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Direito administrativo II

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DIREITO ADMINISTRATIVO II
1° BIMESTRE
	Quando a administração pública resolve prestar um serviço por ordem constitucional ela retira essa liberdade da atividade econômica muitas vezes, e algumas não. Os serviços públicos são a saúde e a educação que podem ser prestados tanto pelo público e privado da mesma maneira, mas por outro lado, a maioria dos serviços públicos somente são prestados por quem a administração pública escolhe ou pela própria administração (como é o caso dos correios que é uma empresa estatal, cuja exclusividade pelo envio de cartas e telégrafos, de modo que eu privado não posso abrir uma agencia de correios sem passar pela regulamentação, que possui outro regime). Os serviços em geral são exclusivos, de modo que quando a administração pública tem diante de ser de realizar esses serviços tem a opção de escolher uma terceira pessoa que preste esse serviço, como é o caso da saúde (organizações sociais, por exemplo), que tem que ser realizado por concurso público, não poderia terceirizar, embora esteja acontecendo isso no brasil. Todos os que são possíveis de serem terceirizados, são por autorização constitucional, como foi o caso da concessão dos aeroportos, que uma empresa privada administra em nome da união federal. A concessão é uma forma de passar um serviço que tem que ser prestado pelo estado brasileiro para um particular, que esse assume por meio de um compromisso, em nome próprio, como é o caso do pedágio, que é um serviço público concedido (pois a constituição autoriza que as estradas sejam concedidas para particulares, e isso eles cobrando os pedágios), é uma forma de intervenção da ordem econômica, porque separa algumas atividades e oferece essas atividades como exclusiva para outras pessoas, podendo ser exclusiva ou não, podendo ser por região (como é o caso da telefonia, que não tem exclusividade de apenas um), mas diferente do transporte público urbano que eu não posso escolher. É uma forma de intervenção das agências reguladoras que cuidam de atividades econômicas, que elas pretendem regular o mercado para garantir as condições ideias, dar competitividades, quando tem uma agencia reguladora que coloca regras sobre o mercado, isso faz com que tenha uma tendência que o mercado melhore, e tenha uma segurança até mesmo para as pessoas que pensam em investir (exemplo do drone, que foi regulamentado pela ANAC, isso fez com que houvesse um fomento do mercado), o fomento é um incentivo, que as vezes a administração pública quer um resultado que ela não pode obrigar a ninguém a ter, exemplo dos plantadores de milho que por qualquer motivo quer aumentar a produção do milho, o estado não pode chegar na produção e pedir para aumentar, mas pode dar incentivos para que a pessoa aumente a sua produção. 
INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ORDEM ECONÔMICA
Celso Antônio livro 
Quando tem a intervenção do estado na ordem econômica isso faz com que a economia cresça, faz surgir cursos, todo um mercado é fomentado (incentivado), ou também é restringido. 
Artigo 170, CF – quando a administração pública tiver que intervir na ordem econômica, tem que ter três motivos, que são:
Valorização do trabalho humano – fundamentos da República (artigo 1): são fundamentos da república federativa.
Livre iniciativa: são fundamentos da república federativa.
Justiça social – objetivo da República (artigo 3): é um objeto da república.
Princípios (artigo 170, CF)
Soberania:
Proteção do câmbio, proteção do mercado nacional, exploração do petróleo. Venda do pré-sal para exploração estrangeira, venda de uma mina de agua mineral (é o caso ao contrário, de que o estado deveria proteger e acaba não protegendo). 
Propriedade e função social: 
Desapropriação, e o tombamento de áreas grandes para o turismo (ouro preto, lago da ordem), desapropriação para aumento da estrada para ter acesso aos portos, plano diretor (crescimento ordenado da cidade), também a desapropriação para a função social (Itaipu), uso da terra desapropriada para a reforma agrária, demarcação de terras indígenas (é acabar com as brigas), venda de propriedade para estrangeiro, regulação para funcionamento (autorização do corpo de bombeiros- licença), licença para ter indústria apenas na área industrial e não na área urbana. 
Livre concorrência: 
Regulamentação pelo CADE para não ter o monopólio, regulamentação dos produtos que são vendidos, para manter a qualidade, sumula vinculante das farmácias muito próximas, táxi (necessidade de autorização, e determinadas diretrizes). CADE – tem como função as analisar as grandes fusões do mercado, tem a necessidade de autorização.
Defesa do consumidor: 
Código do consumidor, regulamentação de carteis (para que não tenha a preços exorbitantes), das agencias regulamentadoras para manter a qualidade dos produtos que são fornecidos pelas empresas. Obrigação de ter o código do consumidor no estabelecimento, a vedação da venda casada, caso de Mariana com o aumento dos preços levando em consideração o momento que está vivendo. 
Defesa do meio ambiente:
Incentivo fiscal para as empresas que são utilizadas com o consumo consciente, código florestal e defesa do meio ambiente e obrigação propter rem (produtor rural que tem que ter 20% da propriedade direcionada para a proteção do meio ambiente).
Redução das desigualdades regionais e sociais:
Sistema de Cotas (de viabilização de alguma classe), Bolsa Família, cursos técnicos e profissionalizantes, vagas reservadas para pessoas com deficiente, desenvolvimento regional (zona franca de Manaus).
Busca do pleno emprego:
Programa de incentivo para inserção de jovens aprendizes, menores aprendizes, Pronatec (cursos profissionalizantes), condicionantes para ter o benefício do seguro desemprego. Casos de que o estado tem que fazer atividades para a busca do pleno emprego. 
Tratamento favorecido pelas empresas de pequeno porte:
Tributação diferenciada para pequenas empresas.
02/08/2017
A sociedade brasileira manifestação de três tipos e atividades que estão misturados (estado; mercado – absolutamente diferente da lógica do estado, pois busca o lucro, com a livre economia; terceiro setor – paraestatais). O estado pode intervir de maneira direta ou indireta (banco do brasil – sociedade de economia mista para que ele entrasse no mercado e agisse como banco), existem motivos que quando identificados, eles criam essa empresa estatal sem fazer diferença. Por outro pode ser que a administração pública para fazer um serviço pode intervir na ordem pública.
De maneira direta a atividade econômica (restrito ou serviço público, isso consta em alguns autores) e serviço público (educação, saúde, transporte coletivo urbano – intervém na ordem econômica, pois eu preciso ganham um processo licitatório e ter a autorização para explorar essa atividade, uma vez que eu não tenho livre iniciativa, está barrada no serviço público, um exemplo é a briga entre UBER e Táxi).
De maneira indireta no qual ela provoca o resultado de três maneiras: fiscalização, incentivo e planejamento. A fiscalização tem em uma ordem econômica (Drone), quando a administração pública começa a regular pode ser incentivo para a realização da atividade, porem pode desincentivo quem não pode se submeter a essas atividades. Exemplo a fiscalização de restaurantes é uma atividade livre, mas também tem que realizar as determinadas atividades. Também é possível através do incentivo realize intervenção na ordem econômica, como pode ser para a inclusão social, produtor que recebe um credito mais barato, que acontecem por meio de um incentivo, que pode ser pela retirada de um encargo ou colocado um benefício, é de maneira indireta pois ela não está de maneira indireta que não está intervindo. Planejamento no que vai ser investigo, se terá aumento da emissão da moeda, etc. 
Artigo171 – EC 6/95
Celso Antônio – critica a maneira que o brasil utiliza de importar as leis que deram certo e outros lugares para ver se dá certo no Brasil. Isso ficou mais evidente depois da emenda constitucional 19.
Art. 171. (Revogadopela Emenda Constitucional nº 6, de 1995) 
"Art. 170 ......................................................
IX - Tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.
Art. 176 ......................
§ 1º A pesquisa e a lavra de recursos minerais e o aproveitamento dos potenciais a que se refere o "caput" deste artigo somente poderão ser efetuados mediante autorização ou concessão da União, no interesse nacional, por brasileiros ou empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sua sede e administração no País, na forma da lei, que estabelecerá as condições específicas quando essas atividades se desenvolverem em faixa de fronteira ou terras indígenas."
Art.2º Fica incluído o seguinte art. 246 no Título IX - "Das Disposições Constitucionais Gerais":
"Art.246. É vedada a adoção de medida provisória na regulamentação de artigo da Constituição cuja redação tenha sido alterada por meio de emenda promulgada a partir de 1995."
