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Topografia Aulas Topografia: Convergência meridiana, escalas, medidas indiretas e diretas de distancias e direções, Cálculo da Caderneta de Campo e Cálculo da Poligonal. Prof Msc Manoel Ronaldo Aguiar Batista manelronaldo@gmail.com CONVERGÊNCIA MERIDIANA NORTE VERDADEIRO É definido pelo eixo de rotação da Terra (pólo geográfico) NORTE MAGNÉTICO É definido pelo pólo magnético, que não é coincidente com o pólo geográfico, sendo obtido através de bússolas. NORTE DE QUADRÍCULA É definido pelo norte da carta, ou seja, pela direção norte do quadriculado de coordenadas planas do mapa. CONVERGÊNCIA MERIDIANA Dá-se o nome de convergência meridiana à diferença angular existente entre o norte verdadeiro ou geográfico(NV) e o norte da quadrícula (NQ). Sobre o meridiano central, a convergência meridiana é nula, uma vez que o norte verdadeiro coincide com o norte da quadrícula. À medida que nos afastamos do meridiano central, a convergência meridiana vai aumentando. c = = convergência meridiana Cálculo da Convergência Meridiana (CM) = Para o cálculo da convergência meridiana (c = )pode ser usada a fórmula: c = Δ λ. Senφ que fornece um valor aproximado, mas dentro das precisão topográfica. sendo Δλ a diferença de longitude entre o meridiano central e o ponto considerado e φ a latitude do ponto considerado. O valor da latitude (φ) e da longitude (λ) podem ser obtidos a partir de uma carta topográfica com precisão mínima de minuto. EXEMPLO: seja um alinhamento AB cujo Azimute de Quadrícula é de 114º 34„ 20" e A = - 32º 02„ 05,6" e λA = - 51º14„ 05,41" as coordenadas do ponto A. Determinar o Azimute Verdadeiro do referido alinhamento. Cálculo da Convergência Meridiana (CM) = Da fórmula da convergência meridiana temos: c = Δ λ. Senφ Onde: Δλ = MC – λA, sendo: Meridiano Central (MC) = 51º Δλ = 51º - 51º 14„ 05,41" Δλ = - 0º 14„ 05,41" c = -0º14'05,41" x sen-32º02'05,6" c = (-0.2348361111) x (-0,5304355645) c = 0,1245654253º c = 0º07'28,4“ Azimute verdadeiro = Azimute da Quadrícula + c AzVerd = 114º34'20" + 0º07'28,4" AzVerd = 114º41'48,4" Cálculo da Convergência Meridiana (CM) = http://www6.ufrgs.br/engcart/Teste/conv_mer.php Sistema de Coordenadas LTM e RTM Em muitos países, o mapeamento urbano não é efetuado no sistema UTM, em função de suas distorções lineares, principalmente nos limites do fuso. Para solucionar estes problemas foi criado, nos Estados Unidos, o sistema SPC (State Plane Coordinate) que permite o mapeamento de áreas urbanas, diminuindo os erros de distorções cometidos pelo sistema UTM. O sistema RTM (Regional Transverso de Mercator) utiliza fuso de 2º; E o sistema LTM (Local Transverso de Mercator) utiliza fuso de 1º. O sistema LTM atende à necessidade do mapeamento urbano em relação à equivalência entre as distâncias medidas em campo e sua respectiva projeção no mapa topográfico. A distorção linear, mesmo no limite do fuso, é tão pequena que pode ser desprezada em mapeamentos urbanos de grande escala (1:2.000 ou 1:1.000). Sistema de Coordenadas LTM e RTM Características do Sistema RTM: a) Fuso de 2 graus b) Meridiano Central nas longitudes ímpares c) K0=0,999995 d) N=5.000.000 – N‟ (hemisfério sul) e) N=N‟ (hemisfério norte) f) E=400.000 ± E‟ (+E‟ se o ponto se encontrar a oeste do MC e –E‟ se o ponto se encontrar a leste do MC). Características do Sistema LTM: a) Fuso de 1 grau b) Meridiano central nas longitudes de meio grau c) K0=0,999995 d) N=5.000.000 - N‟ (hemisfério sul) e) N=N‟ (hemisfério norte) f) E=200.000 ± E‟ (+E‟ se o ponto se encontrar a oeste do MC e –E‟ se o ponto se encontrar a leste do MC). ESCALAS Os levantamentos topográficos precisam ser representados no papel, para isso as informações devem estar em uma escala adequada. Podemos definir escala com sendo a relação entre o valor de uma distância medida no desenho e sua correspondente no terreno. A NBR 8196 (Emprego de escalas em desenho técnico: procedimentos) define escala como sendo a relação da dimensão linear de um elemento e/ou um objeto apresentado no desenho original para a dimensão real do mesmo e/ou do próprio objeto. ESCALAS São empregados três tipos de notação para a representação da escala: E = 1 / M E = d / D d / D = 1 / M onde: • M = denominador da escala; • d = distância no desenho; • D = distância no terreno. ESCALAS Por exemplo, se uma feição é representada no desenho com um centímetro de comprimento e sabe-se que seu comprimento no terreno é de 100 metros, então a escala de representação utilizada é de 1:10.000. onde: d = 5 cm e D = 0,5 km ESCALAS Em topografia as escalas empregadas são: 1:250, 1:200, 1:500 e 1:1000. Logicamente que não é algo rígido e estes valores vão depender do objetivo do desenho. Uma escala é grande quando apresenta o denominador pequeno (por exemplo: 1:100, 1:200, 1:50, etc.). Já uma escala é pequena quando possui o denominador grande (por exemplo: 1:10.000, 1:500.000, etc.). O valor da escala é adimensional, ou seja, não tem dimensão (unidade). Escrever 1:200 significa que uma unidade no desenho equivale a 200 unidades no terreno, ou seja, 1 cm no desenho corresponde a 200 cm no terreno. PRINCIPAIS ESCALAS E SUAS APLICAÇÕES EXERCÍCIOS SOBRE ESCALAS 1) Qual das escalas é menor 1:10 ou 1:1.000? 