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ATPS Trabalho ANALISE DE INVESTIMENTOS

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� PAGE \* MERGEFORMAT �2�
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
Centro de Educação a Distância
Danieli Aparecida da Silva/ RA 372238
Mariana Pereira de Oliveira / RA 365249
Thiago Ferreira de Mattos/ RA 387325
Wesley Stremel Logstadt/ RA 387324
ANALISE DE INVESTIMENTOS
Conhecimentos Das funções e suas aplicações no dia a dia do âmbito profissional.
Castro – Paraná
2014
Sumário
31.INTRODUÇÃO	�
42.CONCEITUAÇÃO DE INVESTIMENTO	�
3.ANALISE DE INVESTIMENTO	5
194.CONCLUSÃO	�
5.BIBLIOGRAFIA: 	20
�
�
Introdução
O real intuito deste trabalho é demonstrar que o administrador precisa sim ter uma base conceituosa sólida para desenvolver a parte crítica requerendo muita atenção, procuramos colocar nesta ATPS conhecimentos adquiridos para desenvolvimento desta atividade que será útil para a nossa vida profissional. Os principais tópicos que discutiremos ao longo do trabalho são: investimento, tipos de investimento, Payback,TIR,VPL, Fluxo de caixa entre outros.
O estudo de avaliação de investimentos se refere basicamente às decisões de aplicações de capital em projetos que prometem retornos por vários períodos consecutivos. O tema se insere no âmbito da administração financeira em longo prazo, promovendo repercussões importantes sobre o desempenho futuro da empresa e ainda em termos agregados, sobre o crescimento da economia. Uma empresa em determinado instante pode ser vista como um conjunto de projetos de investimento em diferentes momentos de execução. O seu objetivo financeiro, ao avaliar alternativas de investimento é o de maximizar a contribuição marginal desses recursos de capital promovendo o incremento de sua riqueza líquida. É importante ressaltar que o investimento de capital se apresenta geralmente como uma parte do processo de tomada de decisões empresariais. Frequentemente, objetivos estratégicos se apresentam como fatores decisórios relevantes na seleção de projetos de investimentos. Esta realidade frustra, em diversos momentos, posições mais teóricas de se identificar as melhores alternativas a partir unicamente dos métodos quantitativos de avaliação de investimentos. Outros fatores de importância são também considerados na avaliação, permitindo incorporar um estudo de natureza qualitativa. O segmento de investimento de capital é bastante complexo e amplo, envolvendo inúmeros critérios e métodos de análise. O presente trabalho não tem o intuito de abordar todas as suas partes. O objetivo é o de avaliar, dentro de um posicionamento mais crítico, os principais aspectos dos métodos quantitativos mais utilizados pelas empresas para análise de investimentos.
2 - Conceituação de Investimento
Investimento é um conceito originário do campo da Economia e que tem uma grande importância para as organizações. O Investimento, em seu sentido econômico, significa utilizar recursos disponíveis, no tempo presente, para criar mais recursos no futuro. Investimentos são realizados por pessoas físicas, empresas e pelo governo. Em economia, investimento significa a aplicação de capital em meios de produção, visando o aumento da capacidade produtiva (instalações, máquinas, transportes, infraestrutura), ou seja, em bens de capital. O investimento produtivo se realiza a taxa de lucro sobre o capital supera ou pelo menos é igual à taxa de juros. Resumindo tudo isso, em poucas palavras é abrir mão de um bem de valor X, para obter posteriormente um retorno deste capital investido o valor Y.
Tipos de Investimentos 
 O investimento tem uma importância fundamental tanto para a economia, quanto para as organizações e sociedade. Existem vários tipos de investimentos, porém três são considerados os mais importantes, são eles: 
 1. Investimentos públicos: em geral, são aqueles onde o governo disponibiliza recursos para o bem da sociedade. Por exemplo: hospitais, escolas, saneamento básico, pavimentação de ruas, etc. estes não visam lucros, porém visam o retorno social, como: votos para o político ou governo que gerou estas melhorias para a população.
2. Investimentos privados: são aqueles que pessoas jurídicas ou físicas de direito privado proporcionam recursos com estimativa de lucro aos seus investidores. Por exemplo: fábricas particulares, empresas de prestação de serviço particulares, lojas de varejo, shopping centers, ou seja, qualquer estabelecimento particular. Este tipo de investimentos é o maior gerador de empregos e tributos de qualquer país capitalista.
3. Investimentos mistos: este investimento é mantido tanto pelo governo e entidades públicas como pessoas jurídicas e físicas de direito privado, portanto visando o bem estar da sociedade e o retorno monetário e estrutura-se na forma de capital misto. Por exemplo: Petrobrás, Banco do Brasil, Caixa Econômica, etc.·.
Planejamento O planejamento tem um papel de destaque em qualquer tipo de investimento, pois, através do planejamento o investidor consegue analisar a fundo, quais são as melhores opções de investimento e tentar de um modo geral mensurar quais são seus reais riscos de perda em cada tipo de investimento. A lógica dessa informação é que para a economia crescer faz-se necessário aumentar a produção das fabricas, empresas, fazendas das unidades produtivas o que se mede mais tradicionalmente pelo Produto Interno Bruto (PIB). 
O investimento influencia a sobrevivência das organizações e, pelo menos dois aspectos:
1) Expansão das organizações: as organizações privadas têm por objetivo crescer, expandir seu mercado consumidor de forma a poder gerar mais retorno para o investidor
2) Reposição do capital: As organizações mesmo que não estejam em expansão necessitam de um fluxo de investimento no mínimo suficiente para repor o desgaste e a obsolescência das suas maquinas e equipamentos. Se essa reposição não for realizada organização acabara utilizando-se de maquinas e equipamentos desgastados e ultrapassados acarretando produtos e serviços mais caros e de menor qualidade.
3 - A Análise de investimento
O mercado oferece uma ampla variedade de investimentos, cabe ao administrador analisar quais são os melhores investimentos investimento de forma racional objetivando as melhores as melhores opções. 