Art. 3º Fica revogado o art. 171 da Constituição Federal.
Diferença entre empresa brasileira e a empresa estrangeira era de acordo com a origem do seu capital, mas isso não pode ser considerado não pode mais saber de qual moeda está sendo sustentada, isso foi o motivo da revogação o artigo 171. Hoje qualquer empresa estrangeira que tenha sede no brasil será considerada brasileira. Devendo sempre prevalecer o interesse social.
Artigo 172
Art. 172. A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros.
Artigo 173 – ATIIVDADE ECONÔMICA: autoriza o estado brasileiro realizar atividade econômica por parte do estado.
Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
I - Sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
II - A sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
IV - a constituição E o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a participação de acionistas minoritários; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
V - Os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade dos administradores. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.
§ 3º A lei regulamentará as relações da empresa pública com o Estado e a sociedade.
§ 4º - lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros.
§ 5º A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa jurídica, estabelecerá a responsabilidade desta, sujeitando-a às punições compatíveis com sua natureza, nos atos praticados contra a ordem econômica e financeira e contra a economia popular.
Quando a administração resolve intervir de maneira direta ou ela utiliza atividade econômica ou serviço público. A atividade econômica quando ela encontre uma atividade e realiza a atividade como se privada fosse (e isso não faz diferença entre ser público e privado), mesmo que reconheça que não é papel do estado realize atividade econômica (pois busca lucros), é excepcionalmente autorizada. São autorizados nos casos do artigo 177, do monopólio (que por algum motivo está reservada a atividade econômica), fora isso apenas se estiverem presentes:
Art. 177. Constituem monopólio da União:
I - a pesquisa E a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos;
II - A refinação do petróleo nacional ou estrangeiro;
III - a importação e exportação dos produtos e derivados básicos resultantes das atividades previstas nos incisos anteriores;
IV - O transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem;
V - A pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados, com exceção dos radioisótopos cuja produção, comercialização e utilização poderão ser autorizadas sob regime de permissão, conforme as alíneas b e c do inciso XXIII do caput do art. 21 desta Constituição Federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006)
§ 1º A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das atividades previstas nos incisos I a IV deste artigo observadas as condições estabelecidas em lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 9, de 1995)
§ 2º A lei a que se refere o § 1º disporá sobre: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 9, de 1995)
I - A garantia do fornecimento dos derivados de petróleo em todo o território nacional; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 9, de 1995)
II - As condições de contratação; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 9, de 1995)
III - a estrutura e atribuições do órgão regulador do monopólio da União; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 9, de 1995)
§ 3º A lei disporá sobre o transporte e a utilização de materiais radioativos no território nacional. (Renumerado de § 2º para 3º pela Emenda Constitucional nº 9, de 1995)
§ 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível deverá atender aos seguintes requisitos: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
I - A alíquota da contribuição poderá ser: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
a) diferenciada por produto ou uso; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
b) reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando o disposto no art. 150, III, b; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
II - Os recursos arrecadados serão destinados: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
a) ao pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, gás natural e seus derivados e derivados de petróleo; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
b) ao financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do gás; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
c) ao financiamento de programas de infraestrutura de transportes. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
I - Soberania nacional;
II - Propriedade privada;
III - função social da propriedade;
IV - Livre concorrência;
V - Defesa do consumidor;
VI - Defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
VII - redução das desigualdades regionais e sociais;
VIII- busca do pleno emprego;
IX - Tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995)
Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.
Imperativo segurança nacional: usina de energia radioativa, construir submarinos.
Relevante interesse coletivo: desempenhar a atividade por ela ser relevante e ter interesse coletivo.
Tem situações que o estado desempenha de maneira temporária (década de 50/60 no Brasil). Em que o estão cria como uma maneira de incentivo.
Empresa pública e sociedade de economia mista (atividade econômica e serviço público), a diferença entre elas é da jurisdição competente, composição do capital (100% do capital público), a sociedade de economia mista (50%+1 podendo ser composta por outros capitais). A empresa pública qualquer forma societária, e sociedade de economia mista apenas S.A.
Lei 13.303 – a empresa pública também pode ter a mesma organização societária, que vai ser composta de capital 100% público, mas não necessariamente do mesmo ente (pessoas de direito público, podem ser acionistas).
§1° estatuto da empresa estatal (Lei 13.303/2016): essa lei vem trazer o regime jurídico da empresa estatal que presta atividade econômica. A lei vai dizer que é aplicável tanto as empresas de atividade econômica quanto as que prestam serviço público, ou seja, ela não faz distinção. Regime licitatório especifico, ela não precisa seguir à risca a lei que se aplica a empresa autárquica, assim ficando a mercê de regulamentos próprios. Ela tem que trazer:
Função social e as formas de fiscalização das empresas estatais. 
Constituição e funcionamento dos conselhos, acionistas minoritários.
Mandatos e funções de desempenho e responsabilidade dos administradores.
Licitação.
Inciso II, § não foi objeto de manifestação dessa lei quando a administração pública realiza a atividade econômica, ele vai colocar o agente econômico, estatal e essa empresa estatal não pode sofrer nenhum tipo de benefício diferente do setor privado, ou seja, que eu criei o banco do brasil no mercado, do lado do Itaú, Santander. O banco do brasil não vai ter nenhum tipo de privilegio, vai pagar os mesmos tributos, relaciona nas relações comerciais da mesma maneira, vai contratar servidor público porem com regime de empregado público ou celetista de quem trabalha nos outros bancos. Não pode ser oferecido porque senão elas vão quebrar o mercado, se começar a oferecer benefício tributário para o banco do brasil, ele vai afundar os demais bancos 
Correios não paga tributos, pois ele oferece serviço público e desempenha uma atividade exclusiva sem natureza econômica, não encontro alguém dentro do mercado autorizado a vender esse tipo de serviço, por esse motivo ADPF 46, levou ao supremo essa questão e foi devida a uma parcela da atividade. 
Artigo 174 
Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.
§ 1º A lei estabelecerá as diretrizes e bases do planejamento do desenvolvimento nacional equilibrado, o qual incorporará e compatibilizará os planos nacionais e regionais de desenvolvimento.
§ 2º A lei apoiará e estimulará o cooperativismo e outras formas de associativismo.
§ 3º O Estado favorecerá a organização da atividade garimpeira em cooperativas, levando em conta a proteção do meio ambiente e a promoção econômico-social dos garimpeiros.
§ 4º As cooperativas a que se refere o parágrafo anterior terão prioridade na autorização ou concessão para pesquisa e lavra dos recursos e jazidas de minerais garimpáveis, nas áreas onde estejam atuando, e naquelas fixadas de acordo com o art. 21, XXV, na forma da lei.
INCENTIVO:
PLANEJAMENTO:
FISCALIZAÇÃO:
Artigo 175 – SERVIÇO PÚBLICO: o estado brasileiro pode realizaram serviço por terceiros ou pelas próprias mãos. Se ele vai escolher ele realiza uma licitação, pata serem concessionários ou permissionários (exclusividade ou uma parcela dos serviços), como o exemplo do pedágio e do serviço de telefone. 
(Lei 8.987/1997)
Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
Parágrafo único. A lei disporá sobre:
I - O regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão:
II - Os direitos dos usuários;
III - política tarifária;
IV - A obrigação de manter serviço adequado.
SERVIÇO PÚBLICO: é uma forma de atividade econômica ou apenas uma maneira de intervenção na ordem econômica. Pode ser concedido que para o estado será uma atividade econômica porem para o usuário continuará sendo uma atividade econômica.
“É toda atividade de oferecimento de utilidade, com comodidade material destinada a satisfação da coletividade em geral, mas fruivel singularmente pelos administrados que que obstava como pertinentes aos seus deveres e empresta por si mesmo ou por quem lhe faça as vezes, sobre regime de direito público”.
Servidor público má avaliação periódica de desempenho, excesso de despesa de pessoal (EC 19 foi incluído pela emenda), que apenas pela decisão transitada em julgado e processo disciplinar. 
