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CONSCIÊNCIA LUZI ABADE CUM: com SCIO conhecimento DEFINIÇÕES BÁSICAS: 1. Neuropsicologia (estado vígil, acordado, lúcido) 2. Psicologia (atividade psíquica do sujeito) 3. Ético-filosófica (o homem responsável, engajado na dinâmica social de determinada cultura) DEFINIÇÕES BÁSICAS TODO ESTADO DE CONSCIÊNCIA VEM ACOMPANHANDO DE UM SENTIMENTO QUALITATIVO ESPECIAL (PRÓPRIO DE CADA SUJEITO) A CONSCIÊNCIA SEMPRE SERÁ CRIADA A PARTIR DE ASPECTOS DE CARÁTER PRAZEROSO OU DESPRAZÍVEL EXPERIÊNCIAS TOTAIS E GLOBALIZANTES FAMILIARIDADE Sistema reticular ativador ascendente (SRAA – Moruzzi e Magoun, 1949) Utilização do SNC, Córtex cerebral, Neurônios e Órgãos do sentidos para a construção da consciência Atenção como componente importante da ativação do estado de consciência Construção da percepção Lesões ou Disfunções do SRAA produzem alterações dos níveis de consciência NEUROPSICOLOGIA Conceito O termo “consciência” tem, em português, pelo menos dois sentidos, descoberta ou reconhecimento de algo, quer de algo exterior, como um objeto, uma realidade, uma situação etc., quer de algo interior, como as modificações sofridas pelo próprio eu, conhecimento do bem e do mal Consciência Noções Introdutórias O primeiro sentido de consciência pode desdobrar-se noutros sentidos: o psicológico e o epistemológico. Em sentido psicológico, a consciência é a percepção do eu por si mesmo, este é o conceito mais conhecido. Em sentido epistemológico, a consciência é primeiramente o sujeito do conhecimento. A consciência é uma qualidade da mente, considerando abranger qualificações tais como subjetividade, autoconsciência e a capacidade de perceber a relação entre si e o outro. É o termo que significa conhecimento, percepção, honestidade. Também pode revelar a noção dos estímulos à volta de um indivíduo que confirmam a sua existência. Por esse motivo se costuma dizer que quem está desmaiado ou em coma está inconsciente. A consciência também está relacionada com o sentido de moralidade e de dever, pois é a noção das próprias ações ou sentimentos internos no momento em que essas ações são executadas. As linguas saxônicas, como o inglês, permitem diferenciar dois tipos de consciência : conscience - que é a consciência em seu sentido moral e consciousness, traduzindo seu sentido psiconeural. O idioma português dispõe apenas de uma palavra para atender aos dois significados. Em neurociência consideramos o sentido psiconeural do vocábulo, o consciousness da lingua inglesa. Pelo conceito clássico, consciência é aquele estado em que a pessoa está ciente de suas ações físicas e mentais. O que só ocorreria, se ela estiver acordada e alerta. Não, se dormindo, em coma, ou sob anestesia geral. Curiosidades Alguns filósofos dividem consciência em: 1. Consciência fenomenal, que é a experiência propriamente dita, é o estado de estar ciente, assim como dizemos "estou ciente" e consciente de algo, tal como quando dizemos "estou ciente destas palavras“. 2. consciência de acesso, que é o processamento das coisas que vivenciamos durante a experiência. ESTADOS DE CONSCIÊNCIA Em um passado distante, acreditava-se que, em alguma parte do corpo, havia uma substância responsável pela formação da consciência. Essa ideia "queimava os neurônios" dos pensadores gregos da antiguidade, os quais achavam que a mente e a consciência tinham assento nos pulmões, sendo o ar o elemento responsável pela sua produção. Mesmo quando os conceitos se modificaram, lá pelo sexto século A.C. , e o cérebro passou a ser reconhecido como o centro das atividades mentais, ainda assim persistiu a ideia da existência de uma substância determinante dessas atividades, a responsabilidade tendo sido transferida para o líquido cefalorraquiano. Existe um "centro cerebral da consciência" ? No século XVII, por assim pensar ou talvez por receio das poderosas pressões teológicas da época, René Descartes enunciou estar a mente assentada na glândula pineal e que, através dela, a "alma" (uma espécie de etéreo consciente superior, mais tarde representada, metaforicamente, por um homúnculo Sono Profundo sem Sonhos No sono profundo sem sonhos, não há atividade mental nem corporal. Os estímulos provenientes do meio externo captados pelos órgãos dos sentidos não alcançam o nível consciente. Não chegam também estímulos provenientes do nosso interior, tais como emoções, pensamentos ou imagens mentais. Não há percepção e a atenção fica em repouso Sonho No sonho existe uma atividade espontânea do cérebro produzindo imagens oníricas puramente subjetivas que desfilam pela consciência deixando leves impressões na memória ou, muitas vezes, sem deixar traço algum. No entanto, a atenção fica completamente ligada. E assim, quando sonhamos, nós vivenciamos e acreditamos, iludidos, que estas imagens mentais são a realidade. Estado de Vigília Quando acordamos, percebemos a realidade ilusória dos sonhos, pois passamos para um outro estado de consciência conhecido como "consciência lúcida" ou "estado de vigília". Obnubilação da Consciência e Coma Já no âmbito da patologia podemos ter ESTADOS DE CONSCIÊNCIA Escala de Glasgow ESTADO DE CONSCIÊNCIA a "obnubilação da consciência". É uma alteração do estado de vigília que pode variar desde leves distúrbios da consciência até seu apagamento total no "coma". A escala de Glasgow, conhecida também como a escala de coma de Glasgow (ECG) é uma escala de ordem neurológica capaz de medir e avaliar o nível de consciência de uma pessoa que tenha sofrido um traumatismo craniano Consciência de Si" o sujeito reconhece-se a si mesmo como vivente e atuante, com total coerência biográfica que, aliás, se mantêm continuamente (em condições normais), ao longo da vida. À consciência de si mesmo corresponde a consciência da experiência, da realidade e do vivenciar o tempo. ESTADOS DE CONSCIÊNCIA Consciência: Psicanálise Consciência Objetiva O estado de "lembrança de si" é o caminho legítimo para o outro estado mais alto de consciência - a "consciência objetiva". Conhecida também como "consciência mística", "consciência cósmica", "iluminação", "Samadhi", "Nirvana", "reino dos céus", "comunhão com Deus", e mais um sem número de outros nomes. INCONSCIENTE ▪ Século XIX ▪ Freud e Breuer ✓ O inconsciente é bem mais do que um simples estado mental fora da consciência ▪ Obscuro - estrutura mental mais importante do psiquismo humano ▪ Princípio do prazer INCONSCIENTE ▪ Atemporalidade ▪ Isenção de contradição (negação e dúvida – certeza e incerteza) ▪ Principio do prazer - toda atividade inconsciente visa evitar o desprazer, independente das exigências éticas e realistas ▪ O inconsciente é dinâmico (Freud) ▪ Para chegarmos ao inconsciente encontramos diversas resistências (Laplanche)
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