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Tcc Pós - Edivone Ribeiro de Oliveira - Met do Ens de Artes

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16
ZAYN – INSTITUTO MINEIRO DE FORMAÇÃO CONTINUADA 
EDIVONE RIBEIRO DE OLIVEIRA 
TCC APOSTILA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
A arte na Educação Infantil
Carmópolis de Minas – MG
2019
EDIVONE RIBEIRO DE OLIVEIRA
TCC APOSTILA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – A arte na Educação infantil.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto ZAYN como requisito para obtenção do título de Pós-graduação em Metodologia do Ensino de Artes. 
Carmópolis de Minas – MG
2019
RESUMO
 Neste trabalho tive como a oportunidade de fazer uma reflexão da pós-graduação em metodologia do ensino da arte feita a partir de reflexões sobre o ensino das artes visuais na educação infantil. Busco responder questões e quebrar tabus, tais como, as chances que damos são suficientes para o aluno explorar as diversas sensações sonoras, táteis e visuais? Como vem sendo feita a metodologia de artes? Em que modelo de arte e de educação se baseia? Amparada por documentos como a Lei de Diretrizes e Bases, os Parâmetros Curriculares Nacionais e o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil, das leituras realizadas nas disciplinas, resumos realizados no longo do estudo feito, aqui está os resultados colhidos ao longo de uma observação, interação participativa em uma escola no município de Botumirim-Mg. Concluo ressaltando a importância que a arte tem e as diversas formas como ela é vista na escola, entre elas, como uma forma de lazer na vida da criança. Creio que, quando bem aplicada, a arte vai muito além, vai muito mais do que um lazer, pode resultar e promover grandes mudanças na forma de ensinar e de aprender. 
Palavras-chaves: Metodologia do Ensino, Artes, Educação Infantil.
 SUMMARY
   In this work I had the opportunity to reflect on my postgraduate methodology in teaching art based on reflections on the teaching of the visual arts in early childhood education. I seek to answer questions and break taboos, such as, are the chances we give enough for the student to explore the various sonic, tactile, and visual sensations? How has the art methodology been done? In what model of art and education is it based? Supported by documents such as the Law of Guidelines and Bases, the National Curricular Parameters and the National Curricular Referential of Early Childhood Education, from the readings made in the disciplines, summaries made throughout the study made, here are the results gathered through observation, interaction at a school in the municipality of Botumirim-Mg. I conclude by highlighting the importance that art has and the different ways it is seen in school, among them, as a form of leisure in the child's life. I believe that, when applied well, art goes much further, goes much more than leisure, can result and promote great changes in the way of teaching and learning.
Keywords: Teaching Methodology, Arts, Early Childhood Education.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO_______________________________________________06
2. DESENVOLVIMENTO_________________________________________07
2.1. A legislação Educacional_________________________________07
2.2. A Arte e o Referencial Curricular Nacional___________________10
2.3. Por que o Ensino da Arte_________________________________12
2.4. Fundamentos da Arte-Educação___________________________14
2.5. A Arte e a Construção do Conhecimento_____________________16
2.6. O Artista e o Espetaculo__________________________________17
2.7. A Arte na Formação do Professor de Educação Infantil________________________________________________18
2.8. Como avaliar em Artes segundo os PCNs?___________________ 21
3. CONCLUSÃO ________________________________________________24
 4. REFERÊNCIAS_______________________________________________26
 
1- INTRODUÇÃO 
Entender tudo relacionado à criança devia ser uma tarefa fácil se nossa memória fosse detalhista e não seletiva, pois bastaria nos reportar a nosso tempo de criança e entender todas as fases de desenvolvimento pessoal e escolar sem nenhuma dificuldade. Como nossa mente seleciona nossas memórias, esta necessidade precisa ter outro caminho para se consolidar este trabalho de conclusão de curso proposto pelo curso para enriquecimento teórico e prático visando o exercício da capacidade de observação e busca por soluções para possíveis problemas apresentados.
 Neste trabalho abordo o tema sobre a importância da arte visual na educação infantil e analises feita diante dessa temática. Busco responder questões e quebrar tabus, tais como, as chances que damos são suficientes para o aluno explorar as diversas sensações sonoras, táteis e visuais? Como vem sendo feita a metodologia de artes? Em que modelo de arte e de educação se baseia? Amparada por documentos como a Lei de Diretrizes e Bases, os Parâmetros Curriculares Nacionais e o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil, das leituras realizadas nas disciplinas, resumos realizados no longo do estudo feito, aqui está os resultado colhidos ao decorrer de cada observação, interação participativa feita em uma escola no município de Botumirim-Mg.
