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Resumo Tecido Conjuntivo Junqueira e Carneiro

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TECIDO CONJUTIVO
É caracterizado pela riqueza de MEC, o principal constituinte do Tecido Conjuntivo, (o que afasta suas células uma das outras), sendo este constituído por Fibras e Substância Fundamental Amorfa. Possui também um número limitado de células com diferentes tipos e funções. O Tecido Conjuntivo origina do mesênquima, que é um tecido embrionário formado por células alongadas, as células mesenquimais.
A variedade de tecidos conjuntivos reflete na composição e na quantidade dos 3 componentes (células, fibras e substância fundamental amorfa), são responsáveis pela diversidade estrutural, funcional e patológica.
FIBRAS
São formadas por proteínas e atuam na associação e sustentação do tecido, essas proteínas se polimerizam formando estruturas muito alongadas. Os tipos de fibras do Tecido Conjuntivo são as Colágenas, Reticulares, Elásticas, Elauninicas e Oxitalânicas.Como as fibras de colágeno e reticulares são constituídas pela proteína colágeno, existem dois sistemas de fibras: Sistema Colágeno e Sistema Elástico. (A distribuição dessas fibras varia, nos diferentes tipos de Tecido Conjuntivo.)
SISTEMA COLÁGENO
Fibra Colágena: A designação delas deve-se ao fato de formarem cola, quando submetidas ao processo de ebulição produzem pelo resfriamento cola ou gelatina. Formada pela proteína colágeno I, a mais abundante, onde moléculas de tropocolágeno, com configuração helicoidal se agregam formando fibrilas e estas se juntam formando as fibras. As fibras Colágenas são as mais freqüentes do Tecido Conjuntivo quando comparadas aos outros tipos, são grossas e possuem estriações transversais devido às lacunas formadas durante a sobreposição de moléculas de tropocolágeno. São acidófilas, de coloração branca, possuem afinidade à eosina corando-se de rosa, sendo acidófilas, são fibras inelásticas, longas e não se anastomosam. Possui grande resistência à tração e torção não sofrendo deformações e são encontradas na derme, tendão, ossos, cartilagem etc., sendo produzidas pelos fibroblastos. Mais de uma dúzia de colágeno já foram descritos. Os tipos I a V e XI são os mais freqüentes.
 Colágeno tipo I: Constitui 90% do total de colágeno do corpo dos mamíferos. Forma fibras e feixes muito resistentes. É sintetizado pelos fibroblastos, odontoblastos e osteoblastos.
Colágeno tipo II: Forma fibrilas muito finas e é produzido pelas células cartilaginosas.
Colágeno tipo III: Freqüentemente é associado ao tipo I. É o colágeno que forma as fibras reticulares.
Colágeno tipo IV: Não é constituinte dos tecidos conjuntivos. Está presente nas lâminas basais.Suas moléculas formam uma espécie de feltro, não polimerizando as fibrilas. É sintetizado por células epiteliais. 
Colágeno tipo V: Embora exista em pequenas quantidades, ocorre nos mesmos tecidos onde existe colágeno tipo I, associando-se a este para formar fibrilas.
Colágeno tipo XI: É encontrado nas cartilagens hialina e elástica, participando da estrutura das fibrilas colágenas, junto com o colágeno tipo II. 
Fibra Reticular: São fibras muito delicadas e finas. Formadas por fibrilas frouxamente arranjadas, sendo que suas fibras formam rede e são unidas por pontes de glicoproteínas. Não são vistas com coloração H/E, tendo afinidade pelos sais de prata, são chamadas de fibras argirófilas do conjuntivo. Aparecem em negro nas impressões argênticas, enquanto as fibras colágenas tomam uma tonalidade marrom. Devido a seu pequeno diâmetro e a disposição em rede servem de arcabouço (sustentação) órgãos hematopoiéticos (baço, linfonodos, medula óssea vermelha e etc.) que possuem estruturas delicadas ou sofrem modificações fisiológicas e são encontrados no fígado, pulmão, vasos sanguíneos e adipócitos. A Síndrome de Ehlers-Danlos Tipo IV e a deficiência de colágeno tipo III, onde há ruptura das artérias ricas em fibras reticulares.