As Considerações Econômicas essas considerações levam em conta a rentabilidade e o risco do investimento. Assim o administrador deve escolher o melhor investimento de retorno e de menor risco para a organização. As considerações Financeiras levam em conta a disponibilidade de recursos próprios ou financeiros, pois não faz sentido analisar investimentos sem recursos disponíveis. As considerações do ambiente empresarial são considerações políticas, sociais, culturais e de meio ambiente que afetam o investimento e são as mais difíceis de analisar, pois, muitas vezes, não podem ser expressas em valores monetários, contudo são de fundamental importância já que influenciam a viabilidade de um investimento. 
A análise no contexto estratégico das organizações, toda empresa possui um plano estratégico, de como atingir os seus objetivos, esse plano pode ser formalizado em documentos e está ligada á analise dos investimentos necessários a sua realização. Muitas empresas fazem do planejamento ferramentas nos quais se projetam receitas custos e despesas, estimando os resultados futuros. Essas ferramentas só tem validade quando vinculada a uma analise de investimentos adequada a qual determinara a viabilidade desses planos futuros traçados pala organização.
O Mercado Financeiro e a Analise de Investimentos podemos chamar de mercado financeiro ou bancário o conjunto de instituições e operações ocupadas com o fluxo de recursos monetários entre os agenteseconômicos. O equilíbrio do mercado significa que o volume total que as pessoas desejam emprestar deve ser igual ao volume total que as pessoas desejam tomar emprestado, portando o mercado precisa encontrar a taxa de juros de equilíbrio, isto é a taxa que os em prestadores desejam fornecer precisa ser exatamente igual á taxa que os tomadores desejam captar. Essa intermediação financeira desenvolve-se de forma segmentada com base nas subdivisões estabelecidas para o mercado financeiro:
▪ Mercado monetário;
▪ Mercado de crédito;
▪ Mercado de câmbio;
▪ Mercado de capitais;
▪ Outros mercados;
O mercado financeiro apresenta uma referencia comum para as diversas negociações financeiras, a taxa de juros entendida como a moeda de trocas desses mercados.
O mercado monetário é especificamente para financiamentos e aplicações de curto prazo, no qual instrumentos financeiros de curto prazo como bilhetes do tesouro, papel comercial ou financiamentos interbancários são negociados. O mercado monetário consiste essencialmente em instituições financeiras e brokers, que por sua vez podem intermediar os instrumentos de curto prazo por conta de outras instituições não financeiras. Os prazos de financiamento e aplicações neste mercado são tipicamente abaixo de 13 meses. 
Mercados de crédito são classificados neste mercado todas as operações de financiamento e empréstimo de curto e médio prazo, com o objetivo de aquisição de bens de consumo corrente e de bens duráveis, e também com intuito de utilização para o capital de giro das empresas.
 Mercado de câmbio: Câmbio é a operação de troca de moeda de um país pela moeda de outro país. No Brasil, o mercado de câmbio é o ambiente onde se realizam as operações de câmbio entre os agentes autorizados pelo Banco Central e entre estes e seus clientes, diretamente ou por meio de seus correspondentes.
Mercado de capitais: Esse mercado financeiro apresenta possibilidades de investimentos a pessoas jurídicas ou físicas as chamadas aplicações financeiras.
Aplicação Financeira
Principais Aplicações Financeiras no Brasil. 
As principais aplicações financeiras disponíveis no Brasil são:
▪ CDB.
▪ Caderneta de popança.
▪ Debêntures.
▪ Ações de investimentos.
▪ Fundos de investimentos.
▪ Títulos públicos.
Esses investimentos podem ser classificados como de renda fixa ou de renda variável, ou mesmo mistos de renda fixa e variável. A renda fixa são investimentos nos quais não há perda do montante investido inicialmente. Ao contrário do que se pensa os juros nem sempre são fixos, podendo ser Pré ou pós- fixados: Os pré-fixados são aqueles cuja remuneração é determinada no momento da aplicação. Isto significa quando o gerente do seu banco lhe oferece um CDB pré-fixado de 360 dias rendendo 18%? Isto significa que você já sabe o quanto receberá dentro de um ano - o valor investido mais juros pelo período (360 dias) em que o dinheiro foi investido.
Os títulos pós-fixados funcionam de forma diferente. Quando você investe em um pós-fixado, você saberá o quanto irá receber somente no final da aplicação. Isso ocorre porque o rendimento é determinado pela variação de certo índice mais uma taxa de juros determinada no início.
Taxa Selic: taxa básica de juros da economia, determinada pelo Banco Central periodicamente nas chamadas reuniões do COPOM (Comitê de Política Monetária);
A sigla Selic significa Sistema Especial de Liquidação e Custódia. Trata-se de um sistema computadorizado, cujo responsável é o Banco Central, ao quais apenas instituições financeiras tem acesso.
O Selic é o depositário central dos títulos da dívida pública federal interna. Ele registra todas as transações com duração de um dia útil (chamadas de overnight, no jargão financeiro) entre bancos, lastreadas exclusivamente em títulos públicos. Esses papéis são comercializados diariamente entre os bancos, com a adição de um custo que representa os juros.
CDI – Certificado de Deposito Interfinanceiro: taxa com valor próximo ao da Selic, é utilizada para empréstimos entre instituições financeiras em curto prazo.
O mercado de renda variável compreende todas as operações realizadas nas bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas, bem como as operações com ouro, ativo financeiro, realizadas fora de bolsas, com a interveniência de instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional (bancos, corretoras e distribuidoras), ressalvadas as operações de mútuo e de compra vinculada à revenda com ouro, ativo financeiro, e as operações de financiamento. Assim são aplicações mais arriscadas que as de renda fixa. 
Caderneta de Poupança
Um dos investimentos mais procurados e utilizados pela maioria das pessoas que tem contas em bancos é a caderneta de poupança a aplicação em caderneta de poupança é considerada uma aplicação de baixo risco, ou seja, o capital investido muito dificilmente será perdido, ao contrário de alguns outros tipos investimentos onde o retorno, e até mesmo o capital investido, pode ser perdido. A característica que faz com que este tipo de aplicação se enquadre nesta classificação se resume a uma só: Transparência nas regras de remuneração que são fixas e controladas pelo Banco Central do Brasil.
