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3ª etapa

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ATIVIDADE ESTRUTURADA
ANÁLISE DE BALANÇO: Análise Econômica e Financeira para Tomada de Decisão
MILENA DE AQUINO DIAS
MATRICULA: 201601481781
1ª etapa
O estudante deverá elaborar uma resenha crítica, entre os principais indicadores de análise de balanço dividindo-os em: Indicadores econômicos financeiros: índices de rentabilidade; endividamento e liquidez. Indicadores de prazos médios: prazo médio de recebimento de vendas; prazo médio de pagamento de fornecedores e prazo médio de renovação de estoque. 
Dentro do texto deve conter: Qual a finalidade de cada indicador e, se estes devem ser analisados em conjunto?
 PROCESSO DE ANÁLISE
CONCEITO
O processo de análise são as técnicas utilizadas pelas analistas de balanços para obtenção de conclusões acerca da situação econômica e financeira da entidade ou de outros aspectos relacionados com o patrimônio de acordo com os interesses dos usuários.
 PRINCIPAIS PROCESSOS DE ANÁLISE
Análise propriamente dita
Consiste em exame minucioso, abrangendo cada uma das contas que compõe a demonstração financeira objeto da análise. Através desse processo, o analista decompõe os fenômenos patrimoniais familiarizando-se com por menores que envolvem a composição de cada conta bem como de seus respectivos grupos.
Análise por Quocientes
É o estudo comparativo entre grupo de elementos das demonstrações financeiras por meio de índices, objetivando o conhecimento da relação entre cada um dos grupos do conjunto.
Análise Vertical
Consiste na determinação da porcentagem de cada conta ou do grupo de contas em relação ao seu conjunto. Esse processo é também conhecido por análise por coeficiente.
Análise Horizontal
Comparação feita entre componentes do conjunto em vários exercícios, por meio de números – índices, objetivando a avaliação ou o desempenho de cada conta ou grupo de contas ao longo dos períodos analisados.
Comparação com Padrões
Consiste na comparação entre quocientes, coeficientes e números-índices correspondentes as demonstrações de uma entidade com os padrões obtidos através do comportamento de um grupo de entidade do mesmo ramo.
1.3 ANÁLISE POR QUOCIENTE
CLASSIFICAÇÃO DOS QUOCIENTES
Quocientes de Estruturas de Capitais é composto por:
A.1 Quocientes de participação de capitais de terceiros
	Os quocientes de Estrutura de Capitais servem para evidenciar o grupo de endividamento da empresa em decorrência das origens dos capitais, investidos do patrimônio. Eles mostram a proporção existente entre os capitais próprios e os capitais de terceiros, sendo calculados com base em valores extraídos do Balanço Patrimonial.
	No Balanço Patrimonial, o lado do passivo mostra a origem dos capitais que estão à disposição da empresa, enquanto lado do Ativo mostra em que esse Capitais foram aplicados. Assim, do confronto entre os capitais próprios e os Capitais de Terceiros, ficamos sabendo quem investiu mais na empresa: se os proprietários ou se as pessoas estranhas ao negócio.
	São os Capitais Próprios e de terceiros que financiam os investimentos efetuados pela empresa em bens e direitos, demonstrados do lado do Ativo. Quando os investimentos na empresa são financiados pelos Capitais Próprios em proporção maior do que pelos Capitais de Terceiros, podemos afirmar, em princípio, que a situação financeira da empresa é satisfatória.
	Por outro lado, quando os investimentos na empresa forem financiados pelos Capitais de Terceiros em proporção maior do que pelos Capitais Próprios, podemos afirmar em princípio, que esse quociente revela qual proporção existente entre Capitais de Terceiros a Capital Próprio, isto é, quando a empresa utiliza os Capitais de Terceiros para cada real de Capital Próprio. Se multiplicarmos este quociente por 10 obteremos a resposta em porcentagem, ou seja, quando a empresa utiliza de Capitais de Terceiros por R$ 100,00 de patrimônio líquido.
Interpretação: Quanto maior este quociente, melhor.
	A interpretação deste quociente deverá direcionar a medir o grau de endividamento da empresa.
Pontos importantes a considerar:
Quanto menor for a participação de terceiros na empresa, menor será seu grau de endividamento, e maior será sua liberdade financeira para tomar decisões.
Sempre que este quociente for inferior a um ou menor que 100% indicará o excesso de capitais próprios sobre os capitais de terceiros, evidenciando que a entidade possua liberdade financeira forem investidos na empresa em proporções maiores para os Capitais Próprios, esse quociente será superior a um, indicando a existência de dependência financeira da empresa junto aos seus credores. Havendo dependência financeira, as empresas terão de se sujeitar as regras impostas por esses credores (altas taxas de juros, curto prazo para pagamento das obrigações, dificuldades para obtenção de créditos junto a outras instituições etc.)
Quanto o grau de endividamento mostrado por este quociente foi ressalvado, a empresa encontrará dificuldades para obtenção de recursos financeiros no mercado porque serão poucas as garantias disponíveis para oferecer em troca de recursos, sejam eles destinados à expansão do negócio ou mesmo a cobrir compromissos imediatos ou inesperados.
Os capitais de terceiros sempre existirão, seja em forma de empréstimos, seja para financiar o desenvolvimento normal da empresa, como os débitos a fornecedores, ao governo, terceiros que tiver em mãos, fazendo com que os lucros obtidos com a aplicação desses recursos superem os juros que remuneração esses capitais.
A.2 Quocientes de composição do endividamento
