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REVISÃO PARA AV2 IED

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PONTOS E RESUMO PARA ESTUDAS PARA AV2 - IED 
Direito adquirido, ato jurídico perfeito, coisa julgada. 
Direito adquirido: é aquele que já foi adicionado ao patrimônio do individuo e ele passa a ser possuidor desse direito, podendo exercê-lo a qualquer momento. Ao contrário a expectativa de direito que é aquele que depende da realização de uma condição incerta ou futura para que o individuo possa ter o direito adquirido. 
O Ato Jurídico Perfeito: é aquele que nasce e se forma sob a égide de uma determinada lei, consagrando-se assim o principio da segurança jurídica. Ocorre quando os requisitos legais foram realizados plenamente na vigência da lei em que o ato foi constituído. 
Coisa Julgada: é a qualidade conferida à sentença judicial contra a qual não cabem mais recursos, tornando-a imutável e indiscutível. 
Lei em desusos, anacrônica. 
Lei em desusos: Não aplicação de uma lei, mas que apesar disso, continua vigente e só desaparece do mundo jurídico se for revogada. Não confundir vigência com eficácia da lei. 
Leis Anacrônicas: São Leis que envelhecem durante o seu período de vigência e não foram revogadas por obra do legislador. Elas Permanecem imutáveis, enquanto que a vida evolui. Durante uma época cumpriram a sua finalidade, para depois prejudicar o avanço social. O legislador negligenciou, permitindo a defasagem entre as mudanças sociais e a lei.
Normas imperfeitas, perfeita, mais que perfeita e menos que perfeita. Imperfeita: Lei imperfeita (leges imperfectare): Não traz uma sanção (punição) e, por isso, não tem eficácia social.
Menos que perfeita: (leges minus quam perfectare): Traz  uma sanção que não se adequa ao fato transgressor. Ocorre com atos anuláveis, que possui efeitos passados e não produz futuros.
Perfeita: (leges perfectare): É uma lei que tem eficácia social porque recebe uma observação geral e tem consequências. Traz um fato transgressor recebendo uma sanção de igual nível.
Mais que perfeita: (leges plus quam perfectare): Recebe uma sanção mais gravosa, que vai além do fato transgressor. Geralmente trata-se das normas penais e são as mais observadas e as menos transgredidas.
Fontes do direito. 
Estatais: Leis: A primeira fonte do direito é a legislação, normas escritas que emanam da autoridade soberana de uma dada sociedade (ao exemplo do Poder Legislativo) e impõe a todos os indivíduos a obrigação de submeter-se a ela sob pena de sanções. 
e Jurisprudência: A jurisprudência representa a aplicação do entendimento dos tribunais sobre determinado assunto, que se consolida por meio do exercício da jurisdição. Desta forma, a jurisprudência se forma por meio de diversas decisões no mesmo sentido. Assim explica Miguel Reale: 
“Pela palavra "jurisprudência" (stricto sensu) devemos entender a forma de revelação do direito que se processa através do exercício da jurisdição, em virtude de uma sucessão harmônica de decisões dos tribunais”
Não Estatais: Costumes: (secundum legem) Se a legislação é o meio objetivo pelo qual se mantém a paz social, é necessário que saibamos o que a sociedade espera deste convívio, ou seja, qual determinação trará efetiva harmonia na convivência entre as pessoas. É claro que a atual organização legislativa não surgiu repentinamente. Para tanto, foram necessários anos de evolução histórica social, que ocorreram inicialmente pela aplicação dos costumes como definição de certo e errado. (Artº 4 LINDB- supre omissão da lei) 
Normas Jurídicas e Normas Sociais. 
Norma jurídica é uma regra de conduta imposta, admitida ou reconhecida pelo ordenamento jurídico. Norma e lei são usadas comumente como expressões equivalentes, mas norma abrange na verdade também o costume e os princípios gerais do direito.
As normas sociais são prescrições de comportamento. O conceito de norma social corresponde às expectativas sociais acerca do que é um comportamento adequado ou correto. A interação entre os indivíduos não obedece ao caso; é nas normas sociais que se encontra a base necessária à interação e à ação social humana geral. Todos os grupos humanos seguem normas definidas, que são sempre reforçadas por sanções de varias ordens, de sentido positivo ou negativo, indo desde a recompensa até a desaprovação informal e a punição formal. 
Características das normas 
Generalidade: é de preceito de ordem geral, ou seja, esta direcionada a toda coletividade, dela se deduz o principio da isonomia da lei onde a lei é para todos. 