SISTEMA ELÁSTICO
Fibra Elástica: São fibras mais finas que as fibras colágenas, de coloração amarela, ramificam-se e não possuem estriações. São constituídas por elastina (proteína amorfa) e microfibrilas (filamentos glicoprotéicos contendo principalmente fibrilina). Podem ser distendidas até 150% do comprimento, sem se romperem, sendo que nas preparações as fibras elásticas parecem ondeadas livres de tensões. São responsáveis pela elasticidade e flexibilidade de algumas regiões do corpo que necessitam delas. São encontradas na coluna vertebral, pulmão, pele, parede dos vasos sanguíneos e útero.
 Fibra Elaunínica: Contêm proporcionalmente muitas microfibrilas (fibrilina) dispostas em feixes no interior de pequena quantidade de elastina. Distendem-se facilmente quando tracionadas, sendo encontrada na derme.
Fibra Oxitalânica: São constituídas exclusivamente de microfibrilasprotéicas (fibrilina), com pouca ou sem elastina. Não possuem elasticidade, mas são altamente resistentes a forças de tração, sendo encontrada na derme.
CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO
Algumas células são produzidas localmente e permanecem nele, outras, tais como os leucócitos, vem de outros territórios e podem habitar temporariamente esse tecido. As células são as seguintes: Fibroblastos , Macrófagos, Mastócitos, Plasmócitos, Adipócitos e Leucócitos. 
Fibroblastos: São células ativas muito comuns do Tecido Conjuntivo, possui prolongamentos citoplasmáticos irregulares, núcleo grande, claro e ovóide. O citoplasma é rico em RER e Mitocôndrias e possui o complexo de Golgi desenvolvido. Raramente se dividem nas pessoas adultas, exceto quando o organismo requer fibroblastos adicionais. É responsável pela síntese da MEC e pelos processos de cicatrização dos tecidos lesados. Nos adultos os fibroblastos não se dividem com freqüência, entrando em mitose apenas quando ocorre solicitação (lesões no Conjuntivo, por exemplo).
Fibrócito (fibroblasto inativo):O fibrócito é uma célula menor que o fibroblasto, com aspecto fusiforme e com menor número de prolongamentos citoplasmáticos. Possui núcleo pequeno, escuro e alongado, sendo deficiente em RER, mitocôndria e Golgi. Os fibrócitos são células metabolicamente quiescentes (já fabricou muito e está em descanso). Com estímulo adequado o fibrócito volta a sintetizar fibras, reassumindo a estrutura dos fibroblastos.
Miofibroblasto (fibroblastos especiais): O miofibroblasto possui características intermediárias entre o fibroblasto e célula muscular lisa. A quantidade é relativamente escassa, porém aumenta na presença de feridas, participam no fechamento dos ferimentos, pela contração da cicatriz formada.
Macrófago (Células Recolhedoras de Resíduos): Tem grande capacidade de fagocitose, podem estar fixos ou em movimentos ameboides. Possui núcleo geralmente em forma de rim ou oval, localizado excentricamente, apresentando cromatina condensada. Ao M.E. eles são caracterizados por apresentar uma superfície irregular. Sua membrana é pregueada, formando saliências e reentrâncias. Eles possuem características morfológicas muito variáveis que dependem de seu estado de atividade funcional e do tecido que habitam. 
Derivam das células precursoras da medula óssea que se dividem produzindo os monócitos, os quais circulam no sangue. Em uma segunda etapa, estas células cruzam as paredes dos vasos sanguíneos e penetram no tecido conjuntivo, onde amadurecem e formam os macrófagos (aumento do tamanho da célula, aumento de síntese protéica, aumento do Aparelho de Golgi, bem como o número de lissosomos). Desta maneira, monócito e macrófago, são a mesma célula, em diferentes estágios de maturação. 
