Buscar

Direito Tributário II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Jonatas C. Branco
Jonatascastelo@gmail.com
Trib. I - CRFB 145 ao 162 CRFB 
Espécies tributárias: Impostos, taxas, contribuições de melhorias, contribuições sociais, •
empréstimos compulsórios.
Competências tributárias 
•
Limitação ao poder de tributar: princípios e imunidades.
•
Tributário II 
Relação jurídica tributária 
Sujeito ativo => União, Estado, DF, Município 
1.
Sujeito passivo => contribuinte 
2.
Objeto => Tributo
3.
("Linha do tempo")
No Brasil a CRFB possui três funções principais em matéria tributária, quais sejam: 1.
Estabelecem as espécies tributárias (tributo penta partite); Definem as competências 
tributárias; Impõe limitações ao poder de tributar (princípios e imunidades). Nesse 
sentido, cada ente da federação instituirá e regulamentará seus tributos, observa do 
fielmente CRFB. 
2. A lei é a forma pela qual um ente da federação exterioriza sua competência tributária. Em 
matéria tributária essa lei deverá ser em sentido estrito (art. 150, I, CRFB) e ordinária. 
 Art. 59 CRFB 
LO => +\- 86 (MP)
LC => 4 (art. 148, CRFB; art. 153, VII, CRFB; art. 154, I, CRFB; art. 195, p. 4º, CRFB) não 
cabe MP (art. 62, p. 1º, III, CRFB)
3. Fato gerador - também chamado de fato imponível é aquele considerado a ocorrência 
da hipótese de incidência em determinado caso concreto. (Art.114 do CTN)
4. Obrigação tributária: Surge com a ocorrência do fato gerador e pode ser principal ou 
acessória. No direito civil a obrigação decorre da vontade das partes, já em matéria 
tributária decorrerá da vontade da lei ("ex legis").
4.1 Obrigação tributária principal - É considerado no direito civil uma obrigação de dar 
coisa certa, em matéria tributária será consid rada uma obrigação de pagar. Necessita de 
lei em sentido estrito.
4.2 - Obrigação tributária acessória - Se comparada ao direito civil será considerada uma 
obrigação de fazer, não fazer ou tolerar (ex: emitir nota fiscal, não receber mercadorias sem 
nota fiscal e tolerar a visita do fiscal solicitando a exibição de documentos). Essa obrigação 
não depende de lei em sentido estrito, mas sim em sentido amplo. 
 
 * A jurisprudência (STF e STJ) entende que prazo para pagamento de tributo é obrigação 
tributária acessória, podendo ser alterada por lei em sentido amplo. 
4.3 Em matéria tributária, na contra mão do direito civil, não se aplica a teoria da gravitação 
jurídica, ou seja, aqui a obrigação tributária acessória poderá existir independente da 
principal (ex: partidos políticos não pagam I.E., mas devem fazer a declaração). 
4.4 Esse dispositivo é atécnico em relação a expressão converte-se na verdade a obrigação 
tributária acessória descumprida, da. Ascertain uma nova, essa principal. 
Rio, 07/03/2017
5. Lançamento 
É um ato administrativo vinculado privativo da autoridade administrativa que verificará a 
ocorrência do fato gerador identificará o sujeito passivo e calculará o montante do tributo 
devido.
Natureza jurídica do lançamento:
1ª Constitutiva - a partir da interpretação literal do art. 142 do CTN (minoritária) 
2ª Declaratória - a doutrina e a jurisprudência entendem que o lançamento não "cria" nada 
novo, apenas declarar de formar liquidada o que já existe. (Corrente majoritária).
3ª Híbrida - declaratória da obrigação tributária e constitutiva do crédito tributário 
( Doutrinador Hugo de Brito Machado).
O lançamento é o momento mais importante na relação jurídica tributária, uma vez que a 
partir dele será possível identificar diversos institutos e ações. Existem três modalidades de 
lançamento, a saber: 
 5.1 - Lançamento por declaração: também chamado de lançamento misto é a 
modalidade onde o contribuinte participa prestando informações relativas a ocorrência do 
fato gerador e com base nessas informações o fisco efetua o lançamento. Exemplo: 
imposto de importação, imposto de exportação, ITCMD. 
5.2 - Lançamento de ofício: também chamado de lançamento direto, é a modalidade onde 
o contribuinte em nada participa do procedimento, o fisco realiza sozinho todos os atos 
necessários, quais sejam: a ocorrência do fato gerador a identificação do sujeito passivo e 
o cálculo do montante devido. 
Existem tributos que são lançados originariamente de ofício exemplo (IPTU e IPVA) e outros 
poderão ser lançados de ofício de forma substitutiva, quando não lançado corretamente e, 
sua modalidade originária. 
5.3 Lançamento por homologação: Também chamado de auto lançamento é a 
modalidade onde o contribuinte realiza sozinho todos os atos necessários ao lançamento, 
inclusive, realizando o pagamento antecipado. O fisco apenas homologará ou não os atos 
praticados pelo contribuinte, sendo certo que o lançamento só se dará com a 
homologação. Exemplo: IR, ISS, ICMS. 
5.4 Lançamento por depósito: A jurisprudência do STJ vem entendendo que o depósito é 
uma modalidade de lançamento, uma vez que corresponde a uma confissão de dívida.
6. Crédito Tributário (art. 139 do CTN) - O crédito tributário é considerado uma obrigação 
ex legis na forma liquidada, obrigação esta principal, de pagar. Nesse momento o crédito 
tributário é exigível na medida que o contribuinte já sabe quanto deve e a fazenda quanto 
deverá receber. 
O crédito tributário poderá trilhar três caminhos, a saber: 
6.1 Causas de suspensão de exigibilidade do crédito tributário. (Art. 151 CTN) 
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: 
 