Abstratividade: Visa atingir o maior numero de situações existentes na sociedade. Em principio ela é abstrata, pois visa estabelecer um padrão de conduta. É apenas um fato hipotético. 
Bilateralidade: vincula sempre duas ou mais pessoas onde são atribuídos direitos e deveres e em caso de violação da norma, a parte violada tem o direito de exigir daquele que a violou, o cumprimento de obrigação ou de reparação de danos. 
Imperatividade: impera por impor uma conduta, um comando que vem de forma externa (estado), e as pessoas são obrigadas a cumprir com a respectiva norma em razão do poder de império do estado. 
Coercibilidade: está relacionada ao uso da força, que poderá ser física ou não para obrigar o cumprimento de um dever jurídico. Neste caso não foi suficiente a sansão para intimidar a pessoa ao cumprimento de uma obrigação. 
Heteronomia: a norma será aplicada independente da vontade ou da aceitação pelas pessoas, já que a imposição é externa feita pelo estado.
Hierarquia das normas: 
No direito há uma auto reprodução da norma onde uma valida e fundamenta a outra. 
Esta hierarquização das normas ficou conhecida como pirâmide de Kelsen, onde temos: 
Normas Constitucionais (CF, emendas constitucionais, tratados internacionais sobre direitos humanos)
Normas legais (leis complementares, leis ordinárias).
Normas infra legais (regulamentos, decretos, portarias). 
Normas individualizadas (contratos, sentenças). 
Normas constitucionais (emenda constitucional, tratados internacionais).
Normas Legais – Normas complementares (leis complementares, leis ordinárias). 
Normas infra legais – (regulamentos, decretos, portarias) 
Normas individualizadas – normas ordinárias (contratos, sentenças). 
Relação Jurídica
Abstrata- concreta: 
A norma é abstrata pelo fato da lei ser um comando geral, não é possível individualizar os sujeitos da respectiva relação jurídica, por ser abstrata vida atender maior número de situações que ocorrem na sociedade. Ela se tornará concreta quando as partes da relação jurídica são identificadas em razão das normas abstratas incidirem sobre um determinado evento ou situação. 
Principal – Assessória: 
Uma relação jurídica é principal quando para sua existência não se é necessária à existência de outra relação jurídica. Ex: um contrato de locação, um casamento, para existirem não dependem de outra relação jurídica, por isso são principais. Enquanto que o contrato de fiança e o pacto antinupcial precisão de outra relação jurídica e assim são denominados relações acessórias. 
Simples – Complexa: 
A relação jurídica é simples quando existe apenas um direito de um lado e um dever de outro; Ex: testamentos sem encargos. Será complexa quando existirem direitos e deveres tanto por parte do sujeito ativo quanto da parte do sujeito passivo. Ex: contrato de locação e compra e venda. 
Especial – Informal: 
A relação jurídica é especial quando o ato realizado nela necessita de uma formalidade para que seja valida. Já a relação informal não necessita de nenhuma formalidade para que o ato praticado seja válido, ex: compra e venda de um bem móvel. 
QUANTO AOS OBJETOS DA RELAÇÃO JURÍDICA: 
Obrigacional – Real – Personalíssima: 
O objeto da relação jurídica poderá ser de direito obrigacional, que ocorre quando o sujeito ativo tem direito sobre as obrigações que o sujeito passivo tem somente o dever de cumprir. É uma relação que incide sobre créditos e débitos, existindo de um lado um credor de outro um devedor.
Será de direito real quando os direitos do sujeito ativo incidiremsobre uma coisa (“res”) em face do sujeito passivo, essa coisa por sua vez poderá ser móvel (carro, moto, caminhão) pode ser uma coisa imóvel (propriedade, posse de um terreno, posse de um apartamento) e no caso de uma coisa imaterial pode ser uma (propriedade industrial, propriedade intelectual (obras literárias) etc.) E por fim o objeto da relação jurídica poderá ser de direito personalíssimo que são aqueles decorrentes dos direitos inerentes a pessoa humana (vida, integridade, saúde etc.)
QUANTO A EFÍCACIA DA RELAÇÃO JURÍDICA
Relativa e absoluta:
Uma relação jurídica terá eficácia relativa (inter partes/ erga singuli) quando vincular ou produzir efeitos apenas entre as partes que estão obrigadas entre si (direitos obrigacionais). O sujeito passivo desta relação poderá ser uma pessoa ou um grupo de pessoas.
