Contextualizada politicas publicas e educação

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UNIVERSIDADE DE GUARULHOS
PEDAGOGIA
POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO
VIVIANE QUEIROS PINTO 
BIANCA FIGUEIREDO
CAROLINA FERNANDES ULTRAMARI
Desde a mudança no comando do governo federal em 2016, reformas significantes estão sendo colocadas em prática pelo governo Temer. Dentre tais reformas, uma das mais impactantes e controversas é a mudança no modelo do ensino médio, que dentre outras ações, lança a Base Nacional Comum Curricular – BNCC que será o novo conjunto de orientações para nortear os currículos adotados nas escolas, públicas e privados, de todo o país. No entanto, muitas vozes contrariam a esta mudança tem apontado diversas incongruências não apenas na forma de implementação (por Medida Provisória - MP sem discussão com às bases) bem como em seu conteúdo, que, segundo seus críticos, por exemplo, aprofunda os estudos profissionalizantes/técnicos em detrimento de disciplinas com viés mais crítico, humanístico, como sociologia e filosofia
 O ensino médio é a última fase do ensino básico, é a fase onde os alunos se preparam para entrar na faculdade, e sendo assim, o conteúdo sempre foi desenvolvido de acordo com as exigências do vestibular, e dura três anos.
Já a recomendação da reforma do ensino médio prevê que a implementação da mesma será feita aos poucos pelos estados, prevê aumentar a carga horária, já que o objetivo é chegar no ensino integral, reformular o currículo, dividindo por áreas de ensino e o tornar menos rígido, permitindo que o aluno escolha algumas disciplinas para estudar, além das obrigatórias.
E também existe a ameaça dos professores sem diploma, o que facilita o sucateamento do ensino publico, o que na minha opinião já esta sucateado há tempos, com a possibilidade de contratação de professores do ensino técnico e profissionalizantes sem diploma na área em que pretendem lecionar, um verdadeiro desrespeito com o esforço e dedicação de muitos outros.
Além disso, há também a possibilidade real de desigualdade entre as instituições, o que também já é preocupante hoje em dia, devido as limitações e realidade das mesmas ficando os melhores alunos concentrados em instituições que podem e conseguem oferecer um ensino integral e com mais qualidade em todas as áreas sugeridas, enquanto os menos favorecidos são predestinados a frequentar instituições mais problemáticas, com menos infraestrutura, menos professores, com inúmeros problemas, que vão desde falta de merenda até a falta de materiais...
Na verdade não se resolve os problemas do ensino médio sem antes resolver os problemas estruturais, como a falta de infraestrutura das escolas, redução do número de alunos por sala de aula e período e a valorização real do professor.