Lei de desestatização de empresas estatais – foi entregue essas empresas como a companhia do vale do rio doce, algumas multinacionais (final da década de 1980). A privatização fez com que várias empresas fossem entregues de maneira definitiva como aconteceu com os bancos estatuais (Banestado), as empresas de telefonia (Telepar), por manifestação popular na época não conseguiram vender o banco do brasil e a caixa econômica federal.
A forma de prestação de serviços públicos que foi adotado as terceirizações, estendeu para o serviço público (175) marco regulatório das concessões para passar as atividades para um particular e a conta para nós (pois se é mantida pelo estado é retirado dos cofres públicos, ou com a cobrança de taxas), o setor privado, além do preço que é repassado também tem o lucro que o privado possui (concessionário). Como acontece nas estradas, nos aeroportos do Brasil. 
Por conta da terceirização acabamos perdendo alguns serviços, e de acordo com a crítica de Celso Antônio: não adianta pegar a realidade que não é nossa e tentar resolver problemas nossos com realidade alheias. O telefone era serviço público e apenas existia o telefone fixo, precisava mudar o modelo dele porque tinha poucas linhas disponíveis para a população, nesta época tinha que passar uma lista pois não tinha tecnologia para todos, e quando conseguia esse direito ela custava muito (um carro praticamente). Ao momento que privatiza, transforma essa maneira uma forma concorrencial e melhorando a sua qualidade. E foi criado a ANATEL (regulamentação dos agentes econômicos para empresas prestadoras de serviços e elas possuem a livre concorrência, e tem que respeitar as regras, como aconteceu com a portabilidade). 
Serviço de educação, saúde – caráter universal, assim ela continuou burocrática controlando meios e resultados, apenas diminuiu o tamanho.
Substrato material: em geral os serviços públicos são de maneira exclusiva, mas existem exceções saúde, educação, assistência e previdência social são serviços que o estado vai prestar, mas também o estado vai prestar.
Quando teve a promulgação da emenda 19/1998, ela foi resultado de uma reforma administrativa. A burocracia – significa controle de meios e de resultados, exige uma série de procedimentos do estado. O princípio da eficiência, com uma modelo de controle gerencial.
Mudado o modelo burocrático para o gerencialsignificaria a mudança de todos os núcleos e as maneiras de andamento de procedimentos. 
No primeiro momento na França serviço público era muito amplo e abarcava qualquer manifestação da administração público, ao longo de um século diminuir para as seguintes características. Exemplo: poder de polícia, não é uma utilidade e comodidade. Como também a prisão em flagrante não é uma comodidade, embora possa ser preso de maneira individualizada, não parece ser uma comodidade e utilidade, e a emissão de carteira de motorista ou emissão de RG não é uma utilidade e comodidade, e sim uma obrigação. 
Exemplo a energia elétrica e comodidade e utilidade, é universal pois ela DEVERIA atender a todos indistintamente (pode até não ser uma universalidade por conta das irregularidades que existem), fruivel singularmente pois nos conseguimos ferir singularmente quando foi usado no final do mês ou do dia. 
Utilidade/ comodidade material
Universal: porque todos utilizam de forma igualitária, tenta até reduzir as desigualdades. 
Fruivel singularmente: saber aferir quanto dos serviços foi utilizado, de maneira singular. 
São exemplos o transporte público urbano, a coleta coletiva, serviço funerário, cemitério pode ser um serviço público municipal, o táxi, são vários os serviços que o município controla e regulamenta.
Não é uma comodidade e uma utilidade material, é universal e também não é fruivel singularmente. 
Quando ele é cobrado por taxa – não tem opção. Exemplo a Sanepar: tem pessoas que tem posso artesiano, e não quero a agua da Sanepar eu tenho que pagar as taxas mesmo que não use, o fato do sistema ter chegado a seu caso tenho que cobrar. Quando uma pessoa privada presta o serviço público é tarifa ou preço público (não vem de uma prestação exclusivamente privada, e quem determina é a administração público), não está vinculada a nenhum tipo de benefício.
Exemplo: a iluminação pública não pode ser cobrada por taxa e agora é cobrada por contribuição. Outra discussão de que uma instituição de deficientes visuais entrou na justiça porque não queria pagar a taxa de iluminação, e queria restituição dos últimos anos, a decisão foi que embora ele não se beneficie de maneira direta da administração pública ele está sendo iluminado e a segurança dele estaria sendo de outra maneira que se estivesse no escuro
Elemento formal: 
Princípios 
Princípio do dever inescusável de promoção da prestação: se a constituição federal outorgou competência administrativa não para uma escolha e sim um dever ao qual tem um dever inescusável. Não vale a reserva do possível.
Princípio da supremacia do interesse público sobre o privado: situações em que a administração concede um contrato para que alguém preste o serviço em nome dela. Prevalecimento da administração diante do concessionário. Exemplo a frota de transporte público agora tem que ser de maneira sustentável. 
Princípio da adaptabilidade dos serviços: o serviço público ser adaptado a nossa realidade. Tem que passar por uma razoabilidade e proporcionalidade. Exemplo na época em que foi coloca as televisões no ônibus, e todas as alterações serão passadas para os usuários, é possível a administração pode fazer alteração não pode geração de aumentos. Não temos quanto usuários a pretensão subjetivas que seja praticado da mesma maneira.
Princípio da universalidade: universal pois tem que chegar a todos indistintamente, independente onde mora. 
Princípio da impessoalidade: não quer saber quem é você. Exemplo a agua que abastece a casa do presidente não pode ser diferente do que a sua. 
Princípio da continuidade: continuo, e não pode parar. Exemplo: quando acontece a grave do transporte coletivo urbano que é necessário manter um limite de frota. Quando a Sanepar vai ter que fazer um reparo em um cano, tem que ser avisado pois é um serviço essencial. Não é descaracterizada quando tem funerária tem que estar continua, não é possível também ter uma paralisação da coleta coletiva.
Princípio da transparência: com as informações que temos sobre o serviço, se o ultimo preço é que o cidadão paga para utilizar o serviço. Exemplo o pagamento de pedágio, a água, a luz. Muitas vezes não foi pactuado e concordado sobre os preços com isso precisamos ter transparência sobre os preços e a sua destinação. Exemplo a manifestação dos não é pelos 20 centavos e sim o acesso a planilha de que compõe a tarifa. Exemplo também a telefonia que era medido em pulso, e não tinha ideia do que era, e daí passou para minutos e saber como vai ser o preço. Qualquer relação nossa com as agências reguladoras é uma maneira de transparência e também de controle. 
Princípio da motivação: toda a alteração tem que ser motivada, e devendo ser uma maneira de controle, se tem um preço razoável.
Princípio da modicidade da tarifa: modesta, barata a remuneração que temos que pagar pelos serviços tem que ser acessível e com subsídios. De que uma tarifa nunca pode ser um peso na bolsa familiar. Exemplo: pedágio da praia. 
Princípio do controle: porque a todo momento queremos o controle sobre as tarifas, a transparência, que pode ser realizado pelo ministério público, pelas agências reguladoras. 
Titularidade do serviço X Titularidade da execução: existem a possibilidade de serviços que tem que ser prestados de maneira direta pelo estado (educação, com a criação das escolas que tem natureza jurídica de órgão, pessoa jurídica, e as universidades federais são fundações ou autarquias), ela tem competências através das autarquias, das empresas estatais como é o caso do correio, da Copel, Sanepar. Ou ela pode por opção de a constituição escolher uma terceira pessoa para prestar esse serviço (concessionário ou permissionário), é uma pessoa privada que vai exercer uma atividade econômica, escolhendo quem vai prestar o serviço em nome da administração. Dessa maneira sabemos que a titularidade sempre será de um ente federado que preste esse serviço, excepcionalmente ele atribui essa competência e o ente federado dá a possibilidade dele prestar com as próprias mãos ou por uma terceira pessoa (concessionário e permissionário), essa pessoa não é titular do serviço ela apenas titularia a execução do serviço, porque ela fosse titular do serviço estaríamos dizendo que é possível ao administrador transferir uma competência dele, se fosse possível por ato político ou contrato transferir de definitivo uma competência para terceiro, teríamos terceirizados tudo (teria que ocorrer a alteração constitucional).