Fórmula: PASSIVO CIRCULANTE
 EXÍGIVEL TOTAL
Esse quociente revela qual a proporção existente entre as obrigações de curto prazo e as obrigações totais, isto é, quanto a empresa terá de pagar a curto prazo para cada real do total das obrigações existentes.
Se multiplicarmos este quociente por 100, obteremos a resposta em percentagem, ou seja, quanto a empresa terá de pagar a curto prazo para cada R$ 100,00 do total das obrigações existentes.
Interpretação: Quanto menor este quociente, melhor.
A interpretação deste quociente deverá ser direcionada a verificar a necessidade de a empresa ter ou não de gerar recursos a curto prazo para saldar os seus compromissos.
Pontos importantes a considerar:
Quanto menor for o valor a pagar a curto prazo em relação as obrigações totais, maior tempo terá a empresa para obter recursos financeiros visando saldar todos os seus compromissos.
Para gerar recursos a curto prazo visando cobrir os compromissos do passivo circulante, a empresa poderá realizar várias operações, como levantar empréstimos para pagamento a longo prazo, oferecer descontos especiais para promover vendas, incentivar seus clientes a pagar as duplicatas antes dos vencimentos, concedendo-lhes vantagens etc. Essas operações, entretanto, nem sempre oferecem resultados satisfatórios, pois dependem de fatores externos que fogem do controle das empresas, como a existência de disponibilidade nos estabelecimentos bancários para oferecer empréstimos a longo prazo, a situação financeiras dos clientes.
Gerar recursos financeiros a curto prazo nem sempre constitui tarefa de fácil realização por parte da administração da empresa.
Os recursos financeiros para cobrir os compromissos de longo prazo, poderão surgir em função do desenvolvimento normal das atividades da empresa, sem a necessidade de recorrer a operações são benéficas para a saúde financeira da empresa.
Quanto menor for este quociente, maiores serão os prazos que a empresa terá para saldar seus compromissos; em consequência, melhor será sua situação financeira atual.
A.3 Quociente de imobilização do patrimônio líquido
			Fórmula: ATIVO PERMANENTE
 		 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	O quociente revela qual parcela do patrimônio líquido foi utilizado para financiar a compra do ativo permanente, isto é, quanto a empresa imobilizou no ativo permanente para real de patrimônio líquido.
Se multiplicarmos este quociente por100, obteremos a resposta em porcentagem, ou seja, quanto por cento do patrimônio líquido foi aplicado no ativo permanente.
Interpretação: Quanto menor este quociente, melhor.
A interpretação deste quociente deverá ser direcionada a verificar a existência ou não de capital circulante próprio.
Pontos importantes a considerar:
Capital Circulante Próprio: é a denominação que se dá ao excesso do patrimônio sobre o ativo permanente. Ele pode ser apurado pela fórmula:
 				CCP = PL – AP
		Onde:
		CCP = Capital Circulante Próprio
		PL = Patrimônio Líquido
		AP = Ativo Permanente
	O capital Circulante Próprio é a parte do capital próprio investido no Ativo Circulante.
Outro aspecto evidenciado por este quociente é a existência ou não da dependência de Capitais de Terceiros para financiar o Ativo Circulante. Se todo patrimônio líquido for utilizado para financiar o ativo permanente, significará que todo o Ativo Circulante mais o realizável a longo prazo foram financiados somente com recursos de terceiros.
Se este quociente for superior a um ou a 100%, indicará que a entidade aplicou, no ativo permanente, todo o capital próprio e ainda uma parcela de capitais de terceiros. Neste caso, para saber se a empresa investiu no ativo permanente, recursos de terceiros tomados a curto ou em longo prazo, será necessário analisar o Quociente de Imobilização dos recursos não correntes.
A.4 Quocientes de imobilização dos recursos não-correntes
	Fórmula: . ATIVO PERMANENTE .
		 PATRIMÔNIO LÍQUIDO + PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 
	O quociente revela qual a proporção existente entre o ativo permanente e os recursos não correntes, isto é, quanto a empresa investe no ativo permanente para cada real de patrimônio líquido mais exigível A Longo Prazo.
Se multiplicarmos este quociente por 100, obteremos a resposta em porcentagem, ou seja, quanto por cento do capital próprio mais exigível em longo prazo a empresa investiu no ativo permanente.
Interpretação: Quanto menor este quociente, melhor.
Pontos importantes a considerar:
O capital Circulante Próprio negativo – ocorre quando o patrimônio líquido é inferior ao ativo permanente.
Em qualquer circunstância, o ideal é que o patrimônio líquido seja suficiente para financiar todo o ativo permanente e ainda uma parte do ativo circulante. Esta folga garante a empresa liberdade para tomadas de decisões, sendo benéfica para sua situação financeira.
Quando o excesso das imobilizações sobre o patrimônio líquido for financeiro por obrigações do passivo circulante, a empresa poderá enfrentar sérios problemas de solvência, por isso, este quociente não deve ser superior a um ou 100% para que não haja obrigações de curto prazo financiando o ativo permanente.
A existência de Capital Circulante próprio negativo não deve ser visto como situação de desespero para a empresa, pois isto pode perfeitamente ocorrer nos momentos de ampliação ou expansão do negócio. A capitação de empréstimos imediatos para serem pagos em longo prazo pode ser uma boa atitude para sanar esse problema.
QUOCIENTES DE LIQUIDEZ OU SOLVÊNCIA
