Trib. I - CRFB 145 ao 162 CRFB Espécies tributárias: Impostos, taxas, contribuições de melhorias, contribuições sociais, • empréstimos compulsórios. Competências tributárias • Limitação ao poder de tributar: princípios e imunidades. • Tributário II Relação jurídica tributária Sujeito ativo => União, Estado, DF, Município 1. Sujeito passivo => contribuinte 2. Objeto => Tributo 3. ("Linha do tempo") No Brasil a CRFB possui três funções principais em matéria tributária, quais sejam: 1. Estabelecem as espécies tributárias (tributo penta partite); Definem as competências tributárias; Impõe limitações ao poder de tributar (princípios e imunidades). Nesse sentido, cada ente da federação instituirá e regulamentará seus tributos, observa do fielmente CRFB. 2. A lei é a forma pela qual um ente da federação exterioriza sua competência tributária. Em matéria tributária essa lei deverá ser em sentido estrito (art. 150, I, CRFB) e ordinária. Art. 59 CRFB LO => +\- 86 (MP) LC => 4 (art. 148, CRFB; art. 153, VII, CRFB; art. 154, I, CRFB; art. 195, p. 4º, CRFB) não cabe MP (art. 62, p. 1º, III, CRFB) 3. Fato gerador - também chamado de fato imponível é aquele considerado a ocorrência da hipótese de incidência em determinado caso concreto. (Art.114 do CTN) 4. Obrigação tributária: Surge com a ocorrência do fato gerador e pode ser principal ou acessória. No direito civil a obrigação decorre da vontade das partes, já em matéria tributária decorrerá da vontade da lei ("ex legis"). 4.1 Obrigação tributária principal - É considerado no direito civil uma obrigação de dar coisa certa, em matéria tributária será consid rada uma obrigação de pagar. Necessita de lei em sentido estrito. 4.2 - Obrigação tributária acessória - Se comparada ao direito civil será considerada uma obrigação de fazer, não fazer ou tolerar (ex: emitir nota fiscal, não receber mercadorias sem nota fiscal e tolerar a visita do fiscal solicitando a exibição de documentos). Essa obrigação não depende de lei em sentido estrito, mas sim em sentido amplo. * A jurisprudência (STF e STJ) entende que prazo para pagamento de tributo é obrigação tributária acessória, podendo ser alterada por lei em sentido amplo. 4.3 Em matéria tributária, na contra mão do direito civil, não se aplica a teoria da gravitação jurídica, ou seja, aqui a obrigação tributária acessória poderá existir independente da principal (ex: partidos políticos não pagam I.E., mas devem fazer a declaração). 4.4 Esse dispositivo é atécnico em relação a expressão converte-se na verdade a obrigação tributária acessória descumprida, da. Ascertain uma nova, essa principal. Rio, 07/03/2017 5. Lançamento É um ato administrativo vinculado privativo da autoridade administrativa que verificará a ocorrência do fato gerador identificará o sujeito passivo e calculará o montante do tributo devido. Natureza jurídica do lançamento: 1ª Constitutiva - a partir da interpretação literal do art. 142 do CTN (minoritária) 2ª Declaratória - a doutrina e a jurisprudência entendem que o lançamento não "cria" nada novo, apenas declarar de formar liquidada o que já existe. (Corrente majoritária). 3ª Híbrida - declaratória da obrigação tributária e constitutiva do crédito tributário ( Doutrinador Hugo de Brito Machado). O lançamento é o momento mais importante na relação jurídica tributária, uma vez que a partir dele será possível identificar diversos institutos e ações. Existem três modalidades de lançamento, a saber: 5.1 - Lançamento por declaração: também chamado de lançamento misto é a modalidade onde o contribuinte participa prestando informações relativas a ocorrência do fato gerador e com base nessas informações o fisco efetua o lançamento. Exemplo: imposto de importação, imposto de exportação, ITCMD. 5.2 - Lançamento de ofício: também chamado de lançamento direto, é a modalidade onde o contribuinte em nada participa do procedimento, o fisco realiza sozinho todos os atos necessários, quais sejam: a ocorrência do fato gerador a identificação do sujeito passivo e o cálculo do montante devido. Existem tributos que são lançados originariamente de ofício exemplo (IPTU e IPVA) e outros poderão ser lançados de ofício de forma substitutiva, quando não lançado corretamente e, sua modalidade originária. 