Serviço público por determinação constitucional
SP da prestação obrigatória e exclusiva do Estado: apenas um representante que é união federal, é o CORREIOS. Por isso para se privatizar os correios precisa fazer uma emenda constitucional para retirar
SP que o Estado é obrigado a prestar e conceder: rádio e televisão aberta, eles são de titularidade de particulares com concessão pois quem escolhe é o chefe do poder executivo federal, essa concessão vai ser renovada pela escolha do chefe do executivo, elas são complementares as rádios e televisões públicas, como é o caso da TV câmara, TV paraná. Por outro lado, é preciso que tenha uma televisão privada. Outra peculiaridade é que a remuneração não é remunerada, e sim apenas as publicidades que remuneram. A concessionário da rádio e Televisão tem que vincular o horário eleitoral
SP que o Estado tem obrigação de prestar sem exclusividade: educação e saúde. A educação o estado tem obrigação de prestar porem o privado também pode prestar a mesma coisa com a saúde, e também a assistência social (seguros e auxílios) e a previdência social (o estado tem que oferecer para todos), mas ada impede que busque no setor privado. Como elas são obrigações dos entes federados, quando prestadas pelo estado se submetem o regime jurídico administrativo puro, quando no setor privado busca a lógica do lucro. Nada impede que seja do 3° setor e que não busque lucro, isso não vai desnaturar. Exemplo quando não tem mais creche municipal e é colocado no colégio privado que está pagando a conta é o município.Ou quando o sus busca porem não tem lugar e vai para o hospital privado e daí quem paga pé o SUS. 
SP que o Estado não é obrigado a prestar, mas não os prestando terá que promover-lhe a prestação mediante concessão ou permissão: estado tem algumas atribuições não precisa prestar de maneira direta, pode prestar por uma terceira pessoa (não é obrigado pelas próprias mãos), exemplos de insta estrutura de porto, rodovia, ferrovia, aeroporto, transporte coletivo, energia, água, todos os que podem ser concedidos estão nesse quadro.
FOMENTO
Decreto de ovos – na folha
A intervenção na ordem econômica nesse caso seria válida se no caso os ovos estivessem escassos ou com algum problema com as galinhas, teria um título e promover os princípios que estão dispostos no artigo 170, CF.
Fomento é uma técnica que a administração pública usa para intervir de maneira indireta, então por algum motivo a administração quer provocar um objeto, mas não pode obrigar. Exemplo da produção de milho, o estado quer o aumento mas tem que dar o incentivo ou benefício que o agente econômico o resultado que não pode ser determinado. Exemplo das montadoras de veículos no PR que se atingissem uma quantidade de empregados e não teria o pagamento de ICMS, conforme acabou a atividade fomentada elas foram saindo. 
“Fomento é uma função administrativa que visa a promoção de um objeto (artigo 170) ”
Características:
Função administrativa: atividade administrativa, começa a ser estudado em 1946 com Jornanha de Possas, não era regulado como instituto do direito administrativo. Livro da Célia Cunha (para essa matéria).
Promoção de um objetivo: princípios do artigo 170, e seus incisos devem ser o seu objetivo. 
Ausência de compulsoriedade: necessidade de voluntariedade, falta de compusoriedade no sentido que o estado não pode me obrigar, mas a partir do momento que eu me voluntário eu preciso cumprir os objetivos, se eu não atinjo os objetivos eu saio da condição de fomentado, eu perco os benefícios.
Satisfação indireta de necessidade pública: é uma forma indireta, pois vai sugerir incentivar. A produção não vai oferecer de crédito mais barato para milho porque precisa colocar o brasil em uma colocação boa no exportador de milho., ou quer criar pleno emprego, por exemplo.
Pontos em comum com SP e Poder de Polícia:
Atividade administrativa
Interesse público
Intervenção na ordem econômica
Poder de polícia: atividade de restrição e limitação da propriedade e liberdade, exemplo o decreto dos avos. Exemplo: da proibição sobre o uso da camiseta preta. 
Imperativo: agente quando cidadão se sujeita a ele. Exemplo: o fiscal do transito pede os documentos, porque a administração é imperativa e nos se sujeitamos. 
Auto executório: condição da administração se impor na minha pessoa, ela não está presente em todos os atos, pois existem atos auto executórios e outros que não são auto executórios. Exemplo: o governador não poderia de maneira livre retirar as pessoas que invadiram as escolas. 
Mantém a ordem pública: Quando a lei autoriza, e quando a um risco eminentes e precisa ter uma atividade rápida (exemplo manifestação PERIGOSA, emergência e urgência e etc.). NÃO ESTÁ NO FOMENTO, a grande diferença enquanto o poder de polícia é imperativo o fomento é voluntario. E o poder de polícia é prevenção/ repressão e o fomento é de promoção de uma atividade e o que se pretende e quem ela vai atingir. 
Previne/ reprime
Serviço público
Atuação estatal indireta: a atividade de serviço público é SEMPRE ESTATAL. Qualquer forma de prestação desse serviço é sempre da administração público e no fomento é do particular. 
Titularidade da atividade do Estado
Isonomia: pretende isonômico, impessoal, e igual para todos, e na mesma necessidade ser com o mesmo custo, se tiver custo diferente em fator de manter a ajuda. O fomento não é isonômico, em função da administração quer algum resultado com essa produção, exemplo do produtor de milho, e não o produtor de soja, porque é antinsonomica, pois os motivos da atividade fomentada são políticos e econômicos, mas não são em relação a própria atividade econômica e sim com o objetivo de acordo com o artigo 170, CF.
Continuidade: o serviço público tem que ser continuo, em casos que pare tem que ser avisado, já o fomento para, ele tem até uma data determinada. 
Imperatividade: em razão de muitas vezes ser prestado com exclusividade, pelo estado ou por agente da pessoa privada (concessionário). Exemplo não tem imperatividade na telefonia. O fomento é involuntário. 
Técnicas de fomento
Meios psicológicos: exemplo do presidente Kennedy precisava incentivar o consumo de lei, e ele tomava leite e falava DRINK MILK. Meio que leve ao cidadão a fazer algo. Como acontece as propagandas de vacinas de lixo, de incentivo. Não é uma maneira de intervenção de ordem econômica, é o fomento. 
Meios honoríficos: promoções que o estado faz para colocar o mercado em um determinado setor, como acontece em umas certificações. Exemplo o governo espanhol para apenas os produtos espanhóis para promover a venda dos produtos. Criação de um tipo de identidade para o incentivo de consumo, como também estabelecer o prêmio de melhor carne.
Vantagens econômicas caráter real: 
 Caráter financeiro direta
 Indireta 
Caráter real aquele que sujeita ao fomento ele vai deixar de gastar com alguma coisa que ele gastaria. Exemplo: um curso de capacitação para combate de uma praga, uma assessoria jurídica para montar uma empresa, qualquer forma gratuitamente disponibilizada diferente de SESC, SESI, SENAI. Sim a TECPAR, quando preenchido determinados benefícios e depois ela consegue sair. 
Caráter financeiro direta – ela me dá dinheiro como é oferecimento de créditos. Quando ela é indireta é isenção tributária, deixando sem pagar, tinha que pagar multa não precisa mais. 
FISCALIZAÇÃO
Regulação: artigo 174. É uma forma de regulamentação, toma bastante importante com as agências reguladoras (atividade econômica, serviços públicos, uso de bens públicos, fomento – ANCINE), fazem regulação de serviços públicos atividades econômicas. 
Agencia regulamentadora: A agencia reguladora de uma autarquia em regime especial (autonomia econômica, política), é representada pela composição do seu conselho, composto por pessoas técnicas, na esfera federal que serão indicadas pelo chefe do executivo, assim assumindo um mandato fixo e não coincidente com o do presidente.
- Função normativa artigo 84, IV, CF: função quase normativa, é uma novidade das agências reguladoras. Que o limite da função regulamentar é a lei, o decreto não pode dizer nada além do que a lei diz. Quando a agencia regula a atividade não usa decretos e sim regulamentos (infra legal), isso inova de maneira não dita pela lei, de maneira diferente, impondo obrigações sem lei, mas isso não quer dizer que pode delegar para eles competência para criação de lei. 
Exemplo: da portabilidade de celular, que todas as agências reguladoras oferecessem a portabilidade. 