Os quocientes de liquidez evidenciam o grau de solvência da empresa em decorrência da existência ou não de solidez financeira que garantia o pagamento dos compromissos assumidos com terceiros.
Estes quocientes mostram a proporção existente entre os investimentos efetuados no ativo circulante e no ativo realizável a longo prazo em relação aos capitais de terceiros (passivo circulante e passivo exigível a longo prazo). São calculados com base em valores extras do Balanço Patrimonial.
B.1 Quociente Liquidez Geral
	Fórmula: ATIVO CIRCULANTE + ATIVO REALIZAVEL A LONGO PRAZO
		 PASSIVO CIRCULANTE + PASSIVO EXIGIVEL A LONGO PRAZO
Esse quociente evidenciou se os recursos financeiros aplicados no ativo circulante e no ativo realizável a longo prazo são suficientes para cobrir as obrigações totais, isto é, quanto a empresa tem de ativo circulante mais realizável a longo prazo cada real de obrigação total.
Interpretação: Quanto maior este quociente, melhor.
A interpretação deste quociente deve ser direcionada a verificar se a empresa teve solidez financeira a verificar se a empresa teve solidez financeira suficiente para cobrir os compromissos de curto e longo prazo assumidos com terceiros.
Pontos importantes a considerar:
Quando este quociente for igual ou superior a um, pode-se afirmar, em princípio, que a entidade se encontra satisfatoriamente estruturada do ponto de vista financeiro.
Quando este quociente for inferior a um, pode-se, em princípio, dizer que a empresa, circulante e realizável a longo prazo, além de parte do ativo permanente, revelando que a empresa se encontra nas mãos de terceiros.
Um aspecto importante na análise desse quociente diz respeito aos prazos. É preciso verificar as diversas datas de vencimento dos direitos do ativo circulante, conjugando-as com as diversas datas das obrigações do passivo circulante, pois as divergências de prazos existentes entre direitos e obrigações poderão modificar sensivelmente a opinião do analista. Em uma determinada empresa, por exemplo, poderá ocorrer que todos os direitos de curto prazo sejam recebidos no máximo dentro de 60 dias, enquanto as obrigações de curto prazo tenham vencimento em períodos superiores há 120 dias.
B.2 Quociente de Liquidez Corrente
			Fórmula: ATIVO CIRCULANTE
		 		 PASSIVO CIRCULANTE 
		O quociente revela a capacidade financeira da empresa para cumprir os seus compromissos de curto prazo, isto é, quanto a empresa tem de ativo circulante para cada real de passivo circulante.
Interpretação: Quanto maior este quociente, melhor.
	A interpretação deste quociente deve ser direcionada para verificar a existência ou não de Capital Circulante Líquido.
Pontos importantes a considerar:
Por ser o quociente que melhor espelha e grau de liquidez da empresa, e também de nominado medida de solvência. O Capital Circulante Líquido (CCL) pode ser apurado pela fórmula:
CCL = ATIVO CIRCULANTE – PASSIVO CIRCULANTE
Quando este quociente for igual a um, indicará que a empresa possui um grau de solvência suficiente que lhe permite cobrir os compromissos de curto prazo.
Quando este quociente for superior a um indicará a existência de uma folga financeira de curto prazo, que corresponde ao Capital Circulante Líquido. Esta folga financeira possibilita a empresa efetuar transações sem prejudicar a sua liquidez, podendo ser utilizada na aquisição de estoque, em aplicações financeiras de curto prazo etc.
B.3 Quociente de Liquidez Seca
			Fórmula: ATIVO CIRCULANTE – ESTOQUE
			 PASSIVO CIRCULANTE
O quociente revela capacidade financeira líquida da empresa para cumprir os compromissos de curto prazo, isto é, quanto a empresa tem de ativo circulante líquido para cada real do passivo circulante.
	Interpretação: Quanto maior este quociente, melhor.
Pontos importantes a considerar:
O valor do Ativo Circulante Líquido poderá ser apurado de duas maneiras:
1º Caso – Subtraindo-se do Ativo Circulante os valores que não representam conversibilidade, como os estoques, os impostos a recuperar e as despesas do exercício seguinte.
2º Caso – Somando-se as disponibilidades os valores dos investimentos temporários a curto prazo e as contas a receber de clientes.
Portanto, a fórmula para se apurar o Quociente de Liquidez Seca poderá ser apresentada no início deste item, desde que já estejam deduzidos do Ativo Circulante os valores dos impostos a recuperar e as despesas do exercício seguintes. Há, ainda, uma outra fórmula que pode ser usada.
LS = DISPONIB. + INVESTIMENTO CURTO PRAZO + CONTAS A REC. DE CLIENTES
					PASSIVO CIRCULANTE
Este quociente deve ser analisado em conjunto com o quociente de liquidez corrente. Para se obter conclusões mais preciosas, além da simples observação da fórmula, os mesmos detalhes apresentados para fins de análise do quociente de liquidez corrente são aplicáveis no presentecaso, principalmente com relação aos prazos de vencimentos de direitos e obrigações.
B.4 Quociente de Liquidez Imediata
			Fórmula: . DISPONIBILIDADES .
				 PASSIVO CIRCULANTE
	O quociente revela a capacidade de liquidez imediata da empresa para saldar seus compromissos de curto prazo, isto é, quanto a empresa possui de dinheiro em caixa, nos Bancos e em aplicações de liquidez imediata, para cada real do passivo circulante.
	Interpretação: Quanto maior este quociente, melhor.
	A interpretação deste quociente deve ser direcionada a verificar se existe ou não necessidade de recorrer algum tipo de operação visando obter mais dinheiro para cobrir obrigações vencíveis a curto prazo.
Pontos importantes a considerar:
Quando a empresa possui dinheiro em caixa suficiente para saldar seus compromissos de curto prazo, obviamente estará tranquila sob o ponto de vista da solvência.
