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PRATICA PENAL PRISÃO PROVISÓRIA: PEDIDO DE LIBERDADE PROVISÓRIA Para fazer Pedido de Liberdade Provisória, siga o modelo do relaxamento e revogação de prisão preventiva. LIBERDADE PROVISÓRIA fundamenta-se nos artigo 5º, inciso LXVI, da Constituição Federal e artigo 310, inciso III, do Código de Processo Penal E para identificar a peça, use o método de exclusão, se NÃO couber relaxamento, procure ver se o juiz decretou a prisão preventiva, NÃO tendo sido decretada a peça cabível é LIBERDADE PROVISÓRIA. Se o delegado indeferir pedido de liberdade provisória cabe impetrar HABEAS CORPUS para juiz da Vara Criminal. Se o magistrado indeferir cabe impetrar HABEAS CORPUS para Tribunal. TESTE: Alberto e Benedito foram presos em flagrante por agentes policiais do 4º Distrito Policial da Capital, na posse de um automóvel marca Fiat, Tipo Uno, que haviam acabado de furtar. O veículo quando da subtração, encontrava-se estacionada regularmente em via pública da Capital. O Dr. Delegado de Polícia que presidiu o Auto de Prisão em Flagrante capitulou os fatos como incursos no artigo 155, § 4º, IV, do Código Penal. Motivo pelo qual não arbitrou fiança, determinando o recolhimento de ambos ao cárcere e entregando-lhes nota de culpa. A cópia do Auto de Prisão em Flagrante foi remetida pelo juiz da 4ª Vara Criminal da Capital, Alberto reside na Capital, é primário e trabalhador. QUESTÃO: Elaborar na qualidade de defensor de Alberto a medida cabível. PRATICA PENAL EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 4ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE _______ DA CAPITAL DO ESTADO DE ____ Processo nº: _________. ALBERTO, já qualificado nos autos às fls. xxx, vem por meio de seu advogado e procurador que a este subscreve, conforme procuração em anexo, vem respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, requerer a concessão de LIBERDADE PROVISÓRIA com fulcro no artigo 5º, inciso LXVI, da Constituição Federal cumulado com artigo 310, inciso III, do Código de Processo Penal, pelas razões de fato e direito a seguir expostas: I – DOS FATOS O requerente ou acusado encontra-se preso à disposição da justiça em virtude de prisão em flagrante pelos suposta pratica do delito previsto no artigo 155, § 4º do Código Penal, por supostamente ter participado do furto de um automóvel, Fiat, tipo Uno. Em razão da qualificadora de concurso de pessoa, a autoridade policial entendeu por bem não arbitrar fiança, determinando o recolhimento do acusado ao cárcere e entregando-lhe nota de culpa, sendo a cópia dos autos de prisão em flagrante remetida para este juízo. Ocorre que o acusado é pessoa de boa índole e mantém o sustento de sua família através de seu trabalho, possuindo residência fixa e não apresentando antecedentes criminais, sendo a primeira vez que se depara com uma situação como está. Ademais, o veículo foi encontrado em perfeito estado de conservação e devidamente estacionado na sarjeta, conforme autos de apreensão de fls. xxx, não tendo a vítima qualquer prejuízo financeiro. II – DO DIREITO PRATICA PENAL A prisão cautelar reveste-se de caráter de excepcionalidade, pois somente deve ser decretada quando ficarem demonstrados o fumus bonis iuris e o periculum in mora, o que não ocorreu no presente caso. O requerente ou acusado é primário e portador de bons antecedentes, conforme comprova documentos de fls. xxx, logo não há risco à ordem pública se posto em liberdade. Da mesma forma, não há indícios de que o acusado em liberdade ponha em risco a instrução criminal, a ordem pública e, tampouco, traga risco à ordem econômica. Por fim, o requerente ou acusado tem residência fixa na Rua __, nº___, bairro___, nesta comarca, e emprego fixo, conforme documentos em anexo xx, portanto, não há risco à aplicação da lei penal. Assim, conforme lesiona a melhor doutrina, uma vez verificado que estão ausentes os requisitos autorizadores da prisão preventiva previstos no artigo 312 do Código de Processo Penal, a liberdade provisória é medida que se impõe, conforme determina o parágrafo único, do artigo 321, do Código de Processo Penal. Devendo ser concedido o pedido de liberdade provisória, pela ausência dos requisitos elencados no artigo 312 do Código Processo Penal, como forma de direito e de justiça. III – DO PEDIDO Diante do exposto, requer que seja deferida liberdade provisória sem fiança ao requerente ou acusado, com a expedição de alvará de soltura. Assim, como a intimação do Ilustre representante do Ministério Público, nos termos da lei. Nesses termos, em que pede deferimento. Local, dia de mês de ano. PRATICA PENAL Advogado OAB/UF nº
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