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
VI – Dispor, mediante decreto, sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
Discricionariedade: eu não defino um lugar especifico, apenas para que área.
- Teorias: Leila Cuéllar: 
 Alexandre de Moraes: delegação de poder legislativo.
 Tercio S.F. Junior:
 Diogo F. M. Neto: quandoa constituição autorizou a criação das agencias depois e ter as agencias criadas, significa tirar da reserva legal alguns assuntos (como se fossem exceções a questões normativas). 
Leila Cuéllar: é possível que agencia recebe o poder normativo por delegação desde que não inove o poder jurídico, não retroaja, não atinja a liberdade e a propriedade.
Alexandre de Moraes: administração pública cria agencia outorga/ delega competência, não de um poder discricionário. É como se fosse um poder legislativo.
Tercio S.F Junior: atividade reguladora é o princípio da eficiência, justificar a regulamentação.
Diogo F.M. Neto: autoriza a criação de agencia significa retirar da reserva legal. Atribuindo competência técnica legal sobre alguns assuntos. 
INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADA
Características:
Absoluta: erga omnes
Exclusiva: apenas da sua utilização.
Perpétua: até que você transfira ou morra. 
Formas de intervenção do estado na propriedade
2.1.) Ocupação temporária: afeta a exclusividade da propriedade. Porque a administração pública ocupou a propriedade por algum motivo. Ela se dá sobre a posse da propriedade não sobre a propriedade, por uma questão temporária. Quando essa justifica cessa. Os direitos de proprietários continuam sendo os mesmos direitos, exemplo que eu estava vendendo o imóvel e foi apossado. 
Utilização transitória: ocupação temporária existe transitoriedade, estará relacionada com a situação que está sendo contornada. Exemplo: fogo, ou em casos em que utiliza a propriedade para ajuda para pessoas desabrigadas e depois de um tempo adequado (não existe uma previsão legal). 
Indenizável: se for necessária a devolução do imóvel pode ser com indenização (administrativa – quando assume, ou judicializar – e também quando não assume que aconteceu).
Artigo 5°, XXV, CF – perigo público eminente: risco eminente utiliza a sua propriedade para esse fim, exemplo está pegando fogo na casa dos meus vizinhos e tenho que ocupar de maneira temporária para conseguir conter o fogo. Alguns autores dizem que não precisam ter perigo eminente, exemplo situação de uma obra pública que tem um terreno que não está edificado, pode utilizar para colocar os insumos de uma obra pública. A doutrinadores acreditam que esse exemplo seja uma forma de aluguel compulsório. 
XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;
2.1.1) Requisição administrativa: 1942 decreto lei – se a forças armadas estiverem na sua propriedade e tudo que exceder de um mês pode ser requisitado. 
Bens e serviços: lei 8.080, em casos calamidade pública poderá requisitar leitos como se fossem do SUS. Exemplo que um governador do rio de janeiro estava requisitando leitos para atendimento normal, e foi declarada inconstitucional esse ato. Ela é indenizável. 
Legislação de correios e telégrafos – todo o cidadão, se alguém encontrar um malote do correios e telégrafos teria que parar tudo que estava fazendo e levar para o ponto mais próximo. 
Tem o mesmo fundamento constitucional da aquisição temporária. 
2.2.) Limitação administrativa 
Conceito: medida de caráter geral, prevista em lei, com fundamento no poder de polícia do estado, gerando para os proprietários obrigações positivas ou negativas, com o fim de condicionar o exercício do direito de propriedade ao bem-estar geral.
Existe sobre todos os bens em iguais condições. Exemplo na área urbana do começo do meio fio até o final da propriedade, porém tem que ceder uma parte da sua propriedade para a calçada (recuo na calcada). Exemplo limitação para construir um prédio de 21° andares, porem no local em que está apenas prédios de 4° andares. A exclusividade e o caráter absoluto são atingidos de forma que não pode fazer dela do que quiser. 
Plano diretor – ordenar o crescimento vertical da propriedade. Neste momento eu posso construir o que, quantos andares dependendo da localização onde ela está. E também o potencial construtivo e cada terreno. Exemplo: a senhoria que tem uma casa de 2° andares, e vendeu o potencial de 2 andares, e essa senhorinha não pode construir mais a casa dela e cedeu para o vizinho e esse construiu 6° andares. Em um lugar em que poderia apenas ter 4° andares. 
Caráter geral: todos os imóveis em iguais situações terão que se sujeitar. 
Obrigação +/-: positiva ou negativa ou ambas. Exemplo: a positiva vai ter que chamar o corpo de bombeiro para fiscalizar a boate em que está sendo construída. Exemplo de negativa é quando não posso construir mais que 4° andares. 
2.3.) Servidão administrativa: sempre vai exigir um dominante e um serviente.
Dominante e servente: o serviente sempre vai ser uma propriedade privada, que está sofrendo uma restrição. E o dominante sempre um serviço público, ou um bem público que necessita da intervenção da propriedade privada. 
Em casos em que tem rios dentro da propriedade privada, e tem um faixa nesse rio que deverá ser protegida. A maria Sylvia vai entender que isso é servidão administração, porque, não obstante venha de lei e decorreu de um bem e um serviço público. 
Suportar: Outros autores não entendem assim, que o que diferencia é que na limitação tem uma limitação positiva ou negativa e na servidão administrativa é uma forma de sujeição. Exemplo: suportar a placa nas casas de esquina grudadas para dizer quais ruas são.
Não pode ter um aterro sanitário próximo de aeroportos, pois os bichos que sobrevoam podem ser perigosos. Ou um imóvel na cabeceira do aeroporto que não pode ter um prédio de 21° andares. A servidão administrativa é individual, em diferentes condições. 
Para maria Sylvia tem a figura do dominante e serviente, é a única diferença.
Disposição de uma parte do imóvel rural para a tore de alta tensão, mas que tudo que implica em um prejuízo pode ser indenizável, como é o caso de ter um grupo de chinchilas sensíveis a eletromagnéticas. 
Em alguns casos tem a necessidade de uma declaração de utilidade pública. 
Decorre de Lei: porque a lei determinou.
 Acordo: não tem problemas.
 Decreto Judicial: quando não tem acordo. 
Registro: no registro deve conter que existe uma torre, e somente vai sair de lá quando a tecnologia. Existe também um gravame que está gravado no registro de imóveis para dar publicidade. Se decorre de lei, não tem necessidade de ser registrada, apenas em casos de acordo e de decreto judicial. 
Extinção – são perpetuas, exceto:
 - Perda ou transferência da coisa gravada: ex. fogo
 - Desafetação da coisa dominada: a coisa deixa de ser pública 
 - Incorporação do servente ao patrimônio público: se eu tenho um imóvel em que a canalização da Sanepar foi drástica, que acaba sendo inutilizável, pode desapropriar o patrimônio.
Indenização: valor econômico, de acordo com a restrição de que foi sujeitado.
2.4.) Tombamento
Formas de expressões, as formas de preparado de alimentos, as formas que se construiu, são todas os jeitos de formas. Conjunto do patrimônio histórico e artístico nacional, posso tombar uma forma de dançar, uma festa, tudo que é manifestação cultural pode ser tombando. Assim o que interessa ao direito administrativo é de quando a propriedade é tombada. 
Um instituto salvaguardar o patrimônio histórico artístico nacional fazendo com que essa propriedade sofra algumas restrições. 
Artigo 216, CF
Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:
I - As formas de expressão;
II - Os modos de criar, fazer e viver;
III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas;
IV - As obras, objetos, documentos, edificaçõese demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais;
V - Os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.
§ 1º O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação.
§ 2º Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem.
§ 3º A lei estabelecerá incentivos para a produção e o conhecimento de bens e valores culturais.
§ 4º Os danos e ameaças ao patrimônio cultural serão punidos, na forma da lei.
§ 5º Ficam tombados todos os documentos e os sítios detentores de reminiscências históricas dos antigos quilombos.
§ 6º É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a fundo estadual de fomento à cultura até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, para o financiamento de programas e projetos culturais, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
I - Despesas com pessoal e encargos sociais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
II - Serviço da dívida; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
III - qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente aos investimentos ou ações apoiadas. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
Decreto Lei 25/37
Conceito: é um procedimento administrativo pelo qual o poder público sujeita a restrições parciais os bens de qualquer natureza cuja a conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico. 
