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RESUMO+PARA+ESTUDO DIREITO

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RESUMO PARA ESTUDO – PROVA DE DIREITO TRIBUTÁRIO
O QUE É DIREITO TRIBUTÁRIO?
R.: É uma disciplina que compõe o Direito Público, tendo natureza obrigacional, por se referir a relação de crédito e débito, que nasce entre o sujeito das relações jurídicas.
QUAL É O OBJETO DE ESTUDO DO DIREITO TRIBUTÁRIO?
R.: É o tributo, a obrigação tributária, desde o nascimento até a sua extinção. A idéia de obrigação tributária se reporta a idéia de levar dinheiro aos cofres públicos.
QUAIS SÃO OS SISTEMAS DO DIREITO TRIBUTÁRIO?
R.: São as Normas de Comportamento e Normas de Estrutura.
O QUE É MATERIA TRIBUTÁRIA
R.: Matéria tributária só pode ser instituída, criada, aumentada ou reduzida por lei assim estabelecida. Tem aplicabilidade em todos os entes da federação.
O QUE É TRIBUTO?
R.: É o objeto de estudo da relação tributária.
O CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL AO CONCEITUAR TRIBUTO?
R.: Tributo é toda prestação, objeto da obrigação tributária, é o ato de prestar, ou seja, realiza o pagamento. Estabelece que a prestação tem de ser pecuniária.
O TRIBUTO, VIA DE REGRA, NÃO PODE CONSTITUIR SANÇÃO DE ATO ILÍCITO. ASSINALE A SETENÇA VERDADEIRA.
R.: Um rendimento auferido de ato ilícito está sujeito à tributação.
O ARTIGO 43 DO CTN DESTACA QUE?
R.: O imposto de renda é de competência da União. Não importa como, se decorrente de atividade lícita ou ilícita é irrelevante.
O QUE É TRIBUTO COMO RECEITA DERIVADA?
R.: Se distingue das receitas originárias por que estas nascem do próprio estado. Tributo é receita derivada pelas entidades de Direito Público compreendendo, impostos, taxas e contribuições.
EM RELAÇÃO A MULTA, NÃO PROSPERA AFIRMAR QUE?
R.: A multa se confunde com a obrigação tributária.
A multa NÃO se confunde com a obrigação tributária porque paga-se o tributo no cumprimento de um dever legal. As multas constituem, enfim, sanções decorrentes de práticas ilícitas.
DEMAIS ESTUDOS SOBRE...
SOBRE SUJEITO ATIVO DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA.
R.: Sujeito ativo é a pessoa/entidade que pode exigir o cumprimento da obrigação tributária. Ex.: O Cofre Público.
SOBRE EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO.
R.: Empréstimo compulsório não pode ser matéria de lei delegada. É um tributo Federal, com competência da pessoa política, União, que deve instituí-la mediante Lei Complementar, proibida a via de medida provisória para sua criação.
SOBRE CPMF.
R.: Nomes que estão na lista somente nonagesimal são tributos exigidos a partir de 1º de janeiro, independente da data do aumento ou da instituição. São: IR, e alterações na base de calculo do IPTU e do IPVA. No que concerne a contribuição para a Seguridade Social (PIS, CONFINS, CPMF e outros) poderá ser cobrada 90 dias após a publicação da lei que a instituiu ou modificou.
SOBRE O QUE COMPÕE TRIBUTO.
R.: O tributo é composto por impostos, taxas, contribuição de melhoria.
SOBRE PRINCÍPIO DA IGUALDADE.
R.: De acordo com o Art. 5º da Constituição Federal estabelece que não se pode tratar de forma igual as pessoas desiguais. Isso também é igualdade. Para que seja valida esta desequiparação é necessário que haja um nexo causal entre a conduta exigida e o fato discriminatório.
 De acordo com o art. 150 - Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça; 
II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos.
SOBRE PRINCÍPIO TRIBUTÁRIO.
R.: Princípios são vetores interpretativos, sendo axiologia, ocupando-se de valores. São regras jurídicas, mas que possuem forte carga axiológica. Alguns autores aceitam uma hierarquia de princípios.
	São princípios tributários aplicáveis a todo o sistema tributário brasileiro: Princípio da Certeza do Direito; Princípio da Segurança Jurídica; Princípio da Igualdade; Princípio da Participação Contributiva; Princípio da Progressividade; Princípio da Seletividade; Princípio da Legalidade; Princípio da Irretroatividade das Leis; Princípio da Anterioridade; Princípio da Proibição do Tributo com efeito de confisco e Princípio da Não Limitação ao Tráfego de Pessoas e Bens.
SOBRE TAXAS E TARIFAS.
R.: A taxa não se confunde com a tarifa48. Apesar de ambas serem prestações pecuniárias em face de serviços públicos.
A taxa sempre nasce de lei, tendo em vista que sua função é eminentemente vincular a atividade publica exercida, as tarifas independem de lei, decorrem de contratos administrativos, é voluntária e com o intuito de remunerar serviços públicos facultativos. A tarifa se refere ao preço de venda do bem, que é exigido por empresas que prestam serviços públicos (concessionárias ou permissionárias), como se fossem as vendedoras.
As tarifas49 são prestações pecuniárias não compulsórias, não obrigatórias, por permitirem a voluntariedade do interessado, sem conseqüências fiscais. Já as taxas determinam a compulsoriedade e a submissão aos efeitos tributários.
SOBRE A EXTINÇÃO DO TRIBUTO.
R.: Confisco é ato do Poder Público de tomar pra si, bens que são dos particulares. A proibição constitucional é que qualquer tributo tenha efeitos confiscatórios, quer dizer, que o tributo seja exigido de forma gravosa do patrimônio do particular. 
 	O intuito é proibir a cobrança exacerbada, aquela cobrança que violenta o patrimônio do devedor esgotando sua riqueza tributável, ultrapassando sua capacidade contributiva.
ESTUDAR TAMBÉM:
CÓDIGO TRIBUTÁRIO

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