2) Determinar a largura de um rio onde a escala do desenho é de 1:18.000 e o rio foi representado por um segmento com 17,5 cm de comprimento. 3) Determinar qual a escala de uma carta sabendo-se que distâncias homólogas na carta e no terreno são, respectivamente, 225 mm e 4,5 km. 4) Com qual comprimento uma estrada de 2.500 m será representada na escala 1:10.000? Resposta EXERCÍCIOS SOBRE ESCALAS 1) Qual das escalas é menor 1:10 ou 1:1.000? a ecala 1:1.000 é a menor. 2) Determinar a largura de um rio onde a escala do desenho é de 1:18.000 e o rio foi representado por um segmento com 17,5 cm de comprimento. a largura do rio é de 3.150 metros. 3) Determinar qual a escala de uma carta sabendo-se que distâncias homólogas na carta e no terreno são, respectivamente, 225 mm e 4,5 km. a escala é 1:20.000 4) Com qual comprimento uma estrada de 2.500 m será representada na escala 1:10.000? a estrada será representada por uma linha de 25 centímetros. ESCALAS: ERRO DE GRAFICISMO (eg) Erro de GRAFICISMO (eg) é uma função da acuidade visual, habilidade manual e qualidade do equipamento de desenho. De acordo com a NBR 13133 (Execução de Levantamentos Topográficos), o erro de graficismo admissível na elaboração do desenho topográfico para lançamento de pontos e traçados de linhas é de 0,2 mm e equivale a duas vezes a acuidade visual do ser humano. ESCALAS: PRECISÃO DA ESCALA (pe) Em função deste valor é possível definir o valor da precisão da escala (pe), ou seja, o menor valor representável em verdadeira grandeza, em uma escala será: pe = eg . M ESCALA GRÁFICA A escala gráfica é utilizada para facilitar a leitura de um mapa, consistindo-se em um segmento de reta dividido de modo a mostrar graficamente a relação entre as dimensões de um objeto no desenho e no terreno. CLASSIFICAÇÃO DOS ERROS DE OBSERVAÇÃO Para representar a superfície da Terra são efetuadas medidas de grandezas como: direções,distâncias e desníveis. Estas observações inevitavelmente estarão eivadas de erros e as principais fontes são: Condições ambientais: causados pelas variações das condições ambientais, como vento, temperatura, etc. Exemplo: variação do comprimento de uma trena com a variação da temperatura; Instrumentais: causados por problemas relativos a imperfeição na construção do equipamento ou no seu ajuste. A maior parte dos erros instrumentais pode ser reduzida CLASSIFICAÇÃO DOS ERROS DE OBSERVAÇÃO Pessoais: causados por falhas humanas, como falta de atenção ao executar uma medição, cansaço, etc; Os erros originados por essas três fontes podem ser classificados em: Erros grosseiros; Erros sistemáticos Erros aleatórios CLASSIFICAÇÃO DOS ERROS DE OBSERVAÇÃO ERROS GROSSEIROS Causados por engano na medição, leitura errada nos instrumentos, identificação de alvo, etc., normalmente relacionados com a desatenção do observador ou a uma falha no equipamento. Cabe ao observador cercar-se de cuidados para evitar os erros grosseiros. A repetição de leituras é uma forma de evitar erros grosseiros. Exemplos de erros grosseiros: • anotar 196 ao invés de 169; • engano na contagem de lances durante a medição de uma distância com trena CLASSIFICAÇÃO DOS ERROS DE OBSERVAÇÃO ERROS SISTEMÁTICOS São erros cuja magnitude e sinal algébrico podem ser determinados, com leis matemáticas ou físicas. Podem ser evitados através de técnicas de observação ou eliminados com aplicação de fórmulas específicas. São erros que se acumulam ao longo do trabalho. Exemplo de erros sistemáticos, corrigíveis com fórmulas: • efeito da temperatura e pressão na medição de distâncias com medidor eletrônico de distância; • correção do efeito de dilatação de uma trena em função da temperatura. CLASSIFICAÇÃO DOS ERROS DE OBSERVAÇÃO ERROS ACIDENTAIS OU ALEATÓRIOS São aqueles que permanecem após os erros anteriores terem sido eliminados. São erros que não seguem nenhum tipo de lei e ora ocorrem num sentido ora noutro, tendendo a se neutralizar quando o número de observações é grande. PECULIARIDADE DOS ERROS ACIDENTAIS Erros pequenos ocorrem mais freqüentemente do que os grandes, sendo mais prováveis; Erros positivos e negativos