Procedimento administrativo
Restrição parcial: podendo ser tombado de maneira completa. Porem posso ter um tombamento de acordo com o que queremos tombar, em geral o proprietário de bem tombado, continua sendo proprietário, podendo vender e alugar, podendo dar fim econômico (como acontece exemplo: o castelinho do batel), nem sempre o tombamento é negativo, pois as vezes oportuniza a atividade econômica. Dependendo do tipo de tombamento que temos, o ato de tombamento que vai dizer. 
Não indenizável: continua sendo o proprietário do bem, porém não posso mudar as características originais. Todas as discussões a respeito do bem tombado vai de acordo com uma análise de pessoas (órgão IPHAN, tombamento dos bens na esfera federal, por desconcentração ele está na em várias cidades)
Competência administrativa: é para tombar qualquer tipo de bem, por qualquer das autoridades (união, estado, e municípios, são responsáveis pelo tombamento). O município tomba quando tiver relação com o patrimônio histórico e artístico municipal.
Artigo 23, II e 30, IX da CF
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
Art. 30. Compete aos Municípios:
IX - Promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.
Competência legislativa concorrente – artigo 24, VII – para legislar sobre o tombamento de maneira concorrente a união e os estados, ficando a união responsável pelas normas gerais e cabendo aos estados suplementar essas normas. Os municípios não podem falar sobre tombamento, ela tem que apenas seguir as leis federais. 
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;
Outras formas de tutela do patrimônio histórico e artístico 
Ação popular – artigo 5°, LXXIII: ação constitucional, que é um instrumento de controle do direito administrativo, exemplo que o bem que foi tombado está em ruinas, podendo ser proposta.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;
Ação civil pública – artigo 129, III da lei 7373/85: denúncia ao ministério público, as associações civis que tenha sido fundada a + de 1 ano, pode propor ação civil pública. 
Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:
III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;
Objeto – artigo 1°, caput e §2° da lei
Art. 1º Constituem o patrimônio histórico e artístico nacional o conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico.
§ 2º Equiparam-se aos bens a que se refere o presente artigo e são também sujeitos a tombamento os monumentos naturais, bem como os sítios e paisagens que importe conservar e proteger pela feição notável com que tenham sido dotados pela natureza ou agenciados pela indústria humana.
Não podem ser tombadas – artigo 3°
Art. 3º Excluem-se do patrimônio histórico e artístico nacional as obras de origem estrangeira:
1) que pertençam às representações diplomáticas ou consulares acreditadas no país;
 2) que adornem quaisquer veículos pertencentes a empresas estrangeiras, que façam carreira no país;
3) que se incluam entre os bens referidos no art. 10 da Introdução do Código Civil, e que continuam sujeitas à lei pessoal do proprietário;
4) que pertençam a casas de comércio de objetos históricos ou artísticos;
5) que sejam trazidas para exposições comemorativas, educativas ou comerciais:
6) que sejam importadas por empresas estrangeiras expressamente para adorno dos respectivos estabelecimentos.
Parágrafo único. As obras mencionadas nas alíneas 4 e 5 terão guia de licença para livre trânsito, fornecida pelo Serviço ao Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Modalidades
Quanto ao procedimento (de oficio – artigo 5°, voluntario – artigo, compulsório – artigo 8 e 9).
O tombamento de oficio, previsto no artigo 5° do decreto, diz que se um ente federado quiser tombar um bem público de outro ente federado basta que ele notifique sobre isso. Se por exemplo o município não quiser que tombe. O problema é que o sistema que tinha em 1937 era diferente, assim, não existe como resolve esse impasse diferente do que acontecia a união não manda mais, esses entes são autônomos. 
Art. 5º O tombamento dos bens pertencentes à União, aos Estados e aos Municípios se fará de ofício, por ordem do diretor do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, mas deverá ser notificado à entidade a quem pertencer, ou sob cuja guarda estiver a coisa tombada, afim de produzir os necessários efeitos.
Voluntario, em dois momentos: quando eu proprietária do imóvel quero que ele seja tombado, porque afinal de contas aconteceu tal coisa, e eu solicito para que seja averiguado essa possibilidade., provocação do proprietário, também sendo quando o ente competente comunicou sobre a possibilidade de tombamento, e o proprietário não se negou e aceitou de maneira normal.
O procedimento compulsório quando a administração pública notificou sobre a possibilidade de tombamento e o proprietário não concorda,vai acontecer da seguinte maneira: 1° analise sobre a possibilidade de tombamento; 2° notificação; 3° se o proprietário não concorda pode tentar desconstituir o fato histórico que está sendo agregado para aquele tombamento acontecer, mas nunca destruir o patrimônio, por vários motivos, o primeiro deles porque receber a notificação já coloca o bem em uma situação especial, não sendo apenas o meu silo e sim um silo que está em processo de tombamento, de modo que destruir um bem que está prestes a ser tombado é crime. 
 Art. 8º Proceder-se-á ao tombamento compulsório quando o proprietário se recusar a anuir à inscrição da coisa.
Art. 9º O tombamento compulsório se fará de acordo com o seguinte processo:
1) o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, por seu órgão competente, notificará o proprietário para anuir ao tombamento, dentro do prazo de quinze dias, a contar do recebimento da notificação, ou para, si o quiser impugnar, oferecer dentro do mesmo prazo as razões de sua impugnação.
2) no caso de não haver impugnação dentro do prazo assinado. Que é fatal, o diretor do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional mandará por simples despacho que se proceda à inscrição da coisa no competente Livro do Tombo.
3) se a impugnação for oferecida dentro do prazo assinado, far-se-á vista da mesma, dentro de outros quinze dias fatais, ao órgão de que houver emanado a iniciativa do tombamento, afim de sustentá-la. Em seguida, independentemente de custas, será o processo remetido ao Conselho Consultivo do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que proferirá decisão a respeito, dentro do prazo de sessenta dias, a contar do seu recebimento. Dessa decisão não caberá recurso.
Assim o correto quando não quer o tombamento, é pegar os motivos que desconstituam o fato histórico, todos esses documentos devem ser levantados no prazo de 15 dias, levando isso todos as provas o órgão responsável tem 60 dias para que analise o tombamento, sendo que eles podem manter arquivando o processo ou dar prosseguimento. 
Exemplo: o município queria tombar um silo em uma propriedade rural, e o município notificou dizendo que a partir de agora está tomando os cuidados para tombar o imóvel, assim o proprietário colocou fogo no silo. 
Existe a possibilidade de recorrer da decisão proferida por esse órgão, está descrito em uma lei especifica (pois o IPHAN é uma autarquia e não tem hierarquia, mas com essa lei poderá levai toda essa discussão ao ministro da cultura). A PRIMEIRA teoria é de que o ministro da cultura só pode anular ou homologar o processo, sendo que homologa caso não houver dúvida sobre esse processo, e o tombamento vai acontecer, ou ele anula caso o houver uma irregularidade. A SEGUNDA teoria diz que cada ministro além de analisar a nulidade ou homologação pode revogar um processo. A discussão é sobre a natureza jurídica sobre esse ato do ministro, alguns dizem que é ato vinculado outros tem a possibilidade de voltar atrás e revogar. 
Quanto à eficácia – provisório e definitivo
Notificação do tombamento compulsório, o bem já está em uma condição especial. Efeitos do tombamento começam a se operar a partir da notificação, praticamente as mesmas obrigações que o bem teria se já fosse tombado. O provisório quanto à eficácia. Ele vai se tornar definitivo quando encerrar o processo de tombamento, que é quando registrado no livro do tombo. 
Quanto ao destinatário – geral e individual
Dependendo que da área em que ele vai tombar, por exemplo a área do centro cívico de Curitiba é inteira tombada, ou a cidade de ouro preto é inteira tombada. Ou da porta de um prédio, depende do tipo de tombamento se é geral ou individual. 
Registro (livro do tombo e registro imóveis)
O tombamento somente finaliza quando ele é registrado no livro do tombo, que podem ser de quatro esferas diferentes ou mais (arquitetônico, artístico, arqueológico, cultural). O livro do tombo vem da época em que a brasil colônia em que quando eles queriam inventariar e escreviam em um livro e era guardado na torre do tombo, e em homenagem, ele recebeu esse nome. 