Este quociente apresenta pouco validade para análise da situação de liquidez da empresa, pelos seguintes motivos:
Não adota boa política financeira a empresa que mantém elevada importância em disponibilidade (caixa, banco e investimentos de liquidez imediata) em detrimento de aplicações mais produtivas, como em estoques, no financiamento de vendas a prazo, etc.
O passivo circulante é composto por obrigações que possuem prazos de vencimentos variados, podendo inclusive grande parte delas ter prazos de vencimentos superiores a seis meses. Por este motivo, não é recomendável ter disponibilidades imediatas suficientes para saldar compromissos seis meses antes do vencimento.
QUOCIENTE DE RENTABILIDADE
	Os quocientes de rentabilidade servem para medir a capacidade econômica da empresa, isto é, evidenciam o grau de êxito econômico obtido pelo capital investido na empresa.
	São calculados com base em valores extraídos da Demonstração do Resultado do Exercício e do Balanço Patrimonial. A rentabilidade do capital investido na empresa é conhecida através do confronto entre contas ou grupo de contas da DRE ou conjugando-as com grupos de contas do Balanço Patrimonial.
C.1 Quociente de rentabilidade – Giro do Ativo
			Fórmula: VENDAS LÍQUIDAS
			 ATIVO TOTAL
Este quociente evidencia a proporção existente entre o volume das vendas e os investimentos totais efetuados na empresa, isto é, quanto a empresa vendeu para cada real de investimento total.
	Interpretação: Quanto maior este quociente, melhor.
	A interpretação deste quociente deve ser direcionada para verificar se o volume das vendas realizadas no período foi adequado em relação ao capital total investido na empresa.
Ponto importante a considerar:
Como os quocientes servem para medir o volume das vendas em relação ao capital total investindo na empresa, é importante saber que o volume de vendas ideal para cada empresa é o que permite a obtenção de lucratividade suficiente para cobrir todos os gastos, oferecendo ainda boa margem de lucro.
C.2 Quociente de Rentabilidade – Margem Líquida
				Fórmula: . LUCRO LÍQUIDO .
 VENDAS LÍQUIDAS
O quociente revela a margem de lucratividade obtida pela empresa em função do seu faturamento, isto é, quanto a empresa obteve de lucro líquido para cada real vendido.
Interpretação: Quanto maior este quociente, melhor.
A interpretação deste quociente deve ser direcionada para verificar o tempo necessário para que haja retorno de capitais totais (próprios e de terceiros) investidos na empresa.
Pontos importantes a considerar:
Quanto maior for este quociente, maior será a lucratividade obtida pela empresa em relação aos investimentos totais.
Trabalhando com capitais de terceiros, a empresa obviamente precisará remunerar esses capitais com a lucratividade apurada no desenvolvimento de suas atividades normais. Quanto isto for possível, a situação será favorável; será preciso buscar outras fontes para gerar recursos, aumentando o endividamento da empresa.
O conhecimento do tempo necessário para que haja retorno dos capitais próprios e de terceiros investidos na empresa pode ser obtido através dos seguintes procedimentos:
1º). Multiplica-se o quociente por 100, para se obter a resposta em porcentagem.
2º). Através da regra de três, conhece-se a quantidade de anos necessários para que haja retorno do capital investido.
C.4 Quociente de Rentabilidade do Patrimônio Líquido
			Fórmula: . LUCRO LÍQUIDO .
 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
O quociente revela qual foi a taxa de rentabilidade obtida pelo Capital Próprio investido na empresa, isto é, quanto a empresa ganhou de lucro líquido para cada real de capital próprio investido.
	Interpretação: Quanto maior este quociente, melhor.
	A interpretação deste quociente deve ser direcionada para verificar qual é o tempo necessário para se obter o retorno do Capital Próprio investido na empresa, ou seja, quantos anos serão necessários para que os proprietários obtenham de volta o valor do capital que investiram na empresa.
Pontos importantes a considerar:
Para que o resultado obtido na análise desse quociente seja mais eficiente deve-se considerar, para fins de cálculo, o valor médio do patrimônio líquido. Assim, a fórmula mais adequada, quando for possível calcular o valor do patrimônio líquido médio será:
RPL = . LUCRO LÍQUIDO .
 PATRIMONIO LÍQUIDO MÉDIO
	O valor do patrimônio líquido médio pode ser apurado pela fórmula:
PLM = PATRIMONIO LÍQUIDO INICIAL + PATRIMONIO LIQUIDO FINAL
						2
Quanto maior for este quociente, maior será a grande lucratividade apurado pela empresa em relação ao capital próprio investido.
O tempo necessário para obter o retorno do valor do capital próprio investido na empresa pode ser calculado da mesma maneira que se calcula o tempo de retorno do capital total.
1º). Multiplica-se o quociente por 100 para se obter o resultado em porcentagem.
2º). Através da regra de três, conhece-se o tempo necessário para o retorno do capital próprio investido.
D.1 Quociente de Rotação dos Estoques
Fórmula: Empresa Comercial - . CMV .
		 ESTOQUE MÉDIO DE MERCADORIAS
 Empresa Industrial - . CMV .
		 ESTOQUE MÉDIO DE PRODUTOS ACABADOS
	Este quociente evidencia quantas vezes ocorreu renovação dos estoques de mercadorias ou de produtos, em função das vendas.
D.2 Quociente de prazo médio de recebimento de contas a receber
	Fórmula: CONTAS A RECEBER MÉDIAS
 VENDAS A PRAZO MÉDIOS
Este quociente evidencia o tempo que a empresa deverá, em média para receber o valor das suas vendas efetuadas a prazo.
D.3 Quociente de Prazo Médio de Pagamento de Contas a Pagar