do mesmo tamanho acontecem com igual freqüência, ou são igualmente prováveis; A média dos resíduos é aproximadamente nula; Aumentando o número de observações, aumenta a probabilidade de se chegar próximo ao valor real. CLASSIFICAÇÃO DOS ERROS DE OBSERVAÇÃO PRECISÃO E ACURÁCIA A PRECISÃO está ligada a repetição de medidas sucessivas feitas em condições semelhantes, estando vinculada somente a efeitos aleatórios. A ACURÁCIA expressa o grau de aderência das observações em relação ao seu valor verdadeiro, estando vinculada a efeitos aleatórios e sistemáticos. CLASSIFICAÇÃO DOS ERROS DE OBSERVAÇÃO PRECISÃO E ACURÁCIA Exemplo para compreender a diferença entre eles: um jogador de futebol está treinando cobranças de pênalti. Ele chuta a bola 10 vezes e nas 10 vezes acerta a trave do lado direito do goleiro. Este jogador foi extremamente preciso. Seus resultados não apresentaram nenhuma variação em torno do valor que se repetiu 10 vezes. Em compensação sua acurácia foi nula. Ele não conseguiu acertar o gol, “verdadeiro valor”, nenhuma vez. MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS A medida de distâncias de forma direta ocorre quando a mesma é determinada a partir da comparação com uma grandeza padrão, previamente estabelecida, através de trenas ou diastímetros. A trena de fibra de vidro é feita de material resistente (produto inorgânico obtido do próprio vidro por processos especiais). Estes equipamentos podem ser encontrados com ou sem envólucro, os quais podem ter o formato de uma cruzeta, ou forma circular e sempre apresentam distensores (manoplas) nas suas extremidades. Seu comprimento varia de 20 a 50m (com envólucro) e de 20 a 100m (sem envólucro). MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS Ao medir distâncias é comum o uso de acessórios como: piquetes, estacas testemunhas, balizas e níveis de cantoneira. MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS - Piquetes e estaca testemunha PIQUETES Para marcar os extremos do alinhamento a ser medido. - de madeira roliça ou de seção quadrada com a superfície no topo plana; - marcados na parte superior com prego; - comprimento e 15 a 30cm; - diâmetro de 3 a 5cm; - cravado no solo, com 5cm visível, para materializar o ponto. ESTACAS TESTEMUNHAS Usadas para facilitar a localização dos piquetes; -cravadas a 50cm do piquete -comprimento de 40cm; -diâmetro de 3 a 5cm; -chanfradas na parte superior para permitir inscrição; -parte chanfrada voltada para o piquete. MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS - Balizas São utilizadas para manter o alinhamento, entre pontos, ao se executar vários lances. -construídas em madeira ou ferro, arredondado; -terminadas em ponta guarnecida de ferro; -comprimento de 2 metros e diâmetro de 16 a 20mm; -em cores contrastantes (branco e vermelho ou branco e preto) para fácil visualização, mantidas na vertical (nível de cantoneira) sobre o ponto marcado no piquete. MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS - Nível de cantoneira Equipamento em forma de cantoneira e dotado de bolha circular que permite ao auxiliar segurar a baliza na posição vertical sobre o piquete ou sobre o alinhamento a medir. CUIDADOS NA MEDIDA DIRETA DE DISTÂNCIAS A qualidade com que as distâncias são obtidas depende de: -acessórios; -- manutenção do alinhamento a medir; - horizontalidade da trena; - tensão uniforme nas extremidades. Precisão obtida quando se utiliza trenas em medições, sob efeitos da tensão, temperatura, horizontalidade e alinhamento. MÉTODOS DE MEDIDA COM TRENA LANCE ÚNICO Na medição da distância horizontal entre os pontos A e B, procura-se, na realidade, medir a projeção de AB sobre o plano horizontal, resultando na medição de A‟B‟ MÉTODOS DE MEDIDA COM TRENA Na imagem é possível identificar: a medição de uma distância horizontal utilizando a trena; a distância inclinada e o desnível entre os pontos. MÉTODOS DE MEDIDA COM TRENA VÁRIOS LANCES Quando a distância entre dois pontos é maior que uma única “trenada”, dividi-se a distância a ser medida em lances. A distância final será a somatória das distâncias de cada lance. ERROS NA MEDIDA DIRETA DE DISTÂNCIAS Os erros cometidos na medida direta de distância são: erro relativo ao comprimento nominal da trena; erro de catenária. falta de verticalidade da baliza (evitado c/ uso do nível de cantoneira). MEDIDAS INDIRETAS DE DISTÂNCIAS Uma distância é medida de maneira indireta, quando são observadas grandezas que se relacionam entre si, através de modelos matemáticos previamente conhecidos. Ou seja, para determinar a distância é necessário realizar alguns cálculos sobre as medidas efetuadas, para se obter indiretamente o valor da distância. O