Buscar

casos peal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CASO 01 
Na tentativa de identificar a autoria de vários arrombamentos em residências agrupadas em 
região de veraneio, a polícia detém um suspeito, que perambulava pelas redondezas. Após 
alguns solavancos e tortura física psicológica, o suspeito, de apelido Alfredinho, acabou por 
admitir a autoria de alguns dos crimes, inclusive de um roubo praticado mediante sevícia 
consubstanciada em beliscões e cusparadas na cara da pessoa moradora. Além de admitir a 
autoria, Alfredinho delatou um comparsa, alcunhado Chumbinho, que foi logo localizado e 
indiciado no inquérito policial instaurado. A vítima do roubo, na delegacia, reconheceu os 
meliantes, notadamente Chumbinho como aquele que mais a agrediu, apesar de ter ele 
mudado o corte de cabelo e raspado um ralo cavanhaque. Deflagrada a ação penal, o 
advogado dos imputados impetrou habeas corpus, com o propósito de trancar a persecução 
criminal, ao argumento de ilicitude da prova de autoria. Solucione a questão, 
fundamentadamente, com referência necessária aos princípios constitucionais pertinentes. 
R> A persecução criminal no direito processual brasileiro tem como um dos principais 
princípios o da não aceitação de provas ilícitas previsto no artigo 5° CF\88, LVI e ART.157, 
CPP fruto desta teoria adveio à teoria da arvore envenenada que diz que a prova obtida 
mediante violação aos princípios fundamentais não serão aceitas em hipótese alguma para 
à acusação de um imputado nem ela nem as que derivarem delas, ou seja, seus frutos. Sendo 
assim no caso concreto não será aceita como prova o depoimento de alfredinho nem a 
delação de seu amigo, uma vez que estas provas foram adquiridas mediante tortura física e 
psicológica o que fere ainda o principio da dignidade humana, ou seja, serão elas retiradas 
dos autos do processo. Alem do mais o STF já tem entendimento firmado no sentido que não 
aceita prova ilícita obtida mediante tortura que seja derivada o originada. Porem há 
exceções como por exemplos quando esta prova não tem o nexo de casualidade com a 
originária, no caso, por exemplo, há o nexo de causalidade entre a prova ilícita e o 
reconhecimento pelas vitima dos criminosos. Sendo assim não poderá esta prova também 
ser utilizada, pois é ela derivada da primeira. Será então concedido habeas corpus. 
 
CASO 02 
O Padre José Roberto ouviu, em confissão, Maria admitir que mantém por conta própria 
estabelecimento onde ocorre exploração sexual, com intuito de lucro. No local, admitiu Maria 
ao Vigário que garotas de programa atendem clientes para satisfazer seus diversos desejos 
sexuais mediante o pagamento de entrada no valor de R$100,00 no estabelecimento, e o valor 
de R$500,00 para a atendente. Maria, efetivamente, responde a processo crime onde lhe foi 
imputada a conduta descrita no art. 229 do CP. O Ministério Público arrolou o Padre José 
Roberto como testemunha da acusação e pretende ouvi-lo na AIJ, já que trata-se de 
testemunha com alto grau de idoneidade. Pergunta-se: Pode o magistrado obrigar o Padre a 
depor em juízo, sob pena de cometer o crime do art. 342 do CP? A prova produzida em juízo 
nesse caso seria considerada válida? 
R: Não poderá o juiz obrigar o padre a depor em juízo, uma vez que este tem por ética de 
resguardar os segredos de seu ministério, ART.207, CPP. Não seria está prova considerada 
válida uma vez que está é ilícita por violar normas legais. 
 
CASO 03 
O MP ofereceu denúncia contra Caio por, em tese, o mesmo ter subtraído o aparelho de 
telefone celular de Maria, na Av. Rio Branco, na altura do nº 23, pugnando pela condenação do 
acusado nas penas do art. 155, inciso II do CP (furto qualificado pela destreza). No entanto, ao 
longo da instrução probatória, nas declarações prestadas pela vítima e pelo depoimento de 
uma testemunha arrolada pela acusação, constatou-se que Caio teria, na ocasião dos fatos, 
dado um forte tapa no rosto da vítima no momento em que arrebatou o aparelho celular. 
Assim sendo, diante das provas colhidas na instrução probatória, o magistrado prolatou 
sentença condenatória contra Caio, fixando a pena de 4 anos e 6 meses, a ser cumprida em 
regime semi-aberto, diante da primariedade e da ausência de antecedentes criminais do 
acusado, como incurso no art. 157 do CP. Pergunta-se: Agiu corretamente o magistrado? 
Indique na resposta todos os fundamentos cabíveis ao caso 
R: Agiu de forma errônea pois o magistrado deveria ter suspendido os atos, determinar que 
o MP adite a denúncia com novos fatos e o acusado fazer nova defesa posteriormente é que 
deveria julgar o processo. 
 