 Sua rentabilidade é um misto entre a taxa pré- fixada e taxa pós-fixada: TR + 0,5% a.m.
Taxa pré-fixada: 0,5 a.m.
Taxa pós- fixada : TR ou Taxa referencial, não é um indexador de inflação. A TR é uma media de rentabilidade de CDB ajustadas diminuídas por um fator redutor determinado pelo governo. Criado no Plano Collor como tentativa de desindexar a economia, que sobrevive até hoje.
Debêntures
Títulos emitidos por empresas privadas normalmente por prazos longos, por três a cinco anos.
A taxa de juros paga normalmente é pós-fixada, como a taxa Selic ou CDI e me alguns casos pode ser mista, com uma taxa pré-fixada mais um índice de inflação como o IGP-M. Ações de empresas negociadas na Bovespa a Bolsa de valores de São Paulo tem por objetivo facilitar a transação de ações entre as corretoras e negocia de ações diariamente.
 As ações são instrumentos de renda variável e seus proprietários obtém retorno de investimento de duas formas:
▪ Recebimentos de dividendos (equivalente à distribuição de lucros).
▪ Ganhos de capitais quando as ações aumentam de valor.
Fundo de Investimentos
Um fundo de investimento é uma forma de aplicação financeira, formada pela união de vários investidores que se juntam para a realização de um investimento financeiro, organizada sob a forma de pessoa jurídica tal qual um condomínio, visando um determinado objetivo ou retorno esperado, dividindo as receitas geradas e as despesas necessárias para o empreendimento. A sua rentabilidade é calculada pelo administrador e repartida entre os investidores. Os fundos podem ser de várias modalidades, sendo as duas principais:
Conservadores: investem apenas em renda fixa, como CDBs, debentures, títulos públicos.
Agressivos: investe em um misto de renda fixa e variável como ações, moeda estrangeira, derivativos.
Títulos Públicos
Títulos emitidos pelo governo como objetivo de financiar a divida publica. Esses fundos podem pré-fixados ou pós-fixados especialmente em taxa Selic, IGP-M ou IPCA e em moeda estrangeira. Podem ser compradas por fundos de investimentos, empresas ou mesmas pessoas físicas.
Calculo do Retorno do Investimento
O retorno do investimento pode ser definido como o ganho ou perda proporcional pelo investimento em determinado período de tempo, utilizando os cálculos para a renda fixa e variável.
Retorno de Renda fixa: não há ganho ou perda de capital, apenas recebimento de juros. Assim o retorno também conhecido como rentabilidade é definido como: Retorno= Juros/ Investimentos
Retorno de renda variável: há dois componentes a serem calculados: ▪ Ganho ou perda de capital, aumento ou diminuiçãono valor do ativo financeiro.
▪ Fluxo de caixa, normalmente representando por dividendos ou distribuição de lucros.
Informações essências para avaliação de investimentos. 
O processo de avaliação de investimentos demanda uma série de informações financeiras, enunciadas segundo diversos critérios. Da mesma forma, diferentes estados de mercado e da economia interferem nos critérios de análise de investimentos. As informações mínimas necessárias são descritas, em seus aspectos essenciais, a seguir. 
Fluxo de Caixa Líquido 
A avaliação de investimento é executada a partir de fluxo líquido de caixa, medido, para cada período do intervalo de tempo, pela diferença entre os fluxos de entrada e os de saída de caixa. Nestes fluxos são computados somente os movimentos efetivos de recursos, com reflexos financeiros sobre o caixa, desprezando-se receitas e despesas de natureza eminentemente contábil. A análise de investimento é processada com base em fluxos de caixa, sendo o dimensionamento desses valores considerado como o aspecto mais importante da decisão. A representatividade dos resultados de um investimento é bastante dependente do rigor e confiabilidade com que os fluxos de caixa foram estimados. A decisão de se avaliar projetos de investimento com base nos resultados de caixa, e não a partir do lucro, é devida a uma necessidade econômica, revelando a efetiva capacidade da empresa em remunerar o capital aplicado e reinvestir os benefícios gerados.
Valores Incrementais
Os fluxos de caixa são computados em seus valores incrementais, ou seja, pelos fluxos de entrada e saída de caixa que se originam da decisão de investimento em consideração. Isto equivale a concluir que, inexistindo o investimento, os fluxos de caixa atribuíveis à proposta deixam de existir. O fluxo de caixa incremental adotado como modelo básico na análise de investimento apresenta-se genericamente com a seguinte estrutura: 
 FC = [ Δ ROP - IR (Δ ROP)] + Δ DND 
 FC = Δ ROP x (1 - IR) + Δ DND 
onde: 
Δ FC = Fluxo de caixa incremental; 
Δ ROP = resultado operacional incremental; 
IR = alíquota de imposto de renda aplicável sobre o resultado operacional incremental; ΔDND = despesas não desembolsáveis incrementais (depreciação, basicamente).
Taxa Mínima de Atratividade 
Na seleção de investimento é necessária a definição prévia da taxa de retorno exigida, isto é, a taxa de atratividade econômica do projeto. Ao se trabalhar com métodos de fluxo de caixa descontado, a taxa de atratividade constitui-se no parâmetro de avaliação dos projetos, a meta econômica mínima a ser alcançada. No método do valor presente liquido, a taxa de atratividade é o percentual de desconto dos fluxos de caixa. Sendo o valor presente das entradas menos o das saídas de caixa positivo, há indicação técnica de aceitação do investimento. Em caso contrário, deve ser rejeitado. 
No método da taxa interna de retorno, a taxa de atratividade é comparada com o retorno calculado, indicando aceitação quando esta última for, pelo menos, igual à taxa de desconto utilizada. 
Outras Informações
Outras informações a respeito do processo de investimento devem ser levadas em consideração na análise. 
* Origens das Propostas: expansão, lançamento de novos produtos, modernização, instalação, relocalização. 
* Tinos de Investimentos: independentes, economicamente dependentes, mutuamente excludentes, restrições orçamentárias. 