Os macrófagos dos tecidos podem proliferar localmente produzindo novas células. Os macrófagos são distribuídos na maioria dos órgãos, sendo que, em certas regiões os macrófagos recebem nomes especiais e constituem o Sistema Fagocitário Mononuclear. Os macrófagos encontram-se em movimento ou aderidos às fibras colágenas.São células muito ativas, de vida longa e podem sobreviver por meses nos tecidos. Possui núcleo geralmente em forma de rim ou oval, localizado excentricamente. Seu citoplasma contêm muitos lisossomos, REG e Golgi desenvolvidos.Atua como elemento de defesa através da fagocitose (restos celulares, bactérias, células cancerosas, partículas inertes que penetram no organismo e fazem à limpeza de um tecido necrosado ou que inflamou. No caso de um corpo estranho de grande dimensão, os macrófagos se fundem uns aos outros (Células grandes com mais de 100 núcleos) e são chamados de Células Gigantes Multinucleadas.
Os macrófagos também são células secretoras capazes de produzir uma impressionante variedade de substâncias(produção de fatores quimiotáticos) e são Células Apresentadoras de Antígeno (CAA), pois o sistema imune não reconhece moléculas não processadas, sendo que o macrófago fagocita e digere as partículas (antígeno) e apresentam aos linfócitos T, para que o sistema imune seja ativado.
Mastócito: Sua principal função é produzir e armazenar potentes mediadores químicos do processo inflamatório. Originam-se de células precursoras hematopoéticas (produtoras de sangue) situadas na medula óssea. Estes mastócitos imaturos circulam no sangue, cruzam a parede dos vasos sanguíneos e penetram nos tecidos, onde vão proliferar e se diferenciar.
O mastócito é uma célula grande e globosa com núcleo pequeno esférico e central. Citoplasma carregado de grânulos que se coram intensamente. Na superfície dos mastócitos possui receptores específicos para a Imunoglobulina E (IgE-anticorpo) produzida pelos plasmócitos. Num primeiro contato com os alérgenos, os plasmócitos produzem IgE (Imunoglobulina E) que se ligam a receptores específicos dos mastócitos. Em um próximo contato, os alérgenos são atraídos pelos anticorpos (IgE) ligados à célula (mastócitos). O encontro desta proteína com uma dupla de IgEé o que basta para iniciar alterações nos mastócitos, promovendo a entrada de íons cálcio no citoplasma. Esses íons fazem com que ocorram a fusão dos grânulos do mastócito e a sua extrusão por exocitose (desgranulação). O conteúdo dos grânulos dos mastócitos é a histamina, leucotrieno, heparina e fator quimiotático para eosinófilo e neutrófilo.
Plasmócito: São células derivadas dos linfócitos B e são responsáveis pela síntese de anticorpos. Pouco numerosos no Tecido Conjuntivo (exceto locais sujeitos à penetração de bactérias e proteínas estranhas como a mucosa intestinal, sendo abundantes nas inflamações crônicas onde predominam plasmócitos, linfócitos e macrófagos). São células ovóides e grandes, possui um citoplasma basófilo, o que reflete a sua riqueza em RER. O complexo de Golgi e os centríolos estão localizados próximos ao núcleo, o qual aparece claro nas preparações histológicas rotineiras. O RER é bem desenvolvido com cisternas dilatadas pelo acúmulo de imunoglobulinas (anticorpos). O núcleo é esférico e não central e a cromatina está sob a forma de grânulos grosseiros (roda de carroça). A secreção protéica não forma grânulos de secreção e a síntese e liberação de anticorpos (imunoglobulina), é fabricada em resposta à penetração de moléculas estranhas (Antígeno).
Célula adiposa/Adipócitos: São células do Tecido Conjuntivo que se tornaram especializadas no armazenamento de energia na forma de triglicérides (gorduras neutras)
Leucócitos ou Glóbulos Brancos: Os leucócitos presentes no Tecido Conjuntivo são os Neutrófilos, Eosinófilos e Linfócitos. São constituintes vindos do sangue por migração (diapedese) através da parede de capilares e vênulas. Os leucócitos não retornam ao sangue depois de terem residido no Tecido Conjuntivo, com exceção dos linfócitos que circulam continuamente em vários compartimentos do corpo (sangue, linfa, tecidos conjuntivos, órgãos linfáticos)
Neutrófilos: Os Neutrófilos são abundantes representando 65% dos leucócitos. Possui núcleo compostos por 3-5 lóbulos e citoplasma com 2 tipos de grânulos ambos contendo enzimas e proteínas não enzimáticas. São rapidamente atraídos por substância quimiotáticos, originada pelas células dos locais invadido por bactérias. Sua função é a fagocitose de microorganismos. 
