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4 MORFOLOGIA VEGETAL parte I

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12/09/2017 
1 
PROF. Dr. ALDO CÉSAR PASSILONGO DA SILVA 
MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ, CAULE E 
FOLHA 
É a parte do eixo do vegetal desprovida de folhas e 
suas modificações , geralmente aclorofilada, 
adaptada ás funções de fixação e de absorção de 
água e de sais minerais em solução. As raízes 
também executam a função de acumular 
substancias de reserva. São, geralmente, órgãos 
cilíndricos desprovidos de nós e entrenós, bem 
como gemas. As raízes crescem geralmente dentro 
da terra, apresentando geotropismo positivo; 
entretanto, existem raízes aéreas e raízes 
aquáticas. 
MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ 
12/09/2017 
2 
As raízes são estruturas, “geralmente 
subterrâneas”, que fixam o vegetal no solo e 
também absorvem água e sais minerais. Na 
ponta das raízes encontramos uma 
estrutura rica em células, chamada de coifa. 
MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ 
MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ 
Funções 
Sustentação 
 
Absorção de água e sais minerais 
 
Armazenamento de substâncias 
 
Estrutura de parasitismo 
 
Absorção da umidade atmosférica 
12/09/2017 
3 
Monocotiledôneas : A radícula atrofia-se após 
a germinação da semente. Surgem, então, raízes 
adventícias a partir da região caulinar. 
 
 
 
Dicotiledônias: As raízes principais derivam 
diretamente do desenvolvimento da radícula do 
embrião, após a germinação da semente . 
 
 
 
 
MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ 
Origem 
MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ 
Anatomia 
• Coifa: Células produzidas na zona 
meristemática. Função proteger a 
extremidade da raiz. 
• Zona Meristemática: células em 
constante mitose. Determina o 
crescimento das raízes em comprimento. 
• Zona Lisa ou de alongamento. 
Crescimento das raízes. 
• Zona Pilífera: Células epidérmicas 
formam os pelos absorventes de água e 
sais minerais. 
• Colo: Zona de transição entra a raiz e o 
caule. 
• Zona suberosa: local de onde partem as 
raízes secundárias 
12/09/2017 
4 
MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ 
Anatomia 
MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ 
Anatomia 
12/09/2017 
5 
MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ 
Morfologia 
É decorrente da diferenciação dos 
meristemas primários apicais. Cortes 
transversais de raízes , apresentam três 
regiões distintas: epiderme , região cortical e 
cilindro central. 
 
Obs.: as dicotiledônias são as únicas que 
apresentam estrutura primária e secundária. 
MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ 
Morfologia 
Estrutura Primária 
 
 Epiderme 
 
 Exoderme 
 
 Região Cortical 
 
 
 Cortical externa, cortical interna, endoderme 
 
12/09/2017 
6 
MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ 
Morfologia 
MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ 
Morfologia 
12/09/2017 
7 
MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ 
Classificação 
 Quanto a Origem: 
Raízes normais e Raízes Adventícias 
 
 Quanto a ramificações: 
Pivotante e fasciculada 
 
 Quanto ao meio onde se desenvolvem: 
Raízes terrestres , Aéreas e Aquáticas 
 
 
 
 
 
 
MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ 
Classificação 
Raízes Normais : São raízes que se 
desenvolvem a partir da radícula do embrião. 
 
Ex. Periandra mediterrânea (vell) Taubert 
 
 
12/09/2017 
8 
MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ 
Classificação 
Raízes adventícias: São raízes que se 
desenvolvem a partir do caule ou de folhas. 
 
