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Resumo Percepção (AV1)

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Resumo de Percepção
Aula 1
Construímos nossa percepção do mundo e a forma como o percebemos nos constrói.
“A soma das partes é diferente do todo” – Gestalt.
Aula 2
Sensação: 
Aspecto fisiológico.
Processo inicial de detecção e codificação da energia ambiental.
Ligada a um único receptor.
Ambiente: luz, pressão, ondas sonoras, calor, etc.... 
Organismo: receptores que recebem esses sinais.
É pura sensação (por exemplo: um bebê, que presencia e experimenta tudo pela primeira vez, não conhece nada, só sente). 
Diretamente ligada ao ambiente físico, estímulos simples e isolados.
Percepção: 
Processo psicológico.
Você sabe o que é percepção por estar interpretando, associando.
Quando você dá significado, contexto, relaciona, julga.
Influência de experiências passadas, memórias, expectativas, motivação, emoção.... É o resultado da integração e organização de sensações, a mistura de sensações e a consciência das mesmas, dos objetos, sua diferenciação, é a percepção.
Percepção e sensação são processos inseparáveis, sua distinção nem sempre é clara.
O conhecimento do mundo depende dos sentidos, mas o mundo criado por eles nem sempre corresponde à realidade física.
Como é possível perceber o mundo que nos cerca? 
Através dos órgãos sensoriais. 
Sentidos: 
Vestibular (equilíbrio);
Orgânico (fome, sede);
Cinestésico (posição dos membros);
Tato;
Olfato;
Paladar;
Visão;
Audição;
Todo sentido possui um receptor.
Responde a estímulos específicos.
Recebem, transformam e transmitem informações para o sistema nervoso.
Classificação dos receptores por tipo de estímulo ou função:
Mecanorreceptores: 
Sensíveis a energia mecânica (pressão). 
Responsáveis: 
audição, sentidos vestibular e/ou cinestésico e sensação da pressão cutânea.
Termorreceptores: 
Sensíveis a energia térmica. 
Regiões do corpo que sentimos calor/frio. 
Presentes:
 pele e em outras regiões do corpo humano. 
Fotorreceptores: 
Sensíveis a energia eletromagnética (luz). 
Responsáveis: 
visão. 
Presentes: 
retina.
Quimiorreceptores: 
Sensíveis a presença de substâncias químicas. 
Responsáveis: 
gustação e olfação.
Presentes: 
língua e mucosa nasal.
Nociceptores: 
Receptor da dor. 
Respondem a intensa estimulação mecânica, térmica e química. 
Regiões que NÃO possuem nociceptores:
colo do útero e cérebro.
Localização de estímulo dos receptores: 
Exterorreceptores: 
Responsáveis pela captação de estímulos externos ao organismo
Telerreceptores: 
estímulos distantes do organismo
Proxirreceptores: 
necessário contato do objeto com o organismo
Interorreceptores: 
Sentidos profundos.
Percepção do estado interno do organismo. 
Detectam alteração na concentração de substâncias no organismo.
Propriorreceptores: 
Informações sobre o movimento, postura e equilíbrio do corpo.
Receptores dos sistemas cinestésico e vestibular.
Transdução sensorial: 
Transformação da energia ambiental em energia neural. 
Energia ambiental: 
eletromagnética, mecânica, térmica...
Energia neural: 
eletroquímica.
Para haver a transdução é necessário um mínimo de intensidade para ser possível excitar o receptor.
APÓS a transdução: 
A energia recebida (neural) é transmitida para as células nervosas presentes no cérebro. 
Transmissão é feita por sinapses. 
Nas sinapses que a maioria das drogas que alteram a sensibilidade do organismo e comportamento funcionam. 
No cérebro: 
Informação é integrada as demais informações vindas do mesmo ambiente.
Essas informações são juntadas com as experiências passadas (na memória e com as emoções).
Sensibilidade Cutânea: 
Pele: maior órgão do corpo. 