Eosinófilo: O Eosinófilo está presente no sangue em pequena quantidade (3%). Possui o núcleo bilobulado e granulações ovóides (lisossoma) no citoplasma. Permanece algumas horas no sangue e quando passa ao Tecido Conjuntivo, vivem entre 7 a 12 dias. Fagocitam antígeno e anticorpo, pois não são células especializadas para fagocitose de microorganismos e realizam atividade defensiva pela liberação do conteúdo de grânulos (exocitose) contendo Proteína Básica Principal para o meio extracelular, sendo esta proteína tóxica para parasitas (os eosinófilos aumentam no sangue quando ocorre infecção parasitária).
Linfócito: O Linfócito possui núcleo que preenche quase toda a célula, por isso contendo citoplasma escasso. Não possui grânulos e são encontrados dois tipos: Linfócito T e Linfócito B. Os linfócitos T ativados se proliferam, recrutam outras células do sistema imune e ativam os linfócitos B, que se transformam em plasmócitos e produzem anticorpos.
SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL AMORFA: A SFA é uma mistura complexa altamente hidratada de proteoglicana associadas a glicoproteinas estruturais. Ela preenche os espaços entre as células e fibras do Tecido Conjuntivo. É um gel transparente, hidratado, opticamente homogêneo e viscoso, representa uma barreira à penetração de partículas estranhas no tecido.
Constituição:
1. Macromoléculas
Proteoglicanas:São formadas por uma parte protéica central e associado à glicosaminoglicana. Esse conjunto assume o aspecto de escova de mamadeira. As proteoglicanas são estruturas altamente hidratadas por uma espessa camada de água de solvatação (está fortemente associadas às proteínas e não é considerada água líquida) que envolve a molécula. Quando completamente hidratadas, as proteoglicanas são altamente viscosas e preenchem um grande volume. Oferece certa rigidez ao Tecido Conjuntivo, resistindo à força de compressão, permitindo o fluxo de substâncias nutritivas pelo tecido.
2. Glicoproteinasmultiadesivas. São constituídas por uma parte protéica associada a glicídios e possui sítios de aderência para células, fibras e proteoglicanas.
3. Água: A água da MEC do conjuntivo origina-se do sangue, passando através da parede dos capilares para o espaço extracelular do tecido. A parede dos capilares é impermeável às macromoléculas, porém, deixa passar água, íons, pequenas moléculas e algumas proteínas de peso molecular baixo.
O sangue traz para o conjuntivo diversos nutrientes de que as células necessitam. Há duas forças que atuam sobre a água contida nos capilares. Uma é a pressão arterial, conseqüência da contração cardíaca e que tende forçar a passagem da água para fora dos capilares. A outra força, que tem sentido contrário, é a pressão osmótica do plasma sanguíneo que atrai água para dentro dos capilares. Essa pressão osmótica deve-se principalmente às proteínas do plasma, pois os íons e pequenas moléculas, passam facilmente junto com a água pela parede do capilar, e estão presentes dentro e fora do vaso em concentrações semelhantes. Como as macromoléculas protéicas não passam para o espaço extracelular do conjuntivo, a pressão osmótica que elas exercem no interior dos capilares não é contrabalançada por pressão semelhante existente fora do capilar. Em condições normais, ocorre uma passagem de água para fora dos capilares na porção anterior deles, pois aí a pressão arterial vence a pressão osmótica. A pressão arterial decresce ao longo do capilar, sendo mínima na sua extremidade venosa, enquanto a pressão arterial cai, a pressão osmótica aumenta, em conseqüência da saída de água, que acarreta uma concentração progressiva de proteínas do plasma sanguíneo. O aumento da concentração de proteínas e a queda da pressão arterial fazem com que, na parte venosa do capilar, a pressão osmótica prevaleça sobre a pressão arterial, atraindo água para o interior do capilar.
