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Aula 01 Avaliação Nutricional

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Dietoterapia:
Objetivos e Princípios
Profª. Ana Paola Victor Chayb
Nutricionista
Especialista em Nutrição Clínica – UGF 
Mestre em Saúde Pública – UECE 
Doutoranda em Saúde Coletiva - UCES
Objetivos da Disciplina
1. Capacitar o estudante à análise, aplicação e avaliação dos fundamentos
teóricos e práticas da dietoterapia
2. Classificar o estado nutricional do paciente a partir de dados objetivos e
subjetivos
3. Identificar os fatores fisiopatológicos que interferem na conduta dietoterápica
4. Prescrever, planejar, analisar e avaliar dietas adequadas às necessidades
nutricionais do indivíduo enfermo
5. Valorizar a integração com a equipe multiprofissional no tratamento clínico
6. Proporcionar ao estudante vivência profissional através da observação das
diversas áreas e campos da atuação do nutricionista clínico
7. Estimular o estudante na direção da pró-atividade, autoaprendizagem e
interesse contínuo na sua formação e desenvolvimento profissional
Dietas – Passo a Passo
1. Avaliação nutricional
2. Recordatório e análise da qualidade da dieta 
3. Cálculo das necessidades de energia e de nutrientes específicos, 
conforme modelo abaixo:
FAIXA DE DISTRIBUIÇÃO DOS MACRONUTRIENTES
VCT PLANEJADO: _________________ kcal CALORIAS GRAMAS
FAIXA DE DISTRIBUIÇÃO: MIN MAX MIN MAX
PROTEÍNAS _______ a _______ %
CARBOIDRATOS _______ a _______ %
LÍPIDEOS _______ a _______ %
Recomendação de proteína (g): _______ a _______ g de ptn/kg de peso/dia
Micronutrientes RDA/AI (g ou mg ou g/dia) UL (g ou mg ou g/dia)
Dietas
Tabelas que serão usadas para planejamento de dietas: TACO, IBGE, 
Guilherme Franco, Pacheco e rótulos (desde que o rótulo seja colocado na 
dieta) - (PESO COZIDO OU CRU*) e Medidas caseiras pela Pinheiro.
4. Dieta Planejada: 
A dieta planejada deverá ser analisada e descrita quantitativa e 
qualitativamente, quando solicitado, e usaremos informações de 
preparações e per capita aprendidas na Técnica dietética I
Cardápio:
sempre deverá conter refeição e horário, preparações, alimentos, medidas 
caseiras e peso dos alimentos inseridos, conforme modelo abaixo:
Refeição / Horário Preparações Alimentos Medidas Caseiras Peso 
(g ou mL)
Dietas
Adequação da dieta: 
apresentar os valores encontrados e a adequação da dieta (macro e 
micronutrientes), conforme modelo abaixo:
FAIXA DE ADEQUAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DOS MACRONUTRIENTES
VCT ENCONTRADO:________ kcal CALORIAS GRAMAS ADEQUAÇÃO
DISTRIBUIÇÃO: consumo consumo
PROTEÍNAS ________ %
CARBOIDRATOS ________ %
LÍPIDEOS ________ %
Proteína (g)/ kg de peso encontrado: _______ g de ptn/kg de peso/dia
Adequação de proteína (g) / kg de peso encontrado: _________ %
Micronutrientes RDA/AI
(g ou mg ou g/dia)
U L
(g ou mg ou g/dia)
Consumo 
(g ou mg ou g)
% Adequação Classificação
= RDA/AI (Parâmetro recomendado – adequado) 
> RDA/AI (Acima do recomendado – adequado) 
< RDA/AI (Abaixo do recomendado – inadequado) 
> UL (Não permitido) 
*Classificação:
Dietas
 Lista de alimentos substitutos:
Deverá apresentar opções de alimentos substitutos (pelo menos, uma opção 
para cada preparação), conforme modelo abaixo:
5. Análise da composição nutricional dos alimentos da dieta:
A tabela de análise nutricional e o cálculo total deverá estar em ordem 
alfabética
Todas as referências deverão ser citadas. 
