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POP DE HEMATOLOGIA LABORATORIAL

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Elaboração Larissa Almeida Brasil 
Professora de Hematologia 
Aprovação e 
Liberação 
Profº Msc. Divino José Otaviano 
Professor de Hematologia 
Revisão Danilo Rodrigues de Melo – Acadêmico de Biomedicina 
Danilo Meirelles de Souza Abreu – Acadêmico de Farmácia 
Francielly Lopes Dias – Acadêmica de Farmácia 
Fernanda Paula Atavila – Acadêmica de Farmácia 
Helem Maria Cicotti – Acadêmica de Farmácia 
 
 CEULP – ULBRA (BIOMEDICINA E FARMÁCIA) 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL 
PADRÃO 
Código: POP - 001 
HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 1 de 44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP DE HEMATOLOGIA LABORATORIAL 
 
 
 
FINALIDADE: AULAS PRÁTICAS DE HEMATOLOGIA CLÍNICA – FARMÁCIA E BIOMEDICINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
PALMAS 
NOVEMBRO 2014 
 
 
 
Elaboração Larissa Almeida Brasil 
Professora de Hematologia 
Aprovação e 
Liberação 
Profº Msc. Divino José Otaviano 
Professor de Hematologia 
Revisão Danilo Rodrigues de Melo – Acadêmico de Biomedicina 
Danilo Meirelles de Souza Abreu – Acadêmico de Farmácia 
Francielly Lopes Dias – Acadêmica de Farmácia 
Fernanda Paula Atavila – Acadêmica de Farmácia 
Helem Maria Cicotti – Acadêmica de Farmácia 
 
 CEULP – ULBRA (BIOMEDICINA E FARMÁCIA) 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL 
PADRÃO 
Código: POP - 001 
HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 2 de 43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uso De Anticoagulantes em Hematologia 03 
Confecção de Esfregaço e Coloração 05 
Contagem Global de Hemácias 07 
Leucograma 08 
Câmara de Newbauer 09 
Determinação de Hematócrito Manual 10 
Dosagem de Hemoglobina 12 
Contagem de Plaquetas 12 
Reticulócitos 14 
Teste de Falcização 16 
Tipagem Sanguínea 17 
Coombs Direto 20 
Coombs Indireto 21 
Tempo de Sangramento 23 
Tempo de Coagulação 24 
Retração do Coágulo 25 
Prova de Fragilidade Capilar 27 
Tempo de Protrombina 28 
Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado 31 
Valores de Referência do Coágulo 34 
VHS – Velocidade de Hemossedimentação 35 
Microscópio e seus Componentes 37 
Padronização do Laudo do Eritrograma 39 
Valores de Referência do Hemograma 39 
Procedimento de Coleta Sanguínea 40 
Procedimento de Uso – Centrífuga de Tubos 46 
 
Elaboração Larissa Almeida Brasil 
Professora de Hematologia 
Aprovação e 
Liberação 
Profº Msc. Divino José Otaviano 
Professor de Hematologia 
Revisão Danilo Rodrigues de Melo – Acadêmico de Biomedicina 
Danilo Meirelles de Souza Abreu – Acadêmico de Farmácia 
Francielly Lopes Dias – Acadêmica de Farmácia 
Fernanda Paula Atavila – Acadêmica de Farmácia 
Helem Maria Cicotti – Acadêmica de Farmácia 
 
 CEULP – ULBRA (BIOMEDICINA E FARMÁCIA) 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL 
PADRÃO 
Código: POP - 001 
HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 3 de 46 
 
O USO DE ANTICOAGULANTES EM HEMATOLOGIA 
HEPARINA 
1. PRINCÍPIO 
Inibe a formação de trombina, impedindo a conversão de fibrinogênio em fibrina 
2. VANTAGEM 
Não altera a morfologia e tamanho celular. 
3. DESVANTAGEM 
Os esfregaços corados apresentam fundo azulado pelas colorações rotineiras, dificultando seu 
estudo e possui um alto custo. 
4. INDICAÇÃO 
Indicado para testes de fragilidade osmótica e gasometria. 
5. QUANTIDADE UTILIZADA 
Utilizando na proporção de 1 ml para 9 ml de sangue. 
CITRATO DE SÓDIO A 3,8% 
1. PRINCÍPIO 
É um quelante de cálcio, portanto, impede a cascata de coagulação. 
2. VANTAGEM 
Conserva o fator V da coagulação. 
3. DESVANTAGEM 
Permite uma entrada maior de líquido para dentro da célula, alterando a morfologia celular, não 
inibe a glicose. 
4. INDICAÇÃO 
É de escolha nas provas de coagulação. Utilizado para coleta para coleta de bolsas de sangue 
para transfusão, pelo fato de não ser tóxico. 
5. QUANTIDADE UTILIZADA 
0,1 mg para 1 ml de sangue coletado. 
6. FÓRMULA 
Citrato trissódico (5,5 H2O)...............................3,8g 
Água destilada.................................................100mg 
 
Elaboração Larissa Almeida Brasil 
Professora de Hematologia 
Aprovação e 
Liberação 
Profº Msc. Divino José Otaviano 
Professor de Hematologia 
Revisão Danilo Rodrigues de Melo – Acadêmico de Biomedicina 
Danilo Meirelles de Souza Abreu – Acadêmico de Farmácia 
Francielly Lopes Dias – Acadêmica de Farmácia 
Fernanda Paula Atavila – Acadêmica de Farmácia 
Helem Maria Cicotti – Acadêmica de Farmácia 
 
 CEULP – ULBRA (BIOMEDICINA E FARMÁCIA) 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL 
PADRÃO 
Código: POP - 001 
HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 4 de 46 
 
EDTA (ETILENO DIAMINO TETRACÉTICO) 
1. PRINCÍPIO 
Impede a aglutinação das plaqueta no sangue ao formar quelatos com cálcio, permitindo 
estimativa grosseira de seu número no esfregaço corado, feito logo após a colheita do sangue. 
2. VANTAGEM 
Possui boas propriedades de conservação da morfologia. 
3. INDICAÇÃO 
É o anticoagulante de escolha na rotina hematológica com algumas exceções. 
Obs: Não deve ser usado para testes de coagulação e prova de fragilidade capilar. 
4. QUANTIDADE UTILIZADA 
Usar 0,05 ml de EDTA para 0,5 ml de sangue 
5. FÓRMULA 
EDTA dipotássico..................1,0g 
Água destilada q.s.p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elaboração Larissa Almeida Brasil 
Professora de Hematologia 
Aprovação e 
Liberação 
Profº Msc. Divino José Otaviano 
Professor de Hematologia 
Revisão Danilo Rodrigues de Melo – Acadêmico de Biomedicina 
Danilo Meirelles de Souza Abreu – Acadêmico de Farmácia 
Francielly Lopes Dias – Acadêmica de Farmácia 
Fernanda Paula Atavila – Acadêmica de Farmácia 
Helem Maria Cicotti – Acadêmica de Farmácia 
 
 CEULP – ULBRA (BIOMEDICINA E FARMÁCIA) 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL 
PADRÃO 
Código: POP - 001 
HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 5 de 46 
 
CONFECÇÃO DE ESFREGAÇOS SANGUÍNEOS E COLORAÇÃO 
1. PROCEDIMENTO 
A gota é colocada em uma das extremidades da lâmina de vidro. A lâmina extensora é 
posicionada à frente da gota e recuada. A gota de sangue se distribui pela largura de vidro. 
Com a extensora a 45º de inclinação em relação a lâmina, realiza-se um movimento rápido e 
contínuo para frente, distribuindo a gota de sangue pelo comprimento da lâmina 
. 
O esfregaço bem feito é composto por três porções: fina, média e espessa. 
Na Porção Fina a disposição de eritrócitos e leucócitos é defeituosa, com células deformadas 
artefatualmente. 
Na Porção Média se concentram as células com distribuição homogênea, perfeitas para 
analise. 
Na Porção Espessa as células se congestionam, dificultando análise. 
 
 
 
 
 
 
Elaboração Larissa Almeida Brasil 
Professora de Hematologia 
Aprovação e 
Liberação 
Profº Msc. Divino José Otaviano 
Professor de Hematologia 
Revisão Danilo Rodrigues de Melo – Acadêmico de Biomedicina 
Danilo Meirelles de Souza Abreu – Acadêmico de Farmácia 
Francielly Lopes Dias – Acadêmica de Farmácia 
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Helem Maria Cicotti – Acadêmica de Farmácia 
 
 CEULP – ULBRA (BIOMEDICINA E FARMÁCIA) 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL 
PADRÃO 
Código: POP - 001 
HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 6 de 46 
 
O esfregaço depois de corado é percorrido em zingue-zangue da porção média em direção a 
porção fina. 
 