Fórmula: . CONTAS A PAGAR MÉDIAS ,
 COMPRAS MÉDIAS A PRAZO
Este quociente indica o tempo que a entidade dispõe, em média, para pagar as suas obrigações provenientes de compras de mercadorias a prazo.
2ª etapa
Pesquisar na internet o tema: CRÍTICAS À ANALISE DE BALANÇO
O objetivo da Análise de Balanço é oferecer um diagnóstico sobre a real situação econômico-financeira da organização, utilizando relatórios gerados pela Contabilidade e outras informações necessárias a análise, relacionando-se prioritariamente a utilização por parte de terceiros.
O produto da análise de Balanço é apresentado em forma de um relatório que inclui uma análise da estrutura, a composição do patrimônio e um conjunto de índices e indicadores que são cuidadosamente estudados e pelos quais é formada a conclusão do analista.
As informações da análise de balanços estão voltadas para dentro e fora da empresa e não se limitam apenas a cálculo de meros indicadores de desempenho.
Para que a análise possa espelhar a realidade de uma empresa, é necessário que o profissional de contabilidade tenha certeza dos números retratados nas Demonstrações Contábeis e que efetivamenteespelham a real situação líquida e patrimonial da entidade.
No levantamento dos Balanços e das demais Demonstrações Contábeis, que no Brasil são intituladas de Demonstrações Financeiras são necessárias para vários procedimentos que estão detalhados nas Normas Brasileiras de Contabilidade, na Lei 6.404/76 Lei das Sociedades por Ações, no Regulamento do Imposto de Renda e nas normas expedidas pelo Banco Central e pela Comissão de Valores Mobiliários.
Então, para que o contabilista possa fazer uma perfeita análise do balanço necessitando saber se foram observados todos os procedimentos recomendados pelas normas em vigência, sendo um destes requisitos a realização da auditoria financeira, fiscal, tributária e operacional.
A análise de balanços é uma das principais ferramentas para auxiliar a tomada de decisões e pode ser dividida em:
a) Análise Contábil – tem por objetivo a análise de relatórios e demonstrações com a finalidade de fornecer informações numéricas preferencialmente de dois ou mais períodos de modo a instrumentar os administradores e acionistas, entre outros, que estejam interessados em conhecer a situação da empresa para que possam tomar decisões. A Análise Contábil subdivide -se em: 
 Análise de estrutura; 
 Análise de evolução; 
 Análise por quocientes; 
 Análise por diferenças absolutas. 
b) Análise Financeira – é a tradicionalmente efetuada através de indicadores para análise g lobal e a curto, médio e longo prazo da velocidade do giro dos recursos. 
c) Análise da Alavancagem Financeira - é utilizada para medir o grau de utilização do capital de terceiros e seus efeitos na formação da taxa de retorno do capital próprio. 
d) Análise Econômica – é utilizada para mensurar a lucratividade, a rentabilidade do capital próprio, o lucro líquido por ação e o retorno de investimentos operacionais. 
Portanto, a verdadeira análise das Demonstrações Contábeis deve abranger: 
 A avaliação de Ativos (Circulante, Realizável de Longo Prazo e Permanente) e Passivos 
A avaliação de Ativos (Circulante e Exigível a Longo Prazo) utilizando-se o s princípios e demais regras constantes das Normas Brasileiras de Contabilidade, da Lei das S/A, do Regulamento do Imposto de Renda; 
 A análise das receitas e despesas, principalmente no que se refere à apuração de fraudes documentais com o intuito de manipulação de resultados; 
 A verificação e a apuração de ações administrativas ou judiciais tanto ativas como passivas de cunho trabalhista, previdenciário, fiscal e tributário; 
 A avaliação de riscos e de capital mínimo, no caso das instituições do SFN, segundo a Resolução CMN 2099 (Acordo da Basiléia), incluindo limites de endividamento, de risco e capital mínimo e de imobilização e de determinados tipos de operações. 
No universo de analistas de balanço também existem profissionais que têm competência técnica e legal e que querem fazer a coisa tecnicamente perfeita e de forma absolutamente séria. O grande problema é que os profissionais de contabilidade enfrentam enormes dificuldades para conseguir desempenhar essa função de analista de balanços, que os leigos não conseguem medir por absoluta falta de competência técnica e legal. 
Entre as dificuldades, estão principalmente: 
 A falta de clareza das demonstrações contábeis e a falta de informações mais precisas nas notas explicativas e em outras peças auxiliares dos balanços; 
 A falta de vontade dos representantes de algumas entidades de prestar as informações necessárias para que o profissional especializado possa efetuar a perfeita análise; 
 A falta de auditoria operacional, patrimonial, financeira, fiscal e tributária das demonstrações contábeis das entidades de capital fechado e 
 A falta de credibilidade nos pareceres emitidos por alguns audito res “independentes”. 
É importante salientar que o analista de balanço corre o risco de oferecer parecer ou apresentar índices que poucos subsídios darão aos usuários de suas informações e que estas podem ser imprecisas ou enganosas. Assim acontecendo, o analista de balanços poderá ser responsabilizado pelas informações prestadas, se o investidor ou credor sofrer prejuízos. Observe também que empresas de auditoria, apesar de toda sua experiência, também já foram ludibriadas e sofreram sanções. Por esse motivo, pelo menos uma das norte-americanas famosas foi obrigada a fechar suas portas. As Agências Classificadoras de Risco, conhecidas como Agências de Rating também estão sujeitas a processos judiciais caso eventuais informações imprecisas venham a causar prejuízos a pessoas ou entidades que se utilizem de suas informações profissionais.
