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SEMANA 1 - DIREITO CIVIL CASO CONCRETO a) Conceitualmente, as cláusulas gerais são formulações genéricas e abertas da lei, normas orientadoras, diretrizes, dirigidas ao juiz, que, simultaneamente, vinculam-no e lhe conferem liberdade para decidir, aplicar o direito no caso concreto. Não obstante, o legislador afirma expressamente, no artigo 422: "Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé". Além dos contratos, todos os negócios jurídicos e o ordenamento pátrio, no geral, deve ser pautada na boa-fé. O novo CC disciplina regras de convivência social, pautados no princípio da equidade, eticidade, moralidade, lealdade e intregridade. Portanto, conclui-se que a boa fé é considerada cláusula geral. Pois as idéias de tal princípio e a cláusula geral devem ser avaliadas conjuntamente, admitindo-se que, no contexto do novo Código Civil, a boa-fé conseguirá atuar em todas as relações jurídicas, valorizando-se a figura do julgador, sem prejuízo da segurança. Se a norma deixa em aberto a descrição da conduta devida, ela é uma cláusula geral. O ordenamento jurídico, torna-se, assim, flexível, justo, adaptável às realidades concretas, e permite o ingresso de princípios valorativos ainda que não expressos legislativamente. b) Para analisar o a boa-fé objetiva, a judicatura embasou-se do "Princípio da eticidade". Refere-se àquele que impõe justiça e boa-fé nas relações civis ("pacta sunt servanda"). Vale ressaltar a honestidade, lealdade e integridade. Por isso, a doutrina afirma que corolário desse princípio, é o princípio da boa-fé objetiva. QUESTÃO OBJETIVA Alternativa C