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APS Arte e Movimento

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SANTOS CAMPUS-RANGEL 
PEDAGOGIA 
 
ALUNOS 
 
Regiane Szalai de Angelo- Matricula: C91941-1 
Fernanda Barbosa Weyland Vaz- Matricula: D06EDD-3 
Rozilda Dias da Rocha- Matricula: N850ED-5 
Andressa Maria de Castro Menezes- Matricula: D04329-3 
Mayara Lima dos Santos- Matricula: D1338F-0 
Eliege da Conceição Lopes- Matricula: N1006J-6 
 
 
 
 
A ARTE COMO FONTE 
DE APRENDIZAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de APS-Atividades Práticas 
Supervisionadas da matéria de Metodologia Arte e 
Movimento sobre o tema: Olhares e Leituras 
Contextualizadas em Espaços Culturais, 
apresentado como requisito avaliativo, orientado 
pelo professor Passos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Santos 
2017 
 
 
 
 
Sumário 
 
1-INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 3 
2-AS FORMAS DA ARTE PARA A APRENDIZAGEM. .................................................................... 4 
3-O INTUITO DA ARTE DENTRO DA EDUCAÇÃO. ....................................................................... 5 
4- O USO DE ESTRUTURAS PEDAGÓGICAS NA ARTE. ............................................................... 5 
5- AS PEÇAS DE TEATRO NA EDUCAÇÃO. .................................................................................... 6 
6- A ARTE DA DANÇA NO AMBIENTE ESCOLAR. ........................................................................ 7 
7- DANÇANDO DENTRO DA ESCOLA. ............................................................................................ 7 
8- MUSICA COMO CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO. ............................................................ 7 
9- UTILIZANDO A MÚSICA NO AMBIENTE ESCOLAR. ............................................................... 8 
10- VISITA Á PINACOTECA DE SANTOS: Exposição das obras de Benedito Calixto. .................... 8 
11-ESPECIFICAÇÃO DA VISITA TÉCNICA: PINACOTECA DE SANTOS. .................................. 9 
CONSIDERAÇÕES. ............................................................................................................................. 10 
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................... 11 
EPÍGRAFES ......................................................................................................................................... 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1-INTRODUÇÃO 
 
Este trabalho tem como titulo a arte como fonte de aprendizagem, e apresenta como 
tema olhares e leituras contextualizadas em espaços culturais, o problema de pesquisa é: por 
que a visita a espaços culturais ajuda a desconstruir, no aluno, o conceito do senso comum em 
relação ás obras de arte (bonito ou feio)? Na nossa hipótese sobre o problema de pesquisa é 
que através dessas visitas, pode-se proporcionar ao aluno um estudo mais profundo sobre a 
arte, e estimula ele a compreender que por trás de alguma determinada arte, sempre há um 
motivo e um intuito para aquela ter sido criada, neste sentido o aluno aprende a apreciar a 
obra pelo seu histórico de criação. 
Nesse contexto, a arte sai do papel secundário até hoje ocupado nas grades escolares, e 
entra como auxiliar fundamental de aprendizagem. A arte tem a capacidade única de seduzir e 
cativar qualquer tipo de individuo e ainda pode ser usada pelos educadores como instrumento 
pedagógico auxiliar na educação infantil por ser uma forma de comunicação e expressão 
acessível a qualquer idade, classe social, religião e cultura. As crianças são facilmente atraídas 
pelos diferentes meio de expressão artísticas como a música, o teatro, as artes gráficas e 
plásticas e a dança, pois tudo que é novo, atrativo e que desperte a curiosidade e a criatividade 
é capaz de atrair interesses de pequenos. Através da arte ás crianças aprendem se 
desenvolvem e adquirem valores brincando. 
O objetivo geral deste trabalho é entender, aprender e mostrar como a arte é 
importante para a aprendizagem e que ela deve ser inserida nos currículos escolares de todas 
as idades, pois através do uso da arte na educação o aluno aprende a interpretar as coisas e o 
mundo em que vive, e a através desse entendimento ele consegue lidar com as situações do 
cotidiano. 
O objetivo especifico é estimular no aluno a capacidade do fazer, fluir e refletir sobre 
alguma determinada arte, para que ele consiga compreende-la, e descobrir que através das 
diversas artes que existe como a música, o teatro, cinema, pinturas e etc... podemos adquirir 
diversos conhecimentos 
Através deste trabalho realizamos também uma visita á Pinacoteca de Santos, e 
compreendemos como a arte é vista e envolvida na educação. Num mundo onde tudo 
acontece num piscar de olhos, os contextos escolares e culturais também passam por essa 
mesma esfera de transformações. As escolas precisam se adaptar e esse novo perfil de alunos 
para serem capaz de oferecer um ensino de qualidade aos seus alunos. 
 