principal método de medida indireta de distância é a TAQUEOMETRIA ou ESTADIMETRIA. As observações de campo são realizadas com auxílio de teodolitos. Estes aparelhos, além de medirem ângulos horizontais e verticais, também dispõem da propriedade de fornecerem, indiretamente, a distância através da utilização dos fios estadimétricos do próprio teodolito, associado a uma régua ou mira graduada. MEDIDAS INDIRETAS DE DISTÂNCIAS MEDIDAS INDIRETAS DE DISTÂNCIAS Os decímetros são indicadosao lado da escala centimétrica (no exemplo, o número 1 corresponde a 1 decímetro, ou 10 cm), localizados próximo ao meio do decímetro correspondente (5 cm). A escala métrica é indicada com pequenos círculos localizados acima da escala decimétrica, sendo que o número de círculos corresponde ao número de metros. Na figura, acima do número 1 aparecem três círculos pequenos, (significando que esta parte da mira está aproximadamente a três metros do chão). As miras estadimétricas são réguas graduadas centimetricamente, ou seja, cada espaço branco ou preto corresponde a um centímetro. MEDIDAS INDIRETAS DE DISTÂNCIAS Na régua são efetuadas as leituras dos fios estadimétricos (superior e inferior). Na figura estas leituras são: LEITURA NAS MIRAS NIVELAMENTO GEOMÉTRICO EXERCÍCIO: Indicar nas miras abaixo, as leituras: 1,615m 1,705m 1,658m 1,600m 1,725m NIVELAMENTO GEOMÉTRICO RESPOSTA: 1,615m 1,705m 1,658m 1,600m 1,725m NIVELAMENTO GEOMÉTRICO 1,615m 1,705m 1,658m 1,600m 1,725m MEDIDA INDIRETA DE DISTÂNCIA - TAQUEOMETRIA Na formulação do cálculo da distância através da taqueometria é necessário adotar uma mira fictícia, já que a mira real não se encontra perpendicular à linha de visada Adotando-se: Ângulo Zenital: Z ; Ângulo Vertical: V ; Distância Horizontal: Dh Distância Inclinada: Di ; Número Gerador da Mira Real: G (G=Leitura Sup. - Leitura Inf.); Número Gerador da Mira Fictícia: G’. MEDIDA INDIRETA DE DISTÂNCIA - TAQUEOMETRIA Distância Horizontal: H = 100 I Distância Vertical: V = 50 I 2Cos 2Cos 2Sen MEDIDA INDIRETA DE DISTÂNCIA - TAQUEOMETRIA Distância Horizontal: H = 100 I Distância Vertical: V = 50 I 2Cos 2Sen Exercícios: a) Calcule a distância entre A e B, sendo que a diferença de leitura dos fios estadimétricos foi 1,25m e o ângulo de altura (b) = 10º15’00” b) Calcule a distância tendo as seguintes informações: REDUÇÃO DE DISTÂNCIA ao PLANO MEDIDA EM CAMPO UTILIZANDO O TEODOLITO Os procedimentos para a medição utilizando um teodolito podem ser resumidos em: • instalação do equipamento; • focalização e pontaria; • leitura da direção. INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO Para que os equipamentos de medição (teodolitos, níveis e estações totais) possam ser utilizados, devem estar corretamente “ESTACIONADOS” sobre um ponto topográfico. Estacionar um equipamento significa estar NIVELADO e CENTRADO sobre o ponto topográfico. As medições somente podem ser realizadas após satisfeitas estas condições. INSTALANDO O TRIPÉ DO EQUIPAMENTO O equipamento deve ser instalado sobre um ponto topográfico, materializado por piquetes, pregos ou chapas metálicas, entre outros. A figura ilustra um ponto materializado através de uma chapa metálica engastada num marco de concreto de forma tronco de pirâmide. Indicação do ponto topográfico INSTALANDO O TRIPÉ DO EQUIPAMENTO Enquanto os equipamentos não estiverem sendo utilizados, EVITAR deixá-los apoiados em pé, pois podem cair e sofrer avarias. O ideal é deixá-los “DEITADOS” no chão. INSTALANDO O TRIPÉ DO EQUIPAMENTO O tripé possui parafusos ou travas que permitem o ajuste das alturas das pernas. Deve ser aberto e posicionado sobre o ponto, numa altura que, após a instalação do instrumento, fique em uma posição confortável para manuseio e realização da leitura. É fundamental cravar bem as pontas das pernas do tripé para evitar que ele se mova durante as medições. INSTALANDO O TRIPÉ DO EQUIPAMENTO É importante que a base do tripé esteja o mais horizontal possível e que através do orifício existente na base do tripé se possa enxergar o ponto topográfico. INSTALANDO O TRIPÉ DO EQUIPAMENTO Instalado o tripé retira-se o equipamento do seu estojo. É importante mantê-lo fechado, evitando-se problemas com umidade e sujeira, além de minimizar a possibilidade de perder algum acessório. INSTALANDO O EQUIPAMENTO NO TRIPÉ O equipamento deve ser fixado à base com o auxílio do parafuso de fixação. Enquanto o equipamento não estiver preso ao tripé, deverá sempre estar firmemente seguro por uma das mãos, evitando-se uma eventual queda. INSTALANDO O EQUIPAMENTO NO TRIPÉ Instalado o equipamento sobre o tripé, realiza-se sua CENTRAGEM e NIVELAMENTO. Centrar o equipamento sobre o ponto significa