3 tipos de receptores:
Mecanorreceptores
Termorreceptores
Nociceptores
Intensidade de um mesmo estímulo pode ativar receptores diferentes
ex: tapa e carinho
Ativação de mais de um receptor ao mesmo tempo: 
exemplo: encostar em um copo gelado
mecano (pressão copo na pele) e termo (copo mais gelado que mão)
Sensação sempre de acordo com a intensidade
Intensidade mínima para um estímulo ser percebido: limiar absoluto. 
Quanto maior for o limiar absoluto, menor a sensibilidade.
Áreas mais sensíveis: maior quantidade de receptores nas regiões
ex: ponta dos dedos
Homúnculo de Penfield: 
Representa a sensibilidade cutânea. 
Áreas maiores são as áreas com maior sensibilidade na pele.
Olfato: 
Estímulo químico. 
Distingue substâncias químicas por meio dos quimiorreceptores. 
Existem 7 categorias de cheiro.
Relação entre cada categoria, determinada forma e tamanho molecular.
Detecção olfativa: 
Se dá através do contato de moléculas das substâncias com os receptores da cavidade nasal. 
Substâncias voláteis:
mais facilmente detectadas.
Substâncias inodoras: 
Não possuem quantidade de moléculas suficiente para criar impulso nervoso.
ou 
Não são solúveis no muco da cavidade nasal.
Gustação: 
Estímulo químico. 
Sentir gosto das coisas graças as papilas gustativas.
Tipos de sabor: doce, salgado, azedo e amargo
Audição: 
Estímulo mecânico (ondas sonoras). 
Quanto maior a frequência mais agudo o som. 
Sem meio de transmissão não é possível ouvir (no espaço, por exemplo).
Véu do som na água é maior que no ar
Aula 3
Sensibilidade Cinestésica: 
Sensações produzidas pelos movimentos dos membros do corpo.
Sensibilidade postural: 
percepção da posição dos membros do corpo. 
Sensibilidade aos movimentos do corpo: 
percepção da direção e velocidade dos movimentos. 
Sensibilidade da força: 
percepção da força exercida por cada movimento.
Seus receptores são os mecanorreceptores e estão presentes nos músculos, tendões e articulações.
É diferente da sensibilidade cutânea.
Sentido Vestibular: 
Percepção e manutenção do equilíbrio do corpo
Responsável pelo equilíbrio: 
Labirinto/Aparelho vestibular, localizado no ouvido interno.
Sensação de perder o equilíbrio depende da inclinação da cabeça.
Percepção de estar em pé/caindo deve-se ao sentido vestibular.
Sensação x Percepção: 
Sensação: 
recepção, transformação e transmissão de estímulos internos e externos do organismo ao córtex.
processo fisiológico
Percepção: 
interpretação dos sentidos em função de aspectos cognitivos, emocionais e motivacionais
processo psicológico
Para haver percepção é necessário que haja a transdução e sinapses
Consciência de aspectos externos e internos é produto da percepção
Processo de aprendizagem depende da percepção
Psicofísica: 
relação da dimensão física com a psicológica
relação entre o valor do estímulo físico e a sensação
originado por Fechner
não existe uma constância entre os valores físicos de um estímulo e as sensações provocadas
Limiar absoluto: 
Mínimo de energia necessária para que algum de nossos sistemas sensoriais consiga detectar.
Estímulo abaixo do limiar absoluto nunca seria percebido e estímulo acima sempre seria.
Impossível estabelecer um limite exato entre estímulos supra e subliminares.
Estímulo subliminar: 
excessivamente fraco, resposta não confiável.
Estímulo supraliminar: 
superior ao limite absoluto.
Aula 4
4 questões da psicofísica: 
Detecções de estímulo (limiar absoluto para detectar). 
Discriminação entre 2 estímulos (mínimo de diferença entre eles para discriminá-los).
Reconhecimento de (sinais) estímulos.
Construção de escalas.
Métodos para determinação do limiar absoluto: 
Método dos limites
Método dos estímulos constantes
Método dos ajustes
Método dos limites: 
São apresentados estímulos de intensidades diferentes e pede-se que os sujeitos digam quando ouviram o som, depois apresenta-se estímulos supraliminares diminuindo de intensidade e pede para que os sujeitos digam quando não ouvem mais o som.
Repete-se várias vezes invertendo a direção do estímulo para evitar erros de antecipação e persistência.
