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SEMAN A 1 
Aplicação Prática T eórica 
Caso Concreto 
Determinado Município indeferiu pedido de pagam ento de precat ório de um contribuinte que por possuir 70 anos alego u 
ter privilégios com base no Estatuto do I doso. O Municíp io alegou que não s e aplica o Estatuto do idoso em matéria 
tributária e que o precat óri o por não ser d e caráter alim entar, tam pouco r equisição de pequeno val or não poderia preterir 
a ordem cronológica de apresentaçã o dos precatór ios. 
Responda de form a fundam entada se a alegação do Município está corr eta. 
Resposta: Não deve prosperar a ale gação do Município, visto que o Supremo Tribunal Federal em uma 
interpretação extensiva, admitiu a aplicação do Estat uto do Idoso (lei 10.741/2003) em mat éria tributária ou não e 
ainda que não tenha caráter alimentar. O artigo 10 0 ,§2º da CF sofreu uma mutação constitucion al, visto que os 
titulares dos débito s com mais de 60 anos teri a preferencia numa ordem cronológ ica apartada do s demais todo e 
qualquer debito e não so mente os de n atureza aliment ícia conforme dito n o referido artigo. 
No q ue t ange ao RP V ( Requisição de Pequeno Valor), esta deverá respeitar a ordem de chegada à fil a “especial”, 
não tendo qualquer b eneficio de ultr apassar todos os precatórios já con solidado s. 
 
Questão objetiva 
Constituem elem entos da ativ idade financeira d o Estado: 
a) originária e derivada; 
b) receita e ingres so públic o; 
c) receita, despesa e orça mento; 
d) receita pública, de spesa pública, or çamento público e c rédito público. 
 
SEMAN A 2 
Aplicação Prática T eórica 
Caso Concreto 
O Prefeito do Municípi o X constatan do que a desp esa com pessoal chegou a 6 0% da receita corrente líquida solicita 
Parecer a Procuradoria Geral do Município indagan do s e ta l p ercentual é legal ou se viola a lei de r esponsabilid ade 
fiscal. O Pref eito pede que a Procuradoria invoque to dos os fun damentos contidos na Constituição e na LC 101/00 q ue 
autorizem ou vedem tal proc edimento. Na qualida de de Procurador dess e Município em ita o Parecer. 
Resposta: Cump re esclarecer prim eiramente, o significado de receita corrente líquida que nada m ais é do qu e 
tudo que resta após os repasses das par celas obrigatórias. 
O percent ual de 60% de despe sa de pessoal está em con formidade com o artigo 19, III, da lei Complement ar 
101/2000(LRF). Todav ia, poderá o procurador sugerir ao prefeito que reveja as despesas de pessoal a fim 
prevenir extrapolar o l imite estabel ecido em lei. 
 
Questão objetiva 
Julgue os seguintes it ens relativos à receita públic a e marque a opção correta. 
a) Todo tributo advém da Receita Originária. 
b) Ingresso e rec eita constituem sinônimos. 
c) Os tributos constituem receita derivada co brada mediante atividade adm inistrativa vinculada ou disc ricionária. 
d) Rec eita o riginária é aquela em que o Estado atua como particular e receita derivada é aquel a em que o 
Estado atua através do seu poder de impér io. 
e) Rece ita derivada é aquela em que o Estado atua como particu lar e r eceita originária é aque la em que o Estado atua 
através do seu poder d e império. 
 
