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12/09/2017 1 PROF. Dr. ALDO CÉSAR PASSILONGO DA SILVA MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ, CAULE E FOLHA É a parte do eixo do vegetal desprovida de folhas e suas modificações , geralmente aclorofilada, adaptada ás funções de fixação e de absorção de água e de sais minerais em solução. As raízes também executam a função de acumular substancias de reserva. São, geralmente, órgãos cilíndricos desprovidos de nós e entrenós, bem como gemas. As raízes crescem geralmente dentro da terra, apresentando geotropismo positivo; entretanto, existem raízes aéreas e raízes aquáticas. MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ 12/09/2017 2 As raízes são estruturas, “geralmente subterrâneas”, que fixam o vegetal no solo e também absorvem água e sais minerais. Na ponta das raízes encontramos uma estrutura rica em células, chamada de coifa. MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ Funções Sustentação Absorção de água e sais minerais Armazenamento de substâncias Estrutura de parasitismo Absorção da umidade atmosférica 12/09/2017 3 Monocotiledôneas : A radícula atrofia-se após a germinação da semente. Surgem, então, raízes adventícias a partir da região caulinar. Dicotiledônias: As raízes principais derivam diretamente do desenvolvimento da radícula do embrião, após a germinação da semente . MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ Origem MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ Anatomia • Coifa: Células produzidas na zona meristemática. Função proteger a extremidade da raiz. • Zona Meristemática: células em constante mitose. Determina o crescimento das raízes em comprimento. • Zona Lisa ou de alongamento. Crescimento das raízes. • Zona Pilífera: Células epidérmicas formam os pelos absorventes de água e sais minerais. • Colo: Zona de transição entra a raiz e o caule. • Zona suberosa: local de onde partem as raízes secundárias 12/09/2017 4 MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ Anatomia MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ Anatomia 12/09/2017 5 MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ Morfologia É decorrente da diferenciação dos meristemas primários apicais. Cortes transversais de raízes , apresentam três regiões distintas: epiderme , região cortical e cilindro central. Obs.: as dicotiledônias são as únicas que apresentam estrutura primária e secundária. MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ Morfologia Estrutura Primária Epiderme Exoderme Região Cortical Cortical externa, cortical interna, endoderme 12/09/2017 6 MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ Morfologia MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ Morfologia 12/09/2017 7 MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ Classificação Quanto a Origem: Raízes normais e Raízes Adventícias Quanto a ramificações: Pivotante e fasciculada Quanto ao meio onde se desenvolvem: Raízes terrestres , Aéreas e Aquáticas MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ Classificação Raízes Normais : São raízes que se desenvolvem a partir da radícula do embrião. Ex. Periandra mediterrânea (vell) Taubert 12/09/2017 8 MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ Classificação Raízes adventícias: São raízes que se desenvolvem a partir do caule ou de folhas. Ex. falsa “salsaparrilha”, Herreria salsaparrilha Martius MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ Classificação Raiz fasciculada Monocotiledôneas Neste tipo de raiz não se observa uma raiz principal, e sim várias ramificações. 12/09/2017 9 MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ Classificação Raiz pivotante Eudicotiledôneas • Neste tipo de raiz percebe-se claramente uma única raiz principal. MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ Classificação Terrestres Aéreas Aquáticas obs.: existem ainda raízes que fixam sobre á casca de certas árvores. Estes tipos divide-se em dois: Epífitas ( aderem á casca da planta hospedeira sem nela penetrar). Endófitas(penetram nos tecidos de outras plantas, sugando-lhe a seiva). 