5.3 Lançamento por homologação: Também chamado de auto lançamento é a modalidade onde o contribuinte realiza sozinho todos os atos necessários ao lançamento, inclusive, realizando o pagamento antecipado. O fisco apenas homologará ou não os atos praticados pelo contribuinte, sendo certo que o lançamento só se dará com a homologação. Exemplo: IR, ISS, ICMS. 5.4 Lançamento por depósito: A jurisprudência do STJ vem entendendo que o depósito é uma modalidade de lançamento, uma vez que corresponde a uma confissão de dívida. 6. Crédito Tributário (art. 139 do CTN) - O crédito tributário é considerado uma obrigação ex legis na forma liquidada, obrigação esta principal, de pagar. Nesse momento o crédito tributário é exigível na medida que o contribuinte já sabe quanto deve e a fazenda quanto deverá receber. O crédito tributário poderá trilhar três caminhos, a saber: 6.1 Causas de suspensão de exigibilidade do crédito tributário. (Art. 151 CTN) Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: "I - moratória; II - o depósito do seu montante integral; III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo; IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança. V - a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; VI - o parcelamento. Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela conseqüentes. " I - MO II - DE III - RE IV - CO V - CO VI - PA Moratória é considerada uma causa de suspensão e consiste em um alargamento no prazo para pagamento de um tributo, de forma integral ou parcelado. Dependerá de lei em sentindo estrito e no Brasil só terá validade quando for autonômica (cada ente da federação só pode conceder moratória para os tributos de sua competência). Nesse sentido, a moratória heterônomo é vedada no Brasil (art. 152, I, Aline b, CTN - não recepcionado pela CF de 88). Deposito do seu montante integral => O contribuinte poderá depositar a qualquer momento o valor integral referente ao crédito tributário, através de uma mera petição coma finalidade de suspender a exigibilidade do crédito. Esse montante é o julgado correto pela fazenda pública e não pelo contribuinte. Importante ressaltar que é o um direito subjetivo do contribuinte que tecnicamente será usado quando não for possível ingressar com o recurso administrativo e não for concedida uma liminar. Destaca-se que em matéria tributária não se aplica a cláusula "solve et repete", ou seja, não precisa pagar para discutir a exigibilidade do tributo. Recurso administrativo=> A mera interposição de um recurso administrativo por si só suspende a exigibilidade do crédito tributário. A súmula vinculante 21 estabelece entendimento de que não pode ser exigido qualquer deposito recursal como requisito de admissibilidade ao recurso administrativo em matéria tributária, esse entendimento se fundamenta no princípio da ampla defesa ou do contraditório. Decreto lei 70.235/72 - PAF - Federal Concessão de medida liminar em mandadode segurança - a liminar representa uma antecipação dos efeitos da sentença que será concedida em matéria tributária se presente os requisitos do bom direito e do perigo na demora. (Periculum in mora). O MS é um remédio constitucional judicial especialização de uma garantia fundamental, é uma ação subsidiária visa garantir o direito líquido e certo (aquele que se demonstra de plano através de prova documental). Será fundamentado em abuso de poder quando o ato coator for praticado por agente público. E na ilegalidade quando o ato for praticado por um particular o prazo para propositura dessa ação é de 120 dias. A mera propositura do MS não suspende a exigibilidade do crédito tributário, tal efeito só será gerado quando concedida a liminar. A concessão de medida liminar ou tutela antecipada - além do MS existem outras ações denominadas não exacionais que o contribuinte poderá utilizar como formar de defesa. As mais comuns são: A ação declaratória de inexistência de delação juridica tributária (caberá antes do lançamento) e ação anulatória de débito fiscal (caberá depois do lançamento). Essas