Ex. falsa “salsaparrilha”, Herreria salsaparrilha Martius 
 
 
 
 
 
 
MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ 
Classificação 
Raiz fasciculada 
Monocotiledôneas 
Neste tipo de raiz não 
se observa uma raiz 
principal, e sim várias 
ramificações. 
12/09/2017 
9 
MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ 
Classificação 
Raiz pivotante 
Eudicotiledôneas 
• Neste tipo de raiz 
percebe-se claramente 
uma única raiz 
principal. 
MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ 
Classificação 
 Terrestres 
 Aéreas 
 Aquáticas 
 obs.: existem ainda raízes que fixam sobre á casca 
de certas árvores. Estes tipos divide-se em dois: 
Epífitas ( aderem á casca da planta 
hospedeira sem nela penetrar). 
Endófitas(penetram nos tecidos de outras plantas, 
sugando-lhe a seiva). 
12/09/2017 
10 
MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ 
Classificação 
Tuberosas: funcionam 
como órgãos de reservas 
nutritivas, principalmente 
do amido. 
 
Ex: cenoura, beterraba, 
batata-doce 
MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ 
Classificação 
Ipomoea batata L. 
(Batata Doce) 
 
Daucus Carota L. 
(Cenoura) 
 
Beta L. 
(Beterraba) 
 
Manihot glaziovii Muell. Arg. 
(Macaxeira) 
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11 
MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ 
Classificação 
 
Respiratórias / 
Pneumatófotos: Ocorrem em 
vegetais de terrenos alagadiços 
e pobres em nitrogênio: 
 
Ex: manguezais 
MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ 
Classificação 
Raiz que emerge do solo pobre em oxigênio, 
auxiliando na respiração das partes submersas. 
12/09/2017 
12 
MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ 
Classificação 
Sugadoras ou Hastórios: São 
raízes de vegetais parasitas que 
penetram até os vasos 
condutores (floema) para 
sugar-lhes a seiva. 
A estrutura responsável pela 
fixação e absorção é o 
apressório. 
 
Ex:Erva-de-passarinho, cipó-
chumbo. 
MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ 
Classificação 
Raízes Tabulares: 
 
Achatadas verticalmente, 
ocorrem sobre a superfície do 
solo antes de mergulharem 
nele. Tem a função de 
aumentar a estabilidade de 
vegetais de grande porte e 
aumentam a superfície 
respiratória. 
12/09/2017 
13 
MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ 
Classificação 
Raízes de suporte ou escora / 
adventícias: Partem diretamente 
do caule e tem por função 
aumentar a base de sustentação 
do vegetal. 
 
Ocorrem principalmente em 
terrenos alagadiços. 
 
Adventícias (milho, samambaias, 
cana-de-açúcar. 
MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ 
Classificação 
Raízes Aéreas: Ocorrem em 
plantas epífitas, sem parasitá-
las. Algumas apresentam um 
revestimento chamado velame 
ou vel, com a capacidade de 
absorver a umidade do ar. 
 
Ex: Orquídeas e sumarés. 
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14 
MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ 
Classificação 
As raízes de plantas que se desenvolvem em tanques, 
lagos ou rios. Podem ser fixas ou flutuantes. No primeiro 
caso, encontram-se , pelo menos , aderidas ao substrato. 
No segundo , geralmente são pequenas e comumente 
sem pelos absorventes. 
 
 
MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE 
Atua como estrutura de ligação 
entre as raízes e as folhas. 
Apresentam os vasos 
condutores de seiva. Tem ainda 
as funções de: sustentação de 
ramos, folhas e frutos. Em 
alguns casos podem fazer a 
respiração, fotossíntese e o 
armazenamento de nutrientes. 
Apresentam gemas ou botões 
caulinares. 
 
Existem dois tipos: Gemas 
apicais e Laterais: 
12/09/2017 
15 
MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE 
O Caule é a parte geralmente aérea do corpo 
do vegetal superior que estabelece a conexão 
entre as outras partes da planta, tem as 
funções de: sustentar as folhas da forma para 
que melhor recebam a luz do sol, conduzir a 
seiva, tanto no sentido ascendente como no 
descendente. É, geralmente, um órgão 
cilíndrico ascendente com geotropismo 
negativo, mas pode ser horizontal ou 
subterrâneo. Alguns caules se adaptaram, 
ainda para armazenar alimentos ou água e, 
ainda, para permitir a flutuação das plantas 
aquáticas. 
 
