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A CONSCIÊNCIA
Myers, cap 3.
Consciência
Para a maioria dos psicólogos atuais, consciência é nossa percepção de nós mesmos e do ambiente a nossa volta. Nosso foco de percepção nos permite reunir informações de variadas fontes ao refletirmos sobre o passado e planejarmos o futuro. E mantém nossa atenção concentrada quando aprendemos um conceito ou comportamento complexo
O cérebro e a consciência
a atual neurociência cognitiva – o estudo interdisciplinar da atividade cerebral ligada a nossos processos mentais - está dando o primeiro pequeno passo ao relacionar estados cerebrais específicos à experiências conscientes.
Como o cérebro produz a mente permanece um mistério.
Processamento Dual
Muitas descobertas da neurociência cognitiva nos falam de uma determinada região do cérebro que se torna ativa com uma experiência consciente particular. Muitas pessoas consideram tais achados interessantes, mas não tão impressionantes. (Se tudo o que é psicológico é simultaneamente biológico, então nossas ideias, emoções e espiritualidade devem todas, de algum modo, ter uma forma concreta.) O que é impressionante para muitos de nós é a crescente evidência de que temos, por assim dizer, duas mentes, cada uma apoiada por seu próprio equipamento neural.
Processamento Dual
Em qualquer momento, você e eu estamos cientes de pouco mais do que é exibido na tela de nossa consciência. No entanto, uma das maiores ideias da neurociência cognitiva recente é a de que grande parte do trabalho do nosso cérebro ocorre nos bastidores, fora do alcance de nossa visão.
A percepção, a memória, o pensamento, a linguagem e as atitudes, todos operam em dois níveis – uma “estrada principal” consciente, deliberada, e uma “via subterrânea” inconsciente, automática. Os pesquisadores atuais dão a isso o nome processamento dual.
Processamento Dual
neurociência cognitiva: o estudo interdisciplinar da atividade cerebral ligada a cognição (incluindo a percepção, o pensamento, a memória e a linguagem).
processamento dual: o princípio de que a informação é frequentemente processada de maneira simultânea em vias separadas, consciente e inconsciente.
A mente de duas vias
A consciência, embora nos possibilite exercer controle voluntário e comunicar nossos estados mentais aos outros, é tão somente a ponta do iceberg do processamento de informações. Abaixo da superfície, informações inconscientes são processadas de forma simultânea em diversas vias paralelas.
Quando olhamos um pássaro voando, temos consciência do resultado de nosso processamento cognitivo (“É um beija-flor!”), mas não de nosso sub-processamento da cor, da forma, do movimento, da distância e da identidade da ave.
Atenção seletiva
Por meio da atenção seletiva, sua atenção consciente focaliza, como um feixe de luz, apenas um aspecto muito limitado de tudo aquilo que você vivencia.
atenção seletiva: a focalização da percepção consciente em um estímulo particular.
Desatenção seletiva
No nível da percepção consciente, somos “cegos” a tudo, exceto um minúsculo fragmento da imensa gama de estímulos visuais constantemente a nossa frente.
Sono e sonhos
Mesmo quando você está em um sono profundo, sua janela perceptiva na verdade não está completamente fechada. Você se mexe na cama, mas consegue não cair. O ronco ocasional dos veículos que passam pode não perturbar seu sono profundo, mas o choro vindo do berço de um bebê logo o interrompe.
Ritmos biológicos e sono
Ritmo circadiano (do latim circa, “cerca de”, e diem, “dia”).
A temperatura corporal aumenta a medida que a manhã se aproxima, atinge o pico durante o dia, decresce momentaneamente no início da tarde (quando muitas pessoas dormem a sesta) e começa a cair de novo antes de irmos dormir. O pensamento fica mais afiado e a memória mais precisa quando estamos no pico diário da atividade circadiana. Se virarmos a noite trabalhando, podemos nos sentir mais exaustos por volta das 4 horas, ganhando um novo gás após o horário em que normalmente acordamos.
Estágios do sono
A medida que o sono nos domina e diferentes partes do córtex cerebral param de se comunicar, a consciência se esvai. Mas nosso cérebro adormecido, ainda ativo, não emite um sinal de linha constante, visto que o sono tem seu próprio ritmo biológico. Aproximadamente a cada 90 minutos, passamos por um ciclo de cinco estágios do sono distintos.