Soma-se o resultado e tira-se a média aritmética.
Método dos estímulos constantes: 
Cada intensidade do estímulo é apresentada várias vezes aleatoriamente.
Marca-sea cada apresentação se o estímulo foi detectado ou não.
O limiar absoluto será a intensidade onde houve detecção do estímulo em 50% das vezes (e ele não é tão absoluto assim). 
Exemplo disso: audiometria.
Método do Ajuste (ou erro médio): 
Observador tem o controle da intensidade do estímulo, ele regula a intensidade até que passe a ser detectável. Tal nível de intensidade é definido como limiar.
É o método menos acurado.
Teoria de detecção de sinais: 
Há um parâmetro de limiares absolutos para a população, mas eles podem variar de pessoa para outra ou na mesma pessoa em momentos diferentes.
Detecção de estímulos não depende apenas do estímulo, mas de nossas experiências, expectativas, motivações e fadiga.
É impossível estabelecer um limite exato entre estímulos supra e subliminares.
	Resposta
	Sinal (estímulo)
	Ruído
	SIM
	Acerto
	Alarme falso
	NÃO
	Omissão
	Rejeição correta
Se tinha um estímulo e você disse sim foi um acerto, se você disse não foi uma omissão. Se era só um ruído e você disse sim foi um alarme falso, se você disse não foi uma rejeição correta.
Não há um erro melhor ou pior no geral quando se trata de omissão e alarme falso, depende muito do caso.
Por exemplo: 
Uma omissão é custosa quando se trata de uma mancha em radiografia (pode ser algo grave e o melhor é um alarme falso do que rejeição). 
Um alarme falso tratando-se de estrelas e aviões pode ser custoso e no caso o melhor é a omissão).
Estímulo Subliminar: 
É apresentado com uma intensidade abaixo do limiar absoluto.
Pode ser sentido pois o limiar é fixado em 50% dos estímulos percebidos.
Fora da consciência.
Você não consegue ver/ouvir/etc nem se tentar.
Exemplo: experimento do beba Coca-Cola.
Percepção Subliminar: 
É possível ocorrer processamento perceptivo na ausência da percepção consciente.
Podemos processar informações sem termos consciência disso.
Podemos ter percepção subliminar tanto expostos a estímulos subliminares quanto a estímulos ocultos.
Estímulos Ocultos: 
Fora do foco de atenção (que é nos 20º da visão fóbica). 
Encontra-se na visão periférica, então se você der atenção (mudando seu foco de atenção e colocando a imagem em sua visão fóbica) você enxerga/ouve/etc.
Exemplo: imagem das flores que tinha perfis de rostos ocultos nela.
Priming Semântico: 
Tarefas de decisão léxica na qual os sujeitos precisam decidir o mais rápido possível se uma sequência de letras forma ou não uma palavra.
Palavra invisível pode pré-ativar (prime) sua resposta. 
Isso é conhecido como o efeito de engatilhamento semântico.
Visão Periférica: 
Maior parte do nosso mundo visual.
Realizada por células do tipo bastonete.
Geralmente são essas as imagens captadas a nível subliminar, remetidas ao nosso cérebro de forma não consciente.
Persuasão Subliminar: 
Efeito placebo.
Influência aparentemente momentânea.
Não há evidências que comprovem influência no comportamento. 
Discriminação (Limiar Diferencial): 
A menor diferença entre dois estímulos para que um deles seja distinguível do outro.
Diferença mínima para que eles sejam percebidos 50% das vezes.
Utiliza-se um estímulo padrão e outras variáveis a serem comparadas em termos de maior ou menor, mais ou menos intensos, etc.
Usa-se o método dos limites, método dos estímulos constantes e método do erro médio ou ajuste.
Lei de Weber: 
Limiar diferencial aumenta com a magnitude do estímulo. 
Quanto maior o valor do estímulo padrão, menos sensível é o sistema sensorial para as mudanças de intensidade.
Exemplo:
Percebemos um aumento de 10g em 100g.
É difícil perceber um aumento de 10g em 1kg.
Diferença de limiar não é uma medida constante, mas uma proporção constante do estímulo.
