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Emocoes-e-Motivacao

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Emoções e Motivação 
18 DE NOVEMBRO – CÉREBRO E COMPORTAMENTO – TRANSCRIÇÃO 
EMOÇÕES 
São reações psicológicas e fisiológicas que exercem influência sobre a percepção, aprendizagem e 
desempenho (todos os processos cognitivos, na verdade; razão e emoção andam juntas o tempo inteiro). 
Se refere a expressão de uma relação do indivíduo com seu ambiente, baseada no que sente e em suas 
motivações. 
A principal diferença entre emoções e sentimentos são: 
• Sentimento: experiência mental interna de uma emoção; algo duradouro; 
• Emoção: conjunto de reações, muitas delas publicamente observáveis (expressões faciais, 
comportamento...); algo intenso e passageiro. 
Emoção e razão são as funções mais complexas do cérebro humano, são duas funções cognitivas muito 
ligadas. As operações mentis envolvem sempre uma e outra, às vezes mais uma do que outras, mas sempre 
ambas. Contudo, os mecanismos neurais que lhes correspondem são diferentes. 
COMPONENTES 
• Sentimentos: é uma experiência subjetiva, seria a parte cognitiva fenomenológica do que 
vivenciamos, sendo o componente cognitivo. 
• Sentido de propósito: é um estado motivacional direcionado para uma meta que envolve ainda um 
aspecto funcional. 
• Social-expressivo: envolve a comunicação social, expressão facial e expressão vocal; é importante 
pois precisamos expressar nossas emoções, elas fazem parte da nossa sobrevivência. 
• Excitação corporal: é um fenômeno de ativação fisiológica que prepara o corpo para a ação e 
respostas motoras. 
TEORIAS 
Pela teoria de James-Lange, as emoções não existem sem 
manifestações fisiológicas e comportamentais. A 
experiência emocional subjetiva seria causada por elas. Ou 
seja, a percepção das manifestações fisiológicas é quem 
dá o feedback para provocar o estado interior 
correspondente. Sendo assim, seria o fato do coração 
disparar quando vemos, por exemplo, um carro vindo em 
alta velocidade em nossa direção. 
Pela teoria de Cannon-Bard, a experiência emocional resulta da 
ativação de circuitos no SNC. Ocorre então a reação de 
emergência (luta ou fuga) como resultado da ativação do SN 
simpático, por exemplo. 
Um evento causador de uma reação emocional ativa o SNC 
que gera um sentimento, ativa músculos, o SNA e o sistema 
endócrino, e isso retorna ao SNC para promover por meio dessa 
retroação a alteração ou provocação do sentimento. 
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Em suma, as emoções são respostas comportamentais e cognitivas automáticas, geralmente 
inconscientesm disparadas quando o encéfalo detecta um estímulo significativo, positiva ou 
negativamente carregado. Já sentimentos são as percepções conscientes das respostas emocionais. 
TIPOS 
Cada emoção básica é uma família de emoções relacionadas e cada membro de uma família compartilha 
muitas das características da emoção básica (fisiologia, expressão e subjetividade). Existem pelo menos 5 
famílias: 
• Raiva; • Medo; • Nojo/ repulsa; • Tristeza; • Alegria. 
Além disso, existem variações sociais relacionadas a essas emoções básicas, como a saudade, que envolve 
uma mistura de alegria e tristeza. 
As emoções ainda podem ser divididas em: 
• Primárias: já citadas acima. 
• Secundárias ou sociais: vergonha, ciúme, culpa, orgulho... 
• De fundo (temperamento, sensação em certos ambientes): bem ou mal-estar, calma e tensão. São 
detectadas por meio de detalhes sutis, tal como postura, velocidade e contorno dos movimentos e 
outras mudanças mínimas. Sobrevivem a lesões neurológicas e somente são prejudicadas com 
lesões nos centros da consciência. 
EMOÇÕES NEGATIVAS 
• Medo: emoção causada por uma causa objetiva conhecida (presente); podem ser inatos 
(incondicionados) ou aprendidos (condicionados). 
• Ansiedade: emoção decorrente de causas subjetivas (futuro). 
SENTIMENTOS POSITIVOS 
Ratos com eletrodos na área septal (achavam que estava ligada ao prazer) em gaiolas dotados de botões ou 
alavancas capazes de acionar um estímulo elétrico. O animal era capaz de fazer autoestimulação e ligar o 
estímulo à sua vontade. 
O curioso era que o animal não só aprendia a acionar a alavanca como também passava a repetir o 
procedimento inúmeras vezes, parecendo ter-se tornado “viciado” na estimulação elétrica. Sendo assim, 
esse seria o centro do prazer. 
