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Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino 2

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Futebol feminino BRASILEIRO
Uma história de luta pelo reconhecimento social
GUILHERME DA SILVA MONTEIRO JUCA
ANTONIA BRENDA 
PAULA ZAYANA
JOÃO PAULO CANDIDO
Introdução
 O início da prática do futebol feminino no Brasil começou com muitas dificuldades, porém algumas permanecem até os dias atuais. As mulheres sempre tiveram dificuldades em se impor quando o assunto trata de igualdade entre os gêneros, pois historicamente foram vistas como um ser frágil e dependente, com poucas oportunidades para provar o contrário.
    Sabe-se que as condições em que nos deparamos hoje, são frutos de muitos conflitos e mudanças que agregadas resultaram na questão da atual. E é exatamente isso que trataremos a seguir. A conquista de um espaço coloca a mulher em quase todos os esportes em igualdade, apenas respeitando as diferenças que existem entre os gêneros. Porém, por que no futebol é diferente?
- HISTORICO
 O primeiro registro que se tem sobre futebol feminino vem obviamente da Inglaterra 1898, em Londres.
 No Brasil, existem registros de partidas mistas, com homens e mulheres juntos, em 1908 e 1909. 
 Primeira partida de futebol feminino no Brasil ocorreu em 1921.
O PRECONCEITO DA PRÁTICA 
 O preconceito era muito grande e o futebol era impróprio para damas.
 Criação de um decreto-lei do Estado Novo, na década de 40, proibindo a “prática de esportes incompatíveis com a natureza feminina”.
 Essa lei durou até 1979 . 
 Após a lei ser revogada, Em 1981 aconteceu a legalização do futebol feminino pelo Conselho Nacional de Desportos.
PIONEIROS DO FUTEBOL FEMININO DO BRASIL 
 - Equipe do Radar nasceu em 1982
conquistou o título da  Women´s Cup of Spain, derrotando Seleções como: Portugal, França e Espanha. Em 1083 o Radar foi Campeão Carioca e da Taça Brasil. O Radar passou a representar o país em competições Internacionais e de 71 jogos, a equipe carioca venceu 66, empatou 3 e perdeu apenas 2.
 -  Saad equipe também pioneira no futebol feminino surgiu em 1984 .
O vice presidente do Saad nesta época era o conhecido Romeu de Castro, homem que esta até hoje ajudando esta modalidade e durante muito tempo foi o grande nome do Futebol Feminino.
 -
 
 
 