ações, serviram inclusive para proteger um direito líquido e certo no caso do contribuinte não observar o prazo de 120 dias para interposição do MS. A mera propositura dessas ações não gera efeito algum, a suspensão do crédito tributário só ocorrerá com a concessão da liminar. Questão para prova: O Estado X criou a lei y instituindo uma taxa de segurança pública para aumentar a segurança nos arredores dos estádios nos dias de jogos. O dirigente do clube castelo preocupado com o jogo que ocorrerá daqui a 5 meses lhe procura com receio dessa taxa prejudicar a arrecadação, uma vez que corresponderá e automaticamente aumentará em 30% o valor do ingresso. Você na condição de advogado apresente a melhor solução para o seu cliente. A melhor ação para o presente caso é o MS com pedido de liminar. Nesse caso ainda deve ser observado a inconstitucionalidade da referida taxa, uma vez que segurança pública é um serviço universal e deve ser financiada com a receita dos impostos. A receita de taxa se presta a financiar serviços singulares, que podem ser individualizados. Art. 145, p. 2º da CF c/c 77 CTN. Parcelamento => O parcelamento foi acrescido no CTN pela lei complementar 104/2001, é considerado uma modalidade de suspensão desde que o contribuinte mantenha o pagamento das parcelas em dia. Rio, 20/03/17 6.2 Causas de extinção do crédito tributário (art. 156 do CTN) Terminou em ão e não é isenção é causa de extinção. (Pagamento - art. 156, I - não termina em ão mas pagamento extingui qualquer dívida, inclusive a tributária) Consideramos causas de extinção aquelas que em ocorrendo impedem a fazenda de exigir o crédito tributário, uma vez que, esse já não existe mais. Essas causas totalizam o nº de 11, a saber: I - pagamento - É a causa mais tradicional de se extinguir qualquer dúvida, inclusive a tributária. Ocorrendo o pagamento a fazenda não mais poderá cojitar aquele crédito. No caso de pagamento a maios ou indevido, poderá o contribuinte "levantar " a quantia mediante uma ação de repetição de indébito fiscal (art. 165, CTN). Em matéria tributária não há que se falar em devolução em dobro no CDC. Obs: Em matéria tributária a prescrição extingui o próprio direito, podendo o contribuinte pleitear a devolução de um tributo prescrito. II - Compensação - é uma modalidade de extinção onde a figura do credor e devedor se confundem, ou seja, ambos são credor e devedor. Será necessária lei em sentido estrito autorizando a compensação, essa que deverá de forma específica estabelecer os tributos que poderão ser compensados. III - Transação - é a possibilidade do credor e devedor negocia, nos limites estabelecidos em lei, em sentido estrito e mediante processo judicial. IV - Remissão - consiste no perdão total ou parcial do crédito tributário. Necessita de lei em sentido estrito e levará em consideração aspectos como: de minuta importância do crédito tributário, calamidades públicas, particularidades da região, capacidade econômica do sujeito passivo, etc. V - Prescrição e decadência - Esses institutos estão relacionados a uma questão temporal, ou seja, ao decurso do tempo. Nesse sentido, a fazenda pública possui o prazo de 5 anos para lançar sob pena de decadência e ainda o prazo de 5 anos para cobrar sob pena de prescrição. Obs: Apesar do legislador ter posto a decadência como causa de extinção, na verdade a decadência tecnicamente é uma causa de exclusão. A doutrina e a Jusrisprudência entendem que a decadência foi colocada de forma atécnica no roll do art. 156, uma vez que, na verdade consiste em uma causa de exclusão do crédito tributário, causa que impede a formação do crédito tributário. VI - Conversão do deposito em renda - O deposito feito anteriormente com a finalidade de suspende a exigibilidade do crédito tributário (art. 151,II, do CTN ) será convertido em renda na fazenda, restar vitoriosa em processo judicial. Caso o contribuinte saia vitorioso a quantia poderá ser levantada em seu favor. (1:06) VII - Pagamento antecipado e a homologação do lançamento - Essa modalidade de extinção se dará em relação aos tributos lançados por homologação, modalidade de lançamento essa que se caracteriza