As áreas mais estimuladas além da septal eram hipotálamo lateral, área 
tegumentar ventral, ponte dorsal e feixe prosencefálico medial. Essas são 
descritas como as áreas de recompensa cerebrais, percorridas pelo fascículo 
longitudinal medial. São chamadas áreas mesolímbicas, cujo principal 
neurotransmissor é a dopamina, explicando porque pacientes com doença de 
Parkinson costumam ter depressão. Uma das areas mais estudadas hoje é o 
núcleo accumbens, que tambem pertence ao circuito mesolímbico, próximo 
ao feixe rosencefálico medial. 
MANIFESTAÇÕES FISIOLÓGICAS 
• Aumento da FC e VCP: aumenta o direcionamento do fluxo sanguíneo para músculos e SNC; 
• Taquipneia e broncodilatação: aumenta a oxigenação dos tecidos; 
• Inibição do SN pasassimpático: cessaa peristaltismo digestivo; 
• Sudorese e piloereção: possibilita o aumento de trocas de calor com o meio externo; 
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• Aumento de linfócitos circulantes: aumenta a defesa por estimular o sistema linfático; 
• Aumento da produção e acúmulo de glicose: mais energia disponível. 
BASES NEURAIS 
Pensou-se no início que haviam centros isolados de 
coordenação emocional, até que Papez (B) desenvolve a 
teoria de um circuito que envolve vários aspectos das 
emoções (o sentimento, as reações comportamentais, os 
ajustes fisiológicos) com regiões que seriam conectadas 
reciprocamente de modo circular. Broca (A), o mesmo que 
descreveu a afasia, já havia descoberto o lobo límbico que 
seria voltado para isto, contudo Papez detalhou melhor. 
Nessa segunda imagem, as cores são 
corresondentes à primeira e mostra em 
setas grossas o circuito de Papez inicial e 
em setas finas as descrições mais atuais de 
outros autores, entrando outras áreas do 
cortex associativo, do pré-frontal, da 
formação hipocampal e na amigdala. 
SISTEMA LÍMBICO 
É composto por diversas áreas, mas duas estruturas principais são: 
• Hipotálamo: controle das manifestações fisiológicas que acompanham as emoções através dos 
sistemas nervoso autônomo, endócrino e imunitário. 
• Amigdala: uma espécie de botão de disparo e modulador de toda a experiência funcional, tem uma 
via que não passa pelo tálamo e vai direto para o córtex, por isso ás vezes no escuro vemos algo que 
nos remete medo (uma corda que pensamos ser uma cobra, por exemplo) e nos assustamos, pois 
agimos e raciocinamos depois. 
A amigdala hoje é chamada de complexo amigdaloide, pois apresenta três grupos: 
• Grupo basolateral: recebe aferências dos sistemas sensoriais, tálamo e tecto mesencefálico (recebe 
os estímulos do medo) e envia aferencias para o grupo central do complexo; 
• Grupo central: recebe aferências do grupo basolateral e envia eferências ao hipotálamo, núcleos 
bulbares e mesencéfalo; 
• Grupo corticomedial: recebe aferências do bulbo olfatório e córtex olfatório e envia eferências ao 
prosencéfalo e hipotálamo (mais ligado à olfação e sexualidade). 
Quando olhamos para uma face aterrorizada, de medo, mesmo que a gente não saiba a razão do medo, 
nossasamigdalas são ativadas. Enquanto que, ao olharmos para uma face tranquila e sem medo, não há 
ativação. 
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A principal reação comportamental induzida pela substância periaquedutal é o congelamento, isso é algo 
que existe desde os animais menos evoluídos. 
CORTEX PRÉ-FRONTAL 
Modulador (geralmente inibidor) da amigdala, controlando a sua influencia sobre as estruturas que 
disparam as manifestações fisiológicas e os comportamentos emocionais. Então a amigdala dá o sinal de 
disparo e o cortex pré-frontal dá uma analisada na situação e nos acalmamos. 
EXPRESSÃO FACIAL 
Permitem a comunicação entre diferentes culturas e línguas. Mesmo pessoas não letradas conseguem 
identificar e reproduzir com felicidade expressões faciais de emoção. A instalação inicial de 
comportamento expressivo independe de aprendizagem, mas seu curso posterior depende e muito da 
aprendizagem. 
No autismo, por exemplo, existe uma dificuldade na 
identificação do significado das expressões faciais, que 
fazem parte da cognição social. Mas isso seria uma 
imaturidade dessas funções, e não uma lesão. 