 
MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE 
Origem 
Assim como as folhas, os caules se formam 
durante o desenvolvimento embrionário, onde 
são representados pela plúmula. A plúmula 
pode ser considerada como a primeira gema, 
consistindo do epicótilo, primórdios foliares 
(uma ou mais folhas rudimentares) e um 
meristema apical. O embrião permanece nesse 
estado até omomento da germinação da 
semente. 
12/09/2017 
16 
MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE 
Origem 
MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE 
1.Sustentação da copa 
2.Condução das seivas 
3.Fotossíntese (verde ) 
4.Reprodução vegetativa 
5.Armazenamento 
Funções 
12/09/2017 
17 
MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE 
Funções 
MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE 
Interna 
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18 
MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE 
Interna 
MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE 
Externa 
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19 
MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE 
Classificação 
Quanto ao desenvolvimento : 
ÁRVORES 
ARBUSTOS 
ERVAS 
MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE 
Classificação 
• AÉREOS: 
 
Tronco: caule bem 
desenvolvido, ereto, lenhoso e 
ramificado, característico 
angiospermas dicotiledôneas e 
de gimnospermas como o 
pinheiro-do-paraná 
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20 
MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE 
Classificação 
Haste: Caule mole, geralmente 
verde e ramificado, flexível e 
delicado. A haste é própria de 
ervas, como a funcho erva Santa 
Bárbara. 
 
MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE 
Classificação 
Estipe: caule cilíndrico sem 
ramificações, com folhas 
emergindo apenas de sua 
extremidade apical 
 
 
Ex: Palmito, babaçu, acaí. 
12/09/2017 
21 
MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE 
Classificação 
Colmo: são caules 
não ramificados, 
apresentando nós e 
enternós bem nítidos, 
ao contrário dos 
estipes. 
 
Ex: Bambu, cana-de-
açúcar. 
MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE 
Classificação 
Estolhão: São caules que 
rastejam sobre o solo. Em alguns 
casos, emitem raízes adventícias 
nos nós, na superfície de contato 
com o solo. 
 
Algumas trepadeiras podem 
apresentar caules desse tipo, 
como é o caso do maracujá, 
que possui um caule volúvel. 
Ex: Morangueiro 
 
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22 
MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE 
Classificação 
• Caules Subterrâneos: 
Rizoma: Esse tipo de caule se 
desenvolve paralelamente à 
superfície do solo. 
Do rizoma podem surgir várias 
folhas aéreas. 
 
Ex: Samambaia e a bananeira. 
MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE 
Classificação 
Tubérculo: Caules que 
armazenam substâncias 
nutritivas. 
 
Apresentam gemas laterais bem 
visíveis, das quais podem surgir 
ou brotar novas plantas. 
 
Ex: Batata-inglesa e o inhame. 
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MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE 
Classificação 
Bulbos: São estruturas 
complexas, formadas pelo caule 
e por folhas subterrâneas 
modificads. 
 
Bulbo simples: cebola, que 
possui uma parte central “prato” 
do qual partem as folhas. Da 
porção inferior parem as raízes. 
 
Bulbo composto: é o alho, em 
que cada dente corresponde a 
um pequeno bulbo. 
MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE 
Classificação 
12/09/2017 
24 
MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE 
Classificação 
• Caules Aquáticos: 
 Seguem a mesma classificação dos caules 
terrestres, independente de serem caules 
enterrados em substratos ou flutuantes. 
 
Vitória-régia 
MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE 
Classificação 
CAULES MODIFICADOS: 
Suculentos Mandacaru 
Barriguda 
 
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MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE 
Classificação 
Cladódios 
 
Carqueja 
Baccharis ssp. 
Família: Asteraceae 
 
MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE 
Classificação 
Gavinha 
 
Suporte e fixação para 
trepadeiras. 
 