dizer que o prolongamento do seu eixo vertical (também chamado principal) passa exatamente sobre o ponto. O eixo principal é materializado pelo fiode prumo, prumo ótico ou prumo laser. NIVELANDO O EQUIPAMENTO NIVELAR o equipamento é procedimento fundamental antes de qualquer medição. Consiste numa fase inicial ou grosseira, com uso do nível esférico e outra fase de precisão ou “nivelamento fino", utilizando-se níveis tubulares, ou níveis digitais NIVELANDO O EQUIPAMENTO Realiza-se o nivelamento grosseiro utilizando o movimento de extensão das pernas do tripé. Este nivelamento é realizado com base no nível esférico. Calagem da bolha do nível esférico NIVELANDO O EQUIPAMENTO O nivelamento "fino" ou de precisão é feito com auxílio dos PARAFUSOS CALANTES e dos níveis tubulares ou digitais. Alinha-se o nível tubular a dois dos parafusos calantes. NIVELANDO O EQUIPAMENTO Atuando nestes dois parafusos, alinhados ao nível tubular, faz-se com que a bolha se desloque até a posição central do nível. Os parafusos devem girar em sentidos opostos, a fim de calar a bolha do nível. NIVELANDO O EQUIPAMENTO Após a bolha estar calada, gira- se o equipamento de 90º, de forma que o nível tubular fique ortogonal à linha definida anteriormente. NIVELANDO O EQUIPAMENTO Para equipamentos com níveis digitais não é necessário rotacionar o equipamento, basta atuar diretamente no parafuso que está ortogonal a linha definida pelos outros dois. Repete-se o procedimento até que, ao girar o equipamento, ele esteja sempre calado (nivelado) em qualquer posição. Ao concluir o nivelamento, verificar se o prumo coincide com o ponto topográfico. caso contrário, solta-se o parafuso de fixação do equipamento deslocando-o, com cuidado, até que prumo coincida com o ponto topográfico. NIVELANDO O EQUIPAMENTO Verificar se o instrumento permanece nivelado, caso contrário, realiza-se novamente o nivelamento fino, até que o equipamento esteja perfeitamente nivelado e centrado. Após esse procedimento, inicia-se as medições. As etapas para instalação do equipamento podem ser resumidas em: NIVELANDO O EQUIPAMENTO - RESUMO • Posicionar o tripé sobre o ponto, deixando o prato na posição mais horizontal possível e visualizar o ponto topográfico pelo orifício da base; • Fixar o equipamento sobre o tripé; • Através dos parafusos calantes, colocar o prumo sobre o ponto; • Nivelar a bolha esférica atuando na extensão das pernas do tripé; • Realizar o nivelamento fino utilizando o nível tubular ou digital; • Verificar se o prumo deslocou-se do ponto. Caso positivo, soltar o equipamento, deslocando-o até que o prumo coincida com o ponto; • Repetir os dois últimos procedimentos até que o equipamento esteja perfeitamente nivelado e centrado. FOCALIZAÇÃOO procedimento inicia-se pela focalização dos retículos e depois do objeto. Sempre, observar se a luneta está bem focalizada, para evitar o problema de PARALAXE de OBSERVAÇÃO, que poderá acarretar visadas incorretas. Focalizando os retículos: os retículos devem estar focalizados, vistos com nitidez e bem definidos. Para facilitar este procedimento, recomenda-se observar uma superfície clara, como uma parede branca ou mesmo o céu. Retículos focalizados Focalizar tem por objetivo coincidir o plano do retículo ao plano da imagem do objeto visado. FOCALIZAÇÃO Focalização do objeto: após focalizar os retículos, faz-se a pontaria ao objeto desejado, focalizando-o através da ação sobre o parafuso que movimenta a lente objetiva. Em seguida verificar se ocorre o problema de paralaxe (deslocamento aparente de um objeto em relação a um referencial causado pelo deslocamento do observador), caso positivo, repetir a focalização do objeto. MEDIÇÃO DE DIREÇÕES As operações básicas da topografia consistem na medição de ângulos horizontais e verticais. Para a realização destas medições emprega-se o teodolito ou a estação total. MEDIÇÃO DE DIREÇÕES ângulo horizontal: é o ângulo formado por dois planos verticais que contém as direções formadas pelo ponto ocupado e os pontos visados. É medido sempre na horizontal, razão pela qual o teodolito deve estar rigorosamente nivelado. MEDIÇÃO DE DIREÇÕES O retículo vertical deve coincidir exatamente sobre o ponto. Sempre que possível a pontaria deve ser realizada o mais próximo possível do ponto, para evitar erros na leitura, principalmente quando se utiliza baliza vertical. MEDIÇÃO DE DIREÇÕES ângulo vertical (V): é o ângulo formado entre a linha do horizonte (plano horizontal) e a linha de visada, medido no plano vertical que contém os pontos. Variando de 0º até +90º (acima do horizonte) e de 0º até -90º (abaixo do horizonte). MEDIÇÃO DE DIREÇÕES ângulo zenital (Z): ângulo formado entre