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Cinemática do trauma%2c TCE %5bModo de Compatibilidade%5d

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CINEMÁTICA DO TRAUMA CINEMÁTICA DO TRAUMA 
E TRAUMA E TRAUMA 
CRANIOENCEFÁLICOCRANIOENCEFÁLICO
1
CRANIOENCEFÁLICOCRANIOENCEFÁLICO
Profª. Me. Lívia Cintra
EpidemiologiaEpidemiologia
2
� O trauma se constitui em um dos principais
problemas de saúde pública;
� É a principal causa de morte e incapacidade entre
os adultos jovens (primeiras 4 décadas de vida);os adultos jovens (primeiras 4 décadas de vida);
� Uso de álcool, sexo e idade são os principais
fatores de risco para o trauma;
� O trauma é uma doença e não simplesmente um
“acidente”.
EpidemiologiaEpidemiologia
3
� Enorme e crescente desafio ao País em termos
sociais e econômicos;
� Atendimento ao trauma- R$ 9.000.000.000,00,
incluindo o tratamento pré-hospitalar, hospitalar,incluindo o tratamento pré-hospitalar, hospitalar,
sequelas, as despesas indiretas, as perdas de anos
de vida e de produtividade, a reabilitação, os
custos das perdas materiais e etc.
Conceito TraumaConceito Trauma
4
� Evento nocivo que advém da liberação de formas
específicas de energia. Essa energia existe em cinco
formas físicas:
�Mecânica (mais comum, colisões de veículos
automotores);
Química (ingestão acidental de substância cáustica);�Química (ingestão acidental de substância cáustica);
� Térmica (fogo X substância combustível);
� Irradiação (sol);
� Elétrica (fiação elétrica � queimaduras, ejeção no
momento da passagem da corrente elétrica com
traumas na cabeça, coluna, tronco, membros; arritmia -
PCR);
(PHTLS, 2007). 
Cinemática do TraumaCinemática do Trauma
5
Energia cinética envolvida na produção de lesão:
O conhecimento da cinemática do trauma é 
essencial para o atendimento.
Energia cinética envolvida na produção de lesão:
Ec= m x v2/ 2
Cinemática do TraumaCinemática do Trauma
6
� Observar e interpretar resultado das forças
envolvidas no acidente são essenciais para o
atendimento adequado da vítima;
� Relacionando o conhecimento da anatomia com asRelacionando o conhecimento da anatomia com as
leis da física é possível estimar gravidade de lesões
contusas e penetrantes;
� Determinar a forma de colisão (frontal, traseira,
lateral, capotamento), a velocidade e se os
ocupantes usavam ou não equipamentos de
segurança (vítimas ejetadas= gravidade)
Cinemática do TraumaCinemática do Trauma
7
Cinemática do TraumaCinemática do Trauma
8
Cinemática do TraumaCinemática do Trauma
9
Cinemática do TraumaCinemática do Trauma
10
Cinemática do TraumaCinemática do Trauma
11
Cinemática do TraumaCinemática do Trauma
12
Cinemática do TraumaCinemática do Trauma
13
Cinemática do TraumaCinemática do Trauma
14
�� Queda:Queda:
�estimar a altura da queda, superfície sobre a qual o
paciente caiu e qual a primeira parte do corpo que
entrou em contato com a superfície;
Lesões esperadas:� Lesões esperadas:
� TCE, TRM e Lesões torácicas e abdominais.
� Lesão de calcâneos, tornozelos, tíbias, fíbulas,
joelhos, ossos longos e quadril; Fratura de
extremidades superiores;
Cinemática do TraumaCinemática do Trauma
15
� Classificação do trauma:
� Trauma fechado ou contuso – colisões (acidentes
automobilísticos), quedas.
� Trauma penetrante – armas de fogo, arma
branca, objetos perfurantes. Informações sobre
tipo de projétil/objeto (fusil, metralhadora,
revolver, faca), calibre, distância do disparo,
local/característica do ferimento (único ou
múltiplo?) são dados importantes.