 
4 
 
2-AS FORMAS DA ARTE PARA A APRENDIZAGEM. 
 
De acordo com Martins, Picosque, Guerra (1988) á busca de uma aprendizagem 
significativa em arte, é fazer com que os alunos tenham uma aproximação física e interação 
com o material que irá ser trabalhado na construção da aprendizagem. As experiências de 
fazer, fluir e refletir são três etapas que devem ser trabalhadas para a criação, o 
desenvolvimento e o entendimento da linguagem da arte. 
As autoras também fala sobre ensinando a construir sentido. 
 
Aprendemos a pensar sobre as coisas. Como intérpretes do mundo, construímos 
interpretantes sobre ele. O que "decoramos" ou simplesmente copiamos 
mecanicamente não fica em nós. É um conteúdo momentâneo, por isso 
conhecimento vazio que no decorrer do tempo é esquecido. Não faz parte de nossa 
experiência”. (MARTINS, PICOSQUE, GUERRA, 1998, p. 128). 
 
 Os alicerces da aprendizagem significativa em arte. “É com á linguagem da arte que 
se trabalha no fazer artístico para abstrair dela uma forma expressiva que será percebida como 
imagem sonora, gestual ou visual”. (MARTINS, PICOSQUE, GUERRA, 1998, p. 130). 
Elas falam sobre os meandros da linguagem musical, á musica não é somente a voz e 
os sons que transmitimos, mas também os gestos que podem ser transformados em musica. A 
prática do pensamento musical é muito importante para que seja adquirido conhecimento 
sobre á musica, pois ajuda a intender a linguagem musical. 
“Pelo seu modo de ser, a linguagem teatral faz brotar nas crianças maiores aquela 
antiga sensação das brincadeiras de quando eram pequenas, o faz-de-conta”. (MARTINS, 
PICOSQUE, GUERRA, 1998, p. 132), isso faz com que a criança tenha contato com historias 
diferente da sua, e que tenha a oportunidade de expor suas habilidades na arte da ficção. 
No meandros da linguagem visual, se adquiri á prática do pensamento visual que é 
saber observar atentamente o que o autor quer dizer através de qualquer tipo de arte 
produzida, como quadros, estatuas, peças teatrais e etc... 
“A linguagem da dança é um pensamento cinestésico”, isso quer dizer que, no 
meandros da linguagem da dança todos os movimentos do corpo são estimulados pelas 
emoções, na escola praticar a dança com as crianças ajuda na estimulação da coordenação 
motora. (MARTINS, PICOSQUE, GUERRA, 1988, p. 137). 
Sobre o entremear das linguagens da arte, apesar de cada arte ter sua característica 
todas se entremeiam, uma completa a outra. 
Na nutrição estética o professor deve trazer obras que irá estimular que o aluno se 
interesse pela arte. Elas falam que “oeducador como mediador entre a arte e o aprendiz”, o 
 
 
5 
 
professor deve trazer aos alunos obras da atualidade sem fugir dos assuntos que devem ser 
abordados dentro da sala de aula, ou em lugares fora da escola. (MARTINS, PICOSQUE, 
GUERRA, 1988, p. 141). 
Na avaliação como processo, o professor deve avaliar o conhecimento de cada aluno 
sobre a arte trabalhada, e observar também as dificuldades para melhores serem trabalhadas e 
sempre em conjunto onde todos possam participar. O professor deve avaliar seus alunos não 
somente no final do trabalho, mais sim durante toda a execução do trabalho artístico. 
 