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MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE 
Classificação 
Espinhos 
 
Limoeiro 
Família: Rutaceae 
Gênero: Citrus 
 
TIPOS DE CAULES 
AÉREOS 
1. Eretos 
2. Trepadores 
3. Rastejantes 
SUBTERRANEOS 
1. Rizomas 
2. Tuberculos 
3. Bulbos 
AQUATICOS ESPECIAIS 
1. Cladódio 
2. Xilopódio 
MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE 
Classificação 
12/09/2017 
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AÉREOS 
ERETOS 
Troncos; 
Estipes; 
Colmos; 
Hastes; 
TREPADORES 
Sarmentoso; 
Volúvel; 
RASTEJANTES 
Estolho ou Estolão 
MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE 
Classificação 
MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS 
A folha é um órgão especialmente adaptado à transpiração, 
gutação, respiração e fotossíntese. 
São classificadas quando à duração em perenes “ folhas 
persistentes como a laranjeira” e caducas como a macieira, nesses 
vegetais as folhas caem e deixam uma cicatriz denominadas 
camada de abcisão. 
Uma folha completa possui: limbo, pecíolo, bainha e estípulas. 
12/09/2017 
28 
MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS 
 
São órgãos vegetativos das plantas, geralmente 
verdes que se apresentam como um expansão 
lateral e laminar do caule, de simetria bilateral e 
crescimento limitado. 
MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS 
 As folhas originam-se a partir de protuberâncias 
formadas por divisões periclinais das células nas 
 camadas mais superficiais localizadas próximas ao 
 meristema apical caulinar. Estas protuberâncias dão 
 origem aos primórdios foliares, os quais têm, assim, 
 origem exógena. 
12/09/2017 
29 
MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS 
As folhas realizam, principalmente, as funções 
de fotossíntese, transpiração e respiração. 
 
MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS 
12/09/2017 
30 
MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS 
 Ao realizar a fotossíntese, o vegetal produz as 
substâncias orgânicas nutritivas de que necessita para 
se manter vivo, utilizando, para isso, a energia 
luminosa. 
 
 ETAPA LUMINOSA(FOTOQUÍMICA) 
 ETAPA ESCURA(QUÍMICA OU ENZIMÁTICA) 
 
Gás carbônico + água ⇒ Glicose + oxigênio 
 clorofila 
 
 
MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS 
 A transpiração é um mecanismo através do qual a 
planta perde água na forma de vapor. 
 
 Permite um controle de temperatura. 
 
 Pode ocorrer pela cutícula e pelos estômatos. 
 
 
 
 
12/09/2017 
31 
MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS 
Externa 
• Pecíolo 
• Limbo (lâmina) 
• Bainha 
• Estípulas 
• Nervura 
 
MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS 
Externa 
Limbo: porção laminar com 
nervuras bem visíveis, na 
extremidade livre (ápice) e 
uma extremidade presa ao 
pecíolo (base). O limbo pode 
ser dividido em diversas 
partes, possui aspecto de 
pequenas folhas denominadas 
folíolos, sendo no caso 
chamadas de folhas 
compostas. 
12/09/2017 
32 
MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS 
Externa 
Pecíolo: é a região cilíndrica e 
flexível que sustenta as folhas. 
 
MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS 
Externa 
Bainha: é a parque prende o pecíolo ao caule, basal. 
12/09/2017 
33 
MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS 
Externa 
Estípulas: Duas 
expansões laterais 
laminares de cada 
lado do ponto de 
inserção do pecíolo. 
MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS 
Externa 
Algumas folhas podem ou não 
apresentar todas as partes 
características de uma folha 
completa. As mais comuns são: 
 
– Pecioladas: folhas que se 
inserem diretamente ao 
caule, não apresentando 
bainha. Comuns nas 
angiospermas dicotiledôneas. 
12/09/2017 
34 
MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS 
Externa 
Sésseis: São folhas pouco 
comuns na natureza. Não 
possuem pecíolo nem bainha e a 
inserção ao caule é feita 
diretamente pela base da 
nervura central do limbo. O 
exemplo mais claro é a folha do 
tabaco. 
MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS 
Externa 
Invaginantes: A bainha envolve 
diretamente o caule, não 
apresentando pecíolo. 
 