Cinemática do TraumaCinemática do Trauma
16
33
Avaliação primária do paciente Avaliação primária do paciente 
com suspeita de traumacom suspeita de trauma
17
Avaliação PrimáriaAvaliação Primária
18
AA • Via aérea com proteção da coluna cervical
B • Ventilação e respiração
CC • Circulação com controle da hemorragia
D • Estado neurológico
E
• Exposição/controle do ambiente, prevenindo a
hipotermia
Avaliação PrimáriaAvaliação Primária
19
� Assegurar permeabilidade da via aérea;
�Garantir a segurança do local;
AA • Via aérea com proteção da coluna cervical
�Garantir a segurança do local;
�Avaliar a responsividade (chamar o paciente);
� Identificar sinais de obstrução da via aérea
(aspiração e inspeção para a presença de corpos
estranhos e fraturas faciais, mandibulares ou
traqueolaríngeas, que podem resultar em
obstrução da via aérea);
Avaliação PrimáriaAvaliação Primária
20
� As manobras para estabelecer a permeabilidade
da via aérea devem ser feitas com
AA • Via aérea com proteção da coluna cervical
da via aérea devem ser feitas com
proteção/estabilidade da coluna cervical.
� Evitar a movimentação excessiva da coluna
cervical. A cabeça e o pescoço não devem ser
hiperestendidos, hiperfletidos ou rotacionados com
o intuito de estabelecer ou manter a via aérea.
Avaliação PrimáriaAvaliação Primária
21
� Estabilizar manualmente a cabeça com
alinhamento neutro da coluna cervical;
AA • Via aérea com proteção da coluna cervical
Avaliação PrimáriaAvaliação Primária
22
AA • Via aérea com proteção da coluna cervical
Colocação do colar cervical
Avaliação PrimáriaAvaliação Primária
23
AA • Via aérea com proteção da coluna cervical
Colocação do colar cervical
Critérios para utilização do colar Critérios para utilização do colar 
cervical cervical 
24
Glasgow < 14
Lesão 
neurológica em 
vítima de trauma
Vítima projetada 
ou encarcerada
Atropelamento 
ou Capotamento Queda > 3m
Tentativa de 
enforcamento 
Acidente de 
submersão
Avaliação PrimáriaAvaliação Primária
25
ATENÇÃO!ATENÇÃO!
� Se o paciente consegue comunicar-se verbalmente,� Se o paciente consegue comunicar-se verbalmente,
é pouco provável que a obstrução da via aérea
represente um risco imediato; no entanto, é
prudente que a permeabilidade da via aérea seja
avaliada a curtos intervalos de tempo.
Avaliação PrimáriaAvaliação Primária
26
� Se houver qualquer dúvida sobre a capacidade do
doente manter a permeabilidade de sua via aérea
(inconscientes e comprometimento da ventilação),
deve-se estabelecer uma via aérea definitiva (isto
é, intubação ou cricotireoidostomia cirúrgica).é, intubação ou cricotireoidostomia cirúrgica).
� Este procedimento deve ser feito com proteção
contínua da coluna cervical.
� Se a intubação não for possível, deve ser obtida
uma via aérea cirúrgica;
Avaliação PrimáriaAvaliação Primária
27
Avaliação PrimáriaAvaliação Primária
28
� Avaliar a presença de boa respiração e
oxigenação:
B • Ventilação e respiração
�expor o tórax e avaliar a ventilação;
�avaliar a simetria na expansão torácica;
�observar presença de sinais de esforço respiratório
ou uso de musculatura acessória;
�avaliar a presença de lesões abertas e/ou
fechadas no tórax;
Avaliação PrimáriaAvaliação Primária
29
� Avaliar a presença de boa respiração e
oxigenação:
B • Ventilação e respiração
oxigenação:
�no paciente com ventilação anormal, realizar a
palpação de todo o tórax;
�considerar a necessidade de ventilação
assistida, caso a frequência respiratória seja
inferior a 8 mrm, ou não mantenha ventilação
ou oxigenação adequadas.