Limiares para detecção de diferenças tem proporção aproximadamente constante em relação ao tamanho do estímulo original.
Geralmente somos mais sensíveis a alterações de luz e som do que de gosto e odor.
Relação constante entre limiar diferencial e intensidade do estímulo: 
K= DI/I
K= const. Weber
I= intensidade do estímulo original
DI= delta I
Quanto menor for a const. Weber, mais sensível o sujeito é a esse estímulo.
Lei de Fechner: 
Todas as DAP (diferença apenas perceptível) são psicologicamente idênticas.
A escala de sensação aumenta em proporção aritmética. 
A escala de intensidade aumenta em proporção geométrica. 
Tempo de reação: 
Menor tempo que o indivíduo gasta para emitir uma resposta motora frente a um determinado estímulo.
É o tempo entre o início de um estímulo e o início de uma resposta explícita.
Algumas detecções são mais fáceis do que outras.
Utiliza-se o tempo de reação para detectar mudanças.
Tipos de tempo de reação: 
Tempo de reação simples: esboçar reação assim que detectado o estímulo.
Tempo de reação com escolha: tempo da detecção do estímulo mais sua discriminação.
Aula 5
Adaptação sensorial: 
Redução de nossa sensibilidade para estímulos que não se modificam.
Após a exposição constante a um estímulo, nossas células nervosas passam a disparar com menos frequência.
Ao olharmos fixamente para um objeto, sem piscar, ele não desaparece, pois, nossos olhos se movem o tempo todo, imperceptivelmente para nós, mas o suficiente para garantir que o estímulo retiniano mude continuamente. 
Benefícios da adaptação sensorial: 
Foco em alterações significativas no nosso ambiente. 
Estímulos constantes deixam de ser percebidos. 
Receptores sensoriais alertas para novidades.
Percebemos o mundo como é mais útil que o percebamos.
Relatividade dos julgamentos psicofísicos: 
Raramente se percebe um estímulo totalmente isolado. 
A percepção de um estímulo não depende somente da informação sensorial imediata.
Visão: 
Estímulo físico: luz.
Luz: 
fenômeno vibratório: a luz possui um comprimento de onda, que determina sua cor através de nosso processamento visual.
	Fenômeno Físico
	Percepção
	Comprimento de onda
	Cor (violeta a vermelho)
	Intensidade da luz/Amplitude da onda
	Brilho
Radiação: 
Quantidade de energia luminosa emanada da fonte emissora (vela, sol, lanterna, etc)
Iluminância e Luminância: 
Iluminância: 
Intensidade física da luz que incide em uma superfície.
Fontes emissoras: possuem própria luz, emitem luz.
Luminância: 
Quantidade de luz refletida pela superfície. 
Fontes refletoras: refletem parte ou a totalidade da luz.
Estrutura do olho humano: 
	Estruturas
	Características
	Córnea
	Membrana externa transparente. Permite entrada da luz e protege o olho. Responsável pelo foco junto do cristalino
	Íris 
	Músculo colorido adaptável a quantidade de luz. 
Regula tamanho da pupila.
Uma das melhores formas de se identificar uma pessoa.
	Pupila
	Orifício interno à íris onde entra luz. Reflexo de Whytt (pupila se contrai imediatamente em resposta a uma luz brilhante)
	Cristalino
	Lente interna que realiza a acomodação. Responsável pela focalização da imagem da retina
	Retina
	Parede interna do olho composta de fotorreceptores. Camada fotossensível, onde raios luminosos são focados
	Nervo Óptico
	Células nervosas que transmitem a informação visual
	Ponto Cego
	Ponto da retina onde não existem receptores. Não é sensível a estímulos de luz. Não há como formar imagens nesse ponto. É onde o nervo óptico se fixa à retina
Tipos de fotorreceptores: 
Cones: 
Fotorreceptores da visão colorida.
Visão colorida: visão fotópica.
Localizado na fóvea (parte central da retina). 
Responsável pela acuidade visual: ver finos detalhes, ler, costurar, ver horas, etc.
Bastonetes: 
Fotorreceptores específicos da visão na penumbra.