 Um dos principais objetivos do mesmo é demonstrar tamanha importância do ensino de artes na educação infantil e de como vem sendo cada dia mais necessário trabalhar da forma correta aliada ao processo fundamental que é o desenvolvimento das diferentes áreas do saber no trabalho na educação infantil tendo como ponto inicial o trabalho realizado com projetos pedagógicos.
2- DESENVOLVIMENTO- A importância da arte na Educação Infantil
2.1- A legislação Educacional
A legislação da educação como estudado no conteúdo, pode ser considerada como o corpo ou conjunto de leis referentes à educação, seja ela estritamente voltada ao ensino ou às questões à matéria educacional, como, tendo como exemplo, a profissão de professor, a democratização de ensino ou as mensalidades escolares.
Através da alteração feita no dia 2 de maio de 2016 ao artigo 26 da Lei n° 9.394 por meio da Lei 13.278 prevê que a dança, as artes visuais, o teatro e a música são linguagens que passarão ser de suma importância em parte do currículo na educação básica de forma não exclusiva. Essa mudança é um grande avanço para todo o processo da educação, pois o ensino das artes não será apenas em um curto tempo de aula, onde o mediador tem que dar conta de várias habilidades ao mesmo tempo. Com isso a necessidade de formação adequada para os professores que irão atuar nessas modalidades se torna ainda mais necessário para que seja evitada a polivalência, onde apenas um professor deve dar conta das quatro linguagens.
Analisando, através de estudos, a legislação educacional, podemos observar que sempre esteve presente no âmbito escolar a presença da arte. O ensino da mesma passou por diversas fases, destacando três grandes tendências: a pré-modernista, a modernista e a pós-modernista.
A pré-modernista tinha como objetivo, inicialmente através dos jesuítas, catequizar os povos e um dos seus instrumentos era o ensino de técnicas artísticas. Nesse ensino predominava a produção de figuras, do desenho do modelo vivo, do retrato, da cópia de estamparias, obedecendo a um conjunto de regras rígidas (SILVA e ARAÚJO, 2007). 
Os autores informam que através de suas reformas educacionais, Rui Barbosa, implantou o ensino de desenho no currículo escolar, com objetivo único de preparar o povo cada vez mais para o trabalho.
O melhor conceito de arte moderna é a designação dada para a produção artística que surgiu entre o final do século XIX e meados do século XX.
Já a arte pós-moderna é um corpo de movimentos artísticos que procuraram contradizer alguns aspectos do modernismo ou alguns aspectos que surgiram ou se desenvolveram após o surgimento.
A concepção é sobre ações mentais desenvolvidas em decorrer de atividades de artes realizadas, tendo o resultado final sem muita importância, e a partir dessa ideia surge à concepção de arte como lazer, auto expressão e catarse, o que descaracterizaa arte como conhecimento indispensável para a formação das novas gerações (SILVA e ARAÚJO, 2007).
Segundo Azevedo (2005) todas as crianças eram capazes de produzir e expressar-se através da arte, crianças com necessidade especiais também, mas para que isso a acontecesse não poderia ser apresentada para a arte do adulto, pois não servia como modelo, por isso o arte/educador deveria interferir o mínimo possível, pois dessa maneira iria conservar um valor muito importante divulgado pela Arte/Educação modernista que seria a originalidade como um fator essencial do fazer artístico.
A arte como conhecimento busca a valorização tanto do produto artístico como o processo desenvolvido no ensino de arte, ao contrário da técnica que valoriza o produto artístico em detrimento do processo, e do ensino de arte como expressão que valoriza o processo e não do valor ao produto estético (SILVA e ARAÚJO, 2007).
 No PCN de Arte, o professor deve capacitar seus alunos para que possam dominar com mais propriedade as linguagens da Arte, bem como realizar trabalhos pessoais e/ou grupais com autonomia. Através da arte o aluno desenvolve sua sensibilidade, percepção e imaginação quando realiza formas, quando aprecia sua obra ou a dos seus colegas.
 Ao explicitarem argumentos e proposições pessoais, que estão relacionados aos conhecimentos prático e teórico já adquirido e construídos, os alunos irão adquirir o saber artístico. Da mesma forma, eles reconhecerão, com mais clareza, que existe contextualização histórico-social e marca pessoal nos trabalhos artísticos. É assim que passam a incluir esses componentes em seus próprios trabalhos escolares. 