Refeição / 
Horário
Preparações Alimentos Medida caseira Alimentos substitutos Medida caseira
Atribuições do Nutricionista
Clínica
Saúde 
Coletiva
Docência
Alimentação 
Coletiva
…
Pesquisa
Marketing
Dietoterapia
Atribuição:
Assistência dietoterápica hospitalar, ambulatorial e em 
consultórios de nutrição e dietética, prescrevendo, 
planejando, analisando, supervisionando e 
avaliando dietas para enfermos.
Dietoterapia
 Vários conceitos
 Ciência que promove a terapia por meio da dieta
 É a ciência que trata ou auxilia a conduta médica, no 
tratamento de uma patologia, através da alimentação 
adequada.
Objetivos da Dietoterapia
GERAL:
 Recuperar a saúde, levando o paciente às suas 
atividades normais.
Objetivos da Dietoterapia
 ESPECÍFICOS:
 Ajustar a dieta à capacidade do organismo em digerir, 
absorver e tolerar determinados alimentos, bem como 
à capacidade em metabolizar nutrientes.
 Contribuir para compensar estados específicos de 
deficiência nutricional.
 Educar pacientes e familiares para aquisição de 
hábitos alimentares compatíveis com a saúde e com seu 
estilo de vida.
Princípios da Dietoterapia
1. Basear-se em prescrição escrita e o mais clara 
possível.
2. Fundamentar a dieta, face à patologia presente.
3. Fundamentar a dieta, face ao estado nutricional do 
paciente.
4. Considerar o período evolutivo da doença.
5.Tomar a dieta normal como padrão, afastando-se 
dela o menos possível e o menor período de tempo 
possível.
Princípios da Dietoterapia
6.Ser flexível.
7.Atender simultaneamente às alterações patológicas, 
hábitos alimentares, hábitos de exercício e trabalho, 
padrões culturais, situação sócio-econômica e estado 
psicológico do paciente, bem como às 
disponibilidades financeiras, materiais e humanas da 
Instituição que o atende.
8.Utilizar a via oral como via preferencial de 
administração de alimentos ao paciente.
9.Instruir e orientar o paciente.
Princípios da Dietoterapia
Atividades do Nutricionista Clínico
 Avaliação nutricional do paciente
 Elaboração da história dietética do paciente
 Estudo detalhado da anamnese médica do paciente
 Prescrição dietética
 Planejamento de cardápios, com supervisão da 
execução (preparo e administração)
Atividades do Nutricionista Clínico
 Adaptação da atividade clínica ao setor em que atua 
(indústria, saúde pública, ou outros)
 Elaboração e atualização de manuais de dietas
 Acompanhamento diário da evolução do paciente
 Educação alimentar individual e/ou em grupo
 Engajamento multiprofissional (discussões, visitas em 
grupo, etc.).
Atividades do Nutricionista Clínico
Anamnese / 
Entrevista
Prescrição / 
Orientação
Acompanhamento
Aconselhamento Dietético
em Nutrição Clínica
Aconselhamento Dietético em Nutrição Clínica
Orientação
Monitoramento
Entrevista
1 2
3
Aconselhamento Dietético em Nutrição Clínica 
– Entrevista 
 1. Dados de identificação: 
Nome D.N. Idade Sexo
Naturalidade
Endereço 
(ponto de 
referência?)
Grau de 
instrução
Ocupação
Renda
Outros (cor, 
religião, 
renda?)
Dados sócio-
econômicos
 2. Queixa principal e H.D.A. (encaminhamento)
 3. História dietética:
 Ingestão habitual
 Preferências e aversões alimentares
 Alergias e intolerâncias alimentares
 Alterações dietéticas em finais de semana
 Cálculo de ingestão habitual
Aconselhamento Dietético em Nutrição Clínica 
– Entrevista 
 4. Função orgânica e uso de medicamentos
 5. Tabagismo
 6. Atividade física (trabalho e exercício físico)
 7. Antropometria
 8. Exames laboratoriais
 9. Diagnóstico nutricional
Aconselhamento Dietético em Nutrição Clínica 
– Entrevista 
Revisão de Avaliação Nutricional
Avaliação Nutricional
 Objetivo: identificar distúrbios nutricionais e 
possibilitar a intervenção nutricional adequada.