"I - moratória; 
 
II - o depósito do seu montante integral; 
 
III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário 
administrativo; 
 
IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança. 
 
V - a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação 
judicial; 
 
VI - o parcelamento. 
 
Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das obrigações 
acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela 
conseqüentes. "
I - MO II - DE III - RE IV - CO V - CO VI - PA 
Moratória é considerada uma causa de suspensão e consiste em um alargamento no 
prazo para pagamento de um tributo, de forma integral ou parcelado. Dependerá de lei em 
sentindo estrito e no Brasil só terá validade quando for autonômica (cada ente da federação 
só pode conceder moratória para os tributos de sua competência). Nesse sentido, a 
moratória heterônomo é vedada no Brasil (art. 152, I, Aline b, CTN - não recepcionado pela 
CF de 88).
Deposito do seu montante integral => O contribuinte poderá depositar a qualquer 
momento o valor integral referente ao crédito tributário, através de uma mera petição coma 
finalidade de suspender a exigibilidade do crédito. Esse montante é o julgado correto pela 
fazenda pública e não pelo contribuinte. Importante ressaltar que é o um direito subjetivo 
do contribuinte que tecnicamente será usado quando não for possível ingressar com o 
recurso administrativo e não for concedida uma liminar. 
Destaca-se que em matéria tributária não se aplica a cláusula "solve et repete", ou seja, não 
precisa pagar para discutir a exigibilidade do tributo.
Recurso administrativo=> A mera interposição de um recurso administrativo por si só 
suspende a exigibilidade do crédito tributário. A súmula vinculante 21 estabelece 
entendimento de que não pode ser exigido qualquer deposito recursal como requisito de 
admissibilidade ao recurso administrativo em matéria tributária, esse entendimento se 
fundamenta no princípio da ampla defesa ou do contraditório. 
Decreto lei 70.235/72 - PAF - Federal 
Concessão de medida liminar em mandadode segurança - a liminar representa uma 
antecipação dos efeitos da sentença que será concedida em matéria tributária se presente 
os requisitos do bom direito e do perigo na demora. (Periculum in mora).
O MS é um remédio constitucional judicial especialização de uma garantia fundamental, é 
uma ação subsidiária visa garantir o direito líquido e certo (aquele que se demonstra de 
plano através de prova documental). Será fundamentado em abuso de poder quando o ato 
coator for praticado por agente público. E na ilegalidade quando o ato for praticado por um 
particular o prazo para propositura dessa ação é de 120 dias. 
A mera propositura do MS não suspende a exigibilidade do crédito tributário, tal efeito 
só será gerado quando concedida a liminar. 
 