É levar em conta, ainda, os aspectos de risco inerentes a todo projeto. Como os investimentos são decisões tomadas fundamentalmente em relação ao futuro, é sempre necessário que se inclua unia avaliação do risco no estudo da viabilidade econômica. Por exemplo, os fluxos de caixa definidos para as decisões de investimento são valores previstos de ocorrer ao longo de determinado período de tempo futuro, estando associados, evidentemente, às incertezas inerentes às previsões. Existem diversos métodos de Matemática e Estatística usada para se avaliar o risco de um investimento, buscando todos eles conhecer a probabilidade de ocorrência de determinado estado de natureza e seus resultados. Muitas vezes, a unidade decisória adota, de maneira mais simplificada, o incremento da taxa de retorno exigida do investimento como critério de avaliação de risco. Dependendo de certas circunstâncias, esta medida nem sempre é adequada. 
A moderna teoria de Finanças vem incorporando, nas decisões de investimento em condições de risco, o método do CAPM -"Capital Asset Pricing Model", ou Modelo de Precificação de Ativos. O CAPM, em essência, define a remuneração pelo risco através da taxa adotada pelo mercado. Tratando-se principalmente da economia brasileira, é necessário incluir-se a inflação nas decisões de investimento como um fator de maior risco. Os problemas mais relevantes da inflação são a dificuldade em prever os seus valores e maior complexidade em considerá-la tecnicamente no processo de análise. Dentro da influência da inflação sobre a análise de investimento, a sua inclusão é tratada na definição da taxa de desconto a ser utilizada na avaliação dos benefícios e, mais intensamente, sobre os resultados de caixa gerados no tempo. Diante do exposto, os fluxos de caixa das alternativas de investimento podem se apresentar expressos sob diferentes formas: 
Fluxos de Caixa Nominais - encontram-se expressos em valores correntes da época de sua ocorrência; 
Fluxos de Caixa Constantes - os valores apresentam o mesmo poder de compra, ou seja, estão referenciados em moeda de mesma capacidade aquisitiva; 
Fluxos de Caixa Descontados - Os valores encontram-se todos atualizados para a data presente através de uma taxa de desconto definida para o investimento.
A intenção do grupo e trabalhar no ramo alimentício abriremos uma franquia de restaurante comercial do tipo self service e lanches rápidos tipo fast food. 
É um mercado que vem crescendo e se expandindo devido a cada vez mais o tempo das pessoas esta mais curto e se alimentando de forma mais rápida, além de outros fatores como distancia entre trabalho e residência, trânsito, custo de deslocamento, tempo, etc. O cliente pode almoçar rapidamente com variedade, escolher o que comer pagar um preço justo e voltar ao trabalho. Analisando esta tendência investir em um restaurante parece ser um excelente negócio em locais de boa localização com um bom fluxo de pessoas próximo de complexos empresariais onde há um bom numero de possíveis clientes.
Empresa: Mestre Gula sua Melhor escolha (franquia)
Franquia ou franchising empresarial é o sistema pelo qual o franqueador cede ao franqueado o direito de uso da marca ou patente, associado ao direito de distribuição exclusiva ou semi-exclusiva de produtos ou serviços. É uma sistemática de negócio, formalizada por um contrato, onde a pessoa jurídica (o franqueado) atua no mercado utilizando o nome/marca de uma outra pessoa jurídica (o franqueador), sendo esta normalmente já consagrada. Eventualmente, o franqueador também cede ao franqueado o direito de uso de tecnologia de implantação e administração de negócio ou sistemas desenvolvidos ou detidos pelo franqueador, mediante remuneração direta ou indireta, sem ficar caracterizado vínculo empregatício.
Ramo: Alimentício, pratos rápidos e lanches tipo fast Food;
Publico alvo pretendemos atingir todos os tipos de clientes pertencentes às diferentes classes.
Analises de investimentos.
Investimento inicial: R$ 500 mil;
Taxa de franquia: R$ 100 mil;
Capital de giro: R$ 20 mil;
Estimativa de 15% a 20% de lucro liquido;
Taxa royalties de 3% a 6% sobre o faturamento mensal;
Taxa de publicidade entre 0,5% e 2% sobre o faturamento bruto.
Estipulamos um tempo entre24 a 36 meses para retorno do capital.
Fluxo de caixa:
Fluxo de caixa mensal
VALOR EM R$ 
 Aluguel R$ 1.500,00;
 Salários R$5.000,00;
 Água, luz, telefone e gás R$ 600,00;
 Contador R$300,00;
 Compras R$10.000,00;
 Publicidade R$ 8.400,40 (média)
 TOTAL: R$ 25.800,40
Investimento inicial ou nos períodos iniciais: esse investimento pode ser tanto na forma de capital como na forma de bens. Uma saída no caixa deverá ter um sinal de negativo no fluxo de caixa. 
- Retorno de caixa do investimento: normalmente, após alguns períodos o projeto se torna rentável, gerando fluxos de caixa positivo para a empresa/investidor. 
- Valores residuais: normalmente são positivos ocorre no final do investimento, seja pela venda de algum ativo após sua utilização ou por vantagem tributária. Podem eventualmente negativos, por exemplo: como a obrigação de reflorestar determinadas áreas após retirar toda a madeira ou realizar gastos para compensar danos ambientais causados pelo investimento, o chamado “passivo ambiental”. 
Projetos únicos e projetos concorrentes. Os projetos podem ser basicamente de duas modalidades diferentes que definiram a abordagem da analise dependendo do tipo de projeto, são eles:
1) Projetos únicos: para quais não há alternativa, sendo nesse sentido “únicos”, portanto a decisão a ser tomada é se o projeto tem viabilidade ou não, ou seja, se será aceito e realizado ou se será descartado.
2) Projetos concorrentes: quais há alternativas, de modo que uma alternativa inviabiliza a outra, sendo assim, são “concorrentes”.
O fluxo de caixa nada mais é analisar as entradas e saídas dos recursos financeiros de uma empresa num determinado período, os registros de entradas e saídas podem ser feito por meio de planilhas, relatórios e etc. Uma boa projeção de fluxo de caixa pode prever em quanto tempo uma empresa precisará recorrer a recursos, que podem ser externos ou internos.