A Arte se faz viva no dia a dia aluno na forma dos objetos, no arranjo de vitrines, na música, nas ladainhas entoadas por tapeceiras tradicionais, na dança de rua executada por meninos e meninas, nos pregões de vendedores, nos jardins, na vestimenta, entre outros. A curiosidade dos alunos pela manifestação artística não só de sua comunidade, mas também de outras fora de seu contexto, certamente irá despertar nos alunos o interesse por valores diferentes dos seus, promovendo o respeito e o reconhecimento dessas distinções.
Os fenômenos da natureza, o ciclo das estações, os astros no céu entre outras foram organizados e classificados pelo ser humano, para ter uma compreensão do seu espaço no universo. A arte juntamente com a ciência são respostas dessas necessidades mediantes a construção de conhecimento, de acordo com o PCN: Tanto a ciência quanto a arte, respondem a essa necessidade em meio à construção de objetos de conhecimento que, juntamente com as relações sociais, políticas e econômicas, sistemas filosóficos e éticos, formam o conjunto de manifestações simbólicas de uma cultura. Ciência e arte são, assim, produtos que expressam as representações imaginárias das distintas culturas, que se renovam através dos tempos, construindo o percurso da história humana. (PCN- Arte, 1997, pag.26).
Em decorrência da LDB que encontramos os princípios gerais da educação, bem como as finalidades, os recursos financeiros, a formação e diretrizes para a carreira dos profissionais da educação. Além disso, se tornou uma lei que se renova a cada período, cabendo à Câmara dos Deputados atualizá-la conforme o episodio em que se encontra a nossa sociedade. Como exemplo, antes o período para terminar o ensino fundamental era de 8 anos. Após a atualização da LDB, o período se estendeu para 9 anos, com idade inicial de 6 anos. Outras atualizações foram feitas, como a revogação dos parágrafos 2º e 4º do Artigo 36, da seção IV, que trata do ensino médio. Daí a importância de sua publicação, visando nortear o povo brasileiro, assegurando-lhe seus direitos e mostrando os seus deveres.
Propostas desta natureza têm como objetivo que a criança construa conhecimento na área de artes visuais desenvolva a criatividade, apresente uma postura de pesquisa, demonstre senso crítico e faça a atualização de informações visuais com seu próprio trabalho (MORENO, 2007, p.40).
2.2- A arte e o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
Os Referenciais Curriculares Nacionais são compostos de três volumes. De acordo com Filho (2001), o referido documento não possui caráter mandatário, mas se constitui de sugestões para professores que atuam em instituições de educação infantil. Desse modo, cabe às equipes pedagógicas das instituições de educação infantil a decisão de incorporar ou não as proposições apresentadas. 
Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998), a educação das crianças deve se dar em um contexto capaz de propiciar às crianças 15 o acesso a elementos culturais que contribuem para o desenvolvimento e para a interação das mesmas na sociedade. Somente um processo educacional embasado na interação social poderá contribuir para a construção da identidade do indivíduo, pois se fundamenta no desenvolvimento afetivo, emocional e cognitivo. 
Sobre a música na educação infantil, Ávila e Silva (2003) ressaltam que a música é inerente à natureza do homem. Desde recém-nascido, o indivíduo começa a emitir sons e a organizá-los como pequenas melodias. Também o RCNEI (1998) aponta que, precocemente, a criança estabelece contato com a música, por meio das canções de ninar, cantaroladas por membros da família, por exemplo. Sendo assim, já na mais tenra idade, em seu cotidiano, a criança internaliza noções de linguagem musical, as quais passam a fazer parte da sua bagagem de conhecimentos.
 Neste sentido, Ávila e Silva lembram que: A música não é um fator externo em relação ao homem - provém do seu interior, é inerente à sua natureza. Ela está presente em todo universo, inspirando a expressão musical humana. Trata-se de uma segunda linguagem materna. Por esse motivo, toda criança tem direito a uma educação musical que lhe possibilite desenvolver o potencial de comunicação e expressão embutido nessa linguagem (ÁVILA e SILVA, 2003, p. 76).
Para Ávila e Silva (2003), as atividades com música favorecem o trabalho de socialização, pois as crianças terão que cantar, de forma coletiva, interagindo com o outro nas de cantigas de roda. Elas estarão exercitando textos e ordenando pensamentos com as letras das músicas. Essa interação possibilitada pela expressão musical coletiva facilita e estimula relações de amizade.