O caso mais clássico é o da folha 
do milho. 
12/09/2017 
35 
MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS 
Externa 
• As folhas podem ser 
classificadas 
principalmente pelas 
nervuras: 
– Paralelinérvias: 
nervuras paralelas 
típicas das 
monocotiledôneas.– Peninérvias: nervuras 
ramificadas presentes 
principalmente em 
dicotiledôneas. 
MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS 
Interna 
 
• Cutícula 
 
• Epiderme superior e inferior 
 
• Mesófilo 
 
• Parênquima 
 
• Estômatos 
 
• Tecido vascular 
 
 
12/09/2017 
36 
MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS 
Interna 
12/09/2017 
37 
MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS 
Interna 
MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS 
Interna 
12/09/2017 
38 
TIPOS DE 
FOLHAS 
FOLHAS SIMPLES 
 
• São chamadas de folhas simples aquelas que 
possuem o limbo inteiro. 
 
 
12/09/2017 
39 
FOLHAS COMPOSTA 
• compostas aquelas que têm o limbo dividido 
em partes menores, denominadas de folíolos. 
 
FOLHAS COMPOSTAS 
• unifoliadas (com um único folíolo unido por um 
pecíolo ao pecíolo da folha); 
 
• pinadas (com folíolos dispostos ou 
alternadamente ao longo da raque, o eixo 
comum); 
• Bipinada(ou recomposta): folha duplamente 
composta acontece quando o folíolos são 
também compostos. 
 
• palmadas ou digitadas (com mais de três folíolos 
partindo de uma base comum). 
 
12/09/2017 
40 
 
 
 
Folha composta 
Multtipinada 
Folha composta 
Bipinada 
Barbatimão 
 
Foeniculumvulg
are-funcho 
Folha composta 
Pinada 
Folha composta 
Digitada 
QUANTO A 
POSIÇÃO 
1-ALTERNADAS 2-OPOSTAS 3-VERTICILIADA 
12/09/2017 
41 
QUANTO A 
NERVURA 
 QUANTO PECIOLO 
RAMIFICADO PECIOLO 
SIMPLES 
NÃO 
RAMIFICADO 
COMPOSTA 
FOLIOLOS OU 
PINULAS 
PENADAS PALMADAS 
12/09/2017 
42 
QUANTO AO 
LIMBO 
Na 
descrição 
da forma 
do limbo 
das 
folhas há 
que 
considerar 
os 
seguintes 
aspectos: 
forma geral 
do limbo, 
ângulo da 
base, 
ângulo do 
ápice, 
forma da 
base, 
forma do 
ápice, 
recorte e 
simetria. 
 
 
QUANTO AO 
LIMBO 
Composição da folha. a) Composição das folhas: 1. folha 
parifoliolada; 2. folha imparifoliolada; 3. folha digitada; 4. folha 
2-pinada paripinulada. 
12/09/2017 
43 
QUANTO AO 
HABITAT 
FOLHAS 
AQUATICAS 
FOLHAS 
SUBTERRANEAS 
FOLHAS 
AEREAS 
CLASSIFICAÇÃO, TIPOS E FORMAS DE BORDA 
12/09/2017 
44 
MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS 
Adaptações 
• As adaptações 
morfológicas especiais 
das folhas permitem 
que elas 
desempenhem outras 
funções além das que 
já vimos. 
• Algumas dessas 
adaptações são: 
 
– Cotilédones: 
formações 
embrionárias ricas em 
reservas nutritivas 
MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS 
Adaptações 
– Gavinhas: podem ser folhas 
modificadas, originadas pelo 
alongamento do pecíolo e da 
nervura central, servindo para 
a fixação do vegetal. 
– Podemos observá-las em 
muitas plantas trepadeiras. 
 