 
 
 
 
 
COLORAÇÃO PANÓTICO 
1. PRINCÍPIO 
O panótico é constituído por: corante 1, corante 2 e corante 3, sendo respectivamente o álcool 
(fixar o esfregaço), a eosina (revela as proteínas ácidas no citoplasma) e o azul de metileno 
(fixa os componentes básicos). Tratada pelos corantes, a célula evidencia estruturas acidófilas,basófilas ou neutrófilas, conforme a retenção do corante ácido, básico ou neutro. 
2. PROCEDIMENTO 
1- Colocar 10 segundos no corante 1 
2- Deixar escorrer por 5 segundos 
3- 10 segundos no corante 2 
4- Deixar escorrer por 5 segundos 
5- 20 segundos no corante 3 
6- Deixar escorrer, lavar em água corrente pelo lado oposto ao esfregaço, deixando secar 
naturalmente à temperatura ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
Elaboração Larissa Almeida Brasil 
Professora de Hematologia 
Aprovação e 
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Francielly Lopes Dias – Acadêmica de Farmácia 
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Helem Maria Cicotti – Acadêmica de Farmácia 
 
 CEULP – ULBRA (BIOMEDICINA E FARMÁCIA) 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL 
PADRÃO 
Código: POP - 001 
HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 7 de 46 
 
CONTAGEM GLOBAL DE HEMÁCIAS 
PRINCÍPIO: O sangue é diluído na porção 1:200 com líquido diluidor isotônico contendo um 
fixador para conservação da forma celular. 
TIPO DE AMOSTRA: Sangue total colhido com EDTA 
COMPOSIÇÃO DA SOLUÇÃO DILUIDORA (Líquido de Hayem): Citrato de Sódio, Formol a 
40% e Água Destilada. 
PROCEDIMENTO: 
Preparar a diluição 1:200 (4,0 mL do liquído diluidor + 20μL do sangue); 
Agitar por 2 minutos, suavemente por inversão; 
Preencher os retículos da Câmara de Newbauer; (Nota: o preenchimento deve ser feito de uma 
única vez com micropipeta de 10L, de tal modo que não extravase e nem falte líquido no local 
da contagem, repetir o preenchimento se houver formação de bolhas, evitar movimentar a 
câmara). 
Deixar repousar por 5 minutos para sedimentação dos eritrócitos; 
Contagem em objetiva de 400x, analisar 1/5 mm
2
 do retículo, ou seja, 5 quadrados do 
quadrante central, em seguida aplique a formula: 
Hemácias/mm
3 
= h.c. x 5 x 10 x 200 
Ou 
Hemácias/mm
3 
= h.c. x 1000 
h.c. = hemácias contadas 
5 = fator de conversão para 1mm
2
 
10 = Fator de conversão para = mm
3
 
200 = Fator de diluição 
 
 
 
 
 
 
Elaboração Larissa Almeida Brasil 
Professora de Hematologia 
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL 
PADRÃO 
Código: POP - 001 
HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 8 de 46 
 
LEUCOGRAMA: 
- Contagem global de leucócitos 
- Contagem diferencial dos leucócitos 
* Contagem Relativa (%) = Realiza-se em contador de células a contagem e diferenciação de 
100 leucócitos. 
* Contagem Absoluta (mm
3
) = Leucócitos totais x Valor relativo/100 
-Análise quantitativa dos leucócitos 
Contagem Global de Leucócitos 
Princípio: O sangue é diluído na proporção de 1:20 com o líquido diluidor (Turk) que hemolisa 
as hemácias e cora o núcleo dos leucócitos pelo Azul de Metileno. 
Tipo de Amostra: Sangue total colhido com EDTA 
Composição da Solução Diluidora (Líquido de Turk): 
 Ácido acético glacial: Solução hipotônica que lisa as hemácias, exceto os eritroblastos. 
Azul de metileno a 1%: cora o núcleo dos leucócitos 
Água destilada 
Procedimento: 
Preparar a diluição 1:20 (400 μL do liquido diluidor + 20 μL do sangue) 
Agitar suavemente por 2 minutos. Não utilizar o homogeneizador de tubos; 
Preencher o retículo da Câmara de Newbauer, evitando excesso de líquido e bolhas de ar; 
Deixar repousar por 5 minutos para sedimentação dos leucócitos; 
*Contagem: 
Leucócitos/mm
3
 = L.c. x 20 x 10 
 4 
L.c. = Leucócitos contados 
20 = Fator de diluição 
10 = Fator de conversão para mm
3
 
4 = Área da câmara de newbauer utilizada na contagem 
 
Elaboração Larissa Almeida Brasil 
Professora de Hematologia 
Aprovação e 
Liberação 
Profº Msc. Divino José Otaviano 
Professor de Hematologia 
Revisão Danilo Rodrigues de Melo – Acadêmico de Biomedicina 
Danilo Meirelles de Souza Abreu – Acadêmico de Farmácia 
Francielly Lopes Dias – Acadêmica de Farmácia 
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 CEULP – ULBRA (BIOMEDICINA E FARMÁCIA) 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL 
PADRÃO 
Código: POP - 001 
HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 9 de 46 
 
 IMPORTANTE: 
Contagem de Leucócitos Corrigida: 
Contagem Corrigida de Leucócitos = Leucócitos Totais x 100 
 Eritroblastos + 100 
- A Câmara de Newbauer é dividida em quatro quadrantes laterais e um central. Os quadrantes 
laterais ao divididos em 16 quadrados menores e o quadrante central em 25 quadrados dentro 
dos quais há 16 quadrados menores. Cada lado de cada quadrante tem o comprimento de 
1mm e a altura da câmara (distância entre o retículo e a lamínula) é de 0,1mm. Esses dados 
devem ser conhecidos para poder expressar em microlitros o numero de células contadas. Os 
leucócitos devem ser contados nos quatro quadrantes laterais e os eritrócitos e plaquetas no 
quadrante central. Existe também uma padronização para a contagem de células na câmara, 
pelo fato de as células poderem ficar encostadas para dentro ou para fora ou ainda nas linhas 
que delimitam o retículo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: Realiza-se a Contagem 
Corrigida dos Leucócitos quando os 
eritroblastos, que são precursores dos 
eritrócitos que ainda se apresentam 
nucleados, forem superior a 5%. 
 
Elaboração Larissa Almeida Brasil 
Professora de Hematologia 
Aprovação e 
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 CEULP – ULBRA (BIOMEDICINA E FARMÁCIA) 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL 
PADRÃO 
Código: POP - 001 
HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 10 de 46 
 
DETERMINAÇÃO DO HEMATÓCRITO MANUAL 
1-PRINCÍPIO 
HEMATÓCRITO: Corresponde ao volume ocupado pelas hemácias numa coluna de sangue 
centrifugado. A leitura é realizada em escala apropriada que determina a porcentagem da 
coluna de eritrócitos em relação ao volume total de sangue. Aparelhos com alta rotação são 
empregados, que após 3 a 5 min ocorre a sedimentação constante para o volume hematócrito. 
2. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 
- Material para punção venosa; 
- Frasco com anticoagulante EDTA; 
- Tubo hematócrito de Wintrobe sem anticoagulante; 
- Microcentrífuga; 
- Bico de gás ou massa para a selagem dos tubos; 
- Papel filtro ou algodão 
- Régua específica para leitura. 
 