A concessão de medida liminar ou tutela antecipada - além do MS existem outras 
ações denominadas não exacionais que o contribuinte poderá utilizar como formar de 
defesa. As mais comuns são: A ação declaratória de inexistência de delação juridica 
tributária (caberá antes do lançamento) e ação anulatória de débito fiscal (caberá depois do 
lançamento). Essas ações, serviram inclusive para proteger um direito líquido e certo no 
caso do contribuinte não observar o prazo de 120 dias para interposição do MS. A mera 
propositura dessas ações não gera efeito algum, a suspensão do crédito tributário só 
ocorrerá com a concessão da liminar. 
Questão para prova: O Estado X criou a lei y instituindo uma taxa de segurança pública 
para aumentar a segurança nos arredores dos estádios nos dias de jogos. O dirigente do 
clube castelo preocupado com o jogo que ocorrerá daqui a 5 meses lhe procura com receio 
dessa taxa prejudicar a arrecadação, uma vez que corresponderá e automaticamente 
aumentará em 30% o valor do ingresso. Você na condição de advogado apresente a melhor 
solução para o seu cliente. 
A melhor ação para o presente caso é o MS com pedido de liminar. Nesse caso ainda deve 
ser observado a inconstitucionalidade da referida taxa, uma vez que segurança pública é 
um serviço universal e deve ser financiada com a receita dos impostos. A receita de taxa se 
presta a financiar serviços singulares, que podem ser individualizados. Art. 145, p. 2º da CF 
c/c 77 CTN. 
Parcelamento => O parcelamento foi acrescido no CTN pela lei complementar 104/2001, é 
considerado uma modalidade de suspensão desde que o contribuinte mantenha o 
pagamento das parcelas em dia. 
Rio, 20/03/17
6.2 Causas de extinção do crédito tributário (art. 156 do CTN)
Terminou em ão e não é isenção é causa de extinção. (Pagamento - art. 156, I - não termina 
em ão mas pagamento extingui qualquer dívida, inclusive a tributária)
Consideramos causas de extinção aquelas que em ocorrendo impedem a fazenda de exigir 
o crédito tributário, uma vez que, esse já não existe mais. Essas causas totalizam o nº de 
11, a saber: 
 
I - pagamento - É a causa mais tradicional de se extinguir qualquer dúvida, inclusive a 
tributária. Ocorrendo o pagamento a fazenda não mais poderá cojitar aquele crédito. 
No caso de pagamento a maios ou indevido, poderá o contribuinte "levantar " a quantia 
mediante uma ação de repetição de indébito fiscal (art. 165, CTN). 
Em matéria tributária não há que se falar em devolução em dobro no CDC. 
Obs: Em matéria tributária a prescrição extingui o próprio direito, podendo o contribuinte 
pleitear a devolução de um tributo prescrito. 
II - Compensação - é uma modalidade de extinção onde a figura do credor e devedor se 
confundem, ou seja, ambos são credor e devedor. Será necessária lei em sentido estrito 
autorizando a compensação, essa que deverá de forma específica estabelecer os tributos 
que poderão ser compensados. 
III - Transação - é a possibilidade do credor e devedor negocia, nos limites estabelecidos 
em lei, em sentido estrito e mediante processo judicial.
IV - Remissão - consiste no perdão total ou parcial do crédito tributário. Necessita de lei 
em sentido estrito e levará em consideração aspectos como: de minuta importância do 
crédito tributário, calamidades públicas, particularidades da região, capacidade econômica 
do sujeito passivo, etc. 
V - Prescrição e decadência - Esses institutos estão relacionados a uma questão 
temporal, ou seja, ao decurso do tempo. Nesse sentido, a fazenda pública possui o prazo 
de 5 anos para lançar sob pena de decadência e ainda o prazo de 5 anos para cobrar sob 
pena de prescrição. 
Obs: Apesar do legislador ter posto a decadência como causa de extinção, na verdade a 
decadência tecnicamente é uma causa de exclusão. 
 A doutrina e a Jusrisprudência entendem que a decadência foi colocada de forma atécnica 
no roll do art. 156, uma vez que, na verdade consiste em uma causa de exclusão do crédito 
tributário, causa que impede a formação do crédito tributário. 
VI - Conversão do deposito em renda - O deposito feito anteriormente com a finalidade 
de suspende a exigibilidade do crédito tributário (art. 151,II, do CTN ) será convertido em 
renda na fazenda, restar vitoriosa em processo judicial. Caso o contribuinte saia vitorioso a 
quantia poderá ser levantada em seu favor. (1:06) 
VII - Pagamento antecipado e a homologação do lançamento - Essa modalidade de 
extinção se dará em relação aos tributos lançados por homologação, modalidade de 
lançamento essa que se caracteriza pelo pagamento antecipado. 
Esse dispositivo é atecnico em relação a expressão lançamento, dando a ideia de que o 
contribuinte lança. 
VIII - Consignação em pagamento nos termos do art. 164, p. 2º do CTN - A ação de 
consignação em pagamento extinguirá o crédito tributário quando for julgada procedente 
nos termos do parágrafo 2º do art. 164 do CTN.
A mera propositura da consignatória, não gera efeito algum, sendo certo que a extinção só 
ocorrerá quando esta ação for julgada procedente. 
Rio, 27/03/17 - continuação 
IX -Decisão administrativa irreformável - Decisão administrativa irreformável c/c art. 169, 
CTN.
No Brasil, em regra, não temos coisa julgada administrativa, nesse caso, uma decisão 
administrativa só será considerada irreformada quando depois de decisão em última 
instância decorrem 2 anos, prazo prescricionais da ação anulatória administrativa. 
 