3-O INTUITO DA ARTE DENTRO DA EDUCAÇÃO. 
 
De acordo com Cavassin (2008) o teatro aplicado ao conhecimento traz respostas e 
trazem novos questionamentos sobre o mundo e o homem. A introdução do teatro na 
educação é positiva, porém de difícil aplicação. 
O jogo teatral pode ser utilizado em todas as áreas e traz o significado da existência 
humana, baseia-se em diversas teorias e ajuda no processo criativo utilizado de repetições 
para soluções de coisas do cotidiano e desenvolve a imaginação. 
Ele também diz que o teatro como educação política e de ação e reflexão desperta a 
vontade de conhecer e interagir ao espetáculo e também proporcionar ao publico a liberdade 
além de ver, também poder expressar suas opiniões. 
Na abordagem progressista Cavassim (2008) fala que o Aprender não é somente em 
sala de aula, mas também se aprende com o cotidiano, ampliando o conhecimento havendo 
troca de informações em ambas as partes: aluno e professor. 
 
No ensino do Teatro, o paradigma da Escola Progressista afina-se com o que 
Japiassu (2001) denomina de educação pós-modernista4, que se inicia a partir da 
queda do muro de Berlim (1989) e da derrocada do socialismo no Leste Europeu 
(1991). É resultante de uma descrença no poder da ciência e do trabalho para a 
solução da gama de problemas humanos, e numa visão epistemológica ampla (no 
que se refere na história do conhecimento humano) é uma concepção que faz parte 
do Paradigma da Complexidade, como se verá adiante. (CAVASSIN, 2008, p. 46). 
 
4- O USO DE ESTRUTURAS PEDAGÓGICAS NA ARTE. 
 
Arcoverde (2008) fala sobre a função pedagógica do tetro que tem como objetivo 
mostrar diversos tipos de comportamentos, mostrando a importância da interação com 
diversas classes sociais. A vantagem em trabalhar o teatro na sala é estimular o crescimento e 
o desenvolvimento da criança como o lado emocional, a fala, o cognitivo, o trabalho em 
equipe. 
 
 
6 
 
O autor também cita os PCN e as vantagens do tetro na escola, eles precisam andar 
juntos como base de educação nas escolas, deve se ter o incentivo para que a criança tenha o 
domínio de si. 
Ele diz que para Aristóteles a importância do teatro em geral, faz as pessoas 
repensarem seus valores mentais e psicológicos, através da história interpretada dos 
personagens nos palcos. “Todavia, seu papel vai além, permitindo que a plateia repense seu 
estar no mundo, que se dá através de um conflito – que o coloca em presença de questões 
humanas”. (ARCOVERDE, 2008, p. 603). 
Na estrutura da peça teatral o objetivo da linguagem do texto das peças é transmitir a 
interação com as falas bem elaboradas do texto, mostrando representações como uma forma de ver 
o mundo. “A estrutura da peça apresenta três elementos: exposição, conflito e desenlace”. 
(ARCOVERDE, 2008, p. 603). 
 
5- AS PEÇAS DE TEATRO NA EDUCAÇÃO. 
 
Arcoverde (2008) diz que a peça Pluft, o fantasminha é ótimo para ser trabalhado em 
sala de aula e que irá influenciar na vida dos alunos, pois possui valores pedagógicos e 
humanos. A peça possui riquezas de detalhes com situações cômicas, mostra a importância da 
amizade, da ajuda mútua como: respeito carinho e fé. 
A peça que também foi citado é a cidade da nutrição, que apesar dos personagens 
ficarem menos expostos, assim perdendo a essência das obras teatrais, ainda é totalmente 
educativa por que foca nos valores da disciplina alimentar da criança, essas peça tem o intuito 
de conscientizar as crianças do quanto é importante uma boa alimentação. 
Outra peça também muito falada pelo autor é história de lenços e ventos que tem 
muita interação dos personagens, mas não possui função pedagógica, sonho, ilusão, 
criatividade com o intuito de só engrandecer a encenação. 
 