 Métodos objetivos e subjetivos:
Lembrando... 
existem diferentes formas de má-nutrição:
Subnutrição
Desnutrição
Desnutrição específica e 
Sobrealimentação
Manifestações da Desnutrição Grave
Marasmo Kwashiokor Mista 
•Magreza extrema
•Atrofia muscular
•Perda intensa de 
tecido subcutâneo•Aspecto simiesco
•Irritabilidade
•Apetite 
•Edema
•Perda moderada de 
tecido subcutâneo
• Hepatomegalia
• Cabelo quebradiço e 
descolorido
•Alterações cutâneas –
lesões pelagrosas
•Apatia
•Anorexia 
•Características de 
marasmo com edema
• Desaparece edema 
após curto período de 
tratamento
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL:
OBJETIVO E RACIOCINIO CLÍNICO
Determinar naquele momento o estado de 
nutrição e o prognóstico (possibilidade de 
perda de massa corporal, com base no 
contexto clínico)
1. Investigação Dietética
 Cálculo das calorias e proteínas ingeridas ou 
infundidas no paciente
 Pct Internado com Dieta Via Oral: 
 Ingestão habitual OU R24h
 Pct Internado com Dieta Via Sonda Enteral ou Nutrição 
Parenteral
 Calcular a quantidade de calorias e de proteína contida na 
solução que foi ingerida ou infundida
 Se necessário, somar os aportes
1. Investigação Dietética
 Importante:
 Evitar qualquer sinal de surpresa, aprovação ou 
desaprovação;
 Insistir nos detalhes sem induzir;
 Não esquecer de questionar sobre a ingestão de outros 
alimentos, além dos fornecidos pelo hospital.
 Verificar se o consumo daquele dia não foi atípico. 
Importância da avaliação nutricional...
No ambiente hospitalar, o que se denomina “desnutrição” talvez seja 
determinado por diversos fatores e não só a falta de ingestão 
adequada de calorias, proteínas, macro e micronutrientes 
(ECHENIQUE & CORREIRA, 1998; BARBOSA-SILVA & BARROS, 2002)
A meta é prevenir que a 
desnutrição chegue a ser um 
cofator importante na disfunção 
orgânica, influenciando na morbi-
mortalidade
Desnutrição no enfermo
+ 
Catabolismo / Hipermetabolismo
=
> Perda de Peso
DESNUTRIÇÃO
(IBRANUTRI, 1996)
PACIENTE
↑ anorexia e 
↓ absorção
↓ ingestão
↑ catabolismo
↓ anabolismo
↑ GET
FATORES 
CIRCUNSTANCIAIS
Alterações 
psicológicas
Alterações 
comportamentais
Mudança na 
alimentação
Intervenções 
medicamentosas
Intercorrências
TGI + dor
DESNUTRIÇÃO 
IATROGÊNICA
Peso e altura não 
medidos
Rotatividade de 
pessoal (responsáveis)
Intervenção cirúrgica em 
pacientes desnutridos
Não observação da 
ingestão alimentar
Ausência de intervenção 
nutricional em estados 
hipermetabólicos
Qual é o melhor método para avaliar pcc crítico?
NÃO EXISTA
Mudanças nos 
líquidos intra e 
extracelulares
Metabolismo 
celular
Resposta ao 
estresse 
(doença)
(SHRONTS, 1997)
Avaliação Nutricional
 A avaliação do estado nutricional ainda não dispõe de padrão-ouro 
que propicie fazer diagnósticos das alterações nutricionais com alto 
nível de eficácia
 Dessa forma, é necessário utilizar uma associação de vários 
indicadores para melhor precisão e acurácia do diagnóstico 
nutricional dos pacientes hospitalizados
(ACUÑA et al., 2003; KAMIMURA et al., 2003)
AN
Técnicas de avaliação mais utilizadas na prática clínica
• Variam de acordo com a 
doença - lesões orgânicas 
e celulares
Exames 
bioquímicos
• Importantíssimo para 
avaliar alterações pela 
doença
Consumo 
alimentar
• Muito importante na 
etapa de triagem 
nutricional (1ª fase)
Exame físico
(SILVA & FÉLIX, 1998)
Em UTI
Exatidão?