SEMAN A 3 
Aplicação Prática T eórica 
Caso Concreto 
O projeto de lei orçam entária do Estado X estabel eceu a vinculação de 10% da receita pro veniente de impostos 
estaduais par a realização de atividades da administração tributári a. Emita P arecer j urídico no sentido da viabilidade de 
tal previsão no proj eto de l ei orçamentária . 
 Resposta: Em reg ra, tal vincu lação de receita é vedada p ela Constituição, todavia, existem exc eções, vejamos 
no artigo 167, IV, da Constit uição que em via de exceção viabiliz a a vinculação da s receitas pro veniente de 
impostos, para a desti nação de recursos as ações e serviço s públi cos de saúd e, para manutenção e 
desenvolvimento do ensino e para realiz ação de ativ idades da administr ação tributária. 
Questão objetiva 
Quanto aos princíp ios orçam entários, julgue as segui ntes afirm ativas: 
I - O princípio da não-afetação da receita à despesa é aplicável apenas aos impostos, sem qualquer exceção quanto a 
outras espéc ies tributárias. (a primeira pa rte esta co rreta, entretanto a s d emais espécies tribu tárias esta incorreta, 
pois n ão aplica o princi pio da não afetação, mas sim há vincula ção) ex : (taxas, cont ribuição de iluminação 
publica)
II - O princípio da exclusividade determina, sem ressalvas, que a lei orçament ária lim ite-se à disciplina da previsão de 
receitas e da fixação de despesas. (Errada, poi s a lei orçament árias trata de despesa, r eceita e crédit o) 
III - O princípio da a nualidade trib utária não se conf unde com o princípio da anua lidade orç amentária, em bora am bos não 
mais sejam vigentes no ordenam ento juríd ico brasileiro. ( Errada) (Correta seria - O princípio da anualidade orçam entária 
não se confunde com o princípio da ant erioridade, aplicável ao direito tributário e am bos estão vigentes). 
IV - O princípio da u nidade orçam entária, que deter mina que a lei orç am entária anual deve s er ú nica, c olide com a 
previsão constituc ional do art. 16 5, de existência do plano plurianua l e da lei de diretri zes orçam entárias. (errada) 
( ) a. Todas as afirm ativas acima estão corr etas. 
( ) b. Apenas um a das afirm ativas acima está incorreta. 
( ) c. Apenas duas das af irm ativas acima estão incorr etas. 
( ) d. Apenas três das af irmativas acim a estão incorretas. 
( ) e. Nenhuma das afi rmativas acima está correta. 
 
SEMAN A 4CAÇÃO PR ÁTIC A TEÓRIC A 
Caso Concreto 
Determinado Município ins titui taxa de fisc alizãção de anúnc ios usando como base de cálculo o valor do anúncio. 
Comente a const itucionalidade da t axa. 
Resposta: Primeiro ponto a ser e sclarecido é que é p erfeitamente cabível o município institu ir taxa de 
fiscalização de anúncios , entendimento este já cons oli dado pelo Excelso T ribunal, que co laciono o ju lgado abaixo para 
melhor compreens ão da matéria: 
“TRIBUTÁRIO. MUNICÍPIO DE BELO HORIZ ONTE. T AXA DE FISCALIZAÇÃO DE ANÚNCIO S 
(TFA). CONSTITU CIONALIDADE . De presumir-se a efet ividade da fisc alização ex ercida pe los 
agentes da Municipalidade de Belo Horizonte, uma das ma iores do País, no controle d a exploraçã o e 
utilização da publicidade na paisagem urbana, co m vista a evitar pre juízos à estética da cidade e à 
segurança dos munícipes. De outra parte, não há confundir as dimensões do anúnci o, critério 
estabelecido para o cálculo da taxa devida, com a área do imóvel d e sua loc alização, elemento 
componenteda base d e cálculo do IPTU, para fim de ide ntificação d o b is i n id em v edado pela 
Constituição. Recurso c onhecido e provido ” (RE 216.207, Rel. Min. Ilmar Galvão, Primeira Turma, DJ 
25.6.1999 – grif os nossos). 
Assim, conclui -se que é c onstitucional a taxa d e fiscalizaç ão de anu ncio vist o que houve o exercício do poder de 
policia ou serviço publico colocado a disposição ou efetivamente prestado , e quanto a bas e de calculo definida 
pelo município se coadu na com as limitações co nstitucionais que elen ca no arti. 145, §2º, CRFB, a limitação de 
que não pode inst ituir t axa com a base d e cal culo própria de imposto, po dendo, todavia es sa bas e de calculo 
utilizar um dos dado s da base de calculo do imposto , sendo completamente constitucional. 
 