Ele também diz que o teatro é como uma obra de arte, e que deve ser levado ás escolas. 
 
Através dele, a criança vai se deparar com uma das mais antigas manifestações 
culturais, e diante dessa manifestação cultural, aprenderá e verá que o teatro discute 
sempre as questões existenciais do homem no mundo. É dentro d essa perspectiva 
que o teatro tem a sua função estética, catártica, questionadora, transformadora, 
política e social – uma obra de arte enquanto atividade artística que expressa o 
homem e os seus sentimentos. (ARCOVERDE, 2008, p. 608). 
 
 
 
 
7 
 
6- A ARTE DA DANÇA NO AMBIENTE ESCOLAR. 
 
Marquez (1997) diz que a dança não costuma fazer parte do ambiente escolar por que 
a metodologia de ensino ainda é muito tradicional, e que o emprego da arte da dança se torna 
um recurso dispensável e que não acrescenta um bom desempenho no ensino infantil. 
 Ele fala também sobre os preconceitos da dança, pois o uso do corpo na dança é visto 
como algo pecaminoso, algo proibido sobre o olhar de pessoas conservadoras, e o olhar 
machista por achar que a dança é coisa de mulher. 
O autor faz uma reflexão sobre qual seria a contribuição da escola para o aprendizado 
da dança. “A escola pode, sim, dar parâmetros para sistematização e apropriação crítica, 
consciente e transformadora dos conteúdos específicos da dança e, portanto, da sociedade”. 
Trazer a dança para dentro da escola é dar uma motivação a mais aos alunos a construir 
conhecimento. (MARQUES, 1997, p. 23). 
 
7- DANÇANDO DENTRO DA ESCOLA. 
 
Segundo Silva (2010), as estruturas e aspectos coreológicos da dança nas escolas ainda 
são pouco utilizados, são lembrados apenas em datas comemorativas. 
 
A dança propicia o aprofundamento ou ampliação do contexto cultural e histórico 
dos alunos ao trazer para dentro da escola diferentes povos e/ou momentos 
históricos do país (países). Tal perspectiva, mesmo importante para a formação dos 
educandos, tem sido desconsiderada em seu caráter educativo ao ser praticada fora 
de um contexto, sem atribuir significados ao aprendizado. (SILVA, 2010, p. 11). 
 
De acordo com a autora no entendimento da dança nos PCN, a dança também é uma 
arte, uma forma de aprender todas as formas de expressões e intepretação do corpo, e deve ser 
dado nas escolas com conteúdos que agregue o currículo escolar de forma que traga 
experiências que transforme e evolua o ensino. 
 
8- MUSICA COMO CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO. 
 
Silva (2010, p. 11) fala sobre a definição da musica, que está constantemente presente 
na vida das pessoas, e é expressada de acordo com á “época e cultura, em sintonia com o 
modo de pensar, com valores e as concepções estéticas vigentes”. 
O autor também fala sobre os elementos musicais que são a estrutura que da forma á 
musica. Essa estrutura é formada pelo “som, ritmo e a melodia”. (SILVA, 2010, p. 11). 
 A linguagem da música é comum para todas as pessoas, e faz parte do dia á dia de 
 
 
8 
 
todos. E sua função na sociedade e de estimular o “prazer estético, expressão musical, 
diversão, socialização e comunicação”. E no ambiente escolar é utilizado como uma das 
ferramentas para a construção do conhecimento. (ROMANELLI, apud SILVA, 2010, p. 12). 
 Dentro da musica contém á linguagem sonora,que expõe tudo o que o ser humano é 
capaz de sentir e a linguagem expressiva, que são as sensações que a musica provoca nas 
pessoas. (BERCHEM, ROSA, apud SILVA, 2010), O autor lembra que é muito importante o 
desenvolvimento da escuta sensível e ativa nas pessoas desde pequenas. 
 
9- UTILIZANDO A MÚSICA NO AMBIENTE ESCOLAR. 
 