3ª etapa
Comentar sobre o EBITDA e fazer uma matriz de pontos fortes e fraco do indicador. Traçar um paralelo entre o EVA e o MVA definindo-os e comparando-os. 
A definição consta no livro Análise das Demonstrações Contábeis, de José Laudelino Azzolin (IESDE Brasil, 2012), é que o Ebitda (Earnings before interest, taxes, depreciation and amortization - em português, “Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização” ) é um indicador financeiro que representa a geração operacional de caixa da companhia, ou seja, o quanto a empresa gera de recursos apenas em suas atividades operacionais, sem levar em consideração os efeitos financeiros e de impostos. É um indicador muito utilizado para avaliar empresas de capital aberto.
Para ficar mais claro, segundo o professor de contabilidade Ariovaldo dos Santos, da Universidade de São Paulo, em entrevista à Revista Exame: “O Ebitda mostra o potencial de geração de caixa de um negócio, pois indica quanto dinheiro é gerado pelos ativos operacionais. ”
Portanto, o Ebitda é um número para analisar a competitividade e a eficiência da empresa, especialmente em comparação ano a ano e com os concorrentes. Isso se deve ao fato de que o indicador não leva em conta questões como financiamentos, impostos, amortização e depreciação dos ativos.
Como já dito, o Ebitda ajuda a analisar a geração de caixa de uma empresa, medindo com maior precisão a produtividade e a eficiência do negócio. Isso acontece porque ele desconsidera algumas variáveis complexas, como a tomada de financiamentos, que podem ser analisadas sob uma ótica própria.
Saber se a empresa dá lucro ou prejuízo é fundamental, mas contar apenas com esse dado primário em uma análise não é o melhor caminho para um bom diagnóstico financeiro. O Ebitda ajuda a ir além da conjuntura de financiamentos e alavancagem em que a empresa está inserida e mostra com maior clareza a situação operacional. Vale ressaltar que ao pesquisar sobre uma empresa, o Ebitda é um indicador que deve ser usado em conjunto com outros números, como lucro líquido, evolução do faturamento, situação dos custos, endividamento e lucro por ação.
	Vantagens do Ebitda
	Desvantagens do Ebitda
	Oferece uma régua importante para o analista determinar a produtividade e a eficiência de um negócio, já que retira da equação os efeitos de decisões contábeis e financiamentos;
A evolução do Ebitda ao longo dos anos mostra aos acionistas a capacidade da empresa em promover e entregar eficiência e produtividade;
A comparação do Ebitda de diferentes empresas, inclusive de diferentes setores, fornece análise de competitividade ao remover o impacto dos custos de financiamentos, que podem ser muito altos em indústrias pesadas e de tecnologia;
Essa comparação pode ser até de duas (ou mais) empresas de países diferentes, já que o Ebitda acaba sendo um indicador universal, especialmente porque deixa de fora fatores locais, como a tributação;
O Ebitda ajuda a determinar a produtividade e a eficiência de um negócio.
Pode ser utilizado na análise da lucratividade entre as empresas; 
Por eliminar os efeitos dos financiamentos e decisões contábeis, sua utilização pode fornecer uma comparação relativamente boa para o analista, pois mede a produtividade e a eficiência do negócio; 
O EBITDA é uma excelente ferramenta de medição para organizações que apresentem uma utilização intensiva dos equipamentos(mínimo de vinte anos).
	O uso exclusivo do Ebitda como indicador elimina da lupa de análise, por exemplo, uma possível alta alavancagem que pode comprometer os resultados e o caixa no futuro;
Uma empresa que investe em ativos financeiros para o seu futuro não terá esse esforço de economia recompensado pelo Ebitda e passará batido de um analista que se basear apenas nesse indicador;
A liquidez de uma empresa não pode ser determinada pelo Ebitda, e essa capacidade de converter investimento em dinheiro também é essencial para compreender o valor real da companhia;
Investidores leigos podem não entender que um Ebitda positivo pode esconder prejuízo líquido da empresa.;
O Ebitda por si só não fornece um quadro preciso da liquidez das empresas;
Muitas vezes, investidores leigos, por só ouvirem falar em Ebitda, acabam não se dando conta de que esse indicador, mesmo que positivo, pode esconder um prejuízo líquido.
ESTÁCIO DE SÁ – FIC PARANGABA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DISCIPLINA: ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
FORTALEZA
2017
Traçar um paralelo entre o EVA e o MVA definindo-os e comparando-os. 
Segundo o site da revista Negócios, o EVA – Economic Value Added é uma medida de avaliação de performance financeira que tenta encontrar o verdadeiro resultado econômico gerado (ou valor econômico acrescentado) por uma empresa, e que se encontra directamente relacionado com a criação de valor para o acionista. Assim, diz-se que uma empresa acrescenta valor econômico quando consegue gerar um resultado maior do que o seu custo de capital. 
De outra forma, o EVA nada mais é do que o resultado operacional após impostos, menos o custo de oportunidade de todo o capital investido na empresa. Visto ainda de outra forma, o EVA é o montante remanescente entre o resultado verificado e a taxa de retorno mínima exigida pelos investidores, face a alternativa de investimento em outros ativos de risco semelhante.
EVA = Resultado Operacional após imposto – (Capital x Custo do Capital)