Além do livro do tombo, é necessário o registro do registro de imóveis pelo motivo da servidão administrativa que existe neste imóvel, para uma forma de dar publicidade. Se for coisa moveis terá que ser registrada no livro de títulos, e essas coisas moveis tombadas somente podem ser retiradas do Brasil com autorização do ente federado que tombou e acompanhada desse documento, o registro de títulos do bem. 
Direito de preferência: sobre a compra do imóvel. Neste caso ele é exercido pela administração pública que tombou o bem, então se eu for vender o imóvel eu primeiro tenho que oferecer para administração pública. Primeiro para união federal, passando o prazo e não respondeu o estado, passado o prazo e não respondeu o município, passado o prazo e não respondeu, somente aí poderá vender o bem para quem quiser. A doutrina que a exigência do registro de imóveis garante ao ente federado que tombou o direito de preferência. Se eu vender o imóvel sem cumprir o direito de preferência é considerada nula. Isso era assim até o ano passado, até que o CPC revogou o artigo 22, então NÃO EXISTE MAIS O DIREITO DE PREFERENCIA do decreto lei, de maneira expressa, porem a execução ele manteve o direito de execução, para os entes federados, em caso se ele for a leilão o judiciário vai oferecer a preferência para o ente federado.
Artigo 22 revogado
 Art. 22. Em face da alienação onerosa de bens tombados, pertencentes a pessoas naturais ou a pessoas jurídicas de direito privado, a União, os Estados e os municípios terão, nesta ordem, o direito de preferência. (Revogado pela Lei n º 13.105, de 2015) (Vigência)
 § 1º Tal alienação não será permitida, sem que previamente sejam os bens oferecidos, pelo mesmo preço, à União, bem como ao Estado e ao município em que se encontrarem. O proprietário deverá notificar os titulares do direito de preferência a usá-lo, dentro de trinta dias, sob pena de perdê-lo. (Revogado pela Lei n º 13.105, de 2015) (Vigência)
§ 2º É nula alienação realizada com violação do disposto no parágrafo anterior, ficando qualquer dos titulares do direito de preferência habilitado a sequestrar a coisa e a impor a multa de vinte por cento do seu valor ao transmitente e ao adquirente, que serão por ela solidariamente responsáveis. A nulidade será pronunciada, na forma da lei, pelo juiz que conceder o sequestro, o qual só será levantado depois de pagar a multa e se qualquer dos titulares do direito de preferência não tiver adquirido a coisa no prazo de trinta dias. (Revogado pela Lei n º 13.105, de 2015) (Vigência)
§ 3º O direito de preferência não inibe o proprietário de gravar livremente a coisa tombada, de penhor, anticrese ou hipoteca. (Revogado pela Lei n º 13.105, de 2015) (Vigência)
§ 4º Nenhuma venda judicial de bens tombados se poderá realizar sem que, previamente, os titulares do direito de preferência sejam disso notificados judicialmente, não podendo os editais de praça ser expedidos, sob pena de nulidade, antes de feita a notificação. (Revogado pela Lei n º 13.105, de 2015) (Vigência)
§ 5º Aos titulares do direito de preferência assistirá o direito de remissão, se dela não lançarem mão, até a assinatura do auto de arrematação ou até a sentença de adjudicação, as pessoas que, na forma da lei, tiverem a faculdade de remir. (Revogado pela Lei n º 13.105, de 2015) (Vigência)
§ 6º O direito de remissão por parte da União, bem como do Estado e do município em que os bens se encontrarem, poderá ser exercido, dentro de cinco dias a partir da assinatura do auto da arrematação ou da sentença de adjudicação, não se podendo extrair a carta, enquanto não se esgotar este prazo, salvo se o arrematante ou o adjudicante for qualquer dos titulares do direito de preferência. 
Efeitos:
Para o proprietário do imóvel: obrigações positivas e negativas sobre o imóvel. Exemplo manter o imóvel, restaurar, cuidando com mais zelo, as negativas que não pode fazerreformas no imóvel, não alterar a cor, sem autorização não pode fazer nada, está descrito de maneira expressa, além disso ele vai se sujeitar a uma fiscalização sobre o imóvel do ente federado. 
Para a Administração pública: fiscalizar para ver se esse bem está sendo cuidado de maneira correta, e também se o proprietário não está sendo cuidado.
Exemplo: um bem que precisa ser reparado, e eu não tenho dinheiro e nem quero gastar com isso, neste caso eu notifico a administração que tombou esse imóvel e digo que preciso de reparos, e administração depois de 6 meses analisar e providenciar o reparo, podendo também promover a desapropriação no imóvel, mas se ele não fizer nada o proprietário do imóvel pedir para cancelar o tombamento. (Cancelamento/ levantamento). 
Para 3° vizinho do bem tombado: para pessoa que mora próximo sofre limitação por conta do bem tombado, pois não pode fazer nada que obstaculize o acesso ao bem tombado, ou impedir a vista do bem tombado. Alteração de faixada, de cor, nada de mudança estética. Exemplo: a polemica do casamento da deputada que mudou totalmente a estrutura do bem tombado. Se tiver um anuncio, e vai incidir sobre ele até 50% sobre o valor do anuncio, se tiver uma obra, também vai incidir uma multa de até 50% sobre o bem tombado. 
2.5) Desapropriação
a) Conceito: é um procedimento administrativo pelo qual o poder público, ou seus delegados mediante previa declaração de necessidade pública, utilidade pública ou interesse social, impõe ao proprietário a perda de um bem, substituindo em seu patrimônio por justa indenização 
Procedimento
Sujeito ativo: é administração pública, expropriante.
Sujeito passivo: é o proprietário, o expropriado. 
Objeto: é o imóvel, mas é possível desapropriar outros bens.
Justa indenização previa: não necessariamente em dinheiro, podendo ser em títulos, sempre vai impor uma indenização previa e justa em dinheiro ou em títulos. 
Forma originaria de aquisição da propriedade: porque eu foi agir como dono por um decurso de tempo, me torno proprietário, de modo que não é o ex proprietário que vai transferir (usucapião). Não ocorre o decurso do tempo, mas tem a desapropriação com a extinção da propriedade do expropriado, e inicia uma nova relação com a propriedade. Isso quer dizer quando vendemos um imóvel (o adquirente e o vendedor, e uma condição é a transferência da propriedade, sendo que você será o próximo proprietário, com a necessidade de registro do imóvel). A desapropriação não precisa de transferência, reconhece que em um ato extingue e inicia uma nova relação. 
Exemplo: ofereci o imóvel em garantia, a administração vai me pagar a indenização eu vou responder frente os credores sobre essas dívidas. Não tento assim, o imóvel mais dividas, pois foi uma forma originaria de aquisição. 
B) Objeto:
Bem: bens moveis, imóveis, ações, patentes, são várias ordens que podem sofrer a desapropriação.
Bens públicos - decreto lei 3.365/41 – a forma que eu desaproprio, nesse decreto lei determina que tem que observar uma hierarquia federativa para a desapropriação, estando determinado que os entes federados podem desapropriar bens públicos. Sendo que a administração pública pode desapropriar bens dos estados, e o estados dos seus municípios e daí os municípios não podem desapropriar bens públicos. 
Mas teve uma planificação das competências, com uma releitura do pacto federativo, todos poderiam desapropriar, mas não é o que está disposto na doutrina majoritária e no entendimento do supremo tribunal federal, então continua essa “Hierarquia federativa”. Necessário também ter uma lei autorizativa.
Inespropriáveis propriedade produtiva para reforma agraria: quando tiver por objeto uma reforma agraria 
 Direito de personalidade: mas também não pode ser desapropriado aquilo que não possui natureza de bem jurídico objeto, a honra, direito autoral. 
 Pessoa física e pessoa jurídica: porque elas não são bens e sim sujeitos. Exemplo: a administração pública não pode desapropriar uma empresa porque quer realizar determina atividade, deve ela iniciar uma nova empresa.
Competência legislativa – artigo 22, II, CF: apenas a união federal sobre a desapropriação.
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
II - Desapropriação;
Competência administrativa: de todos os entes federados.