De acordo com Couto, Santos (2009, p. 112) “a educação musical existe para auxiliar 
o indivíduo a alcançar esta compreensão da música enquanto linguagem”, e sua compreensão 
permite reconstruir ideias através das metáforas. Neste processo também possui as 
modalidades do fazer musical que permite a compreender a utilização da musica como 
linguagem. 
“Assim, a educação musical pode envolver diversos estágios da aprendizagem 
musical, indo dos seus primórdios até graus mais elevados de instrução, como por exemplo, 
em níveis superiores da educação”. (COUTO, SANTOS, 2009, p. 112). A musicalização 
desenvolve no individuo através do som e do ritmo o conhecimento, sendo direcionado para 
qualquer faixa etária. 
Segundo os autores os valores da educação musical tem a capacidade de desenvolver 
no aluno um conhecimento como todas as disciplinas, mas em nossa sociedade a musica não 
tem o reconhecimento e o aproveitamento merecido. 
 
10- VISITA Á PINACOTECA DE SANTOS: Exposição das obras de Benedito Calixto. 
 
É notório que a Pinacoteca de Santos proporciona uma grande riqueza cultural para 
seus visitantes, pois assim é um ótimo lugar para o professor trabalhar diversas atividades 
com seus alunos. Nós alunos (as) de Pedagogia visitamos a Pinacoteca de Santos, onde estava 
sendo realizado uma exposição das obras de Benedito Calixto, que nasceu na cidade de 
Itanhaém e que se tornou um grande pintor da região litorânea, para entender como se pode 
inserir a arte como meio de educação. Benedito Calixto retrata em suas obras fatos marcantes 
da história da nossa região litoral, na exposição vimos várias obras que retratam o porto de 
Santos e também á cidade á muitos anos atrás. 
 
 
9 
 
Algumas obras que vimos de Benedito Calixto: 
 
(Matriz de Santos/sem data). (Porto de Santos/1914). 
 
Através das obras os visitantes conseguem retratar como era a cidade e o porto de 
Santos alguns anos atrás, e através desta visita podemos entender que a arte é muito 
importante para a educação e que deve ser incluso no currículo escolar para ser trabalhado 
com os alunos na construção de conhecimento. 
De acordo com Martins, Picosque, Guerra (1988) esse tipo de atividade proporciona 
aos alunos um contato físico com o material que irá ser trabalhado, estimulando ele a entender 
a criação, o desenvolvimento e o entendimentos sobre aquela arte através da prática do fazer, 
fluir e refletir sobre a linguagem da arte e não apenas pensar que é somente uma pintura é ele 
saber entender que história existe por trás daquela simples pintura, por que motivo ela foi 
criada. 
11-ESPECIFICAÇÃO DA VISITA TÉCNICA: PINACOTECA DE SANTOS. 
 
ÁREA DO CONHECIMENTO: Arte 
HORÁRIO: 10:00 Horas da Manhã 
DATA: 13/05/2017 
LOCAL: Av. Bartolomeu de Gusmão, 15 - Boqueirão, Santos - SP, 11045-400. 
 
 
 
 
 
10 
 
CONSIDERAÇÕES. 
 