Visão na penumbra: escotópica.
Localizados na fóvea (parte periférica da retina). 
Responsável pela sensibilidade à luz noturna.
Visão em preto e branco.
Aula 6
Sensibilidade: 
Capacidade de perceber em baixos níveis de iluminação.
Bastonetes exigem menos luz para serem ativados do que cones, bastonetes são mais sensíveis que cones.
Bastonetes são responsáveispela sensibilidade da luz.
Vários bastonetes convergem seus sinais para uma única célula ganglionar.
Sinais dos bastonetes são fracos.
Vários bastonetes podem juntos ativar a célula ganglionar e ela provoca perda de acuidade, fazendo a pessoa ver melhor na penumbra sem foco e indiretamente.
Com luz fraca vemos melhor olhando indiretamente para o estímulo-alvo ou com o canto dos olhos.
Acuidade: 
Capacidade de ver detalhes bem definidos. Nitidamente, em detalhes.
Cones: ligados mais diretamente às células ganglionares – cada cone consegue fornecer mais informações independentes relativas à fonte de estimulação.
Precisam de maior intensidade de iluminação para serem ativados.
Adaptação no escuro: 
Processo de ajustamento a um ambiente fracamente iluminado.
Exposição à escuridão aumenta a sensibilidade da retina (bastonetes são responsáveis). 
Alteração ocorrida na rodopsina (fotopigmento dos bastonetes).
Rodopsina é uma substância instável que se altera com energia luminosa. Com luz decompõe-se ou fica descorada. Na escuridão se regenera. Para sua regeneração é necessária vitamina A. Carente dessa vitamina pode surgir dificuldade patológica para enxergar à noite ou com luz fraca, causando cegueira noturna o nictalopia.
Adaptação à luz: 
Quando o olho está adaptado o escuro e é exposto abruptamente à luz.
Se dá através do decréscimo da sensibilidade da retina.
Efeito de Purkinje: 
Bastonetes são mais sensíveis a ondas curtas do que ondas longas.
Níveis de luz são suficientes para ativar a visão fotópica e ocorrer a percepção de cores ou matizes.
Estimulação visual atinge apenas os níveis escotópicos. Luzes fracas são visíveis, porém incolores.
Comprimentos de onda vistos como série de tons de cinza.
Diferença sensibilidade cones e bastonetes: quando a visão muda de fotópica para escotópica ela se torna mais sensível às ondas mais curtas de luz.
Percepção: com iluminação reduzida, luz de ondas curtas parece mais brilhante do que de ondas longas
Limiar absoluto para a luz: 
Depende da classe específica de fotorreceptores estimulados.
Visão fotópica: limiar muito mais elevado (menos sensível) que a escotópica.
Olho é mais sensível quando a luz disponível atinge a área retiniana onde a densidade dos bastonetes é máxima.
Limiar absoluto não é afetado de modo igual pela energia radiante de todas as regiões do espectro.
Varia com o comprimento das ondas de luz.
Limiares absolutos para a luz: 
Intensidade do estímulo está inversamente relacionada: 
ao tamanho da área retiniana estimulada; 
à duração do estímulo.
Também é afetado pela região retiniana estimulada e pelo comprimento da onda luminosa.
Percebendo a Continuidade a partir da Luz Interminente (CFF): 
Luz interminente pode ser percebida como contínua. 
Exemplo: luz fluorescente.
Pois a imagem visual persiste por um breve período depois.
Chama-se frequência crítica de oscilação (CFF) e marca o limiar entre a percepção visual da oscilação e a percepção visual da fusão.
Quanto mais intensa/forte a fonte de luz oscilante, mais fácil é detectar sua oscilação e mais elevada a frequência necessária para eliminar a percepção da oscilação.
Piscadas fracas -> maior persistência.
Disposição dos olhos e campo visual: 
Dois olhos com direção lateral: presas
maior campo visual (para detectar predadores). 
Dois olhos com direção frontal: predadores
menor campo total, maior capacidade para localizar e capturar presa.
Sobrevivência: 
Nosso sistema auditivo é mais sensível a frequências sonoras que incluem as consoantes da voz humana e o choro de um bebê, por exemplo.