3. PROCEDIMENTOS 
 
1. Encher o tubo capilar com a amostra de sangue homogeneizada (em média 75% da 
capacidade do tubo); 
2. Selar o tubo capilar na chama do Bico de Bunsen, movimentando por rotação, introduzindo 
perpendicular à chama o lado vazio do tubo capilar, ou seja, o lado oposto ao que foi utilizado 
no preenchimento; 
3. Colocá-los na microcentrífuga em posições diametralmente opostas com a parte selada 
para fora. Observar a numeração na Microcentrífuga evitando a troca de resultados; 
4. Centrifugar por 5 minutos; 
5. Fazer a leitura usando a escala própria. 
Obs1.: Coincidir a extremidadeinferior das células com a linha 0% (zero), ir deslocando até 
coincidir o menisco superior do plasma com a linha 100%. 
Obs2.: Descontar os leucócitos e as plaquetas (buffy coat) que se acomodam sobre a camada 
de eritrócitos, eles não devem ser contados na leitura do hematócrito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elaboração Larissa Almeida Brasil 
Professora de Hematologia 
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 CEULP – ULBRA (BIOMEDICINA E FARMÁCIA) 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL 
PADRÃO 
Código: POP - 001 
HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 11 de 46 
 
4. COMENTÁRIOS 
- Imediatamente após uma hemorragia aguda os vasos estão contraídos e as hemácias mais 
concentradas. 
Consequentemente o hematócrito será alto. Várias horas após o episódio hemorrágico, o 
líquido tecidual passa para o sistema vascular levando à hemodiluição e redução do 
hematócrito. 
- A camada branca entre o plasma e as hemácias é formada por plaquetas e leucócitos. Sua 
espessura varia de acordo com: 
- Número e tipo de leucócitos, sendo maior para mielóides; menor para linfócitos. Em 
leucemias com leucocitose a camada branca pode ser tão espessa quanto à das hemácias. 
- Número de plaquetas. 
- Se a cor da coluna do plasma estiver amarela indica icterícia, se avermelhada, hemólise. 
- Excesso de anticoagulante pode fornecer valor baixo no hematócrito. 
- Um valor normal não indica obrigatoriamente normalidade, desde que modificações 
quantitativas do volume aquoso e celular se contrabalançam ou se opõem. Por exemplo: uma 
anemia associada à desidratação e uma policitemia sobreposta a hiperhidratação podem 
apresentar hematócrito normal. 
Hematócrito diminuído: em casos de leucemia mielóide, leucemia aguda, anemias, gravidez, 
hiperhidratação, hemorragias agudas. 
Hematócrito aumentado: nas policitemias, hemoconcentração (devido traumatismos, 
queimaduras, desidratação, choque cirúrgico). 
 
5.OBSERVAÇÕES TÉCNICAS; 
- Existe uma diferença, em situações fisiológicas normais, entre o hematócrito manual e o 
automatizado (impedância)que geralmente é de 2 a 3%. O hematócrito automatizado é menor 
e o manual é maior pois fica retido plasma entre os eritrócitos. Essa diferença pode ser mais 
acentuada em anemias moderadas ou em hematócritos altos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elaboração Larissa Almeida Brasil 
Professora de Hematologia 
Aprovação e 
Liberação 
Profº Msc. Divino José Otaviano 
Professor de Hematologia 
Revisão Danilo Rodrigues de Melo – Acadêmico de Biomedicina 
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Helem Maria Cicotti – Acadêmica de Farmácia 
 
 CEULP – ULBRA (BIOMEDICINA E FARMÁCIA) 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL 
PADRÃO 
Código: POP - 001 
HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 12 de 46 
 
DOSAGEM DA HEMOGLOBINA 
 
O método de escolha para a dosagem de hemoglobina é o cianometahemoglobina, que utiliza 
o líquido de Drabkin (ferricianeto de potássio, cianeto de potássio e fosfato de potássio anidro). 
A amostra sanguínea adicionada ao líquido de Drabkin é hemolisada e a hemoglobina livre é 
transformada em metemoglobina (ferro hemoglobínico na forma férrica) que, por adição do 
cianeto de potássio é transformada em cianometemoglobina, um composto estável que 
absorve luz em 450 nm. A concentração de hemoglobina da amostra é calculada a partir de um 
padrão comercial de hemoglobina. 
Nota: Lipemia, leucocitoses (> de 30.000/mm³), presença de hemoglobinas variantes (Hb S ou 
C), imunoglobulinas (Mieloma múltiplo e macroglobulinemia) elevam o resultado de 
hemoglobina por turvarem a solução. 
 
CONTAGEM DE PLAQUETAS 
 
MÉTODO DE FONIO 
 
PRINCÍPIO: 
É um método indireto em que as plaquetas e hemácias são contadas simultaneamente no 
mesmo esfregaço. 
Após faz-se o relacionamento entre essa contagem e o número de hemácias por microlitro de 
sangue obtido, à parte, pelo hemocitômetro. 
PROCEDIMENTO: 
1. Colher sangue para a contagem de hemácias. 
2. Corar o esfregaço pelo panótico. Secar e examinar sob imersão. 
3. Contar mil hemácias e, ao mesmo tempo, as plaquetas encontradas, anotando seu número. 
A contagem é feita em vários campos sucessivos, seguindo linhas longitudinais em relação às 
lâminas. 
Realizar a contagem de hemácias na câmara de Neubauer. 
 
Cálculos: 
 
 
 
P= plaquetas 
Hm= hemácias 
 
MÉTODO DE REES-ECHER 
PRINCÍPIO: 
Através da diluição do sangue, as plaquetas são contadas na Câmara de Neubauer. 
 
COMPOSIÇÃO DA SOLUÇÃO DILUIDORA: 
 
Citrato de sódio .............................3,8g 
Formol a 40% ...............................2,0mL 
Azul de cresil brilhante..................0,05g 
Água destilada..........................100,0 ml 
 
 
Elaboração Larissa Almeida Brasil 
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL 
PADRÃO 
Código: POP - 001 
HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 13 de 46 
 
PROCEDIMENTO: 
1. Pipetar 4,0 ml da solução diluidora em um tubo de ensaio 
2. Pipetar 0,02 ml de sangue com EDTA. 
3. Limpar sua parede externa com papel de filtro e acertar exatamente o volume. 
4. Transferir os 0,02 ml de sangue para o frasco com solução diluidora, lavando com ele o 
interior da pipeta por aspiração e expulsão do liquido. A diluição é de 1:200. 
5. Homogeneizar por inversão dois minutos, no mínimo. 
6. Encher os retículos da câmara de contagem. 
7. Sedimentar as plaquetas, repousando a preparação 15 minutos com água (câmara úmida) e 
em local isento de vibrações. 
Fazer a contagem microscópica com aumento de 400x em 1/5 de mm
2
, conforme indicado para 
hemácias. É necessário ter experiência para distinguir as plaquetas de outras partículas. 
Aquelas aparecem como corpos arredondados, ovais ou alongados, altamente refringentes, 
com 1 a 5 mícrons de diâmetro. O ajuste do contraste na microscopia é indispensável para 
uma boa visualização das plaquetas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elaboração Larissa Almeida Brasil 
Professora de Hematologia 
Aprovação e 
Liberação 
Profº Msc. Divino José Otaviano 
Professor de Hematologia 
Revisão Danilo Rodrigues de Melo – Acadêmico de Biomedicina 
Danilo Meirelles de Souza Abreu – Acadêmico de Farmácia 
Francielly Lopes Dias – Acadêmica de Farmácia 
Fernanda Paula Atavila – Acadêmica de Farmácia 
Helem Maria Cicotti – Acadêmica de Farmácia 
 
 CEULP – ULBRA (BIOMEDICINA E FARMÁCIA) 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL 
PADRÃO 
Código: POP - 001 
HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 14 de 46 
 
RETICULÓCITOS 
 
COMENTÁRIOS: 
Os reticulócitos são eritrócitos jovens recém liberados pela medula óssea e que contém RNA 
ribossômico. É um excelente teste hematológico que avalia a função da medula óssea, 
especialmente a eritropoiese. 
PRINCÍPIO: 
Os esfregaços submetidos ao azul de cresil brilhante permitem que o RNA ribossômico dos 
reticulócitos se corem. Sob circunstâncias patológicas, os corantes usuais da rotina 
hematológica (Leishman, Wright, May-Grunwal ou Giemsa), podemmostrar os reticulócitos 
discretamente maiores que os eritrócitos e com cor cinza pálido-azulado, caracterizando a 
policromasia. 
TIPO DE AMOSTRA: 
Sangue total (EDTA) 
PROCEDIMENTO: 
- Em um tubo de hemólise adicionar: 
 
 
- Incubar a 37 ° C por 30 minutos 
- Confeccionar os esfregaços e fazer a análise microscópica (aumento de 1000x, imersão) 
- Pode-se realizar uma contra coloração, ou seja, corar pelo panótico o esfregaço já corado 
pelo ACB. 
PROCEDIMENTO DE LEITURA: 
Contagem relativa: 
Contam-se os reticulócitos em cada campo microscópico contrapondo ao número de hemácias, 
e dessa relação se extrai a porcentagem (valor relativo). Contar no mínimo 1000 hemácias. 
 