CAMPEONATO BRASILEIRO FEMINO 
 Série A1 é a liga brasileira de futebol feminino profissional entre clubes do brasil que começou em 2013, sendo a principal competição futebolística do país.
 É através dela que é indicado o representante brasileiro para a copa libertadores da américa . A competição é organizada pela confederação brasileira de futebol (CBF).
 Em 2013, a Confederação brasileira de futebol, em parceria com a caixa Económica Federal, fez a primeira edição do Campeonato Brasileiro, com a participação das 20 melhores equipes do Ranking de Futebol Feminino.
Em 2017, a confederação Brasileira de Futebol alterou a fórmula de disputa da competição, reduziu a divisão de 20 para 16 times e criou a série A2, também com 16 equipes. A ampliação no Campeonato Brasileiro foi acompanhada pelo cancelamento da Copa do Brasil de Futebol Feminino.
Clubes Participantes
AUDAX-SP
SANTOS-SP
CORINTHIANS-SP
SPORT-PE
FLAMENGO-RJ
FOZ DE CATARATAS-PR
KINDERMANN-SC
PONTE PRETA-SP
GREMIO-RS
IRANDUBA-AM
SÃO FRANCISCO
SÃOJOSÉ-SP
VITORIA-BA
FERROVIARIA-SP
VITORIA-PE
RIOPRETO - SP
SELEÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL FEMININO
 A CBF convocou “oficialmente” pela primeira vez a Seleção Feminina em 1988. A modalidade se resumia a poucos times do Rio de Janeiro, liderados pelo Radar, que de 18 jogadoras convocadas, cedeu 16 jogadoras para os primeiros jogos da Seleção.
 Em 1991 a Seleção Brasileira disputou o Sul Americano em Maringá e classificou-se para o Mundial na China em Junho. O presidente do Radar e chefe da delegação Eurico Lira, tirou do próprio bolso os gastos daquela competição, já que a CBF não liberou verba para cobrir 3,5 milhões de cruzados de gastos previstos para a competição.
a Seleção Brasileira conquistou o Tri Campeonato Sul Americano realizado em 1998 Buenos Aires e conquistou o 3º lugar do Campeonato Mundial realizado em 1999 nos EUA
A Seleção Brasileira feminina vem ganhando cada vez mais espaço e prestígio, isso tem atraído bastantes meninas interessadas em praticar a modalidade.
CAMPANHAS DA SELEÇÃO BRASILEIRA 
Olimpíadas:
Atlanta 1996 – 4º lugar; _____________Sidney 2000 - 4º lugar;
Atenas 2004 – Medalha de Prata;_______Pequim 2008 - Medalha de Prata.
Pan Americanos:
Santo Domingo 2003 – Medalha de Ouro_______ Rio de janeiro 2007 - Medalha de Ouro.
CAMPANHAS DA SELEÇÃO BRASILEIRA
Sul Americanos:
Maringá 1991 - Campeã__________________Uberlândia 1995 - Campeã
Buenos Aires 1998 – Campeã_____________Peru 2003 - Campeã
Argentina 2006 - Vice Campeã
Mundiais:
China 1991 – 9 lugar _________________Suécia 1995 – 9º Lugar
EUA 1999- 3 º lugar_________________EUA 2003 – 5º lugar
China 2007 – 2º lugar
ATLETAS PIONEIRAS 
parabenizar as atletas que foram pioneiras do futebol feminino, que quebraram diversas barreiras para ele estar onde está hoje. São elas: Sr. Iara, Liça, Simone, Russa, Suzana, Mariza, Elane , Fia, Sissi, Roseli, Pretinha, Pelezinha, Fanta, Marcinha, Cebola, Solange, Michael Jackson, Flordelis, Suzy, Sandra, Lúcia, Nalvinha, Leda Maria, Formiga, Meg, Nenê, Tânia, Márcia Taffarel, Formiga, Kátia entre tantas outras.
COPA DO MUNDO DE FUTEBOL FEMININO
1991 – China A primeira edição da Copa do Mundo Feminina 
1995- Suécia A segunda edição do torneio foi realizada pela primeira vez no continente europeu. Coube a Suécia, país de muita tradição dentro do futebol feminino, sediar o torneio. 
 1999 – Estados Unidos A terceira edição do mundial, a competição realizada nos Estados Unidos foi um marco para o desenvolvimento do futebol feminino pelo mundo. 
 2003 – Estados Unidos , 2007 – China, 2011 – Alemanha, 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
  Desde o princípio o futebol feminino tem sofrido muitos preconceitos. Ainda hoje é muito difícil para esse esporte se firmar, visto que não há instituição responsável por administrar a modalidade no Brasil.
 Por muito tempo, a questão do sexo tem sido usada para impedir a participação feminina nos esportes. Disfarçando o preconceito, um discurso de que é uma forma de preservar a feminilidade.
 A mídia também tem um pouco de culpa na situação atual, uma vez que não tem dado importância à atleta feminina tanto quanto ao masculino, e quando abre uma exceção, acaba enfocando a beleza da mulher, o "corpo", a questão da sexualidade, e não o esporte em si.
Enquanto a mentalidade da sociedade não mudar, as mulheres sempre terão dificuldade em conquistar seu espaço. "Não é a identidade feminina que requer reconhecimento, mas sim a condição das mulheres como parceiras plenas na interação social" (FRASER, 2000).

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