a vertical do lugar (zenite) e a linha de visada. Varia de 0º a 180º, sendo a origem de contagem o zênite. A relação entre o ângulo zenital e vertical é dada pela equação: Z + V = 90º MEDIÇÃO DE DIREÇÕES Em Topografia e Geodésia os parâmetros essenciais são os ângulos e as distâncias e qualquer determinação geométrica é obtida a partir destas duas informações. TEODOLITOS Os teodolitos são equipamentos destinados à medição de ângulos, horizontais ou verticais, objetivando a determinação dos ângulos internos ou externos de uma poligonal, além da posição de determinados detalhes necessários ao levantamento. Quanto a finalidade são classificados em topográficos, geodésicos ou astronômicos e quanto à forma, em ópticos-mecânicos ou eletrônicos. MEDIÇÃO DE DIREÇÕES Os principais componentes de um teodolito são: •sistema de eixos; •círculos graduados ou limbos; •luneta de visada e •níveis. Classificação dos Teodolitos. Classe de Teodolitos Desvio-padrão ou precisão angular 1 precisão baixa ≤ ± 30” 2 precisão média ≤ ± 07” 3 precisão alta ≤ ± 02” Fonte: ABNT MEDIÇÃO DE DIREÇÕES Sistema de eixos do teodolito VV : Eixo vertical, principal ou de rotação do teodolito; ZZ : Eixo de colimação ou linha de visada; KK : Eixo secundário ou de rotação da luneta. MEDIÇÃO DE DIREÇÕES ESTAÇÕES TOTAIS Estação total nada mais é do que um teodolito eletrônico (medida angular), um distanciômetro eletrônico (medida linear) e um processador matemático, tudo associado num único conjunto. Além das medidas de ângulos e distâncias, uma estação total também permite obter informações como: - Distância reduzida ao horizonte (distância horizontal); - Desnível entre os pontos (equipamento em “A” e refletor em “B”); - Coordenadas dos pontos ocupados pelo refletor, a partir de uma orientação prévia. MEDIÇÃO DE DIREÇÕES ESTAÇÕES TOTAIS MEDIÇÃO DE DIREÇÕES O objetivo da planimetria é determinar o ângulo horizontal compreendido entre duas direções APARELHO ORIENTADO NA RÉ Zera-se o instrumento na estação ré e faz-se a pontaria na estação de vante. A medição do o ângulo externo entre os pontos AßC é realizado no sentido horário. MEDIÇÃO DE DIREÇÕES HORIZONTAIS PARES CONJUGADOS (PD E PI) As leituras são feitas na posição direta da luneta e na posição inversa. LPD - Leitura em PD LPI - Leitura em PI MEDIÇÃO DE DIREÇÕES HORIZONTAIS PARES CONJUGADOS (PD E PI) - Exemplo: Foram medidas duas direções A e B para a determinação do ângulo α. Estas medidas foram feitas em PD e PI. '000 2 180'00180'00 2 180 ' O A OO A PIPD A L L LL L '471 2 180'48181'461 2 180 o B oo B PIPD B L L LL L MEDIÇÃO DE DIREÇÕES MEDIDAS COM REITERAÇÕES • Existem alguns teodolitos chamados reiteradores, que possuem um parafuso reiterador que permite reiterar o limbo, ou seja, deslocar o limbo independentemente da alidade; • Fixado o número de reiterações n, efetuam-se n pares de leituras conjugadas, tendo o cuidado de deslocar a origem da graduação de forma a cobrir todo o círculo horizontal. MEDIÇÃO DE DIREÇÕES limbo em uma posição inicial realizam-se as leituras das direções Reiterando 45º 0º LA = 30º00’ LB = 50º00’ α = 20º00’ 0º LA = 75º00’ LB = 95º00’ α = 20º00’ Reiterando mais 45º LA = 120º00’ 0º LB = 140º00’ α = 20º00’ MEDIÇÃO DE DIREÇÕES A (ré) B(vante PD 0º31'45,5" 9º40'15,5" PI 180º31'44,1" 189º40'15,7" L1 0º31'44,8" 9º40'15,5" α1 = 9º08'30,8" PD 45º33'11,9" 54º41'42,8" PI 225º33'15,9" 234º41'42,4" L2 45º33'13,9" 54º41'42,6" α2 = 9º08'28,7" PD 90º25'44,2" 99º34'13,3" PI 270º25'44,5" 279º34'14,6" L3 90º25'44,3" 99º34'13,9" α3 = 9º08'29,6" PD 135º26'51,3" 144º35'18,9" PI 315º26'47,8" 324º35'15,9" L4 135º26'49,5" 144º35'17,4" α4 = 9º08'27,9" α=9o08029,25o TÉCNICAS de LEVANTAMENTO PLANIMÉTRICO Estaciona-se o equipamento na estação onde serão efetuadas as medições, faz-se a pontaria na estação ré, depois faz-se a pontaria na estação vante. O ângulo horizontal externo será: ângulo alfa = leitura de vante – leitura de ré ESCRITURAÇÃO DE CADERNETA DE CAMPO – HORIZONTAL ÂNGULOS HORIZONTAIS Leitura Ré: Canto Vante: 2 A PD 0º00’00” 202º25’24” PI 179º59’56” 22º25’32” Resíduo -0,0002 -0,0004 PD corg 0,0002 202,2528 alfa 202,2526 ESCRITURAÇÃO DE CADERNETA DE CAMPO – HORIZONTAL ÂNGULOS HORIZONTAIS ou Leitura Ré: Canto Vante: 2 A PD 0º00’00” 202º25’24” PI 179º59’56” 22º25’32” Resíduo -0º00’02” -0º00’04” PD corg 0º00’02” 202º25’28” alfa 202º25’26” ESCRITURAÇÃO DE CADERNETA DE CAMPO – HORIZONTAL ÂNGULOS HORIZONTAIS Leitura Ré: Canto Vante: 2 A PD 120º00’00” 26º49’23” PI 300º00’11” 206º49’27” Resíduo 0,0005 0,0002 PD corg 119,5955 26,4921 alfa 266,4926ESCRITURAÇÃO DE CADERNETA DE CAMPO – HORIZONTAL ÂNGULOS HORIZONTAIS Leitura Ré: Canto Vante: 2 A PD 120º00’00” 26º49’23” PI 300º00’11” 