Desapropriação comum: é aquele faz para atender uma atividade sobre a atividade pública.
Desapropriação sancionatória: quando o proprietário não cumpriu as regras que deveria cumprir. 
Urbana (município), rural (união) e confisco (somente da união). 
Modalidades expropriatórias
e.1) desapropriação comum – necessidade pública, utilidade público e interesse social.
Artigo 5: decreto lei 3.365/41 – necessidade pública tem uma caraterística de urgência e emergência, uma questão temporal, situação de guerra. A utilidade pública, mas sem pressa, centro de convivência de idosos, não tem que ser contida e contornada com a desapropriação. Na necessidade tem o quesito de tempo. Há quem diga que esse processo é taxativo, que não poderia desapropriar sem a condição de necessidade e de utilidade pública. 
Artigo 2: lei 4.132/62 – desapropriação para o interesse público. 
Art. 2º Considera-se de interesse social:
I - O aproveitamento de todo bem improdutivo ou explorado sem correspondência com as necessidades de habitação, trabalho e consumo dos centros de população a que deve ou possa suprir por seu destino econômico;
II - A instalação ou a intensificação das culturas nas áreas em cuja exploração não se obedeça a plano de zoneamento agrícola, VETADO;
III - o estabelecimento e a manutenção de colônias ou cooperativas de povoamento e trabalho agrícola:
IV - A manutenção de posseiros em terrenos urbanos onde, com a tolerância expressa ou tácita do proprietário, tenham construído sua habilitação, formando núcleos residenciais de mais de 10 (dez) famílias;
V - A construção de casa populares;
VI - As terras e águas suscetíveis de valorização extraordinária, pela conclusão de obras e serviços públicos, notadamente de saneamento, portos, transporte, eletrificação armazenamento de água e irrigação, no caso em que não sejam ditas áreas socialmente aproveitadas;
VII - a proteção do solo e a preservação de cursos e mananciais de água e de reservas florestais.
VIII - a utilização de áreas, locais ou bens que, por suas características, sejam apropriados ao desenvolvimento de atividades turísticas. (Incluído pela Lei nº 6.513, de 20.12.77)
§ 1º O disposto no item I deste artigo só se aplicará nos casos de bens retirados de produção ou tratando-se de imóveis rurais cuja produção, por ineficientemente explorados, seja inferior à média da região, atendidas as condições naturais do seu solo e sua situação em relação aos mercados.
§ 2º As necessidades de habitação, trabalho e consumo serão apuradas anualmente segundo a conjuntura e condições econômicas locais, cabendo o seu estudo e verificação às autoridades encarregadas de velar pelo bem-estar e pelo abastecimento das respectivas populações.
e.2) desapropriação sancionatória 
e.2.1) descumprimento da função social urbana – artigo 182 e 183 CF e Lei 10.257/2001: entrou na constituição em 1988, quando o imóvel urbano descumpre a sua função social. Quando tem menos de 20 mil habitantes não é necessário ter o plano diretor. Cada lei municipal vai dizer o que é proibido no imóvel residencial urbano, com menos de 20 mil habitantes não pode desapropriar pelo não cumprimento da função urbana porque não existe o plano diretor que regule. Por outro lado, eles não podem ser proibidos de ter.
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.
§ 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal,obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.
§ 2º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.
§ 3º As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.
§ 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:
I - Parcelamento ou edificação compulsórios;
II - Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;
III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
§ 1º O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil.
§ 2º Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.
§ 3º Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.
Estatuto da Cidade – determina que além dos municípios de 20 mil habitantes, integrantes de regiões metropolitanas, todas as cidades que quiserem fazer a desapropriação pelo descumprimento da função social urbano, aquelas com significativo impacto ambiental, cidades turísticas, áreas suscetíveis a alterações bruscas, deslizamentos e de alagamentos. Trazidas em 2001, ampliando a obrigação de possuir o plano diretor. Foi trazida em 2001.
Competência: município em que está localizado o imóvel que descumpriu a função social.
Plano diretor – artigo 182 e artigo 41, da Lei 10.257
Art. 41. O plano diretor é obrigatório para cidades:
I – Com mais de vinte mil habitantes;
II – Integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas;
III – onde o Poder Público municipal pretenda utilizar os instrumentos previstos no § 4o do art. 182 da Constituição Federal;
IV – Integrantes de áreas de especial interesse turístico;
V – Inseridas na área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional.
VI - Incluídas no cadastro nacional de Municípios com áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos. (Incluído pela Lei nº 12.608, de 2012)
§ 1o No caso da realização de empreendimentos ou atividades enquadradas no inciso V do caput, os recursos técnicos e financeiros para a elaboração do plano diretor estarão inseridos entre as medidas de compensação adotadas.
§ 2o No caso de cidades com mais de quinhentos mil habitantes, deverá ser elaborado um plano de transporte urbano integrado, compatível com o plano diretor ou nele inserido.
 § 3o As cidades de que trata o caput deste artigo devem elaborar plano de rotas acessíveis, compatível com o plano diretor no qual está inserido, que disponha sobre os passeios públicos a serem implantados ou reformados pelo poder público, com vistas a garantir acessibilidade da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida a todas as rotas e vias existentes, inclusive as que concentrem os focos geradores de maior circulação de pedestres, como os órgãos públicos e os locais de prestação de serviços públicos e privados de saúde, educação, assistência social, esporte, cultura, correios e telégrafos, bancos, entre outros, sempre que possível de maneira integrada com os sistemas de transporte coletivo de passageiros. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
Procedimento: artigo 182, §4°. 
§ 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:
I - Parcelamento ou edificação compulsórios;
II - Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;
III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
Notificação (averbada no registro imóveis): parcelamento ou edificação compulsória. A notificação é averbada no registro dos imóveis, exemplo: que acabei de receber a notificação, eu posso vender o imóvel, mas quem comprar vai estar diretamente atingido por essa notificação, é uma forma de dar publicidade e saber. 
Prazo (+/- 1 ano – projeto de edificação do imóvel; +/- 2 anos execução do projeto). Passado esse tempo e não cumprido, assim a administração pública vai começar a executar:
IPTU progressivo (máximo 15%, máximo 5 anos consecutivos): significa que sobre a base cálculo do imóvel eu vou pagar a alíquota diferenciada dos que cumprem a função social da propriedade, a legislação diz que pode até 15% sobre o valor do imóvel, podendo praticar apenas POR 5 ANOS. 
Desapropriação (artigo 182, §4°, III, CF): no mínimo são 8 anos para cumprir a função social do imóvel urbano, diz a lei poderá o município realizar a desapropriação. 
É realizado o pagamento por meio de títulos da dívida pública, não é o valor real do imóvel, é o valor que a prefeitura usa para avaliar o imóvel para IPTU, esse valor que vai ser realizado o pagamento. 
e.2.2) descumprimento da função social rural – artigo 186, CF
A propriedade rural também tem que cumprir a sua função social. 
Art. 186. A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos:
I - Aproveitamento racional e adequado;
II - Utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente;
III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho;
IV - Exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.
Uso racional adequado (art. 8)
Adequada utilização de recurso natural (9) lei 9.629/93
Preservação do meio ambiente (§3°)
Relações de trabalho e bem-estar (§4° e 5)
Não ser expropriáveis: 
Pequena e média propriedade rural: para saber qual a unidade fiscal dela, sendo uma média do município. Mas se for a minha única propriedade, não pode desapropriar, mesmo que não cumpra a função social e seja considerada pequena propriedade. 
Propriedade produtiva (artigo 6, da lei 9.629/93) – artigo 185, CF: os critérios estão descritos na lei 9.626/93. Não atingindo os indicies que se encaixem e façam ela produtiva não podem se sujeitar a desapropriação, no caso de desapropriação é pago por meio de títulos da dívida, pagos em até 20 anos podendo ser pago em parcelas. 
e.2.3) CONFISCO – artigo 243 CF.
A propriedade rurais e urbanas de qualquer região do pais, em que forem localizadas plantação de plantas entorpecentes, ou trabalho escravo de acordo com a lei, será confiscada e sem direito de qualquer indenização. 
Art. 243. As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo na forma da lei serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que couber, o disposto no art. 5º. (Redação dada pela Emenda Constitucional

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