Ao nos aprofundarmos no conceito de arte e na sua importância no processo 
educacional, nos fez perceber e construir uma visão diferente sobre as diversas formas 
criativas em que pode se dar ao processo educacional. 
Na nossa visita a Pinacoteca de Santos, observamos como podemos despertar o 
interesse das crianças a aprendizagem sobre a arte ao se depararem com imagens tão 
diferentes do seu cotidiano, como as pinturas da região litorânea e o porto de Santos no tempo 
antigo. Ao analisarem algo que eles conhecem na atualidade, que foi tão diferente no passado, 
começam a surgir curiosidades, tais como, onde isso acontecem e em que época foi e outros 
questionamentos surgem com uma energia sem barreiras. Através disso, percebemos 
nitidamente como ele são capazes de absorver tanto conhecimentos, que vão emergindo dos 
seus próprios questionamentos, tudo isso provocado por uma pintura, que é tão diferente 
daquele quadro negro da sala de aula. 
Vários objetivos foram listados neste trabalho e todos eles foram alcançados 
satisfatoriamente. Concluirmos que não se educa somente através de letras e números. A 
educação vai muito além disso se educar por sentimentos, sensações, vibrações. Ao terem 
contato com a arte, a crianças e adolescentes, no processo de conhecimento da arte estão 
envolvidos, além da inteligência e do raciocínio, o afetivo e o emocional. 
Temos que sair do contexto que só prioriza a sala de aula como método de ensino. 
Nossas crianças estão cada dia mais conectados ao mundo contemporâneo, e suas mentes cada 
vez mais aguçadas, precisam ser instigadas para aprender com prazer, senão seu interesse por 
algo que não a atrai se esvai e se perde o foco. 
Como futuras pedagogas, temos que nos adaptar a nova era, e sair da nossa zona de 
conforto para inovar, e trazer, tanto pra dentro de sala de aula, assim como para situação 
externas, atividades que estimulem a imaginação, que estimulem aquele aluno a querer saber, 
a evoluir, temos que deixar no passado os conteúdos maçantes, ao qual muitas vezes 
desmotivam o aluno, e trazer o novo, o inspirador, ensinar pelos movimentos da música, pela 
beleza dos quadros, onde possamos enriquecer a mente e corpo dos nossos alunos com algo a 
ser lembrado. 
A visita técnica foi de grande importância de observação para o grupo, porque através 
dela podemos entender como uma atividade realizada fora da escola pode contribuir muito na 
construção do conhecimento dentro da educação. 
 
 
 
11 
 
REFERÊNCIAS 
 
ARCOVERDE, Silmara L. M. a importância do teatro na formação da criança. In: 
CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO: EDUCERE, VIII, 2008. Anais... Curitiba: 
PUCPR, p. 600-609, 2008. Disponível em <http:// www. pucpr .br/ eventos/ educere/educere 
2008 /anais/pdf/629 639. pdf >. Acesso em: 21 fev. 2017. 
 
CAVASSIN, Juliana. Perspectivas para o teatro na educação como conhecimento e prática 
pedagógica. R.cient./FAP, Curitiba, v.3, p. 39-52, jan./dez. 2008. Disponível em: < 
http://www.fap.pr.gov.br/arquivos/File/RevistaCientifica3/08 Juliana Cavassin.pdf. >Acesso 
em: 21 fev. 2017. 
 
COUTO, Ana Carolina Nunes; SANTOS, Israel Rodrigues Souza. Por que vamos ensinar 
Música na escola? Reflexões sobre conceitos, funções e valores da Educação Musical Escolar. 
Opus, Goiânia, v. 15, n. 1, p. 110-125, jun. 2009. Disponível em: < http: //www. anppom. 
com. br/revista/index.php/opus/article/view/265/245 >. Acesso em: 29 set. 2016. 
 
MARQUES, Isabel. Dançando na escola. Motriz, v.3, n.1, Junho/1997. Disponível em: 
http://www.rc.unesp.br/ib/efisica/motriz/03n 1/artigo3.pdf. Acesso em 15 de set 2016. 
 
MARTINS, Mirian C., PICOSQUE, G. GUERRA, Mª T. T. Didática do Ensino da Arte: 
poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1988. 
 
SILVA, Jéssica Pistori. A Dança no Contexto da Cultura Escolar: Olhares de professores e 
alunos de uma escola pública no Ensino Fundamental. 2010. 58folhas. Trabalho de Curso 
(Graduação em Educação) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2010. Disponível 
em: http://uel.br/ceca/pedagogia/pages/arquivos/JESSICA%20PISTORI%20SILVA. pdf. 
 Acesso em15 set. 2016. 
 
SILVA, Denise. G. da.A importância da música no processo de aprendizagem da criança 
na educação infantil: uma análise da literatura. 2010. 42 folhas. Trabalho de Conclusão de 
Curso (Graduação em Pedagogia) – Universidade Estadualde Londrina, Londrina, 2010. 
http://www.uel.br/ceca/pedagogia/pages/arquivos/DENISE%20GOMES%20DA%20SILVA. 
pdf. 
 
 
12 
 
EPÍGRAFES 
 
 
 
 
 
 
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