O EVA é considerado por muitos, como a forma mais perfeita de medir a performance econômica num determinado período, traduzindo os resultados verificados numa óptica contabilística numa realidade econômica. 
O EVA tem a grande vantagem de ser um indicador conceptualmente simples e fácil de compreender, mesmo pelos menos ligados às finanças, pois resume-se a uma relação entre resultado operacional e o custo do capital investido. Para o seu calculo, só temos que encontrar os valores dessas duas variáveis. Para achar o resultado operacional após impostos, haverá que efectuar alguns ajustamentos aos valores obtidos (estes ajustamentos podem variar de empresa para empresa) por forma a corrigir eventuais distorções contabilísticas. 
Para determinar o montante de capital, haverá que adicionar ao valor contabilístico do capital próprio, todos os diferentes tipos de dívida, efectuando igualmente outros ajustamentos adicionais considerados relevantes e consistentes com os realizados no cálculo do resultado operacional. O passo seguinte é determinar o custo do capital e, finalmente, efectuar a subtração entre as duas rúbricas apuradas.
EVA = (Rendibilidade do investimento – Custo do Capital) x Capital Investido
O custo do capital é o retorno exigido pelos “fornecedores” do mesmo, refletindo desse modo não só o fator temporal do valor do dinheiro mas também a compensação pelo risco assumido, pelo que quanto maior o risco, maior será o custo do capital. Estando o valor do EVA directamente relacionado com a utilização do capital, significa que os gestores têm de se preocupar, não só com os ativos, mas também com os proveitos produzidos pelos mesmos, o que os obriga a deter uma compreensão mais correcta do trade-off entre os mesmos.
Em síntese, o EVA tem vindo a ganhar crescente importância para as empresas enquanto medida de avaliação de performance e de controlo de gestão. Face ao ênfase colocado no capital e, especialmente, na correta alocação dos custos desse capital aos seus devidos utilizadores, o EVA tem-se revelado como um excelente indicador. Importa no entanto ter presente que, para a sua correcta implementação é necessário perceber, não só os conceitos que lhes estão subjacentes, mas também a situação especifica de cada empresa ou unidade de negócio. 
O MVA - Market Value Added apura a diferença entre o valor total de mercado da empresa e o capital investido na mesma, ou seja é a diferença entre o “cash-in” (o que foi investido, contemplando todas as formas de financiamento) e o “cash-out” (o que os investidores poderiam obter se vendessem a empresa actualmente).
Assumindo que o valor de mercado e contabilístico da dívida são equivalentes, então o MVA é a diferença entre os valores de mercado e contabilístico do capital da empresa. O MVA permite apurar o valor que foi adicionado ou subtraído ao investimento efectuado pelos accionistas. 
MVA = Valor Total de Mercado – Capital Investido
MVA = Valor de Mercado do Capital – Valor Contabilístico do Capital
O sucesso de uma empresa na criação de MVA depende da taxa de retorno dos seus investimentos quando comparada com a seu custo de capital. O mesmo se passa com o EVA, pelo que EVA positivos implicam MVA positivos e vice versa. Deste modo, então podemos redefinir o MVA como o valor actual de todos os EVA futuros. 
Conforme se constata, a relação existente entre o EVA e o MVA tem implicações na avaliação da empresa. Rearranjando as equações atrás mencionadas, permite-nos encontrar uma definição para o valor da empresa: 
Valor Mercado Empresa = Valor Capital Investido + Valor Actual EVA Projectos Actuais + Valor Actual EVA Projectos Futuros
Ou
Valor Mercado Capital = Valor Contabilístico Capital + Valor Actual do EVA Futuro.
Embora a relação entre o MVA e o EVA não seja direta, alguns estudos demonstram que em muitos casos há uma relação entre eles. Se uma empresa obtiver um EVA positivo seguidamente, ela provavelmente também terá um MVA positivo. E caso a empresa tenha um EVA negativo através dos anos, o seu MVA, com o passar do tempo, também se tornará negativo, pois seus investidores deixarão de investir em uma empresa que não está gerando valor. Dessa maneira, pode-se dizer que esses índices são um forte instrumento de análise para o futuro das empresas.
4ªetapa
Pesquisar no site da BOVESPA por setor de sua preferência, uma empresa para aplicar os indicadores financeiros questionados na etapa 1, em conjunto com uma análise horizontal, nos dois anos informados nas demonstrações contábeis realizando um parecer sobre a viabilidade financeira da empresa através dos índices. Para a análise horizontal considerar o primeiro ano com base 100. 
Empresa Ambev S/A (Em milhares de reais)
Demonstração do Resultado do Exercício Junho/2017
	Receita liquida de vendas 
	R$ 10.268,0
	(-) Custo das mercadorias vendidas 
	(R$ 4.048,2)
	= Lucro bruto 
	R$ 6.219,8
	Despesas/Receitas operacionais: 
 (-) Despesas com Vendas 
 (-) Despesas Gerais e administrativas 
 (-) Outras despesas operacionais, líquidas 
 Outras receitas operacionais, líquidas
 Resultado de Equivalência Patrimonial
	(R$ 3.175,6)
 (R$ 2.850,6)
(R$ 520,8)
(R$ 67,7)
R$ 258,1
R$ 5,3
	=Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos
	R$ 3.044,1
	Receitas Financeiras
(-) Despesas Financeiras
	R$ 122,9
(R$ 821,7)
	=Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro
	R$ 2.345,3
	(-) Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro
	(R$ 220,5)
	= Lucro/Prejuízo Consolidado do Período
	R$ 2.124,8
Fonte:http://www.econoinfo.com.br/financasemercados/demonstracoes?codigoCVM=23264#
	Empresa Ambev S/A (Em milhares de reais)
Balanço Patrimonial Junho/2017
	ATIVO
	