Bebes cegos com 2 meses e meio sorriem quando a mãe fala 
com eles e, ao mesmo tempo, fixam a fonte sonora com os 
olhos, apresar de não conseguirem ver. Crianças com 
deficiências mentais graves não conseguem aprender hábitos 
simples, como amarrar sapato ou comer de talher, mas 
sorriem, riem, choram e exibem crises completas de birra. 
No transtorno antissocial, a pessoa consegue esconder as emoções. O estudo das microexpressões pode 
auxiliar no entendimento dessas pessoas. 
MOTIVAÇÃO 
Uma das curiosidades humanas é saber quais as razões das diferenças individuais que evidenciam as 
preferências e os interesses de cada pessoa. Por que fazemos um escolha e não outra? 
A motivação envolve duas questões principais: 
• O que causa o comportamento? 
• Por que o comportamento varia de intensidade? 
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Motivus vem do latim e significa mover, assume o significado de tudo aquilo que pode fazer mover. É o fim 
ou a razão de uma ação. Boa parte de nossos motivos agem de forma inconsciente. 
CONCEITO 
É um estado ou impulso interno ativador de um comportamento 
motivados. Como, por exemplo, a fome e o ato de comer. Tudo se inicia com 
um estado de tensão ou desconforto interno que vai elevar nosso nível de 
alerta e então nos levar à execução de comportamentos que geram prazer 
ou dissipam a tensão ou o desconforto inicial. 
• Necessidade: são deficiências provenientes de exigências corporais ou necessidades sociais; 
exemplo, sede. 
• Motivação: estado interno ativador de comportamento, geralmente dirigido para a satisfação da 
necessidade instigadora; exemplo, desejo de vencer uma competição. 
• Impulso: motivo direcionado para o atendimento das necessidades básicas (apesar de sua origem 
biológica, são modelados pela experiência, pode ser incentivado; se refere também ao desejo); 
exemplo, desejo específico não necessário que surge de acordo com nossos sentidos. 
• Instinto: comumente associado a motivos adquiridos pela hereditariedade, mas 
contemporaneamente pode ser substituído por um padrão de ação fixa ou predisposição genética; 
exemplo, amamentação. 
↘ Distingue-se do impulso por seu caráter estável. 
CLASSES MOTIVACIONAIS 
• Motivações elementares: provocadas ´por forças fisiológicas bem definidas, como regulação da 
temperatura corporal, sede e fome; 
• Motivações que obedecem forças fisiológicas reguladoras menos definidas: sexo; 
• Motivações realizadas sem determinação biológica: como estudo, trabalho, lazer e ideologias. 
MODELO HOMEOSTÁTICO 
Temos um padrão de referência, que é como nos sentimos saciados, então o corpo compara o padrão de 
referência com a sua condição atual para determinar de existe uma necessidade. Se existir uma necessidade, 
surge um motivo; se não há necessidade, nenhuma mudança é necessária. 
A partir do motivo, temos o comportamento motivado e uma leitura do estado atual do organismo com 
finalidade de que ocorra a saciedade. Caso ela não ocorra, esse processo ocorre novamente. 
MODELO DE INCENTIVOS 
Esse modelo e o anterior se complementam. O incentivo e as experiências presentes e passadas interferem 
na cognição e nas emoções e vão influenciar na motivação, gerando um comportamento compensatório. 
TIPOS DE INCENTIVOS 
Eles podem ser: 
• Intrínsecos: diz-se que são os melhores, pois vem de dentro, independente da recompensa, faço 
porque quero e gosto; 
• Extrínsecos: vêm como uma recompensa daquilo que você está fazendo, como receber um salário 
ou prêmio, o que você gosta não é o que você executa, mas sim a recompensa. 
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Então surgem algumas discussões: 
• Os incentivos extrínsecos matam os intrínsecos ou fazem cm que o sujeito de sinta reconhecido? 
• Os extrínsecos são ligados ao controle, prejudicando os intrínsecos? 
TEORIAS 
São as tentativas de compreender o 
fenômeno da motivação pela articulação 
entre a ativação, a direção e a intensidade 
da ação, atribuindo sua manutenção a 
fatores pessoais ou ambientais. 
A teoria de conteúdo afirma que nossas necessidades 
estão organizadas em uma pirâmide, onde as 
necessidades mais fisiológicas – que exigem satisfação 
externa – estão na base. Uma vez satisfeita essa base 
fisiológica, conseguimos despertar outras necessidades 
ainda de satisfação externa, como a segurança, e assim 
sucessivamente. A satisfação é cada vez mais interna 
conforme a pirâmide vai subindo. 
