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Aluno: ALMIR JUNIOR M=201504466616 Caso concreto 1: O Sindicato dos Empregados de Bares e Restaurantes de Minas Gerais celebrou convenção coletiva de trabalho com o Sindicato Patronal de Bares e Restaurantes de Minas Gerais. A referida norma coletiva estabeleceu que, para os integrantes da categoria profissional representada pelo sindicato profissional, a hora noturna, assim considerada aquela compreendida entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do outro dia, teria adicional de 50% (cinqüenta por cento) sobre a hora diurna. Finalmente, as partes estabeleceram um prazo de vigência de 1(um) ano para a vigência da convenção coletiva. Analisando o caso concreto apresentado, esclareça se esta norma coletiva poderia ser caracterizada como fonte material do direito do trabalho? Justifique. Resposta: Não pode ser considerada como fonte material do D. do Trabalho, de acordo com o art 611, CAPUT, CLT. Fonte material do direito do trabalho é o resultado das pressões exercidas de formas organizadas pelos trabalhadores junto ao Estado capitalista. Fonte formal imperativa/ profissional/ heterônoma/ plural. QUESTÕES OBJETIVAS 1- (FCC) Determinado princípio geral do direito do trabalho prioriza a verdade real diante da verdade formal. Assim, dentro os documentos que disponham sobre a relação de emprego e o modo efetivo como, concretamente, os fatos ocorreram, deve-se reconhecer estes em detrimento daqueles. Trata-se do princípio: a) da irrenunciabilidade; b) da irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas; c) da primazia da realidade; d) da prevalência do legislado sobre o negociado; e) da condição mais benéfica; JURISPRUDÊNCIA: Processo: AIRR 9057820125030065 Relator(a): Alexandre Teixeira de Freitas Bastos Cunha Julgamento: 13/08/2014 Órgão Julgador: 1ª Turma Publicação: DEJT 15/08/2014 Ementa AGRAVO DE INSTRUMENTO. 1) HORAS EXTRAORDINÁRIAS. 1.1) DISSENSO PRETORIANO. Se o acórdão recorrido considera certo elemento material como juridicamente apto à prova de um fato, quando em cotejo com outros, é inespecífico, para fins de configuração de dissenso pretoriano, acórdão que, versando somente sobre um desses elementos, o considere inapto ao mesmo fim. Agravo de Instrumento a que se nega provimento. 1.2) VIOLAÇÃO AO INCISO XXVI, DO ART. 7º, DACONSTITUIÇÃO. Para a caracterização da regra excepcionalíssima contida no art. 62, inciso I, da CLT, não basta o labor extramuros, associado à dispensa da marcação da jornada, dentro de determinado limite espaço-físico estabelecido por meio de fonte formal autônoma de direito. Impõe-se que o trabalho não possa efetivamente ser controlado pelo empregador, porquanto a exclusão do trabalhador externo do regime de tutela da duração do trabalho, não é fruto de mero capricho do legislador, ante a diretriz imposta pelo inciso XIII, do artigo 7º, da Constituição da República, segundo a qual a jornada de trabalho deve estar limitada em relação a todos os trabalhadores urbanos e rurais. Assim sendo, a ratio do permissivo contido no artigo 62, I, Consolidado, reside, precisamente, na impossibilidade do exercício do poder de controle da jornada do empregado, por parte do empregador. Caso contrário, a norma legal estaria em flagrante dissintonia com a Constituição, o que não lhe é dado, ante o caráter sistemático das fontes formais de direito, em cujo ápice, segundo um delineamento estrutural das distintas normas integrantes da ordem jurídica, encontra-se aCarta Magna. Violação não configurada ao efeito do processamento da revista. Agravo de Instrumento a que se nega provimento. 