Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
FATO JURÍDICO: é todo acontecimento natural ou humano e suscetível de produzir efeitos jurídicos ATO JURÍDICO: é decorrente da vontade do homem devidamente manifestada, ou seja, não há ato jurídico sem a devida participação volitiva humana. Do negócio jurídico Fato jurídico Fatos naturais – fatos jurídicos em sentido estrito Ordinário Extraordinário Fatos humanos – ato jurídico em sentido amplo Lícitos – efeitos jurídicos voluntários Ilícitos – produzem obrigações – ART. 186 e 927, CC/02 Fatos humanos lícitos – atos lícitos Ato jurídico em sentido estrito/meramente lícito – manifestação de vontade Negócio jurídico – manifestação de vontade Ato-fato jurídico NEGÓCIO JURÍDICO Conceito: é todo ato decorrente de uma vontade autorregulada, onde uma ou mais pessoas se obrigam a efetuar determinada prestação jurídica colimando a consecução de determinado objetivo. Finalidade: finalidade negocial – aquisição, conservação, modificação, extinção de direitos. Aquisição de direitos Originária: art. 1.263 e 1251, CC/02 Derivada – transferência realizada por terceiro Gratuita – só adquirente aufere vantagem Onerosa – compra e venda/locação Art. 1.263. Quem se assenhorear de coisa sem dono para logo lhe adquire a propriedade, não sendo essa ocupação defesa por lei. Art. 1.251. Quando, por força natural violenta, uma porção de terra se destacar de um prédio e se juntar a outro, o dono deste adquirirá a propriedade do acréscimo, se indenizar o dono do primeiro ou, sem indenização, se, em um ano, ninguém houver reclamado. (avulsão) ESPÉCIES DE DIREITO Direito atual Direito futuro Deferido – aquisição depende do arbítrio do sujeito Não deferido – a consolidação se subordina a fatos ou condições falíveis Expectativa de direito Direito eventual – art. 434 e 130, CC/02 Direito condicional – depende implementação de condição Art. 434. Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a aceitação é expedida, exceto... Art. 130. Ao titular do direito eventual, nos casos de condição suspensiva ou resolutiva, é permitido praticar os atos destinados a conservá-lo. CONSERVAÇÃO DE DIREITOS Visa medidas preventivas ou repressivas, judiciais ou extrajudiciais para a conservação de um direito. Medidas de caráter preventivo: garantir e acautelar um direito contra futura violação De natureza extrajudicial – creditícias e pessoais: hipoteca, penhor, fiança, aval De natureza judicial – medidas cautelares: sequestro, busca e apreensão, penhora Medidas de caráter repressivo: visam restaurar um direito violado Defesa privada ou autotutela – art. 188,I e II; art. 1.210, §1º Art. 188. Não constituem atos ilícitos: I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido; II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente. Art. 1.210, § 1º O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse. MODIFICAÇÃO DE DIREITOS Objetiva - objeto Qualitativa Quantitativa Subjetiva – pessoa do titular Inter vivos Causa mortis EXTINÇÃO DE DIREITOS Subjetivas – direito personalíssimo e morre o titular Objetivas - perecimento do objeto Concernentes ao vínculo jurídico – perecimento da pretensão ou do próprio direito material (prescrição e decadência) Classificação dos negócios jurídicos Unilaterais - são os que se aperfeiçoam com uma única manifestação de vontade Receptícios – resilição contratual Não receptícios – herança Bilaterais Bilaterais simples – uma das partes aufere vantagem e a outra arca com o ônus – doação Sinalagmáticos – ônus e vantagens recíprocos Plurilaterais - consórcios, contrato de sociedade Gratuitos – doação – reconhecimento de filho Onerosos – locação Todo negócio oneroso é bilateral, porque a prestação de uma das partes envolve uma contraprestação da outra. Mas nem todo ato bilateral é oneroso. Comutativo – prestações certas e continuadas Aleatórios – incerteza sobre as vantagens e sacrifícios Neutros – destinação dos bens – inalienabilidade; incomunicabilidade Bifrontes – onerosos e gratuitos/depende da vontade das partes, desde que o negócio seja gratuito Inter vivos – locação, casamento, compra e venda Causa mortis – testamento Seguro de vida? Inter vivos ou causa mortis Principais – compra e venda, locação Acessórios - fiança, penhor, cláusula penal Derivados ou subcontratos Solenes Não solenes Simples – negócios que se constituem por um único ato Complexos – resultam da fusão de atos sem eficácia independente Coligados Dispositivos – alienar, modificar ou extinguir direitos Obrigacionais – geram obrigações Negócio fiduciário – administração do bem Negócio simulado – aparência contrária à realidade; declarações de vontade são falsas Interpretação dos negócios jurídicos Art. 112. Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem. Art. 113. Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração. Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente. ATO JURÍDICO EM SENTIDO ESTRITO NEGÓCIO JURÍDICO É sempre unilateral e potestativo; É menos risco de conteúdo. O efeito da manifestação da vontade está previsto na lei e não pode ser alterado pelo agente; Em alguns casos, a lei exige uma manifestação da vontade; em outros, contenta-se com a mera intenção ou comportamento do agente É, em regra, bilateral, havendo, todavia, alguns poucos negócios jurídicos unilaterais; Permite a escolha da categoria jurídica almejada e o autorregramento de condutas, ou seja, a obtenção de múltiplos efeitos no exercícios da autonomia privada; Exige uma vontade qualificada, sem vícios, manifestada por pessoa maior e que tenha o necessário discernimento.
Compartilhar