Acuidade visual: 
resolver detalhes finos e distinguir diferentes partes do campo visual.
	Acuidade
	Tarefa
	Detecção
	Detecção da presença do alvo (muitas vezes se utilizando um fundo negro)
	Verniê ou Localização
	Detecção do deslocamento, falta de alinhamento (exemplo: chave numa fechadura)
	Resolução
	Detecção da separação ou falha (perceber separação entre elementos discretos de um padrão)
	Reconhecimento
	Identificação de um item (exemplo: uma letra, exame do oftalmologista)
	Dinâmica
	Detecção e localização de um alvo móvel, não se presta a um valor único (varia com a velocidade do alvo)
Motilidade ocular: 
Capacidade de movimentar os olhos independentemente da cabeça ou corpo.
Permite manter na retina a imagem de objetos em movimento.
	Motilidade Ocular
	Características
	Movimentos Sádicos
	Forma mais comum. Saltos abruptos e rápidos feitos pelos olhos. Passam de um ponto fixação para outro (exemplo: leitura)
	Movimentos de Perseguição
	Usados para acompanhar um objeto móvel em um ambiente estacionário. Proporciona imagem estacionária na retina (que é mais fácil de ser percebido).
	Movimentos vestíbulo-oculares
	Estabilizar a posição dos olhos em relação ao ambiente. Movimenta a cabeça ou corpo enquanto fixa visualmente em um objeto. Movimento de um lado pro outro gera movimentos oculares precisos. Ajuda a manter fixação em determinadas regiões do ambiente
	Movimentos de Vergência
	Envolvem movimentos coordenados em ambos os olhos de movo que ambos focalizem o mesmo alvo. A falta deles pode resultar em visão dupla (diplopia)
	Movimentos em Miniatura
	Padrão de movimentos oculares extremamente pequenos, involuntários, como um tremor. Se eliminados, a imagem na retina enfraqueceria, desaparecendo
	Movimentos Mistos
	Maioria das atividades naturais. Combinação de diversos movimentos oculares
Movimentos Oculares Eficientes: 
São atividades motoras essenciais para o processamento da cena visual.
Envolvem movimentos musculares específicos e parecem melhorar com a prática.
Visão Cega: 
Capacidade de localizar objetos e se orientar na direção deles mesmo sem os ver.
Funcionamento residual do sistema ambiental.
Ocorre sem conhecimento consciente.
Direção à noite: pouca perda da capacidade de dirigir.
Aula 7
Visão das cores: 
Cores são percepções, construções do nosso cérebro. A cor não está localizada no objeto.
Quanto maior a amplitude da onda, maior o brilho. A amplitude muda o brilho.
Quanto maior o brilho, mais intensa a cor.
“Por que uma maçã (vermelha) pode ser todas as cores menos vermelha? ” Pois ela reflete o vermelho a absorve as outras cores.
Físico x Psicológico: 
	Fenômeno Físico (Onda Eletromagnética)
	Percepção
	Comprimento da onda
	Tonalidade (cor)
	Intensidade da luz/Amplitude da onda
	Brilho
	Pureza Espectral
	Saturação
Pureza Espectral: 
Facho de luz de uma só frequência.
No branco seria impossível, já que reflete todas as cores).
Cor do céu e das nuvens: 
Céu azul: 
Atmosfera possui moléculas de gases. Elas espalham luz seletivamente. Comprimentos de ondas curtas, azul.
Nuvens brancas: 
Contém partículas de água que atuam como refletores ópticos difusos, refletindo todos os comprimentos de onda.
15km acima da superfície da Terra é negro: 
Não há partículas de nenhum tipo para espalhar a luz do sol. 
Brilho aumenta com intensidade, quanto mais intensa for a luz, mais brilhante será a cor, ao diminuir sua intensidade, teremos um aspecto mais escuro.
Nosso receptor não age igual a cada comprimento de onda.
A mesma intensidade de cada cor age com um efeito diferente. 
Efeito de Bezold-Brücke: 
a variação de tonalidade acompanha a variação na intensidade.
Há uma mudança, não na cor, mas na sua tonalidade.