 
Questão objetiva 
Relativamente a emp réstimos compulsó rios, pode -se afi rmar, exceto : 
a) a com petência para su a instituição é exclusiv a da União Fe deral; 
b) podem ser instituídos por M edida Provisória, desde que h aja relev ância e urgência; 
c) são restituíveis; 
d) o em préstimo compulsório de caráter emergenci al pode ser inst ituído em caso de guerra ex terna, excepcionado o 
princípio da anteriorid ade. 
 
SEMAN A 5 
Aplicação Prática T eórica 
Caso Concreto 
Servidor estadual ingressa c om ação de repet ição d e i ndébito co ntra o Est ado r espectivo em função de uma retenção na 
fonte de im posto de renda retido na fonte pe lo órgão ao qua l pertencia a servid ora. O Estado aleg a ilegitim idade p assiva 
tendo em vista que a com petência tributária p ara legislar s obre o imposto de renda é da Un ião. Com ente se procede a 
alegação do Estado. 
Resposta: Não procede a alegação do Estado , vist o que no art. 157, I, e 159,§1º CF c/c a rt 45, paragr afo único do 
CTN, deixa expresso que ainda que a instit uição do IR é da União , a responsabilidade pertencem aos entes que 
arrecada e retêm n a fonte o IR. Sú mula 447, STJ principio da si metria// inte rpretação exten siva. 
Súmula 447: "Os Estados e o Distrito Federal sã o partes legítimas na açã o de restituição d e imp osto de renda 
retido na fonte proposta por seus se rvidores". 
 
Na relação a baixo, de transferências intergoverna m entais de receitas tributárias, MARQU E as d a União para os 
Estados/DF (1), as da União para os Municípios (2) e as dos Estados/DF para os Municípios(3): 
(3) 50% do IPVA; ( art. 158, III, CF) 
(1) 20% dos im postos de com petência residual; (Art. 1 57, II, CF) 
(2) 50% do ITR; (Art. 158, II, CF) 
(1) 21,5% do IPI e d o IR para Fundo de Participação; (Art. 1 59, I, a, CF) 
(3) 25% do ICMS; ( art. 158, IV, CF) 
(2) 22,5% do IPI e d o IR para Fundo de Participação; (Art. 1 59, I, b, CF) 
(2) 70%do IOF sobre o ouro ativo financeiro ou instrum ento cambial. ( Art. 153, §5º, II , CF)
SEMAN A 6 
Aplicação Prática T eórica 
Caso Concreto 
A união através de le i ordinária isenta tr ibuto do Est ado s ob o fund amento de que deve fom entar o desen volvimento das 
microempresas e empresas de pequeno porte. Com ente a legalidad e e a Constituc ionalidade da referid a lei. 
Resposta: É exp resso no art. 151, I II, CRF B, o imp edimento da união em isentar tributos da competência do s 
Estados, do Distr ito Federal ou do s Municípios. Pois t al int erferência na compe tência tributária dos entes 
violaria o principio da vedação de isen ções heterô nomas. 
Entretanto, é de salientar qu e, a isenção heterônoma exi ste re ssalvas, assim como a ISS, ICM S, quando a União 
exerce atividade em p rol de toda a fede ração. 
 
Questão objetiva 
Relativamente à competê ncia tributária, assinale a alternativ a incorr eta. 
a) A União Federa l tem com petência para instituir impostos extraordinários em caso de guerra. 
b) Os Municíp ios têm competência para instituir im postos sobre a proprieda de predial e territoria l urbana. 
c) Os M unicípios não t êm com petência para in stituir contribui ções p rev ide nciárias, pois esta comp etência é 
exclusiva da União Federal. 
d) As taxas e as c ontribuições de m elhoria são cons ideradas, pela doutr ina, tributos de c ompetência com um . 
 