Em resumo, na metade arterial dos capilares, passa água destes para o conjuntivo e, na metade venosa, a água passa do conjuntivo para os capilares, voltando para o sangue. No entanto, a quantidade de água que volta aos capilaresé menor do que a que saiu deles. A água que resta no conjuntivo retorna ao sangue por intermédio dos vasos linfáticos.Em condições patológicas a quantidade de líquido no conjuntivo pode aumentar muito, formando o edema.
O EDEMA PODE SER PROVOCADO POR:
-Obstrução dos vasos linfáticos (causado por infecção parasitária - Filariose, por exemplo).
-Desnutrição (Deficiência protéica) - A falta de proteínas na alimentação acarreta uma deficiência de proteínas no plasma, com a conseqüente queda de pressão osmótica e acúmulo de água no tecido conjuntivo.
-Aumento da permeabilidade da parede capilar (por lesão mecânica ou alteração provocada por compostos originados do próprio organismo – histamina, por exemplo).
CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO
As variedades de Tecido Conjuntivo se devem a quantidade relativa de componentes extracelulares da matriz e dos diferentes tipos celulares.
1. TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO.
FROUXO: Sem predominância de qualquer componente. Contêm fibras colágenas e elásticas, todos os tipos de células e SFA. De consistência delicada é bem vascularizado, é encontrado na pele, nas mucosas e glândulas. 
Funções: Serve de apoio para os tecidos os quais se relaciona, preenche espaços entre grupos de células musculares, forma camada em torno dos vasos sanguíneos dando suporte e constitui uma das vias que as células utilizam para se deslocar e é o meio por onde os nutrientes chegam as células e por onde os resíduos são eliminados.
DENSO: Adaptado para oferecer resistência aos tecidos. Possui predominância de fibras colágenas. O Tecido Conjuntivo Denso é menos flexível e mais resistente à tração que o Tecido Conjuntivo Frouxo.
MODELADO: Apresenta feixes de colágeno paralelos uns aos outros e alinhados com os fibroblastos, o exemplo típico desse tecido são os tendões. As fibras se acomodam de modo a oferecer o máximo de resistência a tração 
NÃO MODELADO: Quando as fibras colágenas são organizadas em feixe sem orientação definida, é encontrado na derme profunda da pele, com pouca SFA. As principais células são os fibroblastos, e é resistente à tração.
TECIDO CONJUNTIVO DE PROPRIEDADES ESPECIAIS
TECIDO ELÁSTICO: É composto por feixes espessos e paralelos de fibras elásticas grossas. O espaço entre as fibras é ocupado por fibras delgadas de colágeno e fibroblastos achatados. A abundância das fibras elásticas neste tecido lhe confere uma cor amarela típica e grande elasticidade, é encontrado nos ligamentos da coluna vertebral, vasos sanguíneos e no ligamento suspensor do pênis. 
TECIDO RETICULAR (HEMOCITOPOÉTICO): É constituído por fibras reticulares em intima associação com as células reticulares, encontra-se nos órgãos formadores de célula do sangue (medula óssea hematógena, órgãos linfáticos e baço). Suporta as células de alguns órgãos, ele sustenta as células livres (hematopoiéticos) Os fibroblastos (também chamadas de células reticulares ou células estreladas) estão dispersas ao longo da matriz e cobrem parcialmente, as fibras reticulares e a substância fundamental. O resultado deste arranjo é a formação de uma estrutura trabeculada semelhante a uma esponja dentro da quais as células e fluídos se movem livremente.
TECIDO MUCOSO: Características:Predominância. Substância Fundamental Amorfa (SFA) Composta predominantemente por ácido hialurônico, com poucas fibras colágenas e raras fibras elásticas. Tem consistência gelatinosa, as principais células são fibroblastos. É encontrado no Cordão umbilical (referido como geléia de Wharton) e polpa jovem do dente.

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