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Contribuições da programação no raciocinio lógico por meio de teorias de aprendizagem

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A introdução de conceitos de computação no ensino básico torna-se fundamental como forma de aprimorar o raciocínio lógico-matemático das crianças e incentivar a criatividade por meio de tecnologias a programação está ligada diretamente com a aprendizagem, pois envolve uma série de habilidades necessárias ao indivíduo para se obtiver resultados.
Para SANTOS & ZOCOLER (2015) aquilo que a criança aprendeu porque fez, após ter explorado, investigado e descoberto por si própria, além de contribuir para o desenvolvimento de suas estruturas cognitivas, reveste-se de um significado especial que ajuda a reter e transferir com muito mais facilidade aquilo que foi aprendido. Está imbuído na filosofia do Logo, como concebeu Papert, a ideia que a aquisição de um conhecimento não se dá em função do desenvolvimento, mas principalmente na maneira pelas quais as pessoas se relacionam com o meio, ou seja, as condições que este oferece para exercitar o pensamento qualitativo. Acredita na necessidade da pessoa controlar sua aprendizagem, poder reconhecer e escolher entre várias possibilidades de pensamento estruturado.
A programação de computadores até pode colaborar no ensino de certos conteúdos escolares, mas ele a enxerga como forma de aprendizagem dissociada de currículo, na qual a criança aprenderá aquilo que ela necessitar ao criar o que lhe dá entusiasmo.
1 Aprendizagem baseada em projetos
SANTOS (2017) disserta que o PBL - Project Based Learning é definida por Thomas [Tho00] como "a aprendizagem que é baseada em projetos “tem o poder para motivar e entusiasmar, mas também tem suas desvantagens na escolaridade formal.
SANTOS (2017) lista os atributos de PBL como:
•	Tarefas complexas, baseadas em questões ou problemas desafiadores, que envolvem alunos em projetos, resolução de problemas, tomada de decisões ou atividades de investigação;
•	Dar aos alunos a oportunidade de trabalhar de forma relativamente autónoma durante longos períodos de tempo;
•	E culminando em produtos ou apresentações realistas.
Outras características encontradas por SANTOS (2017) no mesmo artigo e de igual importância incluem: facilitação do professor (mas não orientação), objetivos educacionais explícitos, aprendizagem cooperativa, reflexão e incorporação de habilidades de adultos.
2 Programação em pares
SANTOS (2017) relata que a programação em pares consiste em dois programadores a partilhar um único computador entre eles (um monitor, um teclado e um mouse). O programador no teclado é geralmente chamado de condutor, o outro também envolvido ativamente na tarefa de programação, mas focando mais na direção geral é o navegador. Espera-se que os programadores invertam os papéis a cada poucos minutos.
Algumas das principais vantagens destacadas por SANTOS (2017) são:
•	Resiliência a interrupção melhorada, em comparação com um programador individual: quando um membro do par tem uma solicitação externa, o outro pode permanece focado na tarefa e pode ajudar a recuperar o foco depois;
•	Melhor difusão do conhecimento entre o grupo, em particular quando um programador não familiarizado com um componente está emparelhado com alguém que sabe muito mais;
•	Maior qualidade de código: "programar em voz alta" leva a uma articulação mais clara das complexidades e detalhes nas tarefas de programação, reduzindo o risco de erros.
Quando aplicados a alunos estudos demonstram que a programação em pares contribuiu para a redução de frustração e os ajuda a progredir com alguma distinção no nível das notas.
Referencias
SANTOS, Veronica dos; ZOCOLER, Flávia. Linguagem de Programação e a elaboração de discursos científicos. In: Anais do Workshop de Informática na Escola. 2015. p. 300.
SANTOS, Nuno Filipe Gomes dos. Programação para Jovens: Conteúdos, Atividades Estratégias e Ferramentas. 2017.

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