Outra teoria é a de motivação-higiene ou de dois fatores que diz que a satisfação não é o oposto de 
insatisfação. Assim, temos os fatores: 
• Motivadores: quando presentes levam à satisfação; são intrínsecos, sendo básicos para a satisfação, 
crescimento, progresso, responsabilidade, trabalho, reconhecimento e sucesso. 
• Higiênicos: quando ausentes levam à insatisfação; são extrínsecos, podem prevenir a insatisfação, 
segurança, status, colegas, políticas organizacionais, salários e condições de trabalho. 
Temos também a teoria da avaliação 
cognitiva de Deci que afirma que a 
percepção de que a causa da ação é 
externa ou interna à pessoa e determina 
o nível de motivação para a realização da 
ação, chamado de lócus de controle. 
Quando as pessoas percebem que é um fator externo que está controlando a conduta, não há motivação 
intrínseca à pessoa; mas quando não é atribuída a um fator externo, há motivação intrínseca, a pessoa se 
sente mais motivada a continuar. 
HIPOTÁLAMO 
É a principal estrutura cerebral ligada à motivação e local de coordenação dos comportamentos 
consumatórios (alimentar e hídrico), térmico e reprodutivo. Ele comunica-se com um grande número de 
regiões do SNC e com diversos órgãos periféricos através do SNA e do sistema endócrino. 
Não temos áreas para estimular atividade física, cuidar da saúde e etc, fazemos isso pois aprendemos a 
necessidade, a adesão é difícil, é preciso vontade. 
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REGULAÇÃO DA TEMPERATURA 
Dentro do mecanismo motivacional, podemos considerar o 
sistema mais simples de todos. A temperatura normal varia 
entre 35-37 °C. Nós humanos só fazemos exercemos estados 
e comportamentos motivacionais com temperaturas 
ambientais muito altas ou muito baixas. 
No frio, o hipotálamo estimula a tireoide a acelerar nosso 
metabolismo, além de provocar tremores, vasoconstricção e 
aumento do metabolismo lipídico. Já no calor, é estimulada 
vasodilatação, sudorese e taquipneia. 
Em relação à febre, são toxinas pirogênicas que penetram no hipotálamo e ativam neurônios que se 
conectam diretamente com a área pré-optica – local de ajuste da temperatura corporal. Conforme a 
temperatura altera, o servomecanismo passa a admitir a temperatura corporal mais alta que a normal, 
acelerando o metabolismo e facilitando a reação do organismo contra o agente inflamatório ou patológico. 
Ou seja, nem todas pessoas com febre devem tê-la revertida, é preciso buscar sua causa e trata-la. 
Medicamos apenas se a febre estiver provocando muito mal estar ou dor. Isso exceto para menores de 6 
anos pelo risco de convulsão febril. 
REGULAÇÃO DA INGESTA HÍDRICA E DE SAL 
É um mecanismo um pouco mais complexo basicamente ligado à neurohipófise (hipotálamo), 
adenohipófise, glândulas adrenais e rins. Esse mecanismo age para que nossa osmolaridade se 
mantenha em uma certa constância. 
A hipocalemia é algo extremamente grave, podendo causar 
arritmias. O potássio tem um balanço muito importante com o 
sódio que, por sua vez, tem um balanço muito importante com 
a água. Além disso, sódio é muito nocivo em grandes 
quantidades. 
70% quase de toda água do nosso corpo está dentro das células. 
O restante do volume extracelular está distribuído em liquido 
intersticial (26%), plasma sanguíneo (7%) e liquido 
cerebroespinhal (menos de 1%). Recém nascidos têm quase 85% 
de água, já na vida adulta e juventude, 70% e na velhice, 50%. Por 
isso a hidratação é tão importante em idosos, podendo até 
causar delírios quando em carência. 
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HOMEOSTASIA ALIMENTAR 
Envolve o equilíbrio das fontes e energia metabólica do organismo (macronutrientes), e também de 
outras substâncias químicas que são essenciais aos processos metabólicos (micronutrientes). Os 
neurônios do núcleo arqueado são os “gerentes de estoque” da gordura do nosso organismo, articulando-
se com o hipotálamo lateral, o núcleo paraventricular e outras regiões neurais para regular o apetite e 
os comportamentos de busca e ingestão alimentar. 
É através da leptina produzida pelos adipócitos que o 
núcleo arqueado é levado a ativar neurônios simpáticos 
anorexígenos, nos fazendo perder a fome e sentir 
saciedade. Uma resistência à leptina faz com que 
neurônios parassimpáticos orexígenos sejam ativados, 
assim sentimos fome. A resistência insulínica já se sabe 
que tem forte relação com a resistência a leptina. Quanto 
maior o consumo de proteina animal, maior a destruição 
da microbiota intestinal de boa qualidade. 
 
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