Exemplo: 10 reticulócitos em 2000 hemácias 
 
2000 hemácias __________100% 
10 reticulócitos __________ X 
= Contagem relativa = 0,5% 
 
Outra forma de estimar a produção de eritrócitos é a realizando a contagem absoluta dos 
reticulócitos. 
Constitui um excelente parâmetro para avaliar a resposta positiva da eritropoiese. 
 
 Contagem absoluta = Contagem relativa (%) x Eritrócitos Totais 
100 
Exemplo: 0,5 x 5.100,000 = 25.500 reticulócitos/mm
3
 
100 
Observação: 
*** Quando o paciente padece de anemia é importante que seja realizada a correção da 
contagem de reticulócitos da seguinte forma: 
Contagem corrigida = Contagem Relativa (%) x hematócrito do paciente 
Hematócrito normal 
* Hematócrito normal: Feminino = 40% 
 Masculino = 45% 
 
 
 
 
 
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HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 15 de 46 
 
VALORES DE REFERÊNCIA: 
Adultos: 
Contagem relativa = 0,5 a 2,0% 
Contagem absoluta = 25.000 a 75.000/mm
3 
Recém nascidos: 
Contagem relativa = 2,5 a 6,5% 
 
 
 
 
 
 
TEMPO DE MATURAÇÃO DO RETICULÓCITO NO SANGUE PERIFÉRICO 
 
HEMATÓCRITO DIAS 
40 a 45% 1 
35 a 39% 1,5 
25 a 34% 2 
15 a 24% 2,5 
Abaixo de 15% 3 
Fonte: Hematologia Laboratorial - Paulo Henrique da Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TESTE DE FALCIZAÇÃO 
 
PRINCÍPIO: 
Sob baixa tensão de oxigênio, os eritrócitos contendo hemoglobina S tomam a forma 
característica de foice, ou de meia lua. O metabissulfito de sódio reduz a tensão de oxigênio. 
Assim, quando uma solução de metabissulfito é adicionada ao sangue total, e esta mistura é 
vedada entre a lâmina e a lamínula por meio de esmalte, os eritrócitos contendo HbS se 
deformam, após algumas horas em repouso. 
 
PROCEDIMENTO: 
- Diluir em um tubo de hemólise. 
100μl de sangue total homogeneizado 
- Adicionar ao sangue 20μl do metabissulfito de sódio a 2% (0,2g para 10ml de água 
destilada). 
- Cobrir a preparação com lamínula e vedar com esmalte os quatro lados. 
- Conservar a preparação em câmara úmida (placa de Petri c/ algodão embebido em água). 
- Examinar em microscópio com objetiva de 40X após 1 hora, 3, 6, 12, 24 horas. 
INTERPRETAÇÃO: 
O fenômeno de falcização ocorre em portadores de HbS, com variação de tempo entre os 
diferentes tipos: HbSS (1 a 3 horas); HbSC e HbSD (6 a 12 horas); HbS/tal (12 a 24 horas); 
HbSA (12 a 24 horas). Entretanto essa relação falcização/genótipo/tempo não é constante e 
também não serve para caracterizar o genótipo. Após 24 horas, a ausência de eritrócitos 
falcizados o resultado do teste é negativo. 
Precauções importantes: 
- Hb fetal aumentada em associação com HbS prejudica a falcização. 
(Hb F tem alta afinidade pelo Oxigênio). 
- O metabissulfito deve estar dentro do prazo de validade e preparados momentos antes de ser 
utilizado; 
- A vedação lâmina/lamínula com esmalte é fundamental; 
- A câmara úmida deve ser colocada em local fresco e úmido à temperatura ambiente. 
 
 
 
 
 
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TIPAGEM SANGUÍNEA 
 
FINALIDADE: É indicado em pré-operatórios, transfusões, transplantes, pré-natal. 
PRINCÍPIO: As hemácias contendo aglutinogênio de um determinado grupo sanguíneo sofrem 
aglutinação quando em presença da aglutinina correspondente. No mesmo sangue não existe 
aglutinogênio e aglutinina que reagem especificamente. 
* Os antígenos eritrocitários são geneticamente determinados e podem ser classificados em 
diversos sistemas. Os de maior expressão são os sistemas ABO e Rh ou CDE. 
 
TIPO DE AMOSTRA: Sangue total (EDTA) 
PROCEDIMENTO: 
1. Em um tubo de hemólise preparar a seguinte diluição (10%) da amostra em estudo: 
900 μL de salina 
ue total teste 
2. Identificar 3 tudos: A, B e D 
 
4. Adicionar 2 gotas dos respectivos reagentes: Anti-A, Anti-B e Anti-D 
5. Homogeneizar e centrifugar a 2700 rpm por 1 minuto 
6. Ressuspender delicadamente o botão de hemácias e examinar a presença ou ausência de 
aglutinação. 
* Em caso de Rh negativo proceder com a identificação do fator D
u 
RESULTADOS: 
 
IMPORTÂNCIA: 
 
 
 
 
O Sistema ABO é o mais importante na prática transfusional como primeira e mais importante 
regra, nunca se deve transfundir sangue contendo um antígeno ABO ao receptor que não o 
possua, devido a presença de anticorpos naturais e regulares em seu plasma. A reação 
hemolítica será intravascular, seguida de alterações imunológicas e bioquímicas, podendo ser 
fatal. 
 
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FATOR DU 
 
SIGNIFICADO: As hemácias Rh negativas podem pertencer à variante DU, considerada Rh 
positiva para efeitos transfusionais. 
 
 
 
 
PROCEDIMENTO: 
1. Utilizando ainda a suspensão preparada acima a 10% da amostra do paciente, adicionar em 
um tubo de hemólise: 
 
 
-D 
2 gotas de albumina bovina 
2. Incubar em banho-maria a 37°C por 15 minutos. 
3. Lavar as hemácias 3 vezes com salina 
 
( 1,0 mL de solução fisiológica em cada tubo e centrifugar por 2 minutos)4. Adicionar 2 gotas de soro de Coombs (Anti-IgG). 
5. Homogeneizar e centrifugar a 3.400 rpm por 15 segundos. 
6. Ressuspender delicadamente o botão de hemácias e examinar a presença ou ausência de 
aglutinação. 
 
INTERPRETAÇÃO: 
Presença de aglutinação = Du positivo 
Ausência de aglutinação = Du negativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 19 de 46 
 
Daí o conceito simples de que em relação ao Rh, indivíduos Rh POS podem receber sangue 
Rh POS e NEG, enquanto indivíduos Rh NEG só podem receber sangue Rh NEG., (na 
verdade poderiam receber uma primeira transfusão Rh POS, mais seriam sensibilizados e 
desenvolveriam Anti-D e uma segunda transfusão traria sérias consequências). 
 
Eis abaixo um diagrama que ajuda a compreender a relação entre os tipos sanguíneos. 
Visualize primeiro sangues do mesmo Rh. Lembre-se: Rh positivo pode receber sangue Rh 
negativo. O oposto não é possível. 
 
 
 
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COOMBS DIRETO ou TESTE DIRETO DA ANTIGLOBULINA HUMANA - TAD 
 
FINALIDADE: Pesquisa anticorpos fixos às hemácias nos casos de incompatibilidade materno-
fetal, transfusões incompatíveis e em algumas anemias hemolíticas adquiridas. 
 
TIPO DE AMOSTRA: Sangue total colhido com EDTA 
 
PROCEDIMENTO: 
- Lavar as hemácias teste 3 vezes com solução fisiológica. 
1,0 mL do sangue total 
2,0 mL de solução salina 
- Em um tubo de hemólise preparar uma suspensão a 5% da papa de hemácia 
50 μL da papa de hemácias 
950 μL de solução salina 
- Em outro tubo de hemólise preparar uma suspensão de hemácias “O”+ também a 5%, que 
será utilizada pra controle. 
50 μL do sangue total “O” positivo 
950 μL solução fisiológica 
- Identificar três tubos: Teste, Controle positivo, Controle negativo. E adicionar: 
 
- Incubar a 37° C por 15 minutos 
- Lavar 3 vezes com solução fisiológica todos os tubos. (Após a última lavagem, inverter os 
tubos sob papel absorvente) 
- Adicionar: 
 
- Homogeneizar e centrifugar a 1000 rpm durante 1 minuto. A leitura deverá ser feita em 
cruzes. 
 