SEMAN A 7 
Aplicação Prática T eórica 
Caso Concreto 
O Estado do Paraná através de lei ordin ária conced eu ben efício de ICM S nas contas de serv iços d e águ a, l uz, telefone e 
gás das igrejas. D estaque- se que a lei foi editada se m a c elebração do Convênio CONFAZ aut orizando que o Estado 
pudesse implementar tal benefício. Comente a C onstitucionalidade do benefício invocando to dos os fundam entos af etos 
a questão. 
Resposta: Num a prim eira ana lise ver ificasse que não f oi obs ervado as f ormalidades estatuídas na l ei c omplementar 
24/1975 c riada para regular o art. 155,§2 º, XII, g da C F que discipl ina a form a de regulam entação m ediante del iberação 
dos Estados e do Distr ito Federal, isenções , incentivos e benefícios f iscais que poderão ser concedidos ou revogados. 
Contudo, o STF no julgamento d a ADIn 3.241/PR rom pendo posicionamento consol idado naquel a Corte reconheceu a 
constitucionalidade de uma lei do Estado do Paraná que conce dia b enefício de ICMS nas c ontas de serviços de água, 
luz, telef one e gás das igrejas. A posição do STF pautou s e no argum ento de que tão le i não teria o con dão de prom over 
uma guerra f iscal ou violar o pacto federativo. Isto p orque o Estado do Paraná ao editar a lei não te ve a intenç ão de qu e 
todas as igrejas do Brasil f ossem deslocadas p ara aquele Estado, o que por ó bvio j amais acontecerá. S endo assim, 
desnecessário f oi a celebração do Con vênio CONFAZ autorizando que o Estado pudesse im plementar tal benef ício. 
 