Avaliação PrimáriaAvaliação Primária
30
� Tratamento
�Administrar oxigenoterapia suplementar;
B • Ventilação e respiração/oxigenação
�Ventilar com dispositivo bolsa-válvula-máscara com
bolsa reservatório;
� IOT + suporte ventilatório;
� Tratar lesões/traumas torácicos;
�Conectar capnógrafo ao TOT (ventilação);
�Conectar um oxímetro de pulso (oxigenação);
Avaliação PrimáriaAvaliação Primária
31
� Avaliar a circulação (presença de hemorragia e
avaliação da perfusão):
� Identificação e controle sangramentos externos
C • Circulação com controle de hemorragia
� Identificação e controle sangramentos externos
(compressãomanual);
�Avaliar tempo de enchimento capilar (normal até 2
segundos);
�Avaliar características da pele (temperatura,
umidade e coloração);
�Coloração acinzentada/esbranquiçada � choque
hipovolêmico.
Avaliação PrimáriaAvaliação Primária
32
�Avaliar pulso central (carotídeo e/ou femoral);
�Frequência, qualidade e regularidade.
C • Circulação com controle de hemorragia
Frequência, qualidade e regularidade.
�Pulso rápido e filiforme�hipovolemia.
�Pulso irregular� potencial disfunção cardíaca.
�A ausência de pulsos centrais � RCP para
restaurar o déficit sanguíneo e um débito cardíaco
adequado;
�Verificar PA.
Avaliação PrimáriaAvaliação Primária
33
� Tratamento
�Comprimir locais de sangramento externo;
C • Circulação com controle de hemorragia
Comprimir locais de sangramento externo;
�Considerar a presença de hemorragia interna e a
necessidade de intervenção cirúrgica;
� Inserir cateteres endovenosos de grosso calibre:
� preferível iniciar por punções venosas periféricas
nos membros superiores (uso de outras veias
periféricas, de dissecções e punções de veias
centrais);
Avaliação PrimáriaAvaliação Primária
34
�� TratamentoTratamento
� Iniciar reposição endovenosa vigorosa com solução
aquecida de cristalóide e reposição sanguínea
C • Circulação com controle de hemorragia
aquecida de cristalóide e reposição sanguínea
(reposição apropriada do volume intravascular);
�O choque associado ao trauma é mais frequentemente
de origem hipovolêmica. Se o paciente não responder
à terapia inicial com cristalóides, pode ser necessária a
transfusão sanguínea;
� Amostras de sangue para tipagem sanguínea e prova
cruzada, e para os exames laboratoriais de rotina;
� Prevenir a hipotermia.
Avaliação PrimáriaAvaliação Primária
35
� Avaliar o estado neurológico (rápida):
�Avaliar nível de consciência:
D • Estado Neurológico
�aplicar Escala de Coma de Glasgow (ECG);
�Diminuição da oxigenação e perfusão cerebral;
�Avaliar tamanho e reatividade das pupilas;
�Normal: pupilas isocóricas, redondas, reagentes
a luz (PIRRLA).
�Mídriase, Miose, Anisocoria.
Avaliação PrimáriaAvaliação Primária
36
Avaliação PrimáriaAvaliação Primária
37
Extensão anormal: Descerebração
Flexão anormal: Decorticação
Avaliação Primária: PupilasAvaliação Primária: Pupilas
38
Isocóricas (normal/simétricas,
reavaliação constante).
Midríase (hipóxia, choque,
Miose (lesão SNC, drogas)
Anisocóricas (TCE, AVE) 
Midríase (hipóxia, choque,
hemorragia, PCR, inconsciência,
TCE).