Já a eficácia absoluta (erga omnes – “em face de todos”) sendo eu um titular de um direito subjetivo, neste caso o sujeito passivo será toda a coletividade. Está terá que respeitar os interesses do sujeito ativo (ex: direitos reais e direitos personalíssimos). 
Direito e Moral
DIREITO 
Campo mais restrito
(relação entre as pessoas) 
Imperativas (obrigatórias, cogentes)
Heterônoma (imposta por terceiros) 
Importa mais a externalização 
da conduta. 
Origem: Normas Jurídicas
Bilateral/ atributiva/autorizante
Coercível (uso da força) 
Preocupação maior com segurança
 e ordem publica. 
Sanção: externa (determinada
pelos órgãos competentes). 
MORAL 
Campo mais amplo
(abrange deveres consigo mesmo 
e com a coletividade). 
Não são obrigatórias 
Autônoma (nasce na consciência 
do individuo). 
Importa mais a internalização
da conduta.
Origem: religiões, costumes)
Unilateral: (não pode ser exigida) 
Incoercível (espontânea) 
Visa o bem estar, aperfeiçoamento
do ser humano, busca o bem evita o mal. 
Sanção interna: (determinada pela consciência)
Formas de aquisição de direitos: 
Originária/ Inata: É quando não existe direito anterior, ou seja, aparece pela primeira vez e é feita pelo titular sem nenhum relacionamento com um titular anterior, por exemplo: Compra de uma propriedade sem dono anterior.
Derivada: Já a aquisição de direito – derivada, possui um direito anterior. Nesse caso o direito era de um titular antecedente e o transfere para um novo titular, por exemplo: compra e venda.
No caso da derivada ainda podemos dividir em: 
Translativa: quando a transferência da titularidade é total (Ex: venda à vista, doação, herança). (sem encargos) 
Constitutiva: quando a transferência está sendo constituída, não imediatamente plena (Ex: compra e venda à prazo) 
E ainda pode ser gratuita, quando não se tem prestação ou onerosa quando há prestação/ônus ao aquisitor do direito. 
Significados da palavra direito
Direito como fato social: o direito só existe para regulamentar fatos sociais relevantes que ocorrem na sociedade. Todo fato social é um acontecimento que só se tornará jurídico quando regulado ou tutelado pelo direito. 
Direito como Justiça: é o direito conforme oque é justo, que é devido a alguém, conforme as exigências da justiça ou dar a cada um oque é seu. Ex: o salário é direito a todo trabalhador. 
Direito como norma jurídica: é o direito objetivo. São as próprias normas, regras jurídicas que vão ditar o comportamento dos indivíduos em sociedade. Ex: o direito brasileiro proíbe trabalhos forçados aos privados de liberdade. 
Direito como faculdade ou prerrogativa: são direitos subjetivos, sendo o direito como faculdade uma “opção” do individuo de fazer ou não fazer algo Ex: cobrar uma divida. E o direito como prerrogativa é um “poder” dado a alguém para agir ou cobrar algo Ex: o estado tem o direito de cobrar impostos, de julgar através do poder judiciário. 
Direito como ciência: é o direito que vai estudar o fenômeno jurídico, ou seja, a norma jurídica. É parte de um conhecimento cientifico. Ex: Eu estudo direito. 
Direito natural e direito positivo
O direito natural deriva da natureza de algo, de sua essência. Sua fonte pode ser a natureza, a vontade de Deus ou a racionalidade dos seres humanos. O direito natural é o pressuposto do que é correto, do que é justo, e parte do princípio de que existe um direito comum a todos os homens e que o mesmo é universal. Suas principais características, além da universalidade, são imutabilidade e o seu conhecimento através da própria razão do homem.
O direito positivo é o conjunto de normas que apresentam formulação, estrutura e natureza culturalmente construídas. É a instituição de um sistema de regras e princípios que ordenam o mundo jurídico.
Direito Publico e Direito Privado 
O Direito Público regularia as relações jurídicas em que predomina o interesse do Estado, ao ponto que o Direito Privado disciplinaria as relações jurídicas em que predomina o interesse dos particulares. O critério do interesse é que dividiria, assim, o Direito em dois ramos. 
O Direito Público Interno tem como objeto a regulação dos interesses estatais e sociais. Os interesses individuais só são aqui tratados reflexamente. 
O Direito Público Externo tem como objetivo reger as relações entre os Estados soberanos e as atividades individuais internacionalmente.
O Direito Privado, por sua vez, cuida com predominância dos interesses individuais, de modo a assegurar a coexistência social e a fruição de seus bens. 
ESTUDAR OS CASOS CONCRETOS!!!

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