Saturação: 
Se refere à quantidade relativa de uma tonalidade.
Pureza espectral: 
Luz monocromática. É uma luz pura, bastante saturada.
Adição de outros comprimentos de onda à luz: 
Perda de saturação.
Mais elementos de cores, menos saturação.
Uma luz suficientemente impura parece desbotada (perdendo a tonalidade em sua percepção).
Misturas cromáticas: 
Mistura Aditiva: 
Formada nos olhos. 
Luzes de variados comprimentos no sistema visual.
Luzes coloridas adicionando seus comprimentos de onda no nosso sistema sensorial (através dos fotorreceptores). 
Cores primárias: vermelho,verde e azul.
Cores complementares: 
Duas frequências onde uma anula a outra.
São opostas no círculo cromático.
Azul e amarelo na mistura aditiva gera cinza. Vermelho e verde-azul também. 
Mistura não trás percepção de cor diferente, só um cinza claro, meio branco.
Metâmeros: 
Ao se misturar trás a percepção de uma terceira cor.
Mistura de cores NÃO complementares.
Exemplo: vermelho e verde na mesma proporção trazendo a percepção de amarelo.
Metâmeros são pares de luz de diferentes comprimentos de onda.
Você vê outra cor, mas com saturação mais baixa. A mistura faz perder a saturação.
Você vê a terceira cor, mas não sabe que é mistura, pois o sistema visual não distingue os componentes individuais.
Não há metâmeros nas cores primárias, nem em cores complementares.
Pontilhismo: 
Mistura aditiva de cor pois elas se misturam em nossos sensores.
Cores primárias: 
Toda cor é uma mistura de x quantidade de vermelho, verde e azul.
Mistura Subtrativa: 
Pigmentos. 
Mistura se forma na paleta ou lata de tinta (chega menos comprimento de onda no seu olho).
Nela amarelo + azul gera verde e não cinza.
O comprimento é na tinta, mas a maçã também faz uma mistura subtrativa por refletir o vermelho enquanto absorve as outras cores.
Pós-imagem: 
São os efeitos de um estímulo visual que persistem mesmo após sua cessação física.
Pós-imagem positiva: 
mesma relação de cor e brilho que o estímulo original (flash na fotografia) – menos frequente.
Pós-imagem negativa: 
persistência da imagem num estado invertido (saturação da cor depois de tanto olhar) – mais comum
Constância da cor: 
Tendência da cor do objeto permanecer constante mesmo com as mudanças de comprimento de onda de luz que o ilumina.
Constância perceptiva: 
Permanecer com a mesma percepção, mesmo com estímulos físicos agora diferentes (porta aberta e fechada, forma e tamanho).
Principais teorias sobre a percepção de cores: 
Teoria Tricromática de Young-Helmholtz: 
Não precisamos de um receptor para cada cor.
Temos 3 tipos de receptores para recebermos todas as cores do espectro.
Cones S, M, L (ondas curtas, médias e longas). 
Fotopigmentos azul, verde e vermelho.
Teoria do Processo Oponente de Hering: 
3 oponentes: vermelho-verde, azul-amarelo, preto-branco.
Cada processo pode fornecer 2 tipos de respostas que são antagônicas uma à outra (se uma está aparecendo, a outra vai ser inibida. Quando você retira um, outro aparece).
Defeitos da Visão Colorida: 
Daltonismos
	Origem Genética
	Defeitos
	Tricomatismo anômalo
	Deficiência do pigmento do cone longo ou médio (funciona diferente)
	Dicromatismo
	Ausência do pigmento do cone longo, médio ou pequeno (um deles não funciona)
	Monocromatismo
	Ausência dos pigmentos (você não vê nenhuma cor
Adquiridas: 
Deficiências na percepção cromática.
Cegueira cortical para as cores. 
Dano nos neurônios e não nos cones.
Existem cores que transmitem calor e podem ser percebidas pelo tato.
Culturas diferentes denominam mais ou menos tonalidades de cores de acordo com o ambiente e sociedade em que se encontram.
Cores subjetivas: 
Percepção de cor a partir de estímulos exclusivamente em preto e branco.
As cores percebidas são dessaturadas (pálidas).

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