12/09/2017 10 MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ Classificação Tuberosas: funcionam como órgãos de reservas nutritivas, principalmente do amido. Ex: cenoura, beterraba, batata-doce MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ Classificação Ipomoea batata L. (Batata Doce) Daucus Carota L. (Cenoura) Beta L. (Beterraba) Manihot glaziovii Muell. Arg. (Macaxeira) 12/09/2017 11 MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ Classificação Respiratórias / Pneumatófotos: Ocorrem em vegetais de terrenos alagadiços e pobres em nitrogênio: Ex: manguezais MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ Classificação Raiz que emerge do solo pobre em oxigênio, auxiliando na respiração das partes submersas. 12/09/2017 12 MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ Classificação Sugadoras ou Hastórios: São raízes de vegetais parasitas que penetram até os vasos condutores (floema) para sugar-lhes a seiva. A estrutura responsável pela fixação e absorção é o apressório. Ex:Erva-de-passarinho, cipó- chumbo. MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ Classificação Raízes Tabulares: Achatadas verticalmente, ocorrem sobre a superfície do solo antes de mergulharem nele. Tem a função de aumentar a estabilidade de vegetais de grande porte e aumentam a superfície respiratória. 12/09/2017 13 MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ Classificação Raízes de suporte ou escora / adventícias: Partem diretamente do caule e tem por função aumentar a base de sustentação do vegetal. Ocorrem principalmente em terrenos alagadiços. Adventícias (milho, samambaias, cana-de-açúcar. MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ Classificação Raízes Aéreas: Ocorrem em plantas epífitas, sem parasitá- las. Algumas apresentam um revestimento chamado velame ou vel, com a capacidade de absorver a umidade do ar. Ex: Orquídeas e sumarés. 12/09/2017 14 MORFOLOGIA VEGETAL – RAIZ Classificação As raízes de plantas que se desenvolvem em tanques, lagos ou rios. Podem ser fixas ou flutuantes. No primeiro caso, encontram-se , pelo menos , aderidas ao substrato. No segundo , geralmente são pequenas e comumente sem pelos absorventes. MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE Atua como estrutura de ligação entre as raízes e as folhas. Apresentam os vasos condutores de seiva. Tem ainda as funções de: sustentação de ramos, folhas e frutos. Em alguns casos podem fazer a respiração, fotossíntese e o armazenamento de nutrientes. Apresentam gemas ou botões caulinares. Existem dois tipos: Gemas apicais e Laterais: 12/09/2017 15 MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE O Caule é a parte geralmente aérea do corpo do vegetal superior que estabelece a conexão entre as outras partes da planta, tem as funções de: sustentar as folhas da forma para que melhor recebam a luz do sol, conduzir a seiva, tanto no sentido ascendente como no descendente. É, geralmente, um órgão cilíndrico ascendente com geotropismo negativo, mas pode ser horizontal ou subterrâneo. Alguns caules se adaptaram, ainda para armazenar alimentos ou água e, ainda, para permitir a flutuação das plantas aquáticas. MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE Origem Assim como as folhas, os caules se formam durante o desenvolvimento embrionário, onde são representados pela plúmula. A plúmula pode ser considerada como a primeira gema, consistindo do epicótilo, primórdios foliares (uma ou mais folhas rudimentares) e um meristema apical. O embrião permanece nesse estado até omomento da germinação da semente. 12/09/2017 16 MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE Origem MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE 1.Sustentação da copa 2.Condução das seivas 3.Fotossíntese (verde ) 4.Reprodução vegetativa 5.Armazenamento Funções 12/09/2017 17 MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE Funções MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE Interna 12/09/2017 18 MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE Interna MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE Externa 12/09/2017 19 MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE Classificação Quanto ao desenvolvimento : ÁRVORES ARBUSTOS ERVAS MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE Classificação • AÉREOS: Tronco: caule bem desenvolvido, ereto, lenhoso e ramificado, característico angiospermas dicotiledôneas e de gimnospermas como o pinheiro-do-paraná 12/09/2017 20 MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE Classificação Haste: Caule mole, geralmente verde e ramificado, flexível e delicado. A haste é própria de ervas, como a funcho erva Santa Bárbara. MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE Classificação Estipe: caule cilíndrico sem ramificações, com folhas emergindo apenas de sua extremidade apical Ex: Palmito, babaçu, acaí. 12/09/2017 21 MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE Classificação Colmo: são caules não ramificados, apresentando nós e enternós bem nítidos, ao contrário dos estipes. Ex: Bambu, cana-de- açúcar. MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE Classificação Estolhão: São caules que rastejam sobre o solo. Em alguns casos, emitem raízes adventícias nos nós, na superfície de contato com o solo. Algumas trepadeiras podem apresentar caules desse tipo, como é o caso do maracujá, que possui um caule volúvel. Ex: Morangueiro 12/09/2017 22 MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE Classificação • Caules Subterrâneos: Rizoma: Esse tipo de caule se desenvolve paralelamente à superfície do solo. Do rizoma podem surgir várias folhas aéreas. Ex: Samambaia e a bananeira. MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE Classificação Tubérculo: Caules que armazenam substâncias nutritivas. Apresentam gemas laterais bem visíveis, das quais podem surgir ou brotar novas plantas. Ex: Batata-inglesa e o inhame. 12/09/2017 23 MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE Classificação Bulbos: São estruturas complexas, formadas pelo caule e por folhas subterrâneas modificads. Bulbo simples: cebola, que possui uma parte central “prato” do qual partem as folhas. Da porção inferior parem as raízes. Bulbo composto: é o alho, em que cada dente corresponde a um pequeno bulbo. MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE Classificação 12/09/2017 24 MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE Classificação • Caules Aquáticos: Seguem a mesma classificação dos caules terrestres, independente de serem caules enterrados em substratos ou flutuantes. Vitória-régia MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE Classificação CAULES MODIFICADOS: Suculentos Mandacaru Barriguda 12/09/2017 25 MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE Classificação Cladódios Carqueja Baccharis ssp. Família: Asteraceae MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE Classificação Gavinha Suporte e fixação para trepadeiras. 12/09/2017 26 MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE Classificação Espinhos Limoeiro Família: Rutaceae Gênero: Citrus TIPOS DE CAULES AÉREOS 1. Eretos 2. Trepadores 3. Rastejantes SUBTERRANEOS 1. Rizomas 2. Tuberculos 3. Bulbos AQUATICOS ESPECIAIS 1. Cladódio 2. Xilopódio MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE Classificação 12/09/2017 27 AÉREOS ERETOS Troncos; Estipes; Colmos; Hastes; TREPADORES Sarmentoso; Volúvel; RASTEJANTES Estolho ou Estolão MORFOLOGIA VEGETAL – CAULE Classificação MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS A folha é um órgão especialmente adaptado à transpiração, gutação, respiração e fotossíntese. São classificadas quando à duração em perenes “ folhas persistentes como a laranjeira” e caducas como a macieira, nesses vegetais as folhas caem e deixam uma cicatriz denominadas camada de abcisão. Uma folha completa possui: limbo, pecíolo, bainha e estípulas. 12/09/2017 28 MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS São órgãos vegetativos das plantas, geralmente verdes que se apresentam como um expansão lateral e laminar do caule, de simetria bilateral e crescimento limitado. MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS As folhas originam-se a partir de protuberâncias formadas por divisões periclinais das células nas camadas mais superficiais localizadas próximas ao meristema apical caulinar. Estas protuberâncias dão origem aos primórdios foliares, os quais têm, assim, origem exógena. 