– Espinhos: são folhas que 
reduziram a sua superfície 
como proteção contra a 
transpiração excessiva e para 
proteção contra os animais. 
12/09/2017 
45 
MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS 
Adaptações 
– Brácteas: são folha existentes na base das flores. Quando coloridas, 
atuam na atração de polinizadores. 
– Ex: antúrio e bico-de-papagaio. 
MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS 
Adaptações 
– Catáfilos: São folhas reduzidas que protegem as gemas caulinares. Em 
alguns casos como a cebola e o alho, são bastante desenvolvidas e 
armazenam substâncias nutritivas. 
12/09/2017 
46 
MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS 
Adaptações 
– Insetívoras ou carnívoras: mostram diversas adaptações para a captura de 
insetos. Possuem diversos formatos aptos a capturar as possíveis presas. 
– Folhas em forma de urna (Sarracenia sp). 
– Folhas dotadas de cerdas ou tentáculos (Drosera sp). 
 
 
É um ramo da botânica que 
estuda as funções dos vários 
órgãos que uma planta 
apresenta. 
 
Absorção de transporte de 
seiva bruta: 
A entrada de água ocorrem 
principalmente pela zona 
pilífera. 
A água entra por osmose e os 
minerais por transporte ativo. 
FISIOLOGIA VEGETAL 
12/09/2017 
47 
• 1 –A água por osmose 
chega move-se através das 
células vivas até o xilema, 
assim como os minerais 
(transporte ativo). 
 
• 2 – Através dos pelos 
absorventes a água 
movimenta-se por entre as 
paredes das células 
epidérmicas e corcicais até 
à endoderme, onde é 
barrada pelas estrias de 
Caspary). Os minerais 
fluem até à endoderme 
FISIOLOGIA VEGETAL 
A seqüência do caminho 
percorrido pela seiva bruta até 
o xilema é: 
 
– Pelos absorventes 
– Epiderme 
– Córtex 
– Endoderme 
– Periciclo. 
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• Para que as plantas 
desenvolvam normalmente 
há necessidade de: 
– Macronutrientes: (precisam 
em maior quantidade) - 
nitrogênio, fósforo, potássio, 
cálcio, enxofre, magnésio. 
– Micronutrientes: (menor 
quantidade) – ferro, cloro, 
cobre, boro, zinco, manganês 
e o molibdênio. 
FISIOLOGIA VEGETAL 
Nas plantas vasculares existem tecidos 
especializados na condução de substâncias úteis 
ao vegetal: 
 
• Lenho ou xilema: transporte de seiva bruta. 
 
• Líber ou floema: conduz a seiva elaborada 
produzida na fotossíntese. 
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• Ocorre que o xilema é 
apenas um tubo condutor, 
que nada pode fazer para 
que a água possa chegar à 
uma altura de 100m por 
exemplo. 
• Existem dois mecanismos 
para explicar o transporte 
da seiva bruta das raízes até 
a folha: 
– Pressão positiva da raiz 
– Teoria da Tensão-Coesão 
FISIOLOGIA VEGETAL 
• A transpiração põe em movimento este 
transporte. 
 
• A perda de água traduz-se num déficit que cria 
uma força de tensão que se propaga ao xilema e 
deste às células da raiz, promovendo a absorção 
de água ao nível da raiz. 
 
• As moléculas de água, por ação de forças de 
coesão, unem-se por pontes de hidrogênio, 
facilitando a sua ascensão em coluna no xilema. 
• Por ação de forças de adesão, estabelecem-se 
ligações entre as paredes do xilema e as 
moléculas de água, que também facilitam a 
ascensão da coluna de água. 
 
• A coluna contínua em que a água ascende nos 
vasos xilémicos é denominada corrente de 
transpiração. 
 
• 
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