206º49’27” Resíduo 0º00’05” 0º00’02” PD corg 119º59’55” 26º49’21” alfa 266º49’26” ÂNGULOS HORIZONTAIS alfa = Vante – Ré Exercício: Leitura Ré: 2 A Vt: 4 A PD 240º00’00” 95º49’21” PI 60º00’04” 275º50’06” Resíduo -0,0002 0,0023 PD corg 240,0002 95,4859 alfa 215,4856 ÂNGULOS HORIZONTAIS alfa = Vante – Ré ESCRITURAÇÃO DE CADERNETA DE CAMPO – HORIZONTAL Leitura Ré: 2 A Vt: 4 A PD 240º00’00” 95º49’21” PI 60º00’04” 275º50’06” Resíduo -0º00’02” 0º00’23” PD corg 240º00’02” 95º48’58” alfa 215º48’56” Na leitura da direção zenital a soma dos valores das leituras obtidas em PD e em PI, deve ser igual a 360º. MEDIÇÃO DE DIREÇÕES VERTICAIS PDPI ZZ 360 Média = (Soma – 360)/2 soma = PD + PI Z = PI ou PD(o menor) - Média PDouPIZ MEDIÇÃO DE DIREÇÕES VERTICAIS ; 2 360 Z piPdZ Média = (Soma – 360)/2 soma = PD + PI Z = PD ou PI (o menor)- Média MEDIÇÃO DE DIREÇÕES VERTICAIS (Z) VERTICAL - VANTE Fios Leitura Mira PD 269º51’46” fi 240 PI 90º08’00” fm 300 SOMA 359º59’46” fs 360 MEDIA -0º00’07” Med 300 Z 90º08’07” Dist 120 Méd = ( fs + fi )/2 e Méd = fm Dist = (fs-fi)cos2(90-Z) MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS c/ MIRA (Z) VERTICAL - VANTE Fios Leitura Mira PD 269º51’46” fi 240 PI 90º08’00” fm 300 SOMA 359º59’46” fs 360 MEDIA -0º00’07” Med 300 Z 90º08’07” Dist 120 Ou soma = PD + PI ; Média = (Soma – 360)/2 e Z = PD ou PI (o menor)- Média (Z) VERTICAL - VANTE Fios Leitura Mira PD 271038’50” fi 165 PI 82º21’16” fm 200 SOMA fs 235 MEDIA Med Z Dist ESCRITURAÇÃO DE CADERNETA DE CAMPO Méd = ( fs + fi )/2 Méd = fm Dist = (fs-fi)cos2(90-Z) (Z) VERTICAL - VANTE Fios Leitura Mira PD 271038’50” fi 165 PI 82º21’16” fm 200 SOMA 354º00’06” fs 235 MEDIA -2º59’57” Med 200 Z 85º21’13” Dist 69,54 LEVANTAMENTO PLANIMÉTRICO Num levantamento planimétrico são determinados pontos de apoio e a partir desses, são levantados os demais pontos que permitem representar o contorno da área a ser levantada. A primeira etapa é ser chamada de levantamento do apoio topográfico, que é a determinação da POLIGONAL e a segunda de, irradiamento para o levantamento de detalhes. Materialização dos pontos de apoio São materializados por estacas, piquetes, marcos de concreto, pinos de metal ou tinta, dependendo da sua importância e permanência. CÁLCULO de COORDENADAS na PLANIMETRIA As projeções planas são obtidas em função da distância entre os vértices de um alinhamento e o seu azimute. Pode-se dizer que a projeção em “X” é a representação da distância entre os dois vértices do alinhamento sobre o eixo das abscissas e a projeção em “Y” a representação da mesma distância sobre o eixo das ordenadas. CÁLCULO de COORDENADAS na PLANIMETRIA Utilizando os conceitos de trigonometria plana é possível calcular as projeções em “X” e “Y” da seguinte forma: ΔX = D . sen AZ ΔY = D . cos AZ CÁLCULO de COORDENADAS na PLANIMETRIA )(* ABAB AzsenDEE )cos(* ABAB AzDNN 43495,18 ABAZ 30993,146BCAZ BE BN BE BN CÁLCULO de COORDENADAS na PLANIMETRIA )(* ABAB AzsenDEE )cos(* ABAB AzDNN 43495,18 ABAZ 30993,146BCAZ BE = 520 + 31,62 * Sen(18,43495) BN = 1020 + 31,62 * Cos(18,43495) BE = 530 BN = 1050 CÁLCULO de COORDENADAS na PLANIMETRIA )(* BCBC AzsenDEE )cos(* BCBC AzDNN 43495,18 ABAZ 30993,146BCAZ CE = 530 + 36,06 * Sen(146,30993) CN = 1050 + 36,06 * Cos(146,3099) = 550 = 1020 CE CN TÉCNICAS de LEVANTAMENTO PLANIMÉTRICO A POLIGONAÇÃO é um dos métodos mais empregados para a determinação de coordenadas de pontos em topografia, principalmente na definição de pontos de apoio planimétricos. Uma poligonal consiste de uma série de linhas consecutivas onde são medidos os comprimentos e as direções. A poligonal é levantada através do caminhamento, percorrendo-se um itinerário, medindo ângulos e lados, a partir de uma orientação inicial. TÉCNICAS de LEVANTAMENTO PLANIMÉTRICO Utilizando-se uma poligonal é possível definir uma série de pontos de apoio ao levantamento topográfico, a partir dos quais serão determinadas coordenadas de outros pontos, através do método de irradiação. Poligonal fechada Poligonal aberta Poligonal enquadrada TÉCNICAS de LEVANTAMENTO PLANIMÉTRICO O sentido de caminhamento do levantamento da poligonal é o sentido horário. No sentido de caminhamento da poligonal, a estação anterior à estação ocupada é denominada de estação RÉ e a estação seguinte de VANTE. Ângulos de deflexão de uma poligonal fechada (sentido horário) Estação Ré e Vante EXERCÍCIO SOLUÇÃO EXERCÍCIO SOLUÇÃO EXERCÍCIO Estação P 2 B p/ P 4 B P 3 B alfa1 232,4058 alfa 2 232,4148 alfa 3 232,41,48 Média 232,4131 Planilha PREPARA MODELO CADERNETA CÁLCULO DA POLIGONAL Inicia-se o cálculo a partir do ponto de partida: A partir da coordenada do ponto P1 será possível calcular a coordenada do próximo ponto