12/09/2017 29 MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS As folhas realizam, principalmente, as funções de fotossíntese, transpiração e respiração. MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS 12/09/2017 30 MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS Ao realizar a fotossíntese, o vegetal produz as substâncias orgânicas nutritivas de que necessita para se manter vivo, utilizando, para isso, a energia luminosa. ETAPA LUMINOSA(FOTOQUÍMICA) ETAPA ESCURA(QUÍMICA OU ENZIMÁTICA) Gás carbônico + água ⇒ Glicose + oxigênio clorofila MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS A transpiração é um mecanismo através do qual a planta perde água na forma de vapor. Permite um controle de temperatura. Pode ocorrer pela cutícula e pelos estômatos. 12/09/2017 31 MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS Externa • Pecíolo • Limbo (lâmina) • Bainha • Estípulas • Nervura MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS Externa Limbo: porção laminar com nervuras bem visíveis, na extremidade livre (ápice) e uma extremidade presa ao pecíolo (base). O limbo pode ser dividido em diversas partes, possui aspecto de pequenas folhas denominadas folíolos, sendo no caso chamadas de folhas compostas. 12/09/2017 32 MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS Externa Pecíolo: é a região cilíndrica e flexível que sustenta as folhas. MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS Externa Bainha: é a parque prende o pecíolo ao caule, basal. 12/09/2017 33 MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS Externa Estípulas: Duas expansões laterais laminares de cada lado do ponto de inserção do pecíolo. MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS Externa Algumas folhas podem ou não apresentar todas as partes características de uma folha completa. As mais comuns são: – Pecioladas: folhas que se inserem diretamente ao caule, não apresentando bainha. Comuns nas angiospermas dicotiledôneas. 12/09/2017 34 MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS Externa Sésseis: São folhas pouco comuns na natureza. Não possuem pecíolo nem bainha e a inserção ao caule é feita diretamente pela base da nervura central do limbo. O exemplo mais claro é a folha do tabaco. MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS Externa Invaginantes: A bainha envolve diretamente o caule, não apresentando pecíolo. O caso mais clássico é o da folha do milho. 12/09/2017 35 MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS Externa • As folhas podem ser classificadas principalmente pelas nervuras: – Paralelinérvias: nervuras paralelas típicas das monocotiledôneas.– Peninérvias: nervuras ramificadas presentes principalmente em dicotiledôneas. MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS Interna • Cutícula • Epiderme superior e inferior • Mesófilo • Parênquima • Estômatos • Tecido vascular 12/09/2017 36 MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS Interna 12/09/2017 37 MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS Interna MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS Interna 12/09/2017 38 TIPOS DE FOLHAS FOLHAS SIMPLES • São chamadas de folhas simples aquelas que possuem o limbo inteiro. 12/09/2017 39 FOLHAS COMPOSTA • compostas aquelas que têm o limbo dividido em partes menores, denominadas de folíolos. FOLHAS COMPOSTAS • unifoliadas (com um único folíolo unido por um pecíolo ao pecíolo da folha); • pinadas (com folíolos dispostos ou alternadamente ao longo da raque, o eixo comum); • Bipinada(ou recomposta): folha duplamente composta acontece quando o folíolos são também compostos. • palmadas ou digitadas (com mais de três folíolos partindo de uma base comum). 12/09/2017 40 Folha composta Multtipinada Folha composta Bipinada Barbatimão Foeniculumvulg are-funcho Folha composta Pinada Folha composta Digitada QUANTO A POSIÇÃO 1-ALTERNADAS 2-OPOSTAS 3-VERTICILIADA 12/09/2017 41 QUANTO A NERVURA QUANTO PECIOLO RAMIFICADO PECIOLO SIMPLES NÃO RAMIFICADO COMPOSTA FOLIOLOS OU PINULAS PENADAS PALMADAS 12/09/2017 42 QUANTO AO LIMBO Na descrição da forma do limbo das folhas há que considerar os seguintes aspectos: forma geral do limbo, ângulo da base, ângulo do ápice, forma da base, forma do ápice, recorte e simetria. QUANTO AO LIMBO Composição da folha. a) Composição das folhas: 1. folha parifoliolada; 2. folha imparifoliolada; 3. folha digitada; 4. folha 2-pinada paripinulada. 