A presença das artes visuais na educação infantil, ao longo da história, tem demonstrado um descompasso entre os caminhos apontados pela produção teórica e prática pedagógica existente. Em muitas propostas as práticas de artes são entendidas apenas como meros passatempos. Em que atividades de desenhar, colar, pintar e modelar com argila ou massinha são destituídos de significados. Outra prática corrente considera que o trabalho deve ter uma conotação decorativa, servindo para ilustrar temas de datas comemorativas, enfeitar as paredes com motivos para os pais, etc. Nessa situação é comum que os adultos façam grande parte do trabalho, uma vez que não consideram que a criança tem competência para elaborar um produto adequado (RCNEI, 1998, p. 87).
2.3- Por que o ensino da Arte na Educação Infantil
Como vimos, às artes visuais se faz bem presente na educação infantil, mas muitas vezes acabam sendo vista como passatempo sem reconhecer bem a sua real importância. Ela vai muito além de enfeites e de lazer para as crianças, quando na verdade ela é uma das que mais contribui para o desenvolvimento, seja interativo, participativo na educação infantil. Devemos acabar com esse conceito de que arte é apenas para o lazer, passar o tempo de uma criança. 
O livro “Por que arte-educação?” (DUARTE JÚNIOR, 2012) foi escrito para tentar sanar duvidas, responder perguntas e expor conceitos. Ela vai mais do que simples lazer, não só devem como merece receber uma atenção melhor.
Ao falar dessa metodologia é de extrema relevância ressaltar que “não há regras fixas no modo de produção da arte, suas linguagens são territórios sem fronteiras” (SILVESTRE, 2010), por isso a intervençãodos professores não deverá acontecer de modo destrutivo, pois esta atitude priva a criança de se expressar livremente.
Macêdo; Karla (2013) aponta que a “arte promove o pensamento, a imaginação, a percepção, a intuição, a sensibilidade e a cognição da criança […] visando favorecer o desenvolvimento das suas capacidades criativas”, é por conta desta função que interferências destrutivas podem influenciar negativamente a produção do infante.
Froebel (1782-1852), educador alemão, influenciado por um ideal político de liberdade, criou um jardim de infância, em 1837, considerado, por ele, como um espaço onde as crianças e os adolescentes estariam livres para aprender sobre si e 13 sobre o mundo. Em seu método pedagógico, utilizou-se da música para educar as sensações e as emoções; enfatizava a participação em atividades de livre expressão através da música, dos gestos e montagens com papéis e argila. Para Froebel, tais atividades possibilitavam que a criança expressasse seu mundo interno, como forma de conseguir ver-se e, assim, modificar-se, através da auto-observação (OLIVEIRA, 2007).
Para Gullar (2006), o mundo que o artista cria parte das suas experiências, daquilo que ele consegue enxergar no mundo, na sua cultura. Sendo assim, a arte parte sempre de dentro do indivíduo, trazendo uma bagagem de sentimentos, interesses, valores e conhecimentos. Como não considerar importante, para o desenvolvimento educacional e social de crianças, este resgate do interior do ser humano viabilizado pela arte?
Outro precursor foi Pestalozzi (1746-1827), educador que sustentava, em sua pedagogia, uma educação preocupada com a afetividade da criança. Segundo ele, assim como na família, a bondade e o amor são essenciais no ato de educar. Utilizou-se de atividades musicais e de outras formas de artes para adaptar seu método aos diferentes níveis de desenvolvimento dos alunos (OLIVEIRA, 2007).
Sampaio (1994) relata que Freinet observava muito as crianças e percebia que elas estavam interessadas no que acontecia lá fora e não no imobilismo existente dentro da sala de aula. Era preciso, então, trabalhar a espontaneidade da criança, e foi o que Freinet fez por meio das aulas-passeios.
2.4- Fundamentos da Arte-Educação
Na arte-educação o aluno tem a liberdade de se expressar em todas disciplinas, de elaborar seus sentidos em relação a cultura onde vive “Por isso, na arte-educação, o que importa não é o produto final obtido; não é a produção de boas obras de arte” (DUARTE JÚNIOR, 2012, p.73)
Aprender a arte é possível através da valorização do processo criativo, espontâneo, ressaltando a imaginação, promovendo estímulos, para que cada criança desenvolva visões acerca do mundo. Para isso é necessário rever o quão importante à arte é, para que haja um verdadeiro comprometimento humano e pessoal com o ensino da arte na educação, deixando a arte enfim disponível de modo igualitário e justo às diferentes classes sociais, de maneira que as mesmas possam melhor se orientar e se organizarem socialmente, através de uma ascensão dos valores críticos e sentimentais, são valores que são indispensáveis no processo de evolução da consciência humana.