INTERPRETAÇÃO: 
Positivo = Aglutinação 
Negativo = Ausência de aglutinação 
 
VALOR DE REFERÊNCIA: Negativo 
 
IMPORTÂNCIA DIAGNÓSTICA: É utilizado principalmente na investigação das anemias 
hemolíticas auto-imunes, inclusive de recém-nascidos, na hemólise induzida por drogas (Ex.: 
penicilinas, cefalosporinas, sulfonamidas, tetraciclinas, metildopa, insulina, dipirona e 
clopropamida) e ainda em reações hemolíticas pós-transfusionais. 
 
 
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COOMBS INDIRETO ou PESQUISA DE ANTICORPOS IRREGULARES 
 
FINALIDADE: Detecta a presença de anticorpos livres no soro, que é incubado com hemácias, 
contendo antígenos conhecidos. A prova é usada nos casos de imunização da mãe por 
incompatibilidade materno-fetal e na imunização do receptor consequente a transfusão de 
sangue. 
 
TIPO DE AMOSTRA: Soro 
 
PROCEDIMENTO QUALITATIVO: 
1. Preparar uma suspensão de hemácias “O” positivo a 5 % (Preferencialmente de um paciente 
do sexo masculino) 
Obs.: A nível de banco de sangue as hemácias utilizadas nesse procedimento são 
comercializadas fenotipadas. 
- Lavar as hemácias 3 vezes com solução fisiológica 
 
950 μL de solução fisiológica. 
2. Identificar três tubos: teste, controle positivo e controle negativo. E adicionar: 
 
3. Acrescentar 2 gotas em todos os tubos de albumina bovina 
4. Incubar em Banho Maria a 37 °C por 15 minutos. 
5. Lavar 3 vezes com solução fisiológica todos os tubos. (Após a última lavagem, verter os 
tubos sob papel absorvente) 
6. Adicionar: 
 
7. Centrifugar a 1000 rpm por 1 minuto. 
8. Interpretar. 
 
INTERPRETAÇÃO: 
Positivo = Aglutinação 
Negativo = Ausência de Aglutinação 
 
VALOR DE REFERÊNCIA: Negativo 
 
IMPORTÂNCIA DIAGNÓSTICA: 
- Exames pré-natal em gestantes Rh negativas; 
- Triagem de anemias hemolíticas; 
- Provas pré-transfusionais. 
*** COOMBS INDIRETO POSITIVO – PROCEDIMENTO QUANTITATIVO 
1. Fazer uma diluição seriada fator 2 (como no VDRL). 
1/2; 1/4; 1/8; 1/16; 1/32; 1/64 ... 
2. Acrescentar 100μL da suspensão de hemácias “O +” a 5% em cada tubo respectivamente; 
 
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HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 22 de 46 
 
3. Adicionar 2 gotas de Albumina Bovina em todos os tubos; 
4. Incubar a 37°C por 15 minutos; 
5. Lavar 3 vezes com salina 
6. Adicionar 2 gotas do soro de Coombs monoespecífico em todos os tubos; 
7. Centrifugar a 1000 rpm por 20 segundos e fazer a leitura, liberar o último título que houve 
aglutinação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 23 de 46 
 
TEMPO DE SANGRAMENTO (TS) 
 
PRINCÍPIO: O tempo de sangria corresponde à duração de uma pequena hemorragia quando 
uma incisão de dimensões padronizadas é praticada na pele artificialmente. 
É um teste complementar, porém inespecífico para o estudo dos defeitos da coagulação 
sanguínea. Fornece dados relativos à função e número de plaquetas, bem como da resposta 
da parede à lesão. 
 
MÉTODO: Duke 
 
MATERIAL: 
1. Lancetas descartáveis para punção digital ou agulha de Bensaude; 
2. Papel de filtro de aproximadamente5cm de diâmetro; 
3. Cronômetro; 
4. Algodão e álcool. 
 
PROCEDIMENTO: 
1. Fazer a assepsia da polpa digital ou lobo da orelha com álcool. Escolher o local da picada 
evitando áreas congestas e inflamadas. O dedo ou lobo deve estar à temperatura do corpo. 
2. Com a lanceta fazer uma incisão de três milímetros de profundidade, permitindo que o 
sangue escoe livremente. Fazer funcionar o cronômetro no momento da picada. 
3. Usando papel de filtro secar de 30 em 30 segundos a gota de sangue que se forma sem, no 
entanto, tocar a lesão, utilizando cada vez uma porção limpa do papel. 
4. Quando o sangue deixar de manchar o papel, parar o cronômetro. 
5. Registrar a duração da hemorragia como o tempo de sangria. 
6. Proteger o local puncionado com uma bandagem. 
 
VALOR DE REFERÊNCIA: Um a três minutos 
 
INTERPRETAÇÃO 
Falsamente aumentado: pela punção muito profunda, área congesta, por compressão da 
região puncionada. 
Falsamente reduzido: pela punção superficial, áreas anêmicas, calosidades, falta de limpeza 
adequada do local puncionado. 
Tempos aumentados: podem ser observados em: Deficiências Vasculares, Deficiências 
Funcionais e Quantitativas das Plaquetas. Exs: Trombocitopatias, Doença de Glanzmann, Von 
Willebrand etc. 
 
 
 
 
 
 
 
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TEMPO DE COAGULAÇÃO (TC) 
 
PRINCÍPIO: O tempo de coagulação corresponde ao tempo gasto para o sangue coagular, 
quando retirado do organismo, quando em contato com a superfície de vidro. 
 
MÉTODO: Lee-White 
 
MATERIAL 
1. Material para punção venosa 
2. Tubos de ensaio de 10 x 100mm 
3. Banho–maria a 37ºC 
4. Cronômetro 
 
PROCEDIMENTO: 
1. Colher o sangue por punção venosa, atingindo diretamente a veia. Os fatores teciduais 
alteram o processo de coagulação e até invalidam a prova. 
2. Marcar o tempo logo que o sangue aparecer na seringa. 
3. Tomar dois tubos de ensaio, previamente aquecidos a 37º e colocar 1,0ml de sangue em 
cada um deles. 
4. Colocar os tubos em Banho–Maria a 37ºC 
5. Após 3 minutos começar a inverter o primeiro tubo de 30 em 30 segundos, inclinando-o 
quase na horizontal para ver se o sangue escorre, até que se complete sua coagulação. 
6. Após a coagulação do primeiro tubo começar a inclinar o segundo tubo em intervalos de 15 
segundos até que se complete também a sua coagulação. 
7. Parar o cronômetro e anotar o tempo transcorrido com precisão de 30 segundos. 
 
VALOR DE REFERÊNCIA: Cinco a onze minutos 
 
INTERPRETAÇÃO 
Aumentado nas deficiências de fatores intrínsecos da coagulação (deficiência de fator X, 
deficiência de Fibrinogênio, etc), na presença de anticoagulantes; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RETRAÇÃO DO COAGULO (RC) 
PRINCÍPIO: A porcentagem de retração do coágulo é representada pelo volume do soro 
obtido, após coagulação e retração do coagulo, de uma quantidade determinada de sangue. O 
coágulo inicial contém todos os elementos do sangue. Após sua retração o soro é expulso da 
malha de fibrina, que se retrai pela ação das plaquetas. Fornece dados relativos à atividade 
plaquetária. Uma retração pequena corresponde a um número de plaquetas abaixo de 100.000 
por microlítros de sangue. Nas deficiências funcionais das plaquetas, a prova pode estar 
alterada em presença de número normal ou aumentada de plaquetas. 
 
MATERIAL: 
1. Material para punção venosa 
2. Tubo de centrifugador de 15 ml graduado em 0,1 ml 
3. Fio de cobre do mesmo comprimento do tubo ou bastão de vidro retorcido de dimensão 
idêntica 
4. Rolhas de cortiça ou borracha adaptáveis ao tubo de centrifugador 
5. Banho-maria a 37°C 
6. Relógio 
 
PROCEDIMENTO: 
1. Colher um pouco mais de 5 ml de sangue por punção venosa 
2. Encher o tubo de centrifugador até a marca 5 ml 
3. Colocar o fio de cobre, fixo pela rolha, com a extremidade encurvada mergulhada no 
sangue até a metade da coluna liquida 
4. Determinar a coagulação do sangue, inclinando o tubo, como para o tempo de 
coagulação 
5. Colocar então o tubo em banho-maria a 37°C durante uma hora 
6. Retirar cuidadosamente o coágulo aderido ao fio de cobre através da rolha. Deixar 
escorrer o líquido existente no coágulo por um a dois minutos. 
 