 Comunicação e princípios únicos são fatores eficazes para a gestão financeira. Os setores devem ter ciência das entradas e saídas de recursos, como por exemplo, melhor data para compras, data de contas a receber e a pagar e etc.
Para que o controle do fluxo de caixa seja eficaz é necessário estabelecer quais setores ou pessoas devem utilizar o fluxo em suas atividades. A primeira medida a ser tomada é descobrir quais os setores ou pessoas que utilizarão o fluxo de caixa em suas atividades rotineiras. As informações devem ser organizadas e podem ser divididas por setores para que seja feita uma análise final, assim, todo o valor de entrada ou de saída de recursos estaria classificado de acordo com sua natureza.
Fluxo operacional:
Valores relacionados às atividades-fim da empresa como recebimento por vendas, pagamento a funcionários, pagamentos de gastos com energia e água.
Fluxo de caixa de financiamentos:
Valores obtidos de empréstimos bancários ou pagos a acionistas ou cotistas seriam classificados
Fluxo de caixa de investimento:
Investimento como compra de maquinário e similares.
Fluxo de caixa de período: Um relatório de analise de toda a parte financeira por um determinado tempo.
Preço de Venda
O Preço de Venda do produto principal, no caso os alimentos oferecidos pelo sistema buffet self service, é de R$ 42,90 o kilo.
Procuramos atender no mínimo 300 clientes por dia e que cada refeição/prato tenha o peso de 400 gramas em média, e o acompanhamento de bebidas em lata que foram estabelecidas com o valor de venda entre R$ 3,50 e R$ 4,00 cada unidade.
Um montante aproximado de 9000 latas de bebida totalizando a entrada de venda mensal nos valores de R$ 154.440,00 em refeições vendidas e R$ 31.500,00 em bebidas ( de R$ 3,50 a unidade) , totalizando a entrada de R$ 185.940,00 mensal.
b) Faturamento anual esperado: R$ 2.231.280,00.
c) 1º Ano, valor de comercialização anual R$ 2.231.280,00.
2º Ano, valor de comercialização anual R$ 2.354.000,40;
3º Ano, valor de comercialização anual R$ 2.471.700, 42;
4º Ano, valor de comercialização anual R$ 2.595.285,44;
5º Ano, valor de comercialização anual R$ 2.725.049,71;
 R$2.231.280,00 
 R$2.354.000,40
 R$2.471.700,42
 R$2.595.285,44
 R$2.725.049,71
Grupo desenvolveu um diagrama com o projeto e sua viabilidade demonstrada em até 5 anos para saber de seu retorno de capital.
Cálculos
Relatório da VPL da empresa Franquia Mestre Gula 
VPL = VP – Custo
VPL = 185.940,00 – 25.800,40
VPL = 160.139,60
Playback
Período (anos)
Projeto
0
-R$720.000,00
1
R$2.231.280,00
Nesta etapa pesquisamos sobre diversas formas para a análise da viabilidade do nosso projeto. Concluímos que referente ao tempo do retorno do valor investido, de acordo com os nossos cálculos elaborados no passo 2 da etapa 2, é entre 1 e 2 anos de acordo com o fluxo de vendas mínimo esperado.
O grupo conseguiu ter noções mais aprofundadas, sobre a possiblidade de criação de um negócio próprio, e a observar de forma mais criteriosa os pontos negativos e positivos que o investimento nos proporciona. Nesta etapa podemos concluir que a análise de um novo investimento deve ocorrer não só para verificar a viabilidade ou não do projeto, mas também explorar os outros fatores que envolvem o funcionamento do projeto, como por exemplo: compras, despesas como pagamentos de funcionários e outras ações que impactam no setor financeiro, e podem fazer diferença no resultado final.
Relatório no momento em que o valor acumulador dos fluxo de caixa atinge o valor do investimento inicial atinge-se o payback, ou seja, o investimento retornou os recursos utilizados e ainda “recuperou o capital investido”.
Taxa Selic
Valor atual da taxa SELIC - Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (taxa anualizada). Valor da Taxa SELIC a taxa overnight representa a taxa média ponderada pelo volume das operações de financiamento por um dia no mercado interbancário brasileiro, lastreadas em títulos públicos federais e realizadas no SELIC, na forma de operações compromissadas. A taxa reflete o custo do dinheiro para empréstimos bancários, com base na remuneração dos títulos públicos. Esta taxa é usada para operações de curtíssimo prazo entre os bancos, que, quando querem tomar recursos emprestados de outros bancos por um dia, oferecem títulos públicos como lastro (garantia), visando reduzir o risco, e, consequentemente, a remuneração da transação (juros). A taxa é expressa na forma anual para 252 dias úteis. Esta taxa não é fixa e varia praticamente todos os dias, mas dentro de um intervalo muito pequeno, já que, na grande maioria das vezes, ela tende a se aproximar da meta da SELIC, que é determinada oito vezes por ano, consoante regulamentação datada de 2006.