Avaliação PrimáriaAvaliação Primária
39
� Expor com prevenção e controle da hipotermia:
� Retirar/cortar as vestes do paciente sem movimentação
E • Exposição/Controle do ambiente
� Retirar/cortar as vestes do paciente sem movimentação
excessiva e somente das partes necessárias;
�Facilitar exames e avaliação completa;
� Proteger o paciente da hipotermia (manta);
� Utilizar outras medidas para prevenir a hipotermia (ex:
desligar o ar condicionado da ambulância, ambiente
aquecido, fluidos intravenosos aquecidos);
Avaliação Primária Avaliação Primária 
40
Atenção!Atenção!
� Considerar a cinemática do trauma e sempre� Considerar a cinemática do trauma e sempre
buscar possíveis lesões associadas;
� Repetir avaliações durante o transporte até
chegada ao hospital.
Avaliação Primária Avaliação Primária 
41
� As medidas auxiliares utilizadas durante as fases da
avaliação primária e da reanimação incluem:
�Monitorização eletrocardiográfica (arritmias e
PCR);
�Monitorização do estado respiratório: frequência
respiratória, oximetria de pulso, capnografia.
� Exames radiológicos (tórax e pelve).
�Cateterização urinária e gástrica;
Avaliação Primária Avaliação Primária 
42
� O débito urinário é um indicador sensível da volemia
e reflete a perfusão renal;
� Cateterismo vesical está contraindicado nos casos em
que se suspeita de lesão uretral:que se suspeita de lesão uretral:
�Sangue no meato uretral;
� Equimose perineal;
�Deslocamento da próstata ou ela não é palpável
ao toque retal.
� Dessa maneira, a colocação de sonda urinária não
deve ser tentada antes que seja realizado um exame
do reto e da genitália.
Avaliação Primária Avaliação Primária 
43
� A sonda gástrica é indicada para reduzir a distensão
gástrica (descompressão), para diminuir os riscos da
aspiração e avaliar a presença de hemorragia do
trato gastrointestinal alto no trauma.
� Sangue no aspirado gástrico:
� sangue orofaríngeo (deglutido), trauma na hora da
colocação da sonda ou lesões no trato digestivo alto.
� Caso haja fraturas ou mesmo suspeita de fratura de
base de crânio, a sonda gástrica deve ser passada
por via oral para evitar que seja introduzida
acidentalmente dentro do crânio.
Avaliação SecundáriaAvaliação Secundária
44
� Deve ser iniciada depois de completar a avaliação
primária (ABCDE) e quando as medidas indicadas para
a reanimação tiverem sido adotadas e o paciente
demonstrar tendência para normalização de suas
funções vitais.funções vitais.
� Quando se dispõe de uma outra pessoa no
atendimento, parte da avaliação secundária pode ser
conduzida enquanto outra pessoa realiza a avaliação
primária.
� A avaliação secundária não deve interferir na
avaliação primária, que é a prioridade.
Avaliação SecundáriaAvaliação Secundária
45
Avaliação SecundáriaAvaliação Secundária
46
ATENÇÃO!ATENÇÃO!
� Considerar a cinemática do trauma na busca das
lesões;
Nos pacientes em situação crítica algumas etapas� Nos pacientes em situação crítica algumas etapas
podem ser suprimidas;
� Retomar avaliação primária a qualquer momento se
deterioração do quadro clínico do paciente.
ASSISTÊNCIA AO PACIENTE ASSISTÊNCIA AO PACIENTE 
COM TRAUMA COM TRAUMA 
CRANIOENCEFÁLICOCRANIOENCEFÁLICO
47
DEFINIÇÃO TCEDEFINIÇÃO TCE
48
� Toda e qualquer lesão que envolve anatomicamente
desde o couro cabeludo até o parênquima
encefálico.
Epidemiologia TCEEpidemiologia TCE
49
� As lesões cranioencefálicas encontram-se entre os tipos
de trauma mais frequentemente vistos nos Serviços de
Emergência.
� Aproximadamente 75% dos doentes com TCE são
classificados como vítimas de trauma leve, 15% como
� Aproximadamente 75% dos doentes com TCE são
classificados como vítimas de trauma leve, 15% como
vítimas de trauma moderado e 10% como vítimas de
trauma grave.