Inúmeros obstáculos?
(paciente / hospital)
Síndrome da 
hiperalimentação do 
desnutrido?
TNE rápida?
(RUFFIER, 1997)
2. Investigação Antropométrica
 Medidas antropométricas mais utilizadas em 
hospitais:
 Peso
 Altura
 IMC
 CB
 PC (tricipital)
 CMB
Peso 
Peso atual ≠ Peso usual ≠ Peso ideal
 Situações:
 Paciente restrito ao leito
 Não se dispõe de cama-balança no setor 
 Paciente ou familiar não informam a altura e o peso usual
 Para ESTIMAR o peso:
ESTIMATIVA DE PESO:
Peso Ideal ou Desejável
•Pode ser utilizado para calcular as necessidades energéticas quando o
paciente apresenta peso muito abaixo ou muito acima do ideal.
•Para calcular as necessidades energéticas quando o paciente está restrito ao
leito e não é possível realizar a aferição do peso.
•O mais prático para o cálculo do peso ideal ou desejável é pela utilização do
IMC (IMC ideal):
PI
IMCi - adulto
• Homem: 22
kg/m²
• Mulher: 20,8 
kg/m²
IMCi - idoso
• 24,5 kg/m²
(FAO, 1985)
PI = IMCi x E ²
Peso Ideal ou Desejável
•OU: dependendo da avaliação nutricional do paciente, da interpretação do
profissional sobre o caso e da meta planejada:
•Eleição de um valor dentro da faixa de IMC considerada “mais
saudável” naquele momento.
PI
IMC - ADULTO Classificação
< 16 kg/m² Magreza grau III
16 a 16,9 kg/m² Magreza grau II
17 a 18,49 kg/m² Magreza grau I
18,5 a 24,99 kg/m² Peso adequado / Eutrofia
25 a 29,99 kg/m² Sobrepeso / Pré-obeso
30 a 34,9 kg/m² Obesidade grau I
35 a 39,9 kg/m² Obesidade grau II
≥ 40 kg/m² Obesidade grau III / 
Mórbida
IMC - IDOSO Classificação (NSI, 1992)
< 22 kg/m² Magreza
22 a 27 kg/m² Eutrofia
> 27 kg/m² Excesso de peso
(OMS, 1995/1998)
IMC - IDOSO Classificação (OPAS, 2003)
< 23 kg/m² Magreza
23 a 28 kg/m² Eutrofia
28 a 30 kg/m² Sobrepeso
> 30 kg/m² Obesidade
Peso Ajustado
É o peso corrigido para a determinação das necessidades energéticas quando:
• Pacientes com IMC > 27 Kg/m² (ASPEN);
• Pacientes com obesidade mórbida ou
quando o peso atual (PA) for superior a 100% do
peso ideal (PI) (LAMEU, 2005);
• A adequação do peso for superior
a 115% ou inferior a 95% do peso ideal
(CUPPARI, 2002)
Peso Ajustado = (PA – PI) x 0,25 + PI
Adequação de 
Peso (%)
Classificação
≤ 70 Desnutrição grave
70,1 a 80 Desnutrição moderada
80,1 a 90 Desnutrição leve
90,1 a 110 Eutrofia / Peso adequado
110,1 a 120 Sobrepeso
> 120 Obesidade(BLACKBURN & THORNTON, 1979)
PAj
Adequação do peso (%) = PA x 100
PI
Perda de Peso
 Importante acompanhar, especialmente se é 
involuntária
Perda de peso (%) = (peso usual – peso atual) x 100
peso usual
Tempo Perda significativa de peso (%) Perda grave de peso (%)
1 semana 1 – 2 > 2
1 mês 5 > 5
3 meses 7,5 > 7,5
6 meses 10 > 10
Peso Ideal para amputados
Peso Corporal
Para corrigir o peso corporal ideal 
em amputados, deve-se subtrair o 
peso da extremidade amputada 
do peso ideal calculado. 