Sono
Sono: perda periódica, natural e reversível de consciência 
Estágio 1: podem ser experimentadas imagens fantásticas, que lembram alucinações - experiências sensoriais que ocorrem sem estímulo sensorial. A pessoa pode ter uma sensação de queda (durante a qual o corpo pode subitamente se contrair) ou de leve flutuação.
Em seguida há um relaxamento mais profundo e se inicia cerca de 20 minutos de sono. Estágio 2, caracterizado pelo aparecimento periódico de fusos do sono - eclosões de uma rápida e rítmica atividade de ondas cerebrais.
Embora a pessoa ainda possa ser despertada sem muita dificuldade, ela está agora claramente adormecida.
A fala durante o sono - em geral distorcida ou sem sentido - pode ocorrer durante o Estágio 2
Sono 
Então, nos poucos minutos seguintes a pessoa passa pelo transitório Estágio 3 rumo ao sono profundo do Estágio 4.
Primeiro no Estágio 3, e de forma crescente no seguinte, o cérebro emite amplas e lentas ondas delta. Esses dois estágios de ondas lentas duram cerca de 30 minutos, durante os quais é difícil acordar. Curiosamente, e no final do sono profundo do Estágio 4 que as crianças podem molhar a cama ou apresentar sonambulismo.
Sono REM
Cerca de uma hora após você adormecer, algo estranho lhe acontece. Em vez de permanecer em dormência profunda, você ascende do mergulho inicial do sono.
Durante cerca de 10 minutos, suas ondas cerebrais tornam-se velozes, mais parecidas com aquelas do quase desperto Estágio1. Porém, ao contrário deste, durante o REM sua frequência cardíaca se eleva, a respiração torna-se rápida e irregular, e mais ou menos a cada meio minuto seus olhos disparam em uma momentânea eclosão de atividade por trás das pálpebras fechadas.
Sono REM
Exceto durante sonhos muito assustadores, seus genitais ficam excitados durante o REM, e você tem uma ereção ou um aumento da lubrificação vaginal e do inchaço clitoridiano
Função do sono
Primeira, o sono protege
Segunda, o sono ajuda em nossa recuperação
O sono serve para fabricar memórias - para restaurar e reconstruir nossas lembranças desvanecidas das experiências do dia.
O sono também alimenta o pensamento criativo
O sono pode exercer um papel no processo de crescimento. Durante o sono profundo, a hipófise libera um hormônio com essa função. A medida que envelhecemos, liberamos uma quantidade menor de tal hormônio e passamos menos tempo em sono profundo
Com o que sonhamos
Os sonhos do sono REM são tão vívidos que podemos confundi-los com a realidade.
É mais comum o enredo de um sonho - o que Sigmund Freud chamou de seu conteúdo manifesto – incorporar traços das experiências e preocupações não sexuais do dia anterior
Estímulos sensoriais no ambiente em que dormimos também podem invadir os sonhos. Um odor particular ou o toque do telefone podem ser instantânea e engenhosamente incluídos na historia do sonho.
Com o que sonhamos
Mesmo durante o sono REM, focado em estímulos internos, mantemos alguma noção das mudanças no ambiente externo.
Sono e aprendizado: fazemos associações, mas não lembramos
Função dos sonhos
Para satisfazer nossos próprios desejos. De acordo com Freud, o conteúdo manifesto (aparente) de um sonho é uma versão censurada, simbólica, de seu conteúdo latente, o qual consiste em pulsões e desejos inconscientes que seriam ameaçadores se expressos de forma direta.
Função dos sonhos
Para arquivar memórias. Pesquisadores que veem os sonhos como processamento de informações creem que eles podem ajudar a peneirar, classificar e fixar as experiências do dia em nossa memória
Para desenvolver e preservar vias neurais. Alguns pesquisadores especulam que
os sonhos também podem servir a uma função fisiológica. Talvez a atividade cerebral associada ao sono REM forneça ao cérebro adormecido estimulação periódica.
Função dos sonhos
Para dar sentido à estática neural. Outras teorias propõem que os sonhos irrompem da atividade cerebral que sobe do tronco encefálico (Antrobus, 1991; Hobson, 2003, 2004). De acordo com uma versão - a teoria da ativação-síntese, - essa atividade neural é aleatória, e os sonhos são a tentativa do cérebro de dar sentido a ela.
Para refletir o desenvolvimento cognitivo: os sonhos como parte do amadurecimento do cérebro e do desenvolvimento cognitivo

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