Esta expressão – educação através da arte -, criada por Herbert Read em 1943, popularizou-se e chegou até nós. Posteriormente foi abreviada e simplificada para: arte-educação, mas seu espírito original continua vivo. É preciso dirimir dúvidas desde já: arte-educação não significa o treino para alguém se tornar um artista, não significa a aprendizagem de uma técnica, num dado ramo das artes. Antes, quer significar uma educação que tenha a arte como uma de suas principais aliadas (DUARTE JÚNIOR, 2012, p.12).
A arte foi colocada no currículo, após a criação da lei 5.692/71, pelo menos duas horas de aula de arte por semana. O termo arte-educação passou a ser empregado aqui no Brasil, e nesse momento também surgiram cursos de nível superior para formação da arte-educador. E um tema complexo que temos que ir por partes para que possamos entender.
Foi por conta disso que começaram a surgir outras propostas que pensam na valorização na arte e no brinquedo. “A arte não possibilita apenas um meio de acesso ao mundo dos sentimentos, mas também o seu desenvolvimento, a sua educação” (DUARTE JÚNIOR, 2012, p.66).
 A Arte e a educação têm pontos em comuns um deles é criar um sentido para as nossas vidas. Nesse sentido, destacamos alguns pontos abordados pelo autor que consideramos importantes em nossa argumentação. 
Segundo Mosquera (1976, p. 121), o objetivo maior do ensino, por meio da arte, para as crianças, “é a compreensão e o valor da criança como ser criador”. Sendo a criação um ato espontâneo, de livre expressão, partirá sempre da autonomia do indivíduo. Portanto, propiciar o ato criativo é desenvolver a autonomia. Em seu significado, autonomia pressupõe uma libertação, uma independência, ou seja, ser autônomo é não mais estar preso ao que é do outros, à cópia, à repetição; para ser autônomo, o indivíduo necessita muito mais do que simplesmente memorizar ou copiar.
Duarte nos diz: Educar os sentimentos, as emoções, não significa reprimi-los para que se mostrem apenas naqueles (poucos) momentos em que nosso “mundo de negócios” lhes permite. Antes, significa estimulá-los a se expressar, a vibrar diante de Símbolos que lhes sejam significativos. Conhecer as próprias emoções e ver nelas os fundamentos de nosso próprio “eu” é a tarefa básica que toda escola deveria propor, se elas não estivessem voltadas somente para a preparação de mão de obra para a sociedade (DUARTE JÚNIOR, 2012, p. 67).
Através deste estudo pude compreender os objetivos da artes no âmbito da educação infantil, o que buscamos assimilar juntamente com uma observação realizada na Escola Municipal Mundo Novo.
2.5- A Arte e a Construção do Conhecimento
É de grande importância investigar tudo em torno da construção do conhecimento para se compreender todo esse processo de como é a artes, quais são suas diversas formas, como contribuem para o conhecimento humano.
Segundo Moreno (2001), para se compreender o que é o conhecimento, é possível apoiar-se em variadas perspectivas, entre elas: a filosófica, a psicológica e a histórica. Conforme Sousa apud Moreno (2001), a perspectiva filosófica entende que o conhecimento é o resultado da apropriação, pelo homem, de dados empíricos e de ideias, na busca de entendimento da realidade.
Para Mitjáns Martinez (2000, p. 54), “criatividade é o processo de descoberta ou produção de algo novo, que cumpre exigências de uma determinada situação 22 social, processo que, além disso, tem um caráter personológico”, ou seja, carrega aspectos da personalidade.
A arte favorece tudo que se diz respeito à superação, daquilo que é igual, de fatos sobre a reprodução, favorece a compreensão do desenvolvimento, da aprendizagem mais significativa e necessária.
A educação artística só foi incluída no currículo, com obrigatoriedade, em 1971, pela lei 5.692, e ainda assim, o professor não estava preparado para isso. É notável a resistência e/ou o menosprezo ao objetivo de formar um aluno mais reflexivo e crítico de si e do mundo, por parte até mesmo de professores. (SANTORO, s/d).
2.6- O artista e o espectador
Quando o autor fala do espectador ele fala que é aquele que aprecia por um a arte. Quando ele está admirando tal obra ele deixa seus sentimentos serem expressos através da interpretação dessa obra. “O espectador encontra, nas formas artísticas, elementos que concretizam – que tornam objetivos, perceptíveis – os seus sentimentos” (DUARTE JÚNIOR, 2012, p.61).