Meta da Taxa SELIC Atual (Taxa Selic 2014)
	Mês
	Mensalizada
	Anual Real
	Acumulada no Ano
	Acumulada em 12 Meses
	Anual Oficial
	Fator Diário
	JAN
	0,8328
	10,26
	0,83
	8,54
	9,90
	1,00037468
	FEV
	0,7701 
	10,52
	1,61
	8,79
	10,40
	1,00039270
	MAR
	0,8710 
	10,75
	2,49
	9,09
	10,65
	1,00040168
Meta da Taxa SELIC 2013
	Mês
	Mensalizada
	Anual Real
	Acumulada no Ano
	Acumulada em 12 Meses
	Anual Oficial
	Fator Diário
	JAN
	0,5962
	7,25
	0,60
	8,33
	7,11
	1,00027260
	FEV
	0,5384
	7,25
	1,14
	8,08
	7,11
	1,00027260 
	MAR
	0,5962
	7,25 
	1,74
	7,83
	7,14 
	1,00027371 
	ABR
	0,5769 
	7,25 
	2,34
	7,66 
	7,16 
	1,00027445MAI
	0,6187
	7,53
	2,97
	7,54
	7,40
	1,00028333 
	JUN
	0,6346
	8,00 
	3,62
	7,50
	7,90 
	1,00030177 
	JUL
	0,6825
	8,34
	4,33
	7,52 
	7,90
	1,00030177 
	AGO
	0,6991 
	8,55 
	5,06 
	7,57
	8,40
	1,00032012 
	SET
	0,7108 
	9,00 
	5,81 
	7,69
	8,90 
	1,00033839 
	OUT
	0,7624 
	9,35 
	6,61
	7,86
	8,90
	1,00033839 
	NOV
	0,7525
	9,55 
	7,42
	8,05 
	9,40 
	1,00035657 
	DEZ
	0,8128 
	10,00 
	8,29 
	8,29
	9,90 
	1,00037468 
Técnicas de analises de investimentos as quais são as mais utilizadas e disseminadas: 
1) Payback - período de retorno: é a avaliação do tempo que o projeto demorará em retomar o total do investimento inicial. Quanto mais rápido o retorno, menor o payback e melhor o projeto. Portanto, o payback sempre deve ser mensurado em tempo (dias, semanas, meses, anos) quanto, menor o tempo de retorno, mais interessante será o investimento. Ele é bastante reconhecido popularmente como “o tempo para recupera o investimento”. 
2) VPL – Valor Presente Líquido (NPV – Net Present Value): O VPL é um método alternativo ao do Payback, que visa corrigir os principais erros apresentados por este. Para utilizá-lo é necessário construir um fluxo de caixa do projeto, tendo os principais componentes: Investimento Inicial e investimentos adicionais; Fluxos de caixa positivos ou negativos de retorno; valor residual do investimento se houver. Esse método utiliza os princípios da matemática financeira, calculando o valor presente do fluxo de caixa do investimento. O VPL é chamado de líquido, pois considera o fluxo total com as saídas (investimento) e entradas (retornos) descontadas uma taxa de atratividade.
3)TIR – Taxa Interna de Retorno (IRR – Internal Rate of Return): este método é bastante similar ao VPL, pois utiliza a mesma lógica de cálculo, todavia, apresenta os resultados em porcentagem e não em valores monetários. Para utilizá-lo é necessário construir o fluxo de caixa do projeto, sendo os seus principais componentes: Investimento inicial e investimentos adicionais; Fluxos de caixa positivos ou negativos de retorno; valor residual do investimento se houver. Após a montagem do fluxo de caixa tanto do método do VPL como da TIR, adota-se uma taxa mínima de atratividade para avaliar se o resultado é compatível com as expectativas do investidor, portanto se o projeto é interessante. 
4)TMA - Taxa Mínima de Atratividade: representa o retorno mínimo exigido, em porcentagem, para o investidor concordar em realizar o projeto. Em geral, essa taxa representa o custo do dinheiro no tempo para esse investidor. Há algumas possibilidades de TMA que são bastante úteis: 
1- Taxa de retorno da aplicação financeira: supõe que o custo de oportunidade seja o de deixar os recursos aplicados em investimentos de baixo risco (renda fixa); 
2- Taxa de captação de empréstimos: supõe que a empresa não possua o capital para investir, portanto se á obrigada a captar um empréstimo. Considera o custo de oportunidade de forma mais conservador que a taxa de aplicação. Assim sendo, esses são alguns métodos para se observar e elaborar um fluxo de caixa relevante, portanto o que decide são as necessidades do investidor. Como decidir entre os métodos? Aplicando-se qualquer uma destas três regras, pode-se aceitar ou rejeitar um investimento, qualquer que seja. Porém, como escolher o melhor entre eles? Para escolher a melhor opção, deve-se utilizar somente o VPL. Ou seja, o investimento com maior VPL será o escolhido. Voltando mais uma vez ao exemplo das franquias, os três investimentos são viáveis porque apresentam VPL > VP. A loja de roupas, apesar de ter uma TIR e um payback maiores do que os demais investimentos, tem um VPL menor do que o posto de gasolina. b) Analise de Investimentos (Carlos Martins) Regras para aceitar ou rejeitar um investimento Para poder analisar a aceitação ou rejeição do investimento, é possível usar qualquer um dos três métodos, desde que: VPL > VP O VPL deverá ser superior ao VP para que o investimento seja interessante. Caso contrário, haverá prejuízo, já que a receita futura será menor do que o gasto inicial.
TIR > TMA A TIR deverá ser maior que a TMA. Caso contrário, será mais interessante investir no mercado financeiro, em CDB, DI ou poupança, por exemplo. 
Payback descontado < vida útil O payback descontado não poderá ultrapassar a vida útil do investimento, seja ele uma máquina, equipamento, edifício etc. Evidentemente, se isto ocorrer, não será possível obter o retorno sobre o que foi gasto inicialmente. 2 – Elaborar cálculos da TIR, VPL E Payback para o Fluxo de Caixa Relevante: Utilizar como TMA, o valor da SELIC anual líquida (descontado o IOF e o Imposto de Renda)
Inflação
Os índices de inflação são usados para medir a variação dos preços e o impacto no custo de vida da população. Cada um tem uma metodologia diferente, e a medição é feita por diversos órgãos especializados, como o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a FGV e a Fipe. Entre as diferenças de método, estão os dias em que os índices são apurados, os produtos que incluem o peso deles na composição geral e a faixa de população estudada. O Ipca (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), por exemplo, considerado a inflação oficial do país, é medido pelo IBGE entre os dias 1º e 30 de cada mês. Ele considera gastos como alimentação e bebidas; artigos de residência; comunicação; despesas pessoais; educação; habitação; saúde e cuidados pessoais. O indicador reflete o custo de vida de famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos. Outro exemplo é o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), monitorado pela FGV. Ele registra a inflação de preços variados, desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais. É muito usado na correção de aluguéis e tarifas públicas, como conta de luz. Serve para todas as faixas de renda. O efeito da inflação na analise de investimentos a inflação é definida como o aumento contínuo e generalizada dos preços na economia. Esse é um processo conhecido como processo inflacionário, que se estende a todos os bens econômicos. È medida pelos chamados índices de preços. Os efeitos da inflação devem ser considerados na Analise de investimentos, por um motivo muito simples: Como a analise de investimento utiliza, em geral, um período de tempo de diversos anos, a inflação acumulada pode distorcer totalmente a analise se não for considerada corretamente. Uma vez que a inflação é cumulativa em progressão geométrica, ou seja, funciona como juros sobre juros, popularmente conhecido como efeito “bola de neve”, mesmo uma taxa anual modesta de inflação, após certo período de tempo, pode gerar uma inflação significativa. As causas e consequências da inflação: O processo inflacionário distorce o sistema de preços e afeta o bom funcionamento do mercado. As principais consequências da inflação são: -Impor custos à sociedade, de emissão e controle de moeda; - Aumentar a concentração de renda, pois normalmente os ricos conseguem se proteger melhor da inflação do que os mais pobres; - Diminuir o crescimento econômico, pois a instabilidade econômica reduz os investimentos nacionais e estrangeiros. As causas da inflação são diversas, porém há três tipos principais: 
- Inflação de demanda; 
- Inflação de custos; 
- Inflação crônica. 