2) COMISSÕES E DESCONTOS. VIOLAÇÃO LEGAL INOCORRENTE. É insuscetível de revisão em sede extraordinária decisão proferida por Tribunal Regional à luz da prova carreada aos autos, quando somente com o revolvimento do substrato fático se mostra possível afastar a premissa sobre a qual se erigiu a conclusão consagrada pelo Tribunal Regional, não indicando, nem mesmo em tese, violação dos artigos 333, I, CPC ou 818, CLT . Incidência da Súmula nº 126 deste Tribunal. Agravo de Instrumento a que se nega provimento. Aluna: Luciana Mattos Fernandes da silva Matricula : 201301675482 Caso concreto 2: Questão discursiva: 1- Bruna, cozinheira, trabalha pessoalmente em um bar localizado no Posto de combustíveis na cidade de Petrolina, três vezes por semana cozinhando salgados. O dono do Posto de combustíveis pactuou que Bruna receberia o valor de R$ 50,00 (cinquenta) reais por dia de trabalho e que o horário em que ela estaria prestando serviços seria das 8:00h às 12:00h. O tomador de serviços dá as diretrizes do trabalho prestado por Bruna que cumpre as ordens e executa o serviço. Analisando o caso concreto apresentado, responda aos questionamentos abaixo; a) Existe entre as partes relação de emprego? Quais os requisitos necessários para a configuração da relação de emprego? Fundamente. Resposta: Sim, existe relação de emprego. Conforme exposto no art. 3º da Consolidação das Leis do Trabalho, "considera-se empregado toda e qualquer pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário". continuidade, subordinação, onerosidade e pessoalidade. b) Qual o princípio do direito do trabalho estaria presente nesta situação concreta apresentada? Resposta: Princípios da primazia da realidade Múltipla Escolha: 1- (CESPE) A relação de trabalho autônomo se diferencia da relação de emprego basicamente pela presença, no tocante à relação de emprego, do requisito da: a) prestação de trabalho por pessoa física; b) prestação de trabalho por pessoa jurídica; c) autonomia na prestação de serviços; d)subordinação na prestação de serviços; e) onerosidade; JURISPRUDÊNCIA: Processo: AIRR 3236006320055150129 323600-63.2005.5.15.0129 Relator(a): Márcio Eurico Vitral Amaro Julgamento: 23/11/2011 Órgão Julgador: 8ª Turma Publicação: DEJT 25/11/2011 Ementa AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. PROCESSO ELETRÔNICO - CONTRATO DE ESTÁGIO. VÍNCULO EMPREGATÍCIO. NÃO CONFIGURAÇÃO. ART. 896, -A-, DA CLT E SÚMULAS 126 E 296, I, DO TST - DANO MORAL. CONFIGURAÇÃO. SÚMULA 126 DO TST - DANO MORAL. INDENIZAÇÃO. SÚMULA 297, I, DO TST - REINTEGRAÇÃO. REQUISITOS. ART. 896, -A- E -C-, DA CLT. Nega-se provimento ao Agravo de Instrumento que não logra desconstituir os fundamentos do despacho que denegou seguimento ao Recurso de Revista. Agravo de Instrumento a que se nega provimento. Caso concreto 3: CASO CONCRETO: 1- Kariana e Mariana residem no Pensionato de Ester, local em que dormem e realizam as suas refeições, já que Gabriela, proprietária do pensionato, contratou Abigail para exercer as funções de cozinheira.Jaqueline e vários colegas alugaram uma casa e contrataram Helena, responsável pela limpeza casa, além de cozinhar para os estudantes moradores. Analisando a situação concreta apresentada responda aos seguintes questionamentos: a) Abigail e Helena possuem relação de emprego com o Pensionato e os alunos da residência respectivamente? Justifique. Resposta: Não, Abigail é contratada pela proprietária do pensionato, já Helena é contratada pelos estudantes e presta serviço no pensionato na casa destinada para isso. No entanto elas prestam serviços aos seus respectivos empregadores b) Se positiva a opção "a" esclareça se Abigail ou Helena possuem vínculo de emprego doméstico? Em caso positivo, a empregada doméstica possui direito a estabilidade pela gravidez? Justifique. Resposta: Segundo a Lei 11.324 de 19 de julho de 2006, a empregada doméstica gestante tem direito a estabilidade provisória. Lei 11.324/2006. "Art. 4o-A. É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa da empregada doméstica gestante desde a confirmação da gravidez até 5 (cinco)meses após o parto." QUESTÕES OBJETIVAS - 1- Paulo é trabalhador urbano, Pedro é trabalho rural e Mario é empregado doméstico. De acordo com a Constituição Federal Brasileira os três tem direito: a) a remuneração do trabalho noturno superior a do trabalho diurno; b) ao piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; c) ao pagamento de horas extras com adicional de no mínimo 50% (cinquenta por cento); d) a licença paternidade nos termos da lei; e) aos depósitos