� As vítimas sobreviventes de TCE frequentemente
apresentam dano neurofisiológico que resulta em
invalidez, comprometendo o trabalho e as atividades
sociais.
Causas Mais Causas Mais FrequentesFrequentes de TCEde TCE
50
� Acidentes com veículos;
� Quedas;
� Violência interpessoal;
� Esportes e recreação.� Esportes e recreação.
Fisiologia TCE Fisiologia TCE 
51
• PIC elevada� reduzir perfusão cerebral e
causar ou exacerbar a isquemia.
• PIC normal: 0-10/15 mmHg.
Pressão 
Intracraniana 
(PIC)
• Crânio é uma caixa rígida, não expansível.
Volume total intracraniano deve permanecerVolume total intracraniano deve permanecer
constante (sangue, líquor e parênquima
encefálico);
• Fase inicial após o trauma: Massa
(coágulo/hematoma) pode aumentar e PIC
permanecer normal (Fase de Compensação:
Expulsão de sangue venoso e LCR para fora
do crânio)
• Estado descompensado: Mecanismos de
compensação são esgotados e PIC eleva-se.
Doutrina de 
Monro-Kellie
Fisiologia TCE Fisiologia TCE 
53
• FSC baixas são inadequados para
satisfazer a demanda metabólica do
cérebro precocemente após o trauma
� isquemia cerebral
• Pressão de perfusão cerebral (PPC) é
definida como pressão sanguínea
Fluxo 
sanguíneo definida como pressão sanguíneaarterial média (PAM) menos a pressão
intracraniana
• (PPC: PAM - PIC).
• PAM muito baixa � isquemia einfarto;
• PAM muito alta � edema e aumento
PIC.
sanguíneo 
cerebral (FSC)
� perfusão e FSC pela PIC, manter volume
intravascular normal e PAM normal.
Tipos específicos de TCETipos específicos de TCE
54
� Lesões de couro cabeludo
� Fraturas de crânio
� Lesões intracranianas
� Lesões cerebrais difusas� Lesões cerebrais difusas
� Lesões cerebrais focais
Lesões de Couro CabeludoLesões de Couro Cabeludo
55
� A aparência pode ser bem dramática, não apresenta 
geralmente, complicações e lesões cerebrais.
� O sangramento na lesão pode ser intenso e deve-se 
localizar e avaliar a lesão.localizar e avaliar a lesão.
� Estancar o sangramento. 
Fratura de CrânioFratura de Crânio
56
� Podem ocorrer na calota ou base do
crânio; Podem ser lineares ou
estreladas, abertas ou fechadas;
São comuns, mas nem sempre� São comuns, mas nem sempre
associadas à lesão cerebral.
� Identificação da fratura é um fator
muito importante (comprometimento
de vasos sanguíneos): TC
Fratura de CrânioFratura de Crânio
57
� Sinais clínicos de fratura de base de crânio:
� Equimose periorbital (olhos de guaxinim);
� Equimose retroauricular/mastóide (sinal de Battle),
� Fístula liquórica através do nariz (rinorreia) ou do
ouvido (otorreia) e disfunção do VII e VIII nervoouvido (otorreia) e disfunção do VII e VIII nervo
craniano (paralisia facial e perda da audição)
imediatamento ou em poucos dias após a lesão.
� Pode desenvolver hematoma intracraniano, lesões do 
cérebro e fraturas com afundamento e infecções.
Fratura de CrânioFratura de Crânio
58
59
Trauma grave de face e crânio após queda de 15 metros. No primeiro
atendimento, Glasgow 5, respiração irregular, hematoma periorbitário,
saída de liquor pelos ouvidos e narinas, e óbvia deformidade craniofacial.
Foi realizada intubação orotraqueal para o controle da via aérea.
A TC mostra múltiplas fraturas cranianas, incluindo base do crânio e da face
medial, contra-indicações absolutas da passagem de tubo nasotraqueal ou
de sondas nasogástricas, pelo risco de penetração no cérebro, através da
placa fraturada.