CASO 04 
Huguinho, Zezinho e Luizinho praticaram um roubo na Agência do Banco do Brasil, no centro do 
Rio de Janeiro. Os três comparsas, ao se evadirem do local, seguiram em direções diferentes. 
Luizinho foi alcançado pela polícia e preso em flagrante e encontrasse preso no Complexo de 
Bangu, na cidade do Rio. Os outros dois conseguiram escapar. Huguinho, para não ser 
encontrado vive se ocultando e Zezinho encontra-se em local incerto e não sabido. Ao receber 
a denúncia, o juiz da 10ª vara Criminal da Comarca do Rio de Janeiro, determinou, diante da 
situação descrita, que fosse realizada a citação por edital, de acordo com o art. 363, § 1º, CPP 
dos três acusados. Foi correta a decisão do magistrado? Justifique sua resposta. 
R: Está errada a decisão do juiz uma vez que um segundo o Art.360.cpp se o réu estiver preso 
será pessoalmente citado.no caso do réu não encontrado, ou seja, em lugar incerto será 
citado por edital com prazo de 15 dias ART361CPP. já nos casos de réu que se ocultam para 
não ser citado cabe ao oficial de justiça procedera a citação por hora certa. 
 
 
 
 
 
 
CASO 05 
Marcílio responde a processo crime como incurso nas penas do art. 213 do cp, pois, em tese, 
teria constrangido lucilha, mediante emprego de arma de fogo, a manter com ele relações 
sexuais. O juiz designou audiência de instrução e julgamento onde ouviu primeiramente 
gumercindo, testemunha arrolada pela defesa, uma vez que as testemunhas arroladas pelo mp 
ainda não tinham chegado ao fórum. Posteriormente, o magistrado ouviu as demais 
testemunhas da acusação e da defesa e, por fim, interrogou marcilio. Perguntase: você, 
defensor público, argüiria qual tese defensiva em favor do seu assistido marcílio? 
R> Em regra no processo penal primeiramente é ouvida as testemunhas da acusação para 
que assim possa ter oportunidade de ser ouvidas as testemunhas de defesa exercitando o 
contraditório e ampla defesa princípios norteadores do devido processo legal. Logo deve o 
defensor alegar nulidade absoluta do ato, pois ouve a violação aos princípios citados acima 
uma vez que para praticalos seria preciso primeiramente saber o que esta se contradizendo. 
resposta net> Resposta: As disposições do artigo 400 do Código de Processo Penal, prevê que 
serão inquiridas as testemunhas de acusação, as de defesa, interrogando-se, em seguida, o 
acusado. Deve-se respeitar a ordem estabelecida pelo procedimento legal, pois o prejuízo 
causado ao réu pela inversão da ordem da oitiva das testemunhas é presumido uma vez que, 
sendo uma testemunha de acusação ouvida no final, o acusado não poderia se contrapor a 
ela. 
 
CASO 08 
Caio, professor do curso de segurança no trânsito, motorista extremamente qualificado, guiava 
seu automóvel tendo Madalena, sua namorada, no banco do carona. Durante o trajeto, o casal 
começa a discutir asperamente, o que faz com que Caio empreenda altíssima velocidade ao 
automóvel. Muito assustada, Madalena pede insistentemente para Caio reduzir a marcha do 
veículo, pois àquela velocidade não seria possível controlar o automóvel. Caio, entretanto, 
respondeu aos pedidos dizendo ser peritoem direção e refutando qualquer possibilidade de 
perder o controle do carro. Todavia, o automóvel atinge um buraco e, em razão da velocidade 
empreendida, acaba se desgovernando, vindo a atropelar três pessoas que estavam na 
calçada, vitimando-as fatalmente. Realizada perícia de local, que constatou o excesso de 
velocidade, e ouvidos Caio e Madalena, que relataram à autoridade policial o diálogo travado 
entre o casal, Caio foi denunciado pelo Ministério Público pela prática do crime de homicídio 
na modalidade de dolo eventual, três vezes em concurso formal. Realizada Audiência de 
Instrução e Julgamento e colhida a prova, o Ministério Público pugnou pela pronúncia de Caio, 
nos exatos termos da inicial. Na qualidade de advogado de Caio, chamado aos debater orais, 
responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a 
fundamentação legal pertinente ao caso: 
 a) Qual (is) argumento (s) poderia (m) ser deduzidos em favor de seu constituinte? 
b) Qual pedido deveria ser realizado? 
c) Caso Caio fosse pronunciado, qual recurso poderia ser interposto e a quem a peça de 
interposição deveria ser dirigida? 
 
R: 
A) Seria a desclassificação do crime do crime de homicídio doloso para culposo. 
B) Desclassificação própria, por pois haverá mudança de competência do juízo saindo no 
caso do tribunal do júri para juízo comum. 
C) Recurso seria rese no prazo de 05 dias, e dirigida ao próprio juiz relator da decisão para 
revê lá e encaminhar os autos ao tribunal. 
 
CASO 09 
 Antônio foi submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri e condenado. Após o julgamento, 
descobriu-se que integrou o Conselho de Sentença o jurado Marcelo, que havia participado do 
julgamento de Pedro, co-réu no mesmo processo, condenado por crime de roubo conexo ao 
delito pelo qual Antônio foi condenado, Pergunta-se: 
Qual a defesa que poderá ser apresentada pelo Defensor de Antônio em eventual recurso 
interposto? Justifique a sua resposta: 
R: A defesa declarará impedimento de Marcelo pois ele não pode ser jurado em dois processos, 
a defesa pedirá ainda nulidade da sessão plenária, entrará com recurso de apelação.

Continue navegando