O artista imagina, aprofunda, tem capacidades que vai além, expressa tudo o que vê e sente em formas. Ele é considerado a antena que capta os sentimentos.
O artista apreende-os e os devolve, em formas artísticas, para que os demais se reconheçam naqueles símbolos. Nesse sentido é que se pode afirmar com o poeta 20 Ezra Pound, que os artistas são antenas da raça. Antenas que captam aqueles sentimentos em que todosestão imersos, sem conseguirem, no entanto, torná-los evidentes (DUARTE JÚNIOR, 2012, p.56).
2.7- A Arte na Formação do Professor de Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental
É de suma importância abordar sobre a atuação do professor neste contexto, sua importância no aprendizado e desenvolvimento dos alunos, sobre sua formação nesse processo. 
É necessário que se tenha preparo para o cargo, como qualquer outra profissão. Para exercer a docência não é diferente. Para que possam realizar um trabalho de qualidade com as crianças, os professores de educação infantil e dos anos iniciais precisam estar em constante aprendizagem teórica e metodológica, buscando sempre inovar e aprimorar a prática pedagógica.
A cultura é construída e transmitida por meio das relações que se estabelecem socialmente, inclusive em sala de aula, assim, professores e alunos também são produtores e assimiladores de cultura (Lopes, 1999)
Ter cultura independe de ter erudição, trata-se de uma condição inerente a todo ser vivo que, com suas experiências, produz significados individual e coletivamente no conjunto de atores sociais de seu tempo (KETZER, 2003, p. 12).
Conforme Martins Filho (2005), a criança, com suas brincadeiras, sua forma de compreender o mundo, seu modo mágico de pensar e sua construção individual como pessoa também produz cultura.
São importante que o professor tenha conhecimento da relevância de se trabalhar as diversas artes com as crianças da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental, porém, é fundamental que tenha preparo para desenvolver atividades de forma adequada, de modo que as artes sejam trabalhadas nos seus diversos aspectos: afetivo, cognitivo, sensível, intuitivo e social (RCNEI, 1998).
Para Iavelberg (2003), a arte não pode ser encarada como mágica. Portanto, para provocar um desenvolvimento educacional mais rico e significativo entre as crianças, é necessário que se reconheça a importância do envolvimento do educador e da instituição escolar. Segundo Guimarães, Nunes e Leite (1999), experiências com artes plásticas, teatro, dança, música, fotografia, cinema, literatura, entre outras, não podem estar desvinculadas da formação do professor, pois, assim como todo cidadão, ele tem direito de vivenciar conhecimentos múltiplos da sua e de outras culturas.
No entanto, isso só será possível no espaço escolar, se os seus educadores também passarem por esse processo, pois “o caminho da maturidade parece afastá-los do ser poético – precisam ser sensibilizados para que possam resgatar em si, o ser da poesia, o olhar sensível, a expressividade, o potencial criador.” (DIAS, 1999, p. 178).
A arte “constitui-se como experiência estética e humana, como área de conhecimentos que tem seus conteúdos próprios” (Borba e Goulart, 2007, p. 48).
As atividades que possibilitam o conhecimento e a vivência da arte como área de conhecimento necessária à formação humana, Borba e Goulart (2007) sugerem a participação em exposições culturais e artísticas, de vários gêneros e tipos, como visita a museus, a cinemas ou locais onde são apresentadas danças, peças teatrais ou músicas de vários compositores, de diversas épocas e gêneros. Pode-se propiciar o acesso a livros de arte, de literatura e biografias de artistas, entre muitas outras possibilidades de exploração cultural. É importante considerar o que propõem documentos.
Conforme Zagonel (2011, p. 58) no que e refere à interação alunos e tecnologia. Para que a interação com os alunos aconteça de maneira mais eficaz e para que os conteúdos e a forma de trabalho escolhidos pelo professor sejam adequados e resultem em um trabalho produtivo, é importante que o professor conheça a realidade em que ele está inserido. Um bom exemplo seria com relação ao uso da tecnologia, presente na vida da criança e jovens de maneira muito intensa. Ao usar esses recursos, além de enriquecer suas aulas, o professor consegue criar uma linha de comunicação com seus alunos e traz a prática desenvolvida por eles fora da escola para dentro da sala de aula. 
Borba e Goulart (2007) citam o projeto Pequenos Poetas de Atalanta/SC, que consistia em trabalhar a apreciação de poesias no sentido de ultrapassar a concepção de rima e sílabas contadas; pretendia-se despertar a emoção, uma forma diferente de ler e enxergar o mundo. O projeto foi desenvolvido com crianças de 8 a 10 anos.