 
Questão objetiva 
Está sujeita à dis ciplina específic a por meio de lei complementa r, a: 
a) concessão de isenção de pagam ento dos impostos de com petência da U nião Federal; 
b) instituição, pela Uni ão Federal, de impo stos n ão discriminados na Co nstituição Fede ral; (a rt.154, CF) 
c) majoraç ão de alíquot a das c ontribuições p ara o financiament o da seguridade soci al previstas no art. 195 d a 
Constituição Federal; 
d) instituição de t axas baseadas no poder de políc ia. 
SEMAN A 8 
Aplicação Prática T eórica 
Caso Concreto 
Governador encam inha pr ojeto de lei à Assem bléia Legislativa m ajorando a alíquota de uma determinada taxa. A Casa 
Legislativa aprov a o projeto e a lei entra em vigor. P osteriorm ente a e dição d a lei o Secretário de F azenda Estadual edita 
ato administrat ivo norm ativo fixando o prazo para o pa gamento do referido tri buto. Comente a legalidade d o ato praticad o 
pelo Secretário invoc ando os princípios j urídicos que f undamentam a conduta. 
Resposta: O ato encontrasse em plena conformid ade com o art. 150, I, CF q ue trata -se do prin cipio da legalid ade 
ou da reserva legal onde traz a seguin te reg ra “é vedado exigi r ou aument ar tributo sem lei que o estabeleça. 
O ato praticado pelo Secretário é legal, tend o em vista que a f ixação do prazo de pagamento de um tribut o não 
está sujeito ao princípio da legalidad e por não estar contido no art. 150,I da CF e nem no art. 97 do CTN. Ele é um 
ato discricionário. 
Questão objetiva: 
Conforme a Constit uição Federal, a isenç ão está su jeita ao princípio d a: 
a) capacidade eco nômica;b) pessoalidade; 
c) legalidade; Art. 150, I e §6 º, CF 
d) Cumulatividade
SEMAN A 9 
Aplicação Prática T eórica 
Caso Concreto 
O Estado X atendendo um pedido das m ontadoras de veículos nacio nais e com o objeti vo de reduzir a fr ota de veículos 
que circulam no Estado o casionando diversos engarraf amentos resolveu aumentar (por lei) a alíquota do IPV A dos 
carros im portados. Determinad o contribuinte em função da apro vação e vigência da ref erida lei procurou seu escritório 
para que você na qualidad e de advogado o orien te como proc eder já que possui um carro importado e s eu IPVA teria 
aumentado em relação a um similar nacional. Quais os f undamentos legais que voc ê alegaria para im pedir tal cobrança? 
Resposta: Diante do caso exposto, verificasse que tal conduta esta em desal inho com os princípios 
constitucionais e t ributários, cabendo ressaltar o principio da uniformid ade territo rial, geog ráfica n os mo ldes do 
art. 151,I, CF. Devend o ainda citar o art. 152, CF que deixa expresso a vedação aos E stados, DF e ao s M unicípios 
em estabele cer dif erença t ributária entre bens e s erviços de qualque r natu reza, em razão de sua p rocedência o u 
destino. 
Questão objetiva 
O princípio da capac idade contributiva s ignifica que: 
a) nenhum tributo pode ser ex igido ou aum entado sem lei anterior que o estabeleça; 
b) é vedado à Un ião, aos estado, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos s obre o pa trim ônio, renda ou 
serviços, uns dos outros ; 
c) qualquer subsídi o ou i senção, relativos a im postos, taxas ou contribuições , só pod e ser conced ido m ediante lei 
específica, federal, estadual ou m unicipal, que regule exclusivam ente as matérias acima enumera das ou o 
correspondente tribu to ou contribuiçã o; 
d) sempre que possível, os impostos ter ão caráter pessoal e serão graduad os segundo a capacidad e econômica 
do contribuinte.
SEMAN A 10 
Aplicação Prática T eórica 
Caso Concreto 
A Uniã o alegando que o Município não estaria am parado pela imunidade r ecíproca pre vista no art. 150, VI, a da 
CRFB/88 lavro u auto de inf ração cobrando IOF do Município. O Município a legou que embora o IOF nã o se enc aixe 
como im posto sobre o patrimônio, s erviços ou renda a im unidade em comento deveria s er interpreta da de m aneira 
extensiva por se tratar de cláusula pétrea. Resp onda de f orma fundam entada a quem assiste razão. 
Resposta: As siste a razão ao Municipi o, t al contro vérsia resto u dirim ida após o julgamento do RE 245378 -STF, que 
entendeu p ela interpret ação extensiva d o art. 150, VI, CF , e assim possibilitando a incidência d a imunidade reciproca , 
conforme em enta abaixo: 
Ementa 
 
EMENT A: TRIBUT ÁRIO. IOF. APLI C AÇÃO DE RECURSOS D A PREFEITUR A MUNICIPAL NO M ERCADO 
FINANCEIRO. IM UNIDADE DO ART. 150, VI, A, DA CONSTIT UIÇÃO. À aus ência de norma vedando as operações 
financeiras da e spécie, é de reconhecer - se esta rem elas prot egidas pela imu nidade do dispositivo consti tucional 
indicado, posto tratar-s e, no caso, de renda s pro duzidas p or bens patrim oniais do ente público. Recurso não 
conhecido. 
 
Questão objetiva 
A imu nidade estabe lecida p elo art. 150, VI, a, da Co nstituição Federal, que veda a t ributação recípro ca entre 
União, Estados e M unicípios abrange: 
a) apenas os resp ectivos órgãos d a Administração D ireta; 
b) apenas os resp ectivos órgãos d a Administração D ireta e as autarquias; 
c) apenas os respectivos órgãos da Administração Direta, as autarquias e as fundações públic as; 
d) toda a Adm inistração Direta e Indireta de cada ente federativo

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