12/09/2017 43 QUANTO AO HABITAT FOLHAS AQUATICAS FOLHAS SUBTERRANEAS FOLHAS AEREAS CLASSIFICAÇÃO, TIPOS E FORMAS DE BORDA 12/09/2017 44 MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS Adaptações • As adaptações morfológicas especiais das folhas permitem que elas desempenhem outras funções além das que já vimos. • Algumas dessas adaptações são: – Cotilédones: formações embrionárias ricas em reservas nutritivas MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS Adaptações – Gavinhas: podem ser folhas modificadas, originadas pelo alongamento do pecíolo e da nervura central, servindo para a fixação do vegetal. – Podemos observá-las em muitas plantas trepadeiras. – Espinhos: são folhas que reduziram a sua superfície como proteção contra a transpiração excessiva e para proteção contra os animais. 12/09/2017 45 MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS Adaptações – Brácteas: são folha existentes na base das flores. Quando coloridas, atuam na atração de polinizadores. – Ex: antúrio e bico-de-papagaio. MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS Adaptações – Catáfilos: São folhas reduzidas que protegem as gemas caulinares. Em alguns casos como a cebola e o alho, são bastante desenvolvidas e armazenam substâncias nutritivas. 12/09/2017 46 MORFOLOGIA VEGETAL – FOLHAS Adaptações – Insetívoras ou carnívoras: mostram diversas adaptações para a captura de insetos. Possuem diversos formatos aptos a capturar as possíveis presas. – Folhas em forma de urna (Sarracenia sp). – Folhas dotadas de cerdas ou tentáculos (Drosera sp). É um ramo da botânica que estuda as funções dos vários órgãos que uma planta apresenta. Absorção de transporte de seiva bruta: A entrada de água ocorrem principalmente pela zona pilífera. A água entra por osmose e os minerais por transporte ativo. FISIOLOGIA VEGETAL 12/09/2017 47 • 1 –A água por osmose chega move-se através das células vivas até o xilema, assim como os minerais (transporte ativo). • 2 – Através dos pelos absorventes a água movimenta-se por entre as paredes das células epidérmicas e corcicais até à endoderme, onde é barrada pelas estrias de Caspary). Os minerais fluem até à endoderme FISIOLOGIA VEGETAL A seqüência do caminho percorrido pela seiva bruta até o xilema é: – Pelos absorventes – Epiderme – Córtex – Endoderme – Periciclo. FISIOLOGIA VEGETAL 12/09/2017 48 • Para que as plantas desenvolvam normalmente há necessidade de: – Macronutrientes: (precisam em maior quantidade) - nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, enxofre, magnésio. – Micronutrientes: (menor quantidade) – ferro, cloro, cobre, boro, zinco, manganês e o molibdênio. FISIOLOGIA VEGETAL Nas plantas vasculares existem tecidos especializados na condução de substâncias úteis ao vegetal: • Lenho ou xilema: transporte de seiva bruta. • Líber ou floema: conduz a seiva elaborada produzida na fotossíntese. FISIOLOGIA VEGETAL 12/09/2017 49 • Ocorre que o xilema é apenas um tubo condutor, que nada pode fazer para que a água possa chegar à uma altura de 100m por exemplo. • Existem dois mecanismos para explicar o transporte da seiva bruta das raízes até a folha: – Pressão positiva da raiz – Teoria da Tensão-Coesão FISIOLOGIA VEGETAL • A transpiração põe em movimento este transporte. • A perda de água traduz-se num déficit que cria uma força de tensão que se propaga ao xilema e deste às células da raiz, promovendo a absorção de água ao nível da raiz. • As moléculas de água, por ação de forças de coesão, unem-se por pontes de hidrogênio, facilitando a sua ascensão em coluna no xilema. • Por ação de forças de adesão, estabelecem-se ligações entre as paredes do xilema e as moléculas de água, que também facilitam a ascensão da coluna de água. • A coluna contínua em que a água ascende nos vasos xilémicos é denominada corrente de transpiração. • FISIOLOGIA VEGETAL 12/09/2017 50 FISIOLOGIA VEGETAL
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