X - Decisão judicial passada em julgado. 
 
Considera-se aquela que transitou em julgado, aquela em relação à qual não caiba mais 
recurso. Em regra em matéria tributária termos coisa julgada em sede de recurso especial 
do STJ. 
 
XI -Dação em pagamento - em bens móveis (art. 79, cc c/c 110 do CTN X art. 3º do CTN) 
Essa possibilidade de extinção do crédito tributário é uma exceção em matéria tributária, 
uma vez que a regra é o pagamento em dinheiro. Essa possibilidade será admitida somente 
se houve lei em sentido estrito e se o bem diverso for um imóvel. 
6.3 Causas de exclusão do crédito tributário (art. 175 do CTN) 
Entende-se por causa de exclusão do crédito tributário, aquela que ocorre antes do 
lançamento, impedindo a formação do crédito tributária, são elas: 
I - Isenção - é uma hipótese de não incidência legalmente qualificada, ou seja é uma 
hipótese instituída em lei de uma situação onde não poderá incidir tributo, total ou 
parcialmente. 
Classificações da isenção: 
Isenção gratuita (art. 178, CTN) - é aquela concedida em caráter geral sem condições e •
sem prazer determinado. 
Isenção onerosa (art. 178, CTN) - é aquela concedida sob condições e por prazo •
determinado. 
Isenção autonômica - é a regra em matéria tributária, depende de lei em sentido estrito •
(lei ordinária), deverá observar a competência tributária do ente federado. Ex: município - 
IPTU; Estado - IPVA. 
Isenção heterônoma - art. 151, III, CRFB - évedada no Brasil pelo fato de violão pacto •
federativo, violar a autonomia legislativa e financeira dos entes membros. (Princípio da 
vedação a isenção heterônoma). Existem 3 exceções a essa vedação 1º ICMS 
exportações; 2º ISS exportação ; 3º isenções decorrente de tratados internacionais. 
Revogações da isenção - Em se tratando de uma isenção gratuita a entendimento da •
doutrina e jurisprudência é de que pode ser livremente suprimida, passando a valer no 
dia seguinte. Já em relação a isenção onerosa o entendimento é pela impossibilidade de 
revogacao sob o fundamento de que o contribuinte possuem direito adquirido. S. 544 do 
STF. 
Ex: O município X concedeu isenção de IPTU para empresa Castelo SA. Pelo prazo de 5 
anos, desde que a empresa gerasse 500 empregos e investisse 1 milhão. O perfeito decide 
revogar essa isenção, seria possível ? R: não. Porque trata-se de uma isenção inversa, uma 
vez que o contribuinte faz jus ao prazo adquirido. 
*** importante: não confundir revogacao de isenção onerosa com revog aos da lei 
concessiva de isenção onerosa. A isenção própriamente dita não poderá ser revogada, já a 
lei que concede a isenção onerosa, essa poderá ser revogada a qualquer tempo. 
II - Anistia (art. 175, II, CTN) - é uma dispensa legal do pagamento relativa às penalidades 
tributárias, decorrentes das infrações tributárias. Importante percebe que como causa de 
exclusão seu momento será anterior ao lançamento. 
Distinção de institutos afins: 
 
Imunidade - é uma dispensa do paga,neto de um tributo pela constituição. É uma •
hipótese de não incidência constituicionalmente qualificada. 
Isenção - é a dispensa do pagamento total ou parcial de um tributo em um momento •
anterior ao lançamento. 
Remissão - é a dispensa total ou parcial de um tributo em u, momento posterior ao •
lançamento. 
Anistia - É a dispensa legal do paga,neto das penalidades tributárias em um momento •
anterior ao lançamento. 
Alíquota zero - é um elemento matemático da base de cálculo que resultará em um não •
pagamento de tributo. É criticado pela doutrina pois consideram uma isenção disfarçada. 
Hipótese de não incidência pura própriamente dita - será considerada por exclusão , •
ou seja, tudo que não for hipótese de incidência será hipótese de não incidência pura. 
Ex: andar sem. Amiga na rua, ter um helicóptero....
 