Segundo Abramovich (2001), nas atividades com as formas poéticas, os poemas devem ser lidos em voz alta, com a entonação correta, de modo que possam transmitir às crianças, as emoções embutidas em sua criação. Antes de ler um poema para um grupo de crianças, a professora deve lê-lo várias vezes, experimentá-lo, conhecê-lo, para que possa transmitir a emoção e os sentidos despertados pelo mesmo. 
Fronckowiak (2008) relata uma experiência de leitura poética na Educação Infantil, em que poemas autorais que traziam como tema seres extraordinários, tais como fantasmas, vampiros, sereias e monstros, foram selecionados. Os poemas eram lidos, semanalmente, para as crianças, e repetidos pelas professoras quando solicitados pelas crianças. Quando todos os poemas já tinham sido lidos, as crianças foram entrevistadas, nesta entrevista, foi solicitado às crianças que dissesse qual era o seu poema favorito e que o declamassem, caso quisessem, e que comentassem a sua experiência ao ouvir o poema preferido.
2.8- Como avaliar em Arte segundo os PCNs? 
Os critérios para avaliar em Arte de acordo a PCNs ao longo das quatro etapas do Ensino Fundamental devem considerar a capacidade e progresso do aluno na criação de formas artísticas estabelecendo relação entre sua evolução e dos outros colegas, sendo capaz de identificar os elementos de linguagem visual encontrados nas múltiplas realidades. 
Sabendo reconhecer e procurando apreciar trabalhos artísticos através das próprias criações, conhecimentos e reflexões. (PCNs 2001, p.60). O que mais se vê nos âmbitos escolares é certa indiferença a tais possibilidades e a imaginação não e explorada nos conteúdos propostos.
A avaliação é reflexão transformadora em ação. Ação, essa, que nos impulsiona a novas reflexões. Reflexão permanente do educador sobre a realidade, e acompanhamento, passo a passo, do educando, na sua trajetória de construção de conhecimento. Um processo interativo, através do qual educandos e educadores aprendem sobre si mesmos e sobre sua realidade escolar no ato próprio da avaliação. (HOFFMANN, 1995, p. 18)
Segundo o autor Doug Boughton (p.382, 2005): A avaliação desempenha muitos papéis diferentes na arte/educação, inclusive as ―medida- de- temperatura‖ nacionais, planejadas para indicar a desempenho de grupos selecionados de estudantes; a avaliação somatória (―catraca‖), usada para determinar o acesso de estudantes as mais longínquas oportunidades educacionais; a avaliação ― diagnóstica‖, para auxiliar os professores a decidir sobre o que fazer; e a avaliação ― formadora‖, que ajuda os estudantes a se autocriticarem e a analisarem seu próprio desempenho.
Os tipos de avaliações encontrados no texto de Boughton são: avaliação catraca, avaliação diagnóstica, avaliação autêntica e a avaliação formadora. Para ilustrar os tipos de avaliação citadas, inicio explicando as avaliações catraca: ―[...] são de natureza somatória que determinam o acesso de estudantes a oportunidades educacionais, como o ingresso em faculdades e universidades. ‖ (BLAIKIE, 1994, apud, BOUGHTON, p.377, 2005),
As avaliações diagnósticas são análises, observações e registros, feitos pelos professores para identificar as dificuldades e habilidades do aluno. ―[...] instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que possa avançar seu processo de aprendizagem. ‖ (LUCKESI, 2001, p. 81). Diagnosticar então significa analisar o problema ou habilidades e encontrar uma forma de melhorar as práticas para que os alunos alcance o objetivo desejado.
Nos Parâmetros CurricularesNacionais, encontramos que: A avaliação, apesar da responsabilidade do professor, não deve ser considerada função exclusiva dele. Delegá-la aos alunos, em determinados momentos, é uma condição didática necessária para que construam instrumentos de autoregulação para as diferentes aprendizagens. A autoavaliação é uma situação de aprendizagem em que o aluno desenvolve estratégias de análise e interpretação de suas produções e dos diferentes procedimentos para se avaliar. Além de esse aprendizado ser, em si, importante, porque é central para a construção da autonomia dos alunos, cumpre o papel de contribuir com a objetividade desejada na avaliação, uma vez que esta só poderá ser construída com a coordenação dos diferentes pontos de vista tanto do aluno quanto do professor. (BRASIL, 1998, p.99).