e assim por diante. CÁLCULO DO AZIMUTE A orientação é dada apenas para uma direção da poligonal. É preciso calcular os azimutes para todas as demais direções da poligonal, Através dos ângulos horizontais medidos em campo. Do azimute inicial da direção OPP-P1 e do ângulo horizontal externo OPP-P1-P2 (aqui denominado de α, medido no sentido horário) chega-se ao azimute da direção P1-P2. P2 CÁLCULO DO AZIMUTE Se o valor do azimute for maior que 360º deve-se subtrair 360º. Se for negativo deverá ser somado 360º ao resultado. Para ângulos medidos no sentido anti-horário, deve-se somar 180º e subtrair o valor de α do azimute. ERRO DE FECHAMENTO ANGULAR Para uma poligonal fechada, antes de calcular o azimute das direções, é necessário fazer a verificação dos ângulos medidos. Sendo a poligonal uma figura fechada, é possível verificar se houve algum erro na medição dos ângulos. Num polígono qualquer, o somatório dos ângulos externos deverá ser igual a: Soma dos ângulos medidos = (n + 2) . 180º onde n é o número de estações da poligonal. ERRO DE FECHAMENTO ANGULAR O erro angular ( ) será dado por: = (n + 2).180º - Para ângulos internos o somatório deverá ser igual ao número de estações menos dois, multiplicado por 180º. ae a e ae ae = (n – 1).180º - O erro será distribuído aos lados c/ menor distância, sendo o sinal da correção contrário ao sinal do erro. externos TOLERÂNCIA DO ERRO DE FECHAMENTO ANGULAR A tolerância do erro angular TOL(ε) é igual a tolerância angular do equipamento vezes a raiz quadrada do número de estações: O , em módulo, deve ser menor que ae nerro aTOL * a Para o DET-2 o erro angular (εα) é de 1,5‟ ERRO DE FECHAMENTO LINEAR A partir do ponto de partida (0PP), calculam-se as coordenadas dos demais pontos até retornar ao ponto de partida. A diferença entre as coordenadas calculadas e as fornecidas para este ponto resultará no ERRO LINEAR ou erro planimétrico cometido. )(* ABAB AzsenDEE )cos(* ABAB AzDNN TOLERÂNCIA DO ERRO FECHAMENTO LINEARComo os ângulos foram previamente ajustados, este erro decorre de imprecisões na medição das distâncias. Os valores de e podem ser calculados por: O erro planimétrico é decomposto em componentes na direção E (eixo X) e na direção N (eixo Y). Ex ee Ny ee )()( fornecido E calculado E E oppoppe )()( fornecido N calculado N N oppoppe 2122 NEp eee O Erro Linear será dado por pe TOLERÂNCIA DO ERRO FECHAMENTO LINEAR PRECISÃO DA POLIGONAL Se Z > Denominador Tolerância Linear Aceita-se o fechamento da poligonal A precisão da poligonal será definida por “Z”, sendo Z = ΣD / ep ou Somatótio das distâncias dividido pelo erro linear. CORREÇÃO DO ERRO LINEAR As correções às coordenadas serão proporcionais às distâncias medidas. Quanto maior for a distância, maior será a correção. RESUMO DO CÁLCULO DA POLIGONAL • Determinação das coordenadas do ponto de partida; • Determinação da orientação da poligonal; • Cálculo do erro de fechamento angular pelo somatório dos ângulos internos ou externos (sentido horário ou anti-horário); • Distribuição do erro de fechamento angular; • Cálculo dos Azimutes; • Cálculo das coordenadas parciais (X, Y); • Cálculo do erro de fechamento linear; • Cálculo das coordenadas definitivas (XC, YC).. CÁLCULO de uma POLIGONAL Calcular as coordenadas dos pontos da poligonal (fechada) cujas informações de campo aparecem descritas abaixo: Azimute da Direção P 1 p/ S A T = 15º 28' 29” Coordenadas P 1 => ( E ; N ) = (600,0 ; 750,0) Tolerância angular = 2' m1/2 ; (sendo m = número de ângulos (α) medidos na poligonal) Tolerância linear = 1 : 1.000 SOLUÇÃO do CÁLCULO da POLIGONAL Somaα= 106º59‟30” + 143º20‟20” + 28º20‟09” + 153º54‟48” + 287º28‟02” Erro Ang = -0,046994 o 60,64 SOLUÇÃO do CÁLCULO da POLIGONAL CÁLCULO DA POLIGONAL 2. CÁLCULO DAS COORDENADAS PARCIAIS Após o cálculo dos azimutes é possível determinar as coordenadas dos pontos intermediários. 1. CÁLCULO DOS AZIMUTES SOLUÇÃO do CÁLCULO da POLIGONAL E N 600,00 750,00 Coord Original P1 600,08 750,07 Coord Calculada P1 -0,08 -0,07 Erro em E e N eE eN SOLUÇÃO do CÁLCULO da POLIGONAL Cálculo do erro linear eixo E => eE= 600,00 – 600,08 => eE= – 0,08 m Cálculo do erro linear eixo N => eN = 750,00 – 750,07 => eN= – 0,07 m Cálculo do erro linear EP = [(eE) 2 + (eN) 2]1/2 => EP = 0,11 m Z = Soma lados / EP => 224,95 / 0,11 => Z = 2.026 > 1.000 ok Distribuir o erro linear entre as coordenadas, diretamente proporcinal às distâncias, zerando o erro SOLUÇÃO do CÁLCULO da POLIGONAL E N 600,00 750,00 Coord Original P1 600,08 750,07 Coord Calculada P1 -0,08 -0,07 Erro em E e N eE eN CE2 = (-0,08)*(60,64/224,95) CE2 = -0,02157 m ou -0,02 m DESENHO da POLIGONAL
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