(BRUMSTROG, 1962)
PI amp
CONTRIBUIÇÃO PERCENTUAL DO SEGMENTO CORPORAL
Membro Proporção do Peso (%)
Cabeça e Pescoço 7,0
Tronco sem extremidades 42,7
Mão 0,8
Antebraço sem a mão 2,3
Antebraço com a mão 3,1
Parte superior do braço 3,5
Braço completo 6,5
Pé 1,8
Parte inferior da perna sem o pé 5,3
Parte inferior da perna com o pé 7,1
Coxa 11,6
Membro inferior completo 18,6
(OSTERKAMP, 1995)
 Estimativa de Peso com EDEMA
Peso Corporal
(BLACKBURN & BISTRIAN, 1977 apud KAMIMURA et al., 2003)
Edema Excesso de peso hídrico
+ Tornozelo 1 kg
++ Joelho 3 a 4 kg
+++ Raiz da coxa 5 a 6 kg
++++ Anasarca 10 a 12 kg
 Estimativa de Peso com ASCITE
Ascite Excesso de peso hídrico
Leve 3 a 5 kg
Moderada 7 a 9 kg
Grave 14 a 15 kg
 Medida tradicional
 Estatura recumbente – coloca-se o paciente em posição 
supina (deitado de costas), com o leito em posição horizontal 
completa. Em seguida, faça marcas no lençol na altura do 
topo da cabeça e da base do pé (lado direito); finalize 
medindo as marcas com uma fita métrica (Martins, 2010). 
 Extensão dos braços (envergadura do braço) – tomada com 
o indivíduo na horizontal, aferindo a distância entre os 
dáctilos maiores. No caso de utilizar a semienvergadura do 
braço (medir da incisura jugular do esterno ao dáctilo maior 
de qualquer um dos braços), multiplicar o valor por dois. 
ALTURA:
Extensão dosbraços:
ESTIMATIVA DA ALTURA:
Outras Medidas Antropométricas Importantes
 CB
 Pregas ou Dobras Cutâneas
 CMB
 AMB
CB: A circunferência do braço é um 
bom indicador de reserva muscular
CB: Classificação
CMB
 Avalia a reserva de tecido muscular sem correção 
da massa óssea. É obtida a partir dos valores da 
CB e da prega cutânea tricipital (PCT).
CMB: classificação
CMB: classificação
AMB: área muscular do braço
 Reflete mudanças no tecido muscular (melhor 
indicador se comparado com a CB):
DCT: As dobras cutâneas avaliam a reserva de 
gordura corporal, sendo a tricipital a mais utilizada.
DCT: classificação
CP: circunferência da panturrilha
 Uma CP inferior ao ponto de corte indica perda de 
massa magra, possivelmente associada à 
sarcopenia. 
 Ponto de corte: 31 cm (Guigoz et al., 1999). 
3. Exame Físico
 Antropometria
 Sinais e sintomas associados à desnutrição
 Edema, ascite, pele
 Alterações de pele, cabelos, dentes, gengivas, lábios, 
língua e olhos podem revelar deficiências específicas.