Lesões intracranianas 
60
� Lesão Cerebral Difusa
� É produzido por rápidos movimentos da cabeça
(choque da massa encefálica com a caixa
craniana).
� Concussão� Concussão
�Caracteriza-se pela perda rápida das funções
neurológicas.
�Confusão mental e amnésia temporária.
�Perda da consciência.
�Cefaléia, náuseas e vômitos.
� TC crânio normal.
Lesões intracranianas 
61
Concussão
Lesões intracranianas 
62
� Lesão Cerebral Focal:
� Incluem:
� Hematomas epidurais;
� Hematomas subdurais;� Hematomas subdurais;
� Contusões.
Lesões intracranianas 
63
� Lesão Cerebral Focal:
��HematomasHematomas epiduraisepidurais
�Relativamente raros (0,5% dos TCE);
�Frequentemente localizados na região temporal�Frequentemente localizados na região temporal
ou temporoparietal;
�Resultam da ruptura da artéria meníngea ou de
um seio venoso importante ou do sangramento
da fratura de crânio;
�Lucidez no momento da lesão e a deterioração
neurológica.
Lesões intracranianas 
64
� Lesão Cerebral Focal:
��HematomasHematomas subduraissubdurais
�São mais comuns que os epidurais (30% TCE);
�Ocorrem: dilaceração de vasos superficiais�Ocorrem: dilaceração de vasos superficiais
pequenos ou vasos do córtex cerebral;
� O comprometimento cerebral costuma ser muito
mais grave do que nos hematomas epidurais
devido à presença de lesão parenquimatosa
concomitante.
Lesões intracranianas 
65
Lesões intracranianas 
66
� Lesão Cerebral Focal:
�� Contusões Contusões 
�São bastante comuns (presentes em cerca de
20% a 30% dos TCE graves);20% a 30% dos TCE graves);
�A maioria das contusões ocorre nos lobos frontal
e temporal, mas podem ocorrer em qualquer
parte do cérebro;
�Lesão direta do cérebro no local do impacto;
�Pode ser única ou múltipla, pequena ou grande;
� Em horas ou dias, podem evoluir para hematoma
intracerebral (TC repetidas para avaliação);
Lesões intracranianas 
67
� Lesão Cerebral Focal:
�� ContusõesContusões (manifestações
clínicas):
�Perda da consciência;
�Alteração dos SSVV;
�Paralisia de um lado do
corpo;
�Dilatação de uma
pupila.
TCETCE
68
Tríade de 
CushingCushing
Hipertensão 
arterial Bradicardia Bradpneia
Alterações pupilares 
Gravidade do TCEGravidade do TCE
69
� Escala de Coma de Glasgow 
� TCE Leve – Glasgow 13 a 15;
� TCE Moderado – Glasgow 09 a 12;
� TCE Grave – Glasgow < ou igual a 08.� TCE Grave – Glasgow < ou igual a 08.
� Diagnóstico das Lesões
� Tomografia computadorizada do crânio;
�Raios X;
Lesões CerebraisLesões Cerebrais
70
� Primárias:
� São originadas no momento do impacto;
� Secundárias:
� Surgem em outros locais do encéfalo ou se estende a� Surgem em outros locais do encéfalo ou se estende a
partir da lesão primária.
� Causas:
�Sistêmicas: Hipotensão, hipóxia, hipercapnia,
anemia, febre, hipo/hiperglicemia, sepse,
coagulopatia;
� Intracranianas: Hematomas, edema, HIC, hérnias
cerebrais, vasoespasmo, hidrocefalia, infecções,
convulsões, lesões vasculares e resposta inflamatória
cerebral.
Tratamento TCE Tratamento TCE 
71
� Objetivos principais:
�Prevenir lesão cerebral secundária;
�Minimizar e prevenir complicações;
�Maximizar a perfusão cerebral;�Maximizar a perfusão cerebral;
� Tratamento Cirúrgico: Drenagem de hematomas,
correção de fraturas.