Cálculos: 
O volume do soro expresso como porcentagem de 5 ml de sangue total representa a 
porcentagem de retração do coágulo. Se em 5 ml de sangue são obtidos 2 ml de soro, em 100 
ml de sangue são obtidos X ml de soro. 
X= retração do coágulo = 2 x 100 / 5 = 40% 
Sendo 5 e 100 valores constantes, basta multiplicar o volume de soro por 20. 
Valores normais: 48 a 64% com média de 54,7%. 
 
COMENTÀRIOS: 
1. No método de Aggeler-Lucia, a eficiência da retração do coágulo sanguíneo é medida 
pelo volume extra corpuscular do coagulo, isto é, o volume do coágulo excluído o seu 
conteúdo celular expresso como porcentagem do volume total de sangue examinado. 
 
 
 
 
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HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 26 de 46 
 
2. O procedimento técnico é idêntico é idêntico ao de Mac Farlane, apenas eliminando 
nos cálculos a interferência do volume celular. Para tanto, roda-se o hematócrito 
paralelamente, fazendo-se a leitura de todo o volume celular, incluindo hemácias, 
leucócitos e plaquetas. 
3. A retração do coagulo é expressa por: 
RC = T – S / T x 100 - HT 
RC = retração do coagulo 
T = volume de sangue examinado 
S = volume de soro 
T – S = volume do coágulo 
Ht = Hematócrito ( % ) 
4. Para o método, os valores normais estão entre 4,1 e 19,9%, com média de 7,9%. Os 
valores negativos podem impressionar as pessoas menos avisadas. 
IMPOTÂNCIA DIAGNÓSTICA: 
Trombocitopenias 
Tromboastenia de Glanzmann 
 
RETRAÇÃO DO COÁGULO (RC) – 2º MÉTODO 
 
PROCEDIMENTO: 
 Após o término do Tempo de Coagulação deixar os dois tubos em banho-maria 37ºC, tendo 
certeza de que o nível da água do banho-maria esteja acima do nível do sangue. 
Deixar em banho-maria por 2 horas; 
Verificar se houve ou não retração do coagulo; 
O resultado pode ser expresso como coágulo retrátil, parcialmente retrátil ou retrátil. Conforme 
figura abaixo: 
 
VALORDE REFERÊNCIA: Coágulo Retrátil. 
COMENTÁRIOS: Quando se retraem, função fisiológica, causam a retração do coágulo. O 
teste mede a capacidade de retração das plaquetas, portanto, homeostasia primária. 
 
 
Elaboração Larissa Almeida Brasil 
Professora de Hematologia 
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Profº Msc. Divino José Otaviano 
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Revisão Danilo Rodrigues de Melo – Acadêmico de Biomedicina 
Danilo Meirelles de Souza Abreu – Acadêmico de Farmácia 
Francielly Lopes Dias – Acadêmica de Farmácia 
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL 
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PROVA DE FRAGILIDADE CAPILAR – PROVA DO LAÇO 
PRINCIPÍO: O sangue é normalmente retido no leito capilar devido à resistência oferecida pela 
parede destes finos vasos. A permeabilidade capilar alterada permite a passagem de células 
do sangue para os tecidos. Isso é evidenciado pelo aparecimento de petéquias na pele. O teste 
mede a resistência capilar sob condições de anoxia e pressão sanguínea capilar aumentada 
artificialmente por meio de um aparelho para medida da pressão arterial. O número e tamanho 
das petéquias dependem da estrutura do endotélio capilar e número de plaquetas por microlítro 
de sangue. Estas e a vitamina C são fatores mais importantes na manutenção da integridade e 
resistência dos capilares. 
MATERIAL: 
1. Aparelho para determinação da pressão arterial 
2. Lápis demográfico 
3. Relógio 
 
PROCEDIMENTO: 
1. Verificar a presença de petéquias no braço do paciente. Caso existam, contorná-las 
com lápis demográfico. 
2. Adaptar o manguito do aparelho de pressão ao braço do paciente. 
3. Determinar a pressão diastólica e mantê-lo insuflado nessa pressão durante cinco 
minutos. 
4. Desinsuflar rapidamente o manguito. Verificar o aparecimento e contar o número de 
petéquias formadas durante o teste. Aquelas que aparecem logo abaixo do manguito 
não são consideradas. Não confundir pequenas manchas da pele com petéquias. 
 
RESULTADO: 
O resultado é fornecido conforme o número e tamanho das petéquias formadas. Devido ao 
aparecimento tardio de algumas petéquias, deve ser feita outra leitura 30 minutos após a 
prova. Normalmente, nenhuma, ou raras petéquias aparecem. 
Com a finalidade de estabelecer uma uniformização para a leitura da prova, os seguintes 
são convencionados: 
Negativo: nenhuma ou no Maximo 6 petéquias puntiformes no limite onde foi colocada o 
manguito. 
Positivo+ : de seis a 50 petéquias puntiformes isoladas localizadas na região da fossa 
antecubital. 
Positivo++ : inúmeras petéquias puntiformes e isoladas localizadas na fosse antecubital, 
antebraço e raras na mão. 
Positivo+++ : petéquias de dois a quatro milímetros com a mesma localização anterior e 
confluentes em algumas áreas. 
Positivo++++: petéquias maiores que as anteriores localizadas em toda a área de estase, 
confluentes em alguns pontos, dando ao membro coloração violácea. 
 
IMPORTÂNCIA DIAGNÓSTICA: Deficiência Vascular, Plaquetaria (Quantitativa e Funcional). 
Exs: Trombopenias, tromboastenia, etc. 
 
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TEMPO DE PROTROMBINA (TP) 
PRINCÍPIO: O plasma descalcificado pelo citrato, é adicionado um excesso de tromboplastina. 
Considerando que a protrombina é convertida em trombina num tempo uniforme, a 
recalcificação com quantidade conhecida de cloreto de cálcio produz a coagulação do plasma. 
O tempo, em segundos, anotado desde a recalcificação até a coagulação é o tempo de 
protrombina. A prova determina a concentração de protrombina no sangue. 
MATERIAL: 
1. Material para punção venosa 
2. Frasco com citrato de sódio 3,8 g/dl ou 18,8 g/dl. Deste usar 1 gota para 3 ml de 
sangue. 
3. Tubos de ensaio de 12 x 75 mm 
4. Pipetas de 1 ml graduadas em centésimo ou automática 
5. Tubo de ensaio de 16 x 180 mm 
6. Balão volumétrico de 100 ml 
7. Frascos para solução 
8. Banho-maria a 37 e 45°C 
9. Centrifugador 
10. Balança 
11. Cronômetro 
MATERIAL: 
1. Cloreto de sódio a 0,85% 
Cloreto de sódio...............................................................................0,85g 
Água destilada q.s.p.....................................................................100,0 ml 
2. Cloreto de cálcio 0,025 M 
Solução estoque: 
Cloreto de cálcio anidro p.a.................................................................10,0g 
Água destilada q.s.p.......................................................................100,0 ml 
Conserva-se indefinidamente 
Solução de uso: 
Solução estoque.................................................................................2,7 ml 
Água destilada q.s.p........................................................................100,0 ml 
3. Tromboplastina 
Tromboplastina em pó....................................................................250,0 mg 
Cloreto de sódio 0,85%......................................................................10,0 ml 
Colocar o pó em um tubo de ensaio de 16 x 180 e tampa-lo. Incubar em banho-maria a 
45°C, durante 30 minutos, agitando por inversão de 10 em 10 minutos. Após sedimentação 
usar o sobre nadante. Guardar no congelador. Tromboplastina já calcificada e liofilizada 
pode ser adquirida no comércio, bastando apenas fazer sua diluição. 
4. Plasma límpido recentimente colhido em citrato. 
PROCEDIMENTO 
A prova deve ser realizada em duplicata paralelamente com um controle normal. 
1. Tomar três tubos de hemólise e coloca-los em banho-maria a 37°C. 
Dois tubos são usados para o teste e um para o controle normal. 
 