 Alterações GI
4. Investigação Bioquímica
Parâmetros laboratoriais
CIRCUNFERÊNCIA DA PANTURRILHA (CP)
Fita posicionada na 
circunferência máxima 
ALTURA DO JOELHO (AJ)
Perna flexionada com ângulo de 
90o
CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO (CB)
Mede o comprimento do braço e 
calcula o ponto médio
Mede a CB com o braço 
estendido 
Prega/Dobra Cutânea Tricipital (PCT ou DCT)
(LEE & NIEMAN, 1993; FRISANCHO, 1990)
Peso Corporal
PREGA CUTÂNEA SUBESCAPULAR (PCSE)
Deitado, costas voltadas para o medidor 
Tronco em linha reta 
Ombros perpendiculares a espinha e á mesa do 
exame 
Pernas levemente flexionadas nos joelhos 
Cabeça apoiada sobre travesseiro 
Braço não utilizado sob travesseiro 
Prega desprendida do tecido 
muscular um centímetro abaixo 
formando ângulo de 45°
 Circunferência da Cintura (CC)
 Relação Cintura-Quadril (RCQ)
CC e RCQ
Classificação Valores
Risco de complicações 
metabólicas
Homens Mulheres 
Sem risco < 94 < 80
Risco alto ≥ 94 ≥ 80
Risco muito alto ≥102 ≥88
(OMS, 1997/1998)
Homens
> 1,0
Mulheres
> 0,85
Indicador de risco para desenvolvimento de doenças
COMPOSIÇÃO CORPORAL
(LOHMAN et al., 1992)
% Gordura Corporal
Classificação Homens Mulheres
Risco de doenças 
associadas à 
desnutrição
≤ 5 ≤ 8
Abaixo da média 6 – 14 9 – 22
Média 15 23
Acima da média 16 – 24 24 – 31
Risco de doenças 
associadas à 
obesidade
≥ 25 ≥ 32
Exame físico
 O exame físico, combinado com outros componentes 
da avaliação nutricional, pode fornecer evidências 
de deficiências nutricionais ou piora de capacidade 
funcional. A semiologia nutricional é realizada de 
forma sistêmica e progressiva, da cabeça aos pés, 
com o objetivo de determinar as condições 
nutricionais do paciente (SBNPE; ASBRAN). 
Semiologia Nutricional
Exame físico – manifestações de carências nutricionais
(WAITZBERG & FERRINI, 2000)
EDEMA de MMII ASCITE
Exame físico
Exame das fezes e TGI
Escala de Bristol 
Exame físico – Reserva de massa muscular
Músculo: 
•Representa importante reserva de proteína
•O trofismo da massa muscular esquelética é mantido pela atividade física, 
inervação, irrigação e aporte nutricional
•Qualquer alteração em um desses fatores pode ocasionar perda muscular
•A idade também exerce influência na massa muscular
(LAMEU, 2004)
Exame físico – Reserva de massa muscular
Músculo Temporal e Bola Gordurosa de Bichart
Para classificar as alterações morfológicas do músculo temporal e da bola 
gordurosa de Bichart, serão adotados os seguintes achados: 
1. Leve - depressão da musculatura 
2. Moderada - exposição do arco zigomático 
3. Grave - visualização de um contorno ósseo envolvendo 
a órbita, o arco zigomático e o ramo ascendente da 
mandíbula, sugerindo o desenho de uma chave ( } ) 
(LAMEU, 2004)
Exame físico – Reserva de massa muscular
Atrofia grave
Redução da ingestão 
oral nos últimos 3 meses 
Redução importante da 
ingestão oral para sólidos e 
pastosos 
nos últimos 3 meses 
Paciente com disfagia, 
engasgaos frequentes
Redução 
progressiva e 
prolongada da 
ingestão oral
(> 3 meses) 
Exame físico – Reserva de massa muscular
Atrofia graveMúsculo Polegar Adutor 
No músculo adutor do polegar, as alterações morfológicas serão classificadas, 
de acordo com os respectivos achados: 