compulsórios do FGTS; JURISPRUDÊNCIA: TST - AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA : AIRR 1535006920095030129 153500-69.2009.5.03.0129 EMENTA: RELACAO DE EMPREGO DOMÉSTICO. INSUFICIENCIA PROBATORIA. Cabe a parte postulante do reconhecimento da relação empregatícia provar, de forma robusta, a presença daqueles elementos (subordinação, salário, pessoalidade, continuidade), que são os fatores constitutivos essenciais, que, por lei, definem o contrato de trabalho (artigos 2o e 3o da CLT). Vaga, a prova produzida pela Autora não define se a mesma laborava sob todas as condicionantes legais que justificam o reconhecimento do vinculo doméstico, ou se apenas exercia tarefas quotidianas, a seu próprio arbítrio e interesse, no âmbito e contexto de uma estrutura familiar, conforme entendido pelo Juízo originário, mormente em face da existência reconhecida de duas empregadas domesticas. Inexistem, destarte, elementos a suficiência, para se reconhecer a efetiva relação de emprego entre as partes, restando acertado o entendimento de Primeiro Grau, pelo qual, se a Reclamante prestou algum serviço na residência do Reclamado, foi em beneficio próprio e decorrente da necessidade de manutenção da boa ordem no convívio quotidiano familiar.’ (00292-2008-006-03-00-8 RO, 8a Turma, Rel. Juíza Convocada Ana Maria Amorim Rebouças, DJ 13.dez.2008) Caso concreto 4: CASO CONCRETO: 1- A empresa Veronick S/A, em processo falimentar, teve seus bens alienados a empresa Belonig S/A. No entanto a Veronick S/A, antes da alienação de seus ativos, figurava no polo passivo de inúmeras ações trabalhistas em todo território nacional. Há uma dúvida acerca da responsabilidade da sucessora Belonig S/A nos passivos da empresa Veronick S/A. Analisando a situação concreta apresentada em função do instituto da sucessão trabalhista e com base na legislação vigente, esclareça se há ou não responsabilidade da sucessora? R- Não, em virtude da lei de falência nº 11101/05 que prevê que nos casos de alienação dos estabelecimentos pela sucedida não há assunção de responsabilidade. Visando o aumento da receita. MÚLTIPLA ESCOLHA; 1- (FCC) Considerando-se que ocorreu fusão da empresa A com a empresa B formando-se a empresa AB e que a empresa C foi adquirida pela empresa D, os empregados: a) apenas da empresa D preservam com os novos empregadores os antigos contratos de trabalho, com todos os seus efeitos passados, presentes e futuros. b) apenas da empresa AB preservam com os novos empregadores os antigos contratos de trabalho, com todos os seus efeitos passados, presentes e futuros. c) da empresa AB e da empresa D preservam com os novos empregadores os antigos contratos de trabalho, com todos os seus efeitos passados, presentes e futuros. art 10 e 448 CCP d) da empresa AB e da empresa D não preservam com os novos empregadores os antigos contratos de trabalho, devendo ser elaborados novos contratos, dispensada a experiência. e) apenas da empresa D preservam com os novos empregadores os antigos contratos de trabalho, exclusivamente para efeitos presentes e futuros. JURISPRUDÊNCIA : Processo: AIRR 23412920115020035 Relator(a): Américo Bedê Freire Julgamento: 19/11/2014 Órgão Julgador: 6ª Turma Publicação: DEJT 21/11/2014 Ementa AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. ALIENAÇÃO DE CARTEIRA DE CLIENTES COM INTERVENÇÃO DA ANS. SUCESSÃO TRABALHISTA. CONFIGURAÇÃO. ARTS. 10 E 448 DA CLT. Este Tribunal Superior vem sedimentando o entendimento de que a compra de carteira de clientes de planos de saúde caracteriza o instituto da sucessão trabalhista, devendo a sucessora responder pelo passivo trabalhista da empresa sucedida, sendo irrelevante o fato de o negócio jurídico ter sido celebrado em razão de intervenção da Agência Nacional de Saúde. Precedentes. Desse modo, estando a decisão Regional em consonância com o entendimento pacífico no âmbito desta Corte sobre a matéria, o apelo não logra seguimento, incidindo ao caso, o disposto no § 4º,art. 896/CLT e Súmula 333/TST. Agravo de Instrumento a que se nega provimento.
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