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2. Colocar em cada tubo 0,1 ml de plasma, observando que para o tubo controle o plasma 
é normal. 
3. Acrescentar a todos os tubos 0,1 ml da solução de tromboplastina. 
4. Deixar em banho-maria por 2 minutos para estabilizar a temperatura. 
5. Adicionar rapidamente ao primeiro tubo 0,1 ml da solução de cloreto de cálcio com 
pipeta automática. Ao mesmo tempo fazer funcionar o cronômetro. Agitar. 
6. Aguardar 6 segundos. Retirar o tubo do banho-maria e invertê-lo a cada segundo, 
observando o momento em que houver coagulação. Nesse instante parar o 
cronômetro. O tempo gasto em segundos para ocorrer a coagulação é o tempo de 
protrobina. 
7. Repetir os itens cinco e seis para os dois outros tubos. 
8. Expressão dos resultados 
Protrombina (Quick).......................................................% 
Plasma normal....................................................segundos 
Plasma paciente..................................................segundosValores normais: 
Os valores normais estão entre 11 e 13 segundos. O resultado é dado também 
em porcentagem no normal, segundo uma curva de diluição do plasma normal. A 
atividade normal é de 70% a 100% do padrão normal. 
Quando o tempo de protrombina for superior a 12 segundos para o plasma normal, 
Deve-se fazer a correção do resultado para o valor encontrado. Isso ocorre devido à 
atividade tromoboplástica insuficiente da solução de tromboplastina. 
No entanto, a condição ideal que se verifica na rotina de trabalho é o uso de 
troboplastina de boa qualidade evitando a necessidade de correção. 
COMENTÀRIOS 
O tempo de protronbina é uma das provas que mais exige um perfeito controle técnico 
e laboratorial, especialmente no que se refere á colheita de sangue sem traumatismo e 
contaminação por liquido tissular. Recomenda-se ainda verificar as quantidades especificadas 
do anticoagulante, o volume de sangue colhido e processo de coagulação pela pesquisa de 
coágulos o que invalida o teste, fornecendo tempo infinito. 
Quando não for possível realizar um exame por deficiência da colheita, providenciar um novo 
material obtido nas condições exigidas pelo método, explicando o motivo da rejeição ao coletor. 
Os medicamentos que podem encurtar o TP por interação com anticoagulantes, usados com 
finalidade terapêutica, são os barbitúratos, digitais, vitamina k, anticoncepcionais e alguns 
diuréticos. 
Os barbituratos estimulam o metabolismo do dicumarol, induzindo uma redução do tempo de 
protrombina e conseqüentemente aumento da dose terapêutica do anticoagulante. Se o 
barbiturato é retirado sem correção da quantidade do anticoagulante, seu efeito será 
demasiado, aumentando o tempo de protrombina com risco de hemorragia grave. 
O TP prolongado sugere o estudo dos fatores 2, 5, 7 e 10. A deficiência do fator 1 é também 
suspeitada, justificando sua pesquisa. 
É considerado risco cirúrgico uma atividade inferior a 50%. No tratamento com anticoagulante, 
a atividade deve ser mantida entre 25% e 35% do normal. 
 
 
 
 
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CAUSAS DE ERRO 
Existem diversos erros possíveis na determinação do tempo de protrombina. Segue uma 
listagem dos mais evidentes. 
1. Uso de anticoagulante incorreto, ou em proporções inadequadas ou deteriorado, 
contendo preciptado. O melhor anticoagulante é o citrato tríssódico dihidratado a 
3,8g/dl, na proporção de 0,5 ml para 4,5 ml de sangue ou 1 gota a 18,8g/dl para 3 ml 
de sangue. 
2. Uso de plasma velho além de quatro horas a 4°C, com hemólise ou inativação do fator 
V. 
3. Venostase prolongada e contaminação pela tromboplastina tecidual nas punções 
incorretas ou demoradas. 
4. Vidraria contaminada por detergentes ou trombina. 
5. Perda de citrato por estoque prolongado ou falha na sua mistura com o sangue. 
6. Erros de pipetagem ou na visualização do coágulo. 
7. Deixar de seguir a metodologia proposta pelo fabricante da tromboplastina em uso ou 
do anticoagulante. 
 
VALORES DE REFERÊNCIA: 
Tempo de Protombina = 10 a 14 segundos 
Atividade 70 a 100% 
RNI = 1 a 1,14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL ATIVADO (TTPa) 
 
Em princípio esta prova é semelhante ao tempo de protrombina. Envolve a recalcificação 
do plasma, porém em presença de uma cefálina proveniente de um extrato etéreo de cérebro. 
A cefalina é uma lipoproteína. Funciona como um substituto das plaquetas, fornecendo uma 
concentração ótima de fosfolipideo. Dessa forma, as reações do sistema intrínseco de 
coagulação são aceleradas. 
O tempo de tromboplastina parcial corresponde ao tempo gasto para ocorrer a coagulação 
do plasma recalcificado em presença de um fosfolipídio ou tromboplastina parcial. 
Um meio de ativação por contato é obtido pela adição de uma suspensão do caolin ao 
reagente. 
 
MATERIAL 
1. Tubos de ensaio de 12 x 75 mm 
2. Pipetas de 1ml graduadas em centésimo ou automática 
3. Banho-maria a 37°C 
4. Cronômetro 
 
REAGENTES 
1. Tromboplastina parcial (cefalina-caolin) 
2. Cloreto de cálcio 0,025M 
Cloreto de cálcio........................................0,27g 
Água destilada q.s.p..............................100,0ml 
3. Plasma límpido recentimente colhido em citrato de sódio 3,8g/dl. 
Usar uma amostra normal paralelamente á desconhecida. 
 
PROCEDIMENTO 
1. Em um tubo de ensaio por 12 x 75 mm aquecido a 37°C, colocar 0,1 ml de plasma 
normal e 0,1 ml de cefalina-caolin. 
2. Agitar uma vez e encubar a 37°C por quatro minutos. 
3. Adicionar 0,2 ml da solução de cloreto de cálcio rapidamente e ao mesmo tempo fazer 
funcionar o cronômetro. 
4. Aguardar 30 segundos. Retirar o tubo do banho-maria e inverte-lo a cada segundo, 
observando o momento em que houver coagulação. Nesse instante parar o 
cronometro. O tempo gasto em segundos para ocorrer a coagulação é o tempo de 
tromboplastina parcial. 
5. Repetir o mesmo procedimento usando o plasma desconhecido do paciente. 
6. Expressão dos resultados. 
Tempo de tromplastina parcial (caolin ativado) 
Plasma normal..........................................................segundos 
Plasma paciente.......................................................segundos 
COMENTÁRIOS 
1. Agitar a suspensão de cefalina-caolin no momento do uso. 
2. O plasma deve ser bem centrifugado. Se o exame não for executado dentro de 2 horas, 
separar o plasma que pode ser estocado até 6 horas. 
3. Para reagentes adquiridos no comércio, seguir as instruções do fabricante. 
 
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VALORES NORMAIS: 
O plasma normal coagula dentro de 40 a 60 segundos, dependendo da atividade da 
tromboplastina parcial. 
O tempo de tromboplastina parcial do paciente é comparado com o controle normal. 
Diferenças entre 10 e 20 segundos são provavelmente anormais e diferença superiores a 20 
segundos são definitivamente anormais. 
 
INTERPRETAÇÂO: 
Uma deficiência de qualquer fator da coagulação, com exceção do fator 7, e plaquetário édetectado pelo teste. É valioso no reconhecimento da hemofilia e estado hemofilóides, 
contribuindo ainda na avaliação da terapêutica de substituição nesses estados. 
 