� Tratamento Clínico.
Tratamento Clínico TCE GraveTratamento Clínico TCE Grave
72
� IOT com suporte ventilatório (manutenção de VA
artificial);
� Oxigenação adequada (Manter ventilação mecânica;
SPO2 > ou igual a 95%; A avaliação gasométrica é
essencial para a manutenção da eficiência daessencial para a manutenção da eficiência da
ventilação mecânica);
� Sedação (coma induzido; drogas sedativas);
� Drogas anticonvulsivantes (convulsão pós-
traumática; Diazepam, Fenitoína);
� Monitorização da PIC;
Tratamento Clínico TCE GraveTratamento Clínico TCE Grave
73
� Hiperventilação temporária: 
�Hipercapnia (PaCO2 > 45 mm Hg) promove
edema cerebral e aumento da PIC;
�A PCO2 deve ser mantida menor ou igual a 35�A PCO2 deve ser mantida menor ou igual a 35
mmHg;
�Redução PCO2 arterial � alcalose �
vasoconstrição cerebral� Redução PIC;
�A hiperventilação deve ser usada somente com
moderação e, tanto quanto possível, por período
de tempo limitado.
Tratamento Clínico TCE GraveTratamento Clínico TCE Grave
74
� Reposição volêmica (administração de fluídos
intravenosos, sangue e derivados; manter a volemia):
�Recomenda-se solução salina isotônica e Ringer
lactato;
�Uso de soluções com glicose (hiperglicemia) é
prejudicial ao cérebro lesado;
� Monitorar níveis de Na (hiponatremia causa edema
cerebral) e glicose;
Tratamento Clínico TCE GraveTratamento Clínico TCE Grave
75
� Diuréticos osmóticos (Manitol);
�Reduz PIC;
�ATENÇÃO: Não deve ser
administrado se hipotensão. Nãoadministrado se hipotensão. Não
abaixa a PIC em situação de
hipotensão além de ser um
diurético potente. Isso exacerba a
hipotensão e a isquemia cerebral.
Cuidados de EnfermagemCuidados de Enfermagem
76
� Manter cabeceira elevada 30º;
� Monitorização hemodinâmica e oximetria de pulso;
� Realizar balanço hídrico rigorosamente (Avaliar
diurese);
� Controlar líquidos infundidos;� Controlar líquidos infundidos;
� Avaliar sinais de hipovolemia e traumas associado;
� Atentar para avaliação de trauma na uretra antes
de realizar cateterismo vesical;
� Avaliar constantemente o suporte ventilatório e a
reposta do paciente;
� Monitorizar PCO2, PO2 ,PIC e PVC;
Cuidados de EnfermagemCuidados de Enfermagem
77
� Controlar rigorosamente a sedação;
� Avaliar função motora;� Avaliar rigorosamente alterações de nível de
consciência;
� Avaliação contínua do escore de glasgow em� Avaliação contínua do escore de glasgow em
pacientes não sedados;
� Avaliação constante da reação pupilar;
� Eliminar ruídos do ambiente;
� Atentar para os cuidados de higienização oral em
pacientes intubados;
� Não realizar cateterismo nasogástrico em pacientes
com fratura de base de crânio;
� Realizar exame físico;
Cuidados de EnfermagemCuidados de Enfermagem
78
� Rever exames, quando necessário; Acompanhar o
paciente crítico na realização de exames;
� Manter a integridade da pele;
� Prevenir infecções;
� Preparar para cirurgia, quando indicado;� Preparar para cirurgia, quando indicado;
� Avaliar a incisão cirúrgica e presença de hematoma
subgaleal;
� Identificação precoce de potenciais doadores de órgãos
e tecidos;
� Manter a família sempre informada do quadro clínico
(condição / prognóstico, complicações potenciais e plano
de tratamento);
� Dar suporte e apoio emocional à família (processo de
enfrentamento)
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