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6 de abril de 2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
Morfologia 
Vegetal 
 
Farmacobotânica 
Segundo ciclo 
 
 6 de abril de 2020 
 
Morfologia Vegetal 
 
 
Raíz 
 Coifa: Células produzidas na zona meristemática. Função proteger a extremidade da raiz. 
 Zona Meristemática: células em constante mitose. Determina o crescimento das raízes em 
comprimento. 
 Zona Lisa ou de alongamento. Crescimento das raízes. 
 Zona Pilífera: Células epidérmicas formam os pelos absorventes de água e sais minerais. 
 Colo: Zona de transição entra a raiz e o caule. 
 Zona suberosa: local de onde partem as raízes secundárias. 
Tipos de raiz: 
 Tuberosas: funcionam como órgãos de reservas nutritivas, principalmente do amido. Ex: 
cenoura, beterraba, batata-doce 
 Respiratórias / Pneumatófotos: Ocorrem em vegetais de terrenos alagadiços e pobres em 
nitrogênio. Ex: manguezais 
 Sugadoras ou Hastórios: São raízes de vegetais parasitas que penetram até os vasos condutores 
(floema) para sugar-lhes a seiva. A estrutura responsável pela fixação e absorção é o apressório. 
Ex:Erva-de-passarinho, cipó-chumbo. 
 Raízes Tabulares: Achatadas verticalmente, ocorrem sobre a superfície do solo antes de 
mergulharem nele. Tem a função de aumentar a estabilidade de vegetais de grande porte e 
aumentam a superfície respiratória. 
 Raízes de suporte ou escora / adventícias: Partem diretamente do caule e tem por função 
aumentar a base de sustentação do vegetal. Ocorrem principalmente em terrenos alagadiços. 
Adventícias (milho, samambaias, cana-de-açúcar. 
 Raízes Aéreas: Ocorrem em plantas epífitas, sem parasitá-las. Algumas apresentam um 
revestimento chamado velame ou vel, com a capacidade de absorver a umidade do ar. Ex: 
Orquídeas e sumarés. 
Caule 
 Atua como estrutura de ligação entre as raízes e as folhas. Apresentam os vasos condutores de 
seiva. Tem ainda as funções de: sustentação de ramos, folhas e frutos. Em alguns casos podem 
fazer a respiração, fotossíntese e o armazenamento de nutrientes. Apresentam gemas ou botões 
caulinares. Existem dois tipos: Gemas apicais e Laterais 
 
 
 6 de abril de 2020 
 
Tipos de caules: 
 AÉREOS: 
 Tronco: caule bem desenvolvido, ereto, lenhoso e ramificado, característico 
angiospermas dicotiledôneas e de gimnospermas como o pinheiro-do-paraná 
 Haste: Caule mole, geralmente verde e ramificado, flexível e delicado. A haste é 
própria de ervas, como a funcho erva Santa Bárbara. 
 Estipe: caule cilíndrico sem ramificações, com folhas emergindo apenas de sua 
extremidade apical. Ex: Palmito, babaçu, acaí. 
 Colmo: são caules não ramificados, apresentando nós e enternós bem nítidos, ao 
contrário dos estipes. Ex: Bambu, cana-de-açúcar. 
 Estolhão: São caules que rastejam sobre o solo. Em alguns casos, emitem raízes 
adventícias nos nós, na superfície de contato com o solo. 
 Caules Subterrâneos: 
 Rizoma: Esse tipo de caule se desenvolve paralelamente à superfície do solo. Do rizoma 
podem surgir várias folhas aéreas. Ex: Samambaia e a bananeira. 
 Tubérculo: Caules que armazenam substâncias nutritivas. Apresentam gemas laterais 
bem visíveis, das quais podem surgir ou brotar novas plantas. Ex: Batata-inglesa e o 
inhame. 
 Bulbos: São estruturas complexas, formadas pelo caule e por folhas subterrâneas 
modificados. 
 Bulbo simples: cebola, que possui uma parte central “prato” do qual partem as 
folhas. Da porção inferior parem as raízes. 
 Bulbo composto: é o alho, em que cada dente corresponde a um pequeno bulbo. 
Folhas 
Estruturas: 
 Pecíolo: é a região cilíndrica e flexível que sustenta as folhas. 
 Bainha: é a parte que prende o pecíolo ao caule, basal. 
 Estípulas: Duas expansões laterais laminares de cada lado do ponto de inserção do pecíolo. 
Algumas folhas podem ou não apresentar todas as partes características de uma folha completa. As 
mais comuns são: 
 Pecioladas: folhas que se inserem diretamente ao caule, não apresentando bainha. 
Comuns nas angiospermas dicotiledôneas. 
 Sésseis: São folhas pouco comuns na natureza. Não possuem pecíolo nem bainha e a 
inserção ao caule é feita diretamente pela base da nervura central do limbo. O exemplo 
mais claro é a folha do tabaco. 
 Invaginantes: A bainha envolve diretamente o caule, não apresentando pecíolo. O caso 
mais clássico é o da folha do milho. 
 6 de abril de 2020 
 
As folhas podem ser classificadas principalmente pelas nervuras: 
 Paralelinérvias: nervuras paralelas típicas das monocotiledôneas. 
 Peninérvias: nervuras ramificadas presentes principalmente em dicotiledôneas. 
As adaptações morfológicas especiais das folhas permitem que elas desempenhem outras funções além 
das que já vimos. Algumas dessas adaptações são: 
 Cotilédones: formações embrionárias ricas em reservas nutritivas 
 Gavinhas: podem ser folhas modificadas, originadas pelo alongamento do pecíolo e da 
nervura central, servindo para a fixação do vegetal.Podemos observá-las em muitas 
plantas trepadeiras. 
 Espinhos: são folhas que reduziram a sua superfície como proteção contra a transpiração 
excessiva e para proteção contra os animais. 
 Brácteas: são folha existentes na base das flores. Quando coloridas, atuam na atração de 
polinizadores. Ex: antúrio e bico-de-papagaio. 
 Catáfilos: São folhas reduzidas que protegem as gemas caulinares. Em alguns casos como 
a cebola e o alho, são bastante desenvolvidas e armazenam substâncias nutritivas. 
 Insetívoras ou carnívoras: mostram diversas adaptações para a captura de insetos. 
Possuem diversos formatos aptos a capturar as possíveis presas. Folhas em forma de 
urna (Sarracenia sp). Folhas dotadas de cerdas ou tentáculos (Drosera sp). 
Fruto 
 
 
Semente 
- Óvulo fecundado 
- Partes: 
*Tegumento 
*Amêndoa: formada por: 
Embrião – produto da fecundação da oosfera. 
Cotilédones – folhas embrionárias, originadas do zigoto 
Albúmen ou endosperma – tecido de reserva

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