pelo pagamento antecipado. Esse dispositivo é atecnico em relação a expressão lançamento, dando a ideia de que o contribuinte lança. VIII - Consignação em pagamento nos termos do art. 164, p. 2º do CTN - A ação de consignação em pagamento extinguirá o crédito tributário quando for julgada procedente nos termos do parágrafo 2º do art. 164 do CTN. A mera propositura da consignatória, não gera efeito algum, sendo certo que a extinção só ocorrerá quando esta ação for julgada procedente. Rio, 27/03/17 - continuação IX -Decisão administrativa irreformável - Decisão administrativa irreformável c/c art. 169, CTN. No Brasil, em regra, não temos coisa julgada administrativa, nesse caso, uma decisão administrativa só será considerada irreformada quando depois de decisão em última instância decorrem 2 anos, prazo prescricionais da ação anulatória administrativa. X - Decisão judicial passada em julgado. Considera-se aquela que transitou em julgado, aquela em relação à qual não caiba mais recurso. Em regra em matéria tributária termos coisa julgada em sede de recurso especial do STJ. XI -Dação em pagamento - em bens móveis (art. 79, cc c/c 110 do CTN X art. 3º do CTN) Essa possibilidade de extinção do crédito tributário é uma exceção em matéria tributária, uma vez que a regra é o pagamento em dinheiro. Essa possibilidade será admitida somente se houve lei em sentido estrito e se o bem diverso for um imóvel. 6.3 Causas de exclusão do crédito tributário (art. 175 do CTN) Entende-se por causa de exclusão do crédito tributário, aquela que ocorre antes do lançamento, impedindo a formação do crédito tributária, são elas: I - Isenção - é uma hipótese de não incidência legalmente qualificada, ou seja é uma hipótese instituída em lei de uma situação onde não poderá incidir tributo, total ou parcialmente. Classificações da isenção: Isenção gratuita (art. 178, CTN) - é aquela concedida em caráter geral sem condições e • sem prazer determinado. Isenção onerosa (art. 178, CTN) - é aquela concedida sob condições e por prazo • determinado. Isenção autonômica - é a regra em matéria tributária, depende de lei em sentido estrito • (lei ordinária), deverá observar a competência tributária do ente federado. Ex: município - IPTU; Estado - IPVA. Isenção heterônoma - art. 151, III, CRFB - évedada no Brasil pelo fato de violão pacto • federativo, violar a autonomia legislativa e financeira dos entes membros. (Princípio da vedação a isenção heterônoma). Existem 3 exceções a essa vedação 1º ICMS exportações; 2º ISS exportação ; 3º isenções decorrente de tratados internacionais. Revogações da isenção - Em se tratando de uma isenção gratuita a entendimento da • doutrina e jurisprudência é de que pode ser livremente suprimida, passando a valer no dia seguinte. Já em relação a isenção onerosa o entendimento é pela impossibilidade de revogacao sob o fundamento de que o contribuinte possuem direito adquirido. S. 544 do STF. Ex: O município X concedeu isenção de IPTU para empresa Castelo SA. Pelo prazo de 5 anos, desde que a empresa gerasse 500 empregos e investisse 1 milhão. O perfeito decide revogar essa isenção, seria possível ? R: não. Porque trata-se de uma isenção inversa, uma vez que o contribuinte faz jus ao prazo adquirido. *** importante: não confundir revogacao de isenção onerosa com revog aos da lei concessiva de isenção onerosa. A isenção própriamente dita não poderá ser revogada, já a lei que concede a isenção onerosa, essa poderá ser revogada a qualquer tempo. II - Anistia (art. 175, II, CTN) - é uma dispensa legal do pagamento relativa às penalidades tributárias, decorrentes das infrações tributárias. Importante percebe que como causa de exclusão seu momento será anterior ao lançamento. Distinção de institutos afins: Imunidade - é uma dispensa do paga,neto de um tributo pela constituição. É uma • hipótese de não incidência constituicionalmente qualificada. Isenção - é a dispensa do pagamento total ou parcial de um tributo em um momento • anterior ao lançamento. Remissão - é a dispensa total ou parcial de um tributo em u, momento posterior ao • lançamento. Anistia - É a dispensa legal do paga,neto das penalidades tributárias em um momento • anterior ao lançamento. Alíquota zero - é um elemento matemático da base de cálculo que resultará em um não • pagamento de tributo. É criticado pela doutrina pois consideram uma isenção disfarçada. Hipótese de não incidência pura própriamente dita - será considerada por exclusão , • ou seja, tudo que não for hipótese de incidência será hipótese de não incidência pura. Ex: andar sem. Amiga na rua, ter um helicóptero.... 