7.0 - CDA - Art. 201 à 204 do CTN 
 
Natureza jurídica da CDA ? Título executivo extrajudicial. 
•
O art. 202 do CTN apresenta elementos mínimos que deverão está presentes na CDA, caso 
contrário essa certidão será nula, nulidade sanável na forma do art. 203 do CTN. 
(Diferentemente do direito civil onde a nulidade não será sanável). 
Importante ainda observar que o termo de inscrição em dívida ativa suspende a prescrição 
por 180 dias, na forma do art. 2º, parágrafo 3º da LEF. 
8.0 - Execução Fiscal 
 
 
É a única ação que o Estado possui que o possibilita de cobrar seus créditos tributários ou 
não tributários. Nesse momento o crédito tributário que era apenas exigível passa a ser 
exequível. 
O contribuinte poderá se defender da ação de execução fiscal por meio de dois recursos, 
embargos a execução fiscal (art. 16 da LEF) e exceção de pré executividade (súmula 393 e 
545 do STJ). 
Vale ressaltar que a LEF é a lei especial e prevalece sobre o CPC que é norma geral, nesse 
sentido para se embargar a execução em matéria tributária ainda há a necessidade de 
garantir o juízo, mesmo sendo desnecessária essa mesma garantia pelo CPC. 
Processo administrativo fiscal (PAF)
O PAF é um processo que se da no âmbito do poder executivo e se divide em duas fases, 
não contenciosa e contenciosa. 
Não contenciosa - é aquela onde o contribuinte não participa, é uma fase unilateral •
onde a fazenda buscará efetuar o lançamento é estabelecer o valor do tributo devido. 
Contenciosa - é aquela considerada bilateral, o contribuinte não satisfeito com •
determinada cobrança interpõe recurso administrativo a fim de discuti-lá. Na via 
administrativa também caberá pedido de devolução e até mesmo pedido de consulta. 
Importante: independente de ser recurso administrativo, repetição de indébito ou consulta 
aplica-se art. 151,III, CTN suspende a exigibilidade do crédito tributário e não se aplica o 
art. 42 do CDC. 
Em sede de recurso administrativo tributário não haverá necessidade de se obedecer uma 
forma determinada, de se utiliza uma linguagem determinada, sendo ainda dispensada a 
necessidade de advogado.
Princípio da informalidade - Vale ressaltar que em sede de recurso administrativo do PAF 
não se aplica a cláusula "solve et repete" súmula Vinculante 21. 
Processo judicial tributário 
 
1.1 Ação exacional (ação de cobrança - execução fiscal): 
 
 É aquele que busca solucionar uma lide no âmbito do poder judiciário, observadas as •
devidas competências. Vale ressaltar que pelo princípio da inafastabilidade da jurisdição 
(art. 5º, XXXV da CRFB), o poder judiciário ao pode "fecha as portas" para o contribuinte 
e a lei não poderá exigir o esgotamento da via administrativa como requisito de 
admissibilidade de uma ação.
 
 
1.2 Ações não exacionais (ações de defesa) 
 
Ação declaratória: em matéria tributária em regra será uma declaratória negativa, pois •
visa afastar uma relação entre fisco e contribuinte. O momento de sua propositura é 
anterior ao lançamento é só suspenderá a exigibilidade do crédito tributário quando 
concedida a liminar. 
 
Ação Anulatória de débito fiscal: o momento de sua propositura é após o lançamento, •
pressupõe a existência de um crédito tributário. E somente a concessão de liminar 
suspenderá a exigibilidade do crédito tributário.
 
Mandado de segurança: é uma ação que caberá em qualquer momento, desde que haja •
um direito líquido e certo e o prazo de 120 dias a contar do ato coator seja observado. 
 
Ação de consignação em pagamento: é uma ação que poderá ser proposta nos •
termos do art. 164 do CTN. 
 
Ação de repetição de indébito: é uma ação cabível nos termos do art. 165 do CTN. 
•
 
Embargos a execução: art. 16 da LEF •

Continue navegando