A Importância de Considerar a inflação na análise de investimentos.
Como a análise de investimentos utiliza, em geral, um período de tempo de diversos anos, a inflação acumulada pode distorcer totalmente a análise se não for considerada corretamente. Assim, uma inflação baixa de apenas 5% ao ano é suficiente, em dez anos, para acumular uma variação de preços de 62,9% e , em 15 anos, de mais de 100%, atingindo 107,9%. Portanto, desprezar o efeito da inflação em projetos de investimentos pode destorcer demais os resultados obtidos, especialmente em investimentos por períodos mais longos de dez ou 15 anos; qualquer análise de investimentos séria, dessa forma, deve incorporaro efeito da inflação ao longo do tempo no investimento. O imposto de Renda e a Depreciação podem exercer um efeito positivo ou negativo sobre um investimento, dependendo das situações em análise. Esses efeitos devem ser levados sempre em consideração pelo investidor. Definições: Imposto de renda: é um tributo cobrado na maioria dos países do mundo. Esse tributo tem como base de cálculo normalmente o lucro contábil, ou seja, a diferença entre receitas e custos/ despesas. Na análise de investimentos, contudo, não estamos preocupados lucro contábil, mas com o fluxo de caixa gerado pelo projeto de investimento. Depreciação: é uma despesa contábil que reconhece que um ativo perde valor ao longo do tempo. Esse reconhecimento gera uma despesa, que abate o lucro operacional e, portanto, diminui a base de cálculo do imposto de renda. A depreciação: é uma despesa com cálculo estabelecido por lei. Assim, os ativos são classificados conforme a expectativa de sua vida útil para serem depreciados. O cálculo da depreciação normalmente é linear, ou seja, adota-se uma taxa fixa de depreciação por ano em relação ao valor inicial do ativo. 
Exemplo 
-Computadores/ equipamentos de informática: três anos portanto, depreciação de 33,3% ao ano. 
-Veículos / automóveis e caminhões: cinco anos, portanto, depreciação de 20% ao ano. 
- Máquinas e equipamentos: dez anos, portanto, depreciação de 10% ao ano. 
- Prédios/ construções e instalações: 25 anos, portanto, depreciação de 4% ao ano. A depreciação para fins fiscais não tem relação direta com o valor da depreciação “real” do bem. Esse valor de depreciação descrito acima é determinado pela legislação tributária, sendo, nesse sentido, arbitrário. Na prática, a depreciação pode ser maior ou menor que o valor considerado para fins de legislação fiscal. Contudo, para todos os efeitos, será aquela calculada conforme os dados descritos acima. Quando o bem chega a 100% de depreciação e ainda existir fisicamente (caso normal nas empresas) deixa de ser depreciado. O Ativo é baixado contabilmente quando for vendido, doado ou quando cessar sua utilidade para a empresa. Do ponto de vista econômico, e este é o conceito que deve ser adotado em estudos de investimentos, a depreciação não é um custo, mas sim uma fonte de recursos para as operações da firma que poderá ser utilizada a critério da administração. A depreciação é um custo ou despesa operacional sem desembolso. A Depreciação é uma despesa contábil que reconhece que um ativo perde valor ao longo do tempo. Esse fato gera uma despesa, que abate o lucro operacional e, portanto, diminui a base de cálculos do imposto de renda. Contudo essa é uma despesa chamada de “não caixa”, ou seja, não há fluxo de caixa negativo, ou saída de dinheiro do caixa. A Depreciação é uma despesa com cálculo estabelecido por lei. Assim, os ativos são classificados conforme a expectativa de sua vida útil para serem depreciados. O cálculo da depreciação normalmente é linear, ou seja, adota-se uma taxa fixa de depreciação por ano em relação ao valor inicial do ativo. Logo acima citamos alguns exemplos desses ativos. A Depreciação para fins fiscais não tem relação direta com o valor da depreciação “real” do bem. Esse valor de depreciação descrito acima é determinado pela legislação tributária, sendo, nesse sentido, arbitrário. Na prática, a depreciação pode ser maior ou menor que o valor considerado para fins de legislação fiscal. 
O Sistema Nacional de Preços ao Consumidor – SNIPC
Efetua a produção contínua e sistemática de índices de preços ao consumidor tendo como unidade de coleta estabelecimentos comercial e de prestação de serviços, concessionária de serviços públicos e domicílios (para levantamento de aluguel e condomínio). A população-objetivo do IPCA abrange as famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 (hum) e 40 (quarenta) salários-mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos, e residentes nas áreas urbanas das regiões (isso equivale a aproximadamente 90% das famílias brasileiras). Também são produzidos indexadores com objetivos específicos, como é o caso atualmente do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial - IPCA-E. A partir do mês de maio de 2000, o IBGE, passou também a disponibilizar através da Internet o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 - IPCA-15.
