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5. Relação entre Débito Cardíaco e Retorno Venoso

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RELAÇÃO ENTRE DÉBITO CARDÍACO E RETORNO VENOSO
Um dos fatores mais importantes que determinam o débito cardíaco é o volume final diastólico do ventrículo esquerdo, que por sua vez depende do retorno venoso, que também determina a pressão atrial direita.
Curva de função cardíaca: lei de Frank-Starling - débito cardíaco VE x pressão atrial direita (representa retorno venoso, volume final diastólico)
Aumento do retorno venoso: aumento da pressão atrial direita: aumento do volume diastólico final: aumento do débito cardíaco. Volume de ejeção = volume retorno venoso.
Quando a pressão atrial direita alcança aprox. 4 mmHg, o aumento no retorno venoso não altera mais o débito cardíaco (alcança um valor máximo de aprox 9 L por minuto).
Curva de função vascular: retorno venoso x pressão atrial direita. O retorno venoso ocorre por causa de uma diferença de pressão. Quanto menor for a pressão atrial, maior é a diferença de pressão (gradiente), portanto, maior é o retorno venoso.
Quanto maior a pressão atrial, menor é o gradiente, e menor é o retorno venoso.
PRESSÃO SISTÊMICA MÉDIA
Valor de pressão atrial para a qual o retorno venoso é igual a zero (curva de função vascular cruza o eixo X). Pressão que seria medida quando o coração parasse; seria igual em todos os vasos -> sem fluxo pois não há gradiente. Volume sanguíneo e distribuição do sangue influenciam.
	Volume sanguíneo aumenta: quantidade de sangue nas veias não é alterado (já estão cheias) e não há alteração de pressão. Quantidade de sangue nas artérias aumenta (e produz pressão -> elasticidade). Ocorre aumento da pressão sistêmica média. Débito cardíaco aumenta e pressão atrial direita basal também.
	Volume sanguíneo diminui: quantidade de sangue nas artérias diminui, ocorrendo diminuição da pressão sistêmica média. Débito cardíaco diminui e pressão atrial direita basal também.
	Complacência das veias diminui (constrição): veias suportam menos volume sanguíneo -> sangue vai para artérias. Volume nas artérias aumenta: pressão sistêmica média aumenta. Aumenta débito cardíaco e pressão atrial direita basal também.
	Complacência das veias aumenta (dilatação): veias suportam mais volume sanguíneo, diminuindo volume nas artérias. Pressão sistêmica média diminui. Diminui débito cardíaco e pressão atrial direita basal também.
INCLINAÇÃO DA CURVA DE FUNÇÃO VASCULAR
É determinada pela resistência total periférica (primariamente, resistência nas arteríolas).
Diminuição na resistência total periférica (dilatação de arteríola): aumento do retorno venoso. Torna o fluxo de arteríolas para veias mais fácil.
Aumento na resistência total periférica (constrição de arteríola): diminui retorno venoso. Torna mais difícil o fluxo de arteríolas para veias.
Sobrepondo os gráficos de função vascular e função cardíaca, existe uma interseção que representa valores iguais de retorno venoso e débito cardíaco (lei de Starling). A pressão atrial nesse ponto é a pressão no estado basal.
EFEITOS INOTRÓPICOS
Agentes inotrópicos alteram a curva de função cardíaca.
	Inotropismo positivo: aumento na contratilidade, no volume de ejeção e, portanto, no débito cardíaco. A curva de função cardíaca se torna mais íngreme, alterando o ponto de interseção entre débito cardíaco e retorno venoso, indicando uma nova pressão atrial basal que agora é MENOR.
	Inotropismo negativo: diminuição na contratilidade, no volume de ejeção e, portanto, no débito cardíaco. A curva de função cardíaca se torna menos íngreme, alterando o ponto de interseção entre débito cardíaco e retorno venoso, indicando uma nova pressão atrial basal, que agora é MAIOR.
EFEITOS DE MUDANÇAS NA RESISTÊNCIA PERIFÉRICA TOTAL
Grau de constrição das arteríolas -> alteram pressão arterial e retorno venoso.
Aumento da resistência periférica total: aumenta constrição (segura mais sangue nas artérias: aumenta pressão arterial: aumenta pós-carga: diminui débito cardíaco. Efeito na pressão atrial direita basal não é previsível.
Diminuição da resistência periférica total: dilatação das arteríolas: diminui pressão arterial: diminui pós-carga: aumenta retorno venoso. Efeito na pressão atrial direita basal não é previsível.
NÃO ENTENDI NADA
Resistência total periférica aumenta: constrição de arteríola
Coloca na lei de Ohm: F = delta P/R
Se R aumenta, F diminui. F equivaleria ao débito cardíaco, portanto débito cardíaco e retorno venoso diminuem.
Há constrição de arteríolas, portanto o volume sanguíneo nas veias vai aumentar (complacência aumenta) -> diminui pressão atrial.
Resistência total periférica diminui: dilatação de arteríola
Coloca na lei de Ohm: F = delta P/R
Se R diminui, F aumenta. F equivale ao débito cardíaco, portanto débito cardíaco e retorno venoso aumentam
Há dilatação de arteríolas, portanto o volume sanguíneo nas veias diminui (complacência diminui) -> aumenta pressão atrial

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