	PASSIVO
	
	Ativo Circulante
	
	Passivo Circulante
	
	Caixa e Equivalentes de Caixa
	8.757,3
	Obrigações Sociais e Trabalhistas
	799,5
	Aplicações Financeiras
	8,8
	Fornecedores
	7.683,1
	Contas a Receber
	3.572,2
	ObrigaçõesFiscais
	3.051,0
	Estoques
	4.664,0
	Empréstimos e Financiamentos
	3.590,8
	Tributos a Recuperar
	4.529,1
	Outras Obrigações
	10.722,8
	Despesas Antecipadas
	796,2
	Provisões
	168,8
	Instrumentos Financeiros Derivativos
	259,6
	
	
	Juros a Receber
	7,0
	
	
	Outros ativos
	448,7
	
	
	Total do Ativo Circulante
	23.042,8
	Total do Passivo Circulante
	26.016,0
	Ativo Não Circulante
	
	Passivo Não Circulante
	
	Ativo Realizável a Longo Prazo
Aplicações Financeiras Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos
Despesas Antecipadas
Depósitos Judiciais Compulsórios e de Incentivos
Demais impostos a recuperar
Superávit de Ativos
Instrumentos Financeiros Derivativos
Títulos a receber
Outros
	5.800,5
94,5
3.246,7
145,3
564,9
345,9
33,7
29,8
895,4
444,3
	Empréstimos e Financiamentos
Empréstimos e Financiamentos
Debêntures
Outras Obrigações
Tributos Diferidos
Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos
Provisões
	
1.225,0
101,8
3.895,2
2.264,5
889,5
	Investimentos
Participações Societárias
	306,6
306,6
	Total do Passivo Não Circulante
	8.376,0
	Imobilizado
Imobilizado em Operação
Imobilizado Arrendado
Imobilizado em Andamento
	18.638,1
17.362,1
20,1
1.255,8
	Patrimônio Líquido Consolidado
Capital Social Realizado
Reservas de Capital
Ágio na Emissão de Ações
Ações em Tesouraria
Pagamento Baseado em Ações
Resultado de Ações em Tesouraria
Outras Reservas de Capital
	
57.614,2
53.662,8
-193,1
1.110,4
-697,2
700,9
	Intangível
Outros Intangíveis
Goodwill
	36.335,9
5.239,6
31.096,3
	Reservas de Lucros
Reserva Legal
Reserva Estatutária
Reserva de Incentivos Fiscais
Lucros/Prejuízos Acumulados
	
4,5
3.860,0
5.835,8
1.699,4
	
	
	Ajustes de Avaliação Patrimonial
	-75.828,4
	
	
	Participação dos Acionistas Não Controladores
	1.962,8
	Total do Ativo Não Circulante
	61.081,2
	Total do Patrimônio Líquido
	49.732,1
	TOTAL GERAL DO ATIVO
	84.124,0
	TOTAL GERAL DO PASSIVO
	84.124,0
ROA = Lucro Líquido = 0,12
 Ativo Total 
- Análise: Para cada R$ 1 do ativo gerou um retorno de 0,12 . 
 
ROI = Lucro Operacional = 0,21
 Ativo Operacional 
 
ROE = Lucro Líquido = 0,042
 Patrimônio Líquido 
 
- O valor investido pelos sócios gerou um retorno de 42 %. 
 
PCT = Exigível Total = 0,41
 Ativo Total 
 
- Para real de ativo tem – se R$ 0,41 de terceiros no ano. 
 
GE = Exigível Total = 0,69 
 Patrimônio Líquido 
 
- Para cada real de capital próprio a empresa necessitou de R$ 0,69 de capitais de terceiros. 
 
CE = Passivo Circulante = 0,75
 Exigível Total 
 
- No ANO 1 teve comprometimento percentual das disponibilidades de curto prazo para saldar as dívidas. 
 
ILC = Ativo Circulante = 0,88
 Passivo Circulante 
 
- No ano 1, a empresa tem R$ 0,88 disponível para cada R$ 1,00 de obrigações.
 
 ILS = Ativo Circulante – Estoque = 0,71 
 Passivo Circulante 
 
 
 ILI = Disponibilidades = 0,34 
 Passivo Circulante 
 
 
 ILG = Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo = 1,05
 Passivo Circulante + Passivo Não Circulante

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