Expansão
Para abrir um negócio (empresa), expandir ou melhorar um negócio já existente; é preciso levar em consideração o custo (orçamento do projeto) que deverá ser desembolsado ao longo da duração do projeto. Todo projeto, por definição, é único. E justamente por ser único tem características que torna a decisão de desembolsar um orçamento ao longo da duração do projeto difícil: Todo projeto tem riscos associados; e para saber se vale a pena (se é viável) investir em um projeto determinado montante, existem as técnicas de análise de investimentos. Através destes métodos Payback Simples, Valor Presente Líquido (VPL) e Taxa Interna de Retorno (TIR). Será possível avaliar a viabilidade técnica, estratégica e econômico-financeira do projeto, para não cometer erros como investir tempo e esforço (inclui-se aí os recursos humanos e máquinas e equipamentos) com projetos que não apresentem viabilidade. Por esse motivo, os projetos devem passar por um estudo ou análise de viabilidade, que pode ser técnica, estratégica e econômico-financeira. Na viabilidade técnica: é possível observar se o projeto atende aos requisitos técnicos ou seja, se foram usados os conhecimentos e tecnologias necessários para a realização do projeto e se estão de acordo com as normas previstas por lei, Tanto do Estado e Pais onde o projeto será realizado, como às normas internas da própria organização. Através da viabilidade estratégica: é observado se o projeto atende aos requisitos estratégicos de adequação ou contribuição aos objetivos estratégicos traçados no planejamento estratégico da organização, isso se o projeto for corporativo se estiver em adequação ou contribuição aos objetivos estratégicos da área ou unidade de negócio, se o projeto for tático ou operacional, a adequação ou contribuição aos objetivos pessoais de médio e longo prazo, quando o projeto for pessoal. Já na viabilidade econômico-financeira: é preciso observar se o projeto atende aos requisitos econômico e financeiro, existente em fontes de financiamentos disponíveis e acessíveis no mercado, para assegurar os recursos financeiros necessários para a realização do projeto, se tem recursos financeiros suficientes para realizar o projeto e manter o produto/serviço do projeto operando. Também é preciso avaliar se o fluxo de desembolso do projeto é possível se o retorno esperado com o produto/serviço do projeto é adequado ao investimento realizado no projeto. A necessidade de cálculo da viabilidade de um projeto surge basicamente em três momentos: - após a elaboração do Termo de Abertura do Projeto, mas ainda na fase de iniciação do projeto. O resultado de cálculo da viabilidade serve como um dos insumos para a aprovação/autorização para o início da fase de planejamento do projeto. Na análise de uma solicitação de mudança no projeto, durante a fase de execução, poderá surgir a necessidade de realizar uma mudança. E toda mudança, antes de ser autorizada, deve ser analisada. O resultado do cálculo da viabilidade em qualquer um desses momentos pode ser inviável. Neste caso então, o projeto pode ser cancelado antes do início ou finalizado com insucesso. Em qualquer um dos casos cabe ao Gerente do Projeto, Patrocinador e ou demais partes interessadas confirmar se vale a pena (se é viável) iniciar ou continuar o investimento necessário para a realização do projeto. A saída e entrada de recursos financeiros (dinheiro) no projeto: são chamadas de fluxo de caixa. Durante o projeto o fluxo de caixa é negativo. Porque há somente saída de recursos financeiros. Ao fim do projeto, quando o produto ou serviço está pronto e é comercializado, em tese, o fluxo de caixa é positivo. Há entrada de dinheiro. Durante o ciclode vida do projeto, há despesa, investimento, serviço, receita ou recuperação do investimento feito no projeto e uma das técnicas de análise de investimento mais simples para recuperação do investimento é o PaybacK, por isso é a mais utilizada. Esta técnica calcula o período (prazo) que o investidor irá precisar para recuperar o capital investido. Mas este método não é o mais eficiente por que apresenta falhas significativas em relação à análise de investimento. 
A avaliação trouxe para o grupo noções mais aprofundadas, sobre a possiblidade de criação de um negócio próprio, e a observar de forma mais criteriosa os pontos negativos e positivos que o investimento nos proporciona.
Pudemos concluir que a análise de um novo investimento deve ocorrer não só para verificar a viabilidade ou não do projeto, mas também explorar os outros fatores que envolvem o funcionamento do projeto, como por exemplo: compras, pagamentos de funcionários e outras ações que impactam no setor financeiro, e podem fazer diferença no resultado final. 
4- Conclusão
Baseado nas pesquisas feitas pelo grupo, chegamos a conclusão de que não existe um método com total eficiência para a análise de investimentos, existe porém dois métodos considerados pelo grupo como os mais confiáveis. São eles: Valor Presente Líquido (VPL), que utiliza o (FCD fluxo de caixa descontado), o indicador atualmente mais empregado pelas empresas na tomada de decisões quanto à realização de projetos de investimento, ele calcula o valor presente do benefício que o novo projeto produz, deduz o investimento necessário para sua implementação. E o método TIR: que é utilizada como ferramenta para analisar projetos através de seu apelo intuitivo, pois é possível comparar o retorno do investimento com o custo de oportunidade do investidor que estará analisando dentre as opções em que pode alocar seus recursos. Apesar de apresentar seus resultados em termos percentuais, fáceis de ser comparada, a TIR também apresenta limitações que devem ser levadas em consideração no caso de sua utilização. Quando for analisado o investimento de projetos excludentes, o método da TIR pode conduzir à seleção de um projeto em detrimento ao outro, que pode ser inconsistente e contraditória em relação à decisão que seria tomada no caso de avaliação pelo método VPL. Isso ocorre, dentre outros fatores, pela forma que cada método considera o reinvestimento dos fluxos de caixa durante a vida útil do projeto. Para fazer um investimento será necessário escolher a melhor forma, a mais adequada para a avaliação de acordo com o projeto desejado. O trabalho teve o objetivo de evidenciar os principais aspectos críticos dos métodos quantitativos de análise de investimentos. Foram considerados no estudo os métodos do fluxo de caixa descontado mais utilizados pelas empresas: valor presente líquido, taxa interna de retorno e índice de lucratividade. 
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PLT: Análise de Investimentos 2009. De Rodolfo Leandro de Faria Olivo HOJI (administração financeira, uma abordagem prática; editora Atlas – São Paulo 2004) 
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