7.0 - CDA - Art. 201 à 204 do CTN Natureza jurídica da CDA ? Título executivo extrajudicial. • O art. 202 do CTN apresenta elementos mínimos que deverão está presentes na CDA, caso contrário essa certidão será nula, nulidade sanável na forma do art. 203 do CTN. (Diferentemente do direito civil onde a nulidade não será sanável). Importante ainda observar que o termo de inscrição em dívida ativa suspende a prescrição por 180 dias, na forma do art. 2º, parágrafo 3º da LEF. 8.0 - Execução Fiscal É a única ação que o Estado possui que o possibilita de cobrar seus créditos tributários ou não tributários. Nesse momento o crédito tributário que era apenas exigível passa a ser exequível. O contribuinte poderá se defender da ação de execução fiscal por meio de dois recursos, embargos a execução fiscal (art. 16 da LEF) e exceção de pré executividade (súmula 393 e 545 do STJ). Vale ressaltar que a LEF é a lei especial e prevalece sobre o CPC que é norma geral, nesse sentido para se embargar a execução em matéria tributária ainda há a necessidade de garantir o juízo, mesmo sendo desnecessária essa mesma garantia pelo CPC. Processo administrativo fiscal (PAF) O PAF é um processo que se da no âmbito do poder executivo e se divide em duas fases, não contenciosa e contenciosa. Não contenciosa - é aquela onde o contribuinte não participa, é uma fase unilateral • onde a fazenda buscará efetuar o lançamento é estabelecer o valor do tributo devido. Contenciosa - é aquela considerada bilateral, o contribuinte não satisfeito com • determinada cobrança interpõe recurso administrativo a fim de discuti-lá. Na via administrativa também caberá pedido de devolução e até mesmo pedido de consulta. Importante: independente de ser recurso administrativo, repetição de indébito ou consulta aplica-se art. 151,III, CTN suspende a exigibilidade do crédito tributário e não se aplica o art. 42 do CDC. Em sede de recurso administrativo tributário não haverá necessidade de se obedecer uma forma determinada, de se utiliza uma linguagem determinada, sendo ainda dispensada a necessidade de advogado. Princípio da informalidade - Vale ressaltar que em sede de recurso administrativo do PAF não se aplica a cláusula "solve et repete" súmula Vinculante 21. Processo judicial tributário 1.1 Ação exacional (ação de cobrança - execução fiscal): É aquele que busca solucionar uma lide no âmbito do poder judiciário, observadas as • devidas competências. Vale ressaltar que pelo princípio da inafastabilidade da jurisdição (art. 5º, XXXV da CRFB), o poder judiciário ao pode "fecha as portas" para o contribuinte e a lei não poderá exigir o esgotamento da via administrativa como requisito de admissibilidade de uma ação. 1.2 Ações não exacionais (ações de defesa) Ação declaratória: em matéria tributária em regra será uma declaratória negativa, pois • visa afastar uma relação entre fisco e contribuinte. O momento de sua propositura é anterior ao lançamento é só suspenderá a exigibilidade do crédito tributário quando concedida a liminar. Ação Anulatória de débito fiscal: o momento de sua propositura é após o lançamento, • pressupõe a existência de um crédito tributário. E somente a concessão de liminar suspenderá a exigibilidade do crédito tributário. Mandado de segurança: é uma ação que caberá em qualquer momento, desde que haja • um direito líquido e certo e o prazo de 120 dias a contar do ato coator seja observado. Ação de consignação em pagamento: é uma ação que poderá ser proposta nos • termos do art. 164 do CTN. Ação de repetição de indébito: é uma ação cabível nos termos do art. 165 do CTN. • Embargos a execução: art. 16 da LEF •
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