1. Leve - pequena depressão do relevo muscular. 
2. Moderada – depressão evidente do relevo. 
3. Grave - visualização de um contorno ósseo do indicador e polegar formando 
uma concha 
(LAMEU, 2004)
Exame físico – Reserva de massa muscular
Atrofia 
grave
Adutor normal Atrofia leve do adutor
Atrofia moderada do adutor Atrofia grave do adutor
Músculo Adutor do Polegar (MAP)
Método: Com o indivíduo sentado, mão 
dominante repousando sobre o joelho 
homolateral, cotovelo em ângulo de 
aproximadamente 90° sobre o membro 
inferior utiliza-se o paquímetro para pinçar o 
músculo adutor no vértice de um ângulo 
imaginário formado pela extensão do polegar e 
do dedo indicador
Sexo Valor (mm) Desvio Mediana
Homens 12,5 ± 2,8 12
Mulheres 10,5 ± 2,3 10
Espessura do MAP em adultos
Exame físico – Reserva de massa muscular
Na musculatura da panturrilha, a 
presença de alterações morfológicas 
será observada através da perda de 
relevo neste músculo, flacidez 
muscular e pele com dobras. 
Na musculatura da coxa 
(quadríceps femural), a 
ausência de tônus muscular 
será observada pela atrofia 
da musculatura e perda de 
relevo
Musculatura dos MMII
Exame físico – Reserva de massa muscular
Musculatura do tórax
supraclavicular
infraclavicular
fúncula esternal
Atrofia destas regiões indica que o 
paciente já perdeu massa muscular há 
muito tempo (perda crônica)
Deltóide e
Trapézio
Avaliação Subjetiva Global
Conduta Nutricional
 Conduta
 Resumir
 Anexar cópia da dieta prescrita
 Informar dados nutricionais da dieta
 Seguimento/Monitoramento
 Espaço para registro de informações sobre:
 Seguimento das orientações
 Nova avaliação nutricional
 Nova conduta
Conduta dietoterápica
Adaptação ao caso
Nutrição baseada em evidências
DESNUTRIÇÃO
Estado de nutrição em que uma deficiência, excesso ou 
desequilíbrio de energia, proteína e outros nutrientes 
causam efeitos adversos ao organismo (tamanho, forma 
e composição) com consequências clínicas e funcionais.
ATENÇÃO!
Considerar:
PACIENTE
Previamente 
desnutrido
Desnutre 
durante a 
permanência 
hospitalar
Ainda não está 
desnutrido, 
porém possui 
risco 
nutricional
Risco nutricional em pacientes hospitalizados durante o período
de internação. A análise em conjunto dos dados encontrados no
presente trabalho permite sugerir que os pacientes com um período de
internação > 15 dias apresentaram maior risco nutricional, pois,
perderam mais peso e consequentemente ocorreu alteração do IMC
(kg/m²), percentual de perda de peso e de parâmetros bioquímicos.
DESNUTRIÇÃO HOSPITALAR
Nutr. clín. diet. hosp. 2016; 36(3):146-152
IBRANUTRI 
• Revelou que quase metade (48,1%) dos pacientes internados na 
rede pública de nosso País apresentam algum grau de desnutrição. 
Entre estes pacientes desnutridos, 12,6% eram pacientes 
desnutridos graves e 35,5% eram desnutridos moderados.
• A desnutrição hospitalar apresenta níveis diferentes, de acordo com 
a região estudada, bem como o estado em questão, aumentando 
significativamente nas regiões Norte/Nordeste.
• Tempo médio de internação de 6 dias para os pacientes eutróficos,enquanto os pacientes desnutridos ficaram em média 13 dias 
internados, sendo esta uma diferença significativa. A medida que 
aumenta o tempo de internação de um paciente, aumentam 
também os riscos de desnutrição
DESNUTRIÇÃO HOSPITALAR
 é um problema de saúde pública e está associada aumento da
morbimortalidade;
ainda hoje não é adequadamente diagnosticada e tratada;
cerca de 50% dos pacientes são desnutridos;
 cerca de 30 a 40% dos pacientes perdem peso durante
internação hospitalar.
DESNUTRIÇÃO HOSPITALAR
ESTADO 
NUTRICIONAL
DEBILITADO
AUMENTO DE COMPLICAÇÕES E 
INFECÇÕES
AUMENTO
MORBI/
MORTALIDADE
DIFICULDADE DE CICATRIZAÇÃO DE 
FERIDAS
AUMENTO 
TEMPO 
INTERNAÇÃO
DESNUTRIÇÃO HOSPITALAR

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