Para Martins, Picosque e Guerra (p.142, 1998) no processo de criação e produção o professor avalia se ―O aprendiz produz trabalhos artísticos utilizando sua poética pessoal para expressar e comunicar imagens, ideias, pensamentos, sentimentos por meio da forma singular da representação estética. O que e como produz?‖. No processo de percepção e analise a autora descreve questionamentos importantes para o professor verificar durante a avaliação, refletindo se: ―O aprendiz frui arte? É sensível a ela? Como compreende, interpreta, reflete, critica, analisa, recria, reinterpreta o seu trabalho e o dos outros?‖ (MARTINS; PICOSQUE; GUERRA, p. 143, 1998).
A autoavaliação é utilizada como forma de dar vez e voz ao aluno. Adota-se uma postura mais democrática tentando avaliar o sujeito como um todo, com interesses e necessidades distintas. O aluno por sua vez começa a entender a avaliação como elemento importante para o seu crescimento. O professor observa, faz anotações, acompanha as transformações e as experiências vividas, valoriza a qualidade dos conhecimentos absorvidos e a auto percepção. Empregam-se conceitos como excelente, ótimo, muito bom, bom, regular e fraco para d escrever o desempenho dos alunos. (LIBLIK; DIAZ, 2006, p.30,31)
O processo de ensino está centrado no conhecimento, na memorização, na repetição e na figura do professor, que ao avaliar adota atitude autoritária, percebendo o desenvolvimento intelectual do aluno, e por vezes, impingindo castigos corporais. Os instrumentos avaliativos mais empregados eram a prova escrita e arguição oral e, os resultados explicitados em notas, boletins, quadros de honra; as notas de excelência contempladas por prêmios, cadernos de ouro e outros. O temor aos mestres e a avaliação eram constantes. (LIBLIK; DIAZ, 2006, p. 20, 21).
1. CONCLUSÃO
Concluir através deste trabalho o quão gratificante foi, pois possibilitou um vasto enriquecimento e conhecimento passa-se a compreender a contribuição e a importância da mesma no dia a dia das pessoas em geral. Buscando caminhos possíveis para facilitar sua superação ou promovê-la em essência fazendo uso do conteúdo aprendido e recorrendo a todo aprendizado construído a fim de apontar condições viáveis de promover um bom trabalho.
A leitura sempre foi uma aliada e de uma importância indescritível no processo dos pilares para que fosse possível construir este trabalho. A partir desta constatação é preciso estar sempre atento a cada novo recurso e método que venha somar na busca continuada de conhecimento e aplicação prática de todo estudo.
Os objetivos propostos foram alcançados, pois as ideias dos autores pesquisados dialogaram umas com as outras e responderam às questões levantadas, ou seja, a arte é importante para o processo de educação de crianças.
Esta pesquisa proporcionou-me um aprendizado considerável sobre o tema e sobre a profissão, me oportunizando e me propondo reflexões profundas sobre as diversas maneiras da arte no processo da educação infantil. 
Na verdade o ser humano é complexo, e magnificamente inteligente, assim a forma de descobri-lo na infância e estimula-lo é uma forma de leva-lo a superação e evolução continuada de sua capacidade. Deste modo este desafio foi um choque de realidade e uma aplicação prática dos conhecimentos numa situação real, sendo que o conhecimento adquirido com ele foi ricamente prazeroso e de suma importância para minha formação profissional.
Segundo Freire (1996, p. 97), “O espaço pedagógico é um texto para ser constantemente “lido”, interpretado, “escrito”, e “reescrito”.”, assim, a educação é uma área em que, a todo instante, constrói-se, destrói-se, e se reconstrói novas formas de desenvolver a maneira de educar. Ela é repleta de desafios e questões que necessitam ser superados para que o trabalho obtenha bons resultados.
Contar e ouvir historia dançar, enfim, deveria se tornar uma arte sem idade, porque permite refletir, repensar, reconstruir ideias e valores com maior fluidez, força e desprovido de vaidade. Mas perceber que através desta arte se pode fazer com que crianças descubram o mundo desvendem valores e construam seus próprios conhecimentos e opiniões, preparando para um mundo onde serão motivadores é de um valor indescritível. Assim foi este trabalho, incapaz de ser descrito com palavras pelos sentimentos e conhecimentos que me proporcionou ao longo dele. Tudo que foi observado foi extremamente valioso e colaborador para a minha formação e observação do desenvolvimento humano na fase infantil.·.
Apesar da complexidade humana, somos capazes de desvencilhar dela e encontrar toda paz no sorriso e inocência de uma criança feliz.
 
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