IMPORTÂNCIA DIAGNÓSTICA: 
Estudo de rotina nas análises pré cirúrgicas; 
Detecção de um ou mais fatores deficientes envolvidos na via intrínseca da coagulação; 
Controle de terapêutica com anticoagulantes orais; 
 Permite a identificação rápida de hemofílicos em potencial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 34 de 46 
 
COAGULOGRAMA – VALORES DE REFERÊNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 35 de 46 
VHS- VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO DAS HEMÁCIAS 
1. PRINCÍPIO: A hemossedimentação mede a estabilidade da suspensão das hemácias. As 
hemácias em suspensão no plano, colocadas na pipeta de Westergren (graduada de 0 a 200 
mm com 2,5 mm de diâmetro e 1ml de capacidade), sofrem com velocidade variável em 
função da concentração de fibrinogênio e globulinas, tamanho forma das hemácias e 
alterações elétricas do plasma e glóbulos. O aumento de fibrinogênio e globulina é também 
responsável pela aceleração da hemossedimentação que fornece medida grosseira dessas 
substancias no plasma. 
2. AMOSTRA: Sangue com EDTA 
3. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS: 
Material para punção; Frascos com anticoagulante EDTA; Aparelho de Westergren; Suporte; 
Pipetas; Relógio. 
4. PROCEDIMENTO: 
1. Colher 5ml de sangue do paciente em jejum, pela manhã. Não apertar demais o garrote, 
evitando estase venosa; 
2. Colocar o sangue no frasco com anticoagulante e homogeneizar com movimentos circulares 
até que dissolva completamente; 
3. Com a pipeta de Westergren aspirar sangue até exatamente a marca zero; 
4. Colocar a pipeta no suporte de modo que a mantenha na posição vertical; 
5. Marcar o tempo; 
6. Fazer a leitura em milímetros após uma e duas horas ao nível de separação do plasma e 
hemácias; 
 Obs: Nas reticulocitoses pode haver uma imprecisão do limite de sedimentação, dificultando a 
leitura exata. 
5. INTERPRETAÇÃO: É um teste sensível, mas pouco específico. Entretanto é útil no controle 
da evolução das doenças como infecções agudas, crônicas e necrose por tumores malignos, 
cirurgias e inflamações granulomatosas. É útil no controle de evoluções das doenças. O 
retorno ao normal de uma hemossedimentação acelerada é sinal de processo inflamatório em 
regressão, como, por exemplo, na tuberculose e febre reumática. Valores normais são 
encontrados na ausência de lesões teciduais como patologias alérgicas, endócrinas, 
metabólicas e inicio de doenças infecciosas. 
6. FATORES QUE INTERFEREM NO VHS 
Aceleram 
Temperatura acima de 27 °C; 
Uso de heparina; 
Pipetas mais longas; 
Pipetas com diâmetro > 3mm 
Pipeta fora da vertical. 
Retardam 
Temperatura abaixo de 22 °C; 
Uso de citrato de Na+; 
Pipetas com diâmetro interno < 2mm; 
Pipetas curtas; 
Tempo prolongado de coleta e execução do exame. 
 
 
 
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HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 36 de 46 
 
VARIAÇÕES QUE AUMENTAM VHS 
-Período menstrual, gravidez, clima quente e exame realizado após alimentação. 
-Crianças. 
-Anemias. 
-Doenças reumáticas. 
-Processos inflamatórios. 
-Neoplasias malignas 
-Leucemias. 
-Infarto agudo do miocárdio (IAM). 
-Infecções respiratórias, nefrites, leucemia agranulociose. 
 
VARIAÇÕES QUE DIMINUEM VHS 
-Não tem valor médico para diagnóstico. 
-Policitemia Vera. 
-Caquexia. 
-Doenças hepáticas descompensadas. 
-Hipofibrinogenemia congênita, afecções hepáticas extensas, choque. 
 
7. VALORES DE REFERÊNCIA: 
Após 1 hora 
Homens....................................3 a 5mm 
Mulheres..................................4 a 7mm 
Crianças...................................4 a 7mm 
 
Após 2 horas 
Homens....................................7 a 15mm 
Mulheres..................................12 a 17mm 
Crianças...................................12 a 17mm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MICROSCÓPIO ÓPTICO 
O microscópio óptico é um instrumento usado para ampliar, com uma série de lentes, 
estruturas pequenas impossíveis de visualizar a olho nu. 
É constituído por um componente mecânico que suporta e permite controlar um componente 
óptico que amplia as imagens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha:38 de 46 
 
Um microscópio óptico típico é constituído por partes mecânicas e ópticas que são: 
1. Base: é o suporte do microscópio, peça que sustenta todas as outras. 
2. Braço: é a peça que liga a base até a parte superior do microscópio. 
3. Mesa ou platina: é uma placa de metal com um orifício no centro, por onde passam os 
raios luminosos, segura o objeto que vai ser observado numa lâmina de vidro. 
4. Charriot: é formado por uma presilha e dois botões giratórios que têm a função de 
movimentar a lâmina no plano horizontal permitindo a observação de toda a sua área. 
5. Canhão: parte mais superior do microscópio, contém um conjunto de espelhos que 
projetam a imagem em direção às oculares nele encaixadas. 
6. Revólver: peça encontrada abaixo do canhão na qual inserem-se várias lentes 
objetivas. É dotado de um movimento de rotação que permite posicionar a objetiva 
desejada para a observação do material a ser analisado. 
7. Fonte de luz: lâmpada na base do microscópio, com interruptor e o regulador da 
intensidade luminosa. 
8. Condensador: de forma circular e situado entre a platina e a base, o condensador 
converge os raios luminosos vindos da lâmpada e projeta-os como um cone de luz 
sobre o material que está sendo examinado. É o conjunto de duas ou mais lentes 
convergentes que orientam e espalham regularmente a luz emitida pela fonte luminosa 
sobre o campo de visão do microscópio. 
9. Filtro: de forma circular, colorida (azul, verde, etc.) presa ao condensador, tornando a 
luz adequada ao uso. 
10. Diafragma ou íris: fica acima do filtro, se liga a uma alavanca que permite sua 
abertura ou fechamento, levando ao controle da passagem total ou parcial da luz. 
11. Objetivas: são lentes que projetam uma imagem aumentada e invertida do objeto nas 
oculares e inserem-se ao revólver, através de rosca. Toda objetiva traz gravado o 
número do aumento que proporciona. A objetiva de 100x é também chamada objetiva 
de imersão e será somente utilizada com óleo especial, o qual permite maior refração 
da luz para dentro da objetiva, corrigindo a pouca luminosidade nas observações feitas 
em grandes aumentos. As objetivas de 4x, 10x, 20x e 40x são designadas objetivas 
secas pois entre a preparação e a objetiva existe somente ar. As objetivas de e 100x 
são designadas objetivas de imersão, uma vez que, para as utilizar, é necessário 
colocar uma gota de óleo de imersão entre elas e a preparação, a qual, por ter um 
índice de refração semelhante ao do vidro, evita o desvio do feixe luminoso para fora 
da objetiva. 
12. Ocular: aumenta a imagem do objeto após o aumento já proporcionado pela objetiva. 
É através desta lente que o observador vê a imagem do objeto como se ela estivesse 
situada a 25 cm d ocular. Toda ocular traz gravado o número de aumentos que 
proporciona. 
13. Parafusos macrométrico e micrométrico: na parte lateral a estativa existem 2 
parafusos encaixados um no outro. O maior é o macrométrico, que permite grandes 
avanços ou recuos da platina em direção à objetiva, enquanto o micrométrico permite 
pequenos avanços ou recuos. Esse movimento da platina leva à focalização do 
material observado em diferentes aumentos. 
 
 
 
 
 
 
 
Elaboração Larissa Almeida Brasil 
Professora de Hematologia 
Aprovação e 
Liberação 
Profº Msc. Divino José Otaviano 
Professor de Hematologia 
Revisão Danilo Rodrigues de Melo – Acadêmico de Biomedicina 
Danilo Meirelles de Souza Abreu – Acadêmico de Farmácia 
Francielly Lopes Dias – Acadêmica de Farmácia 
Fernanda Paula Atavila – Acadêmica de Farmácia 
Helem Maria Cicotti – Acadêmica de Farmácia 
 
 CEULP – ULBRA (BIOMEDICINA E FARMÁCIA) 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL 
PADRÃO 
Código: POP - 001 
HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 39 de 46 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elaboração Larissa Almeida Brasil 
Professora de Hematologia 
Aprovação e 
Liberação 
Profº Msc. Divino José Otaviano 
Professor de Hematologia 
Revisão Danilo Rodrigues de Melo – Acadêmico de Biomedicina 
Danilo Meirelles de Souza Abreu – Acadêmico de Farmácia 
Francielly Lopes Dias – Acadêmica de Farmácia 
Fernanda Paula Atavila – Acadêmica de Farmácia 
Helem Maria Cicotti – Acadêmica de Farmácia 
 
 
PROCEDIMENTO DE COLETA DE SANGUE VENOSO 
 
O sangue é colhido com o objetivo de estudar as frequentes alterações dos seus 
componentes quando o organismo é acometido por doenças. Uso de tubo com aditivo correto é 
fundamental para preservação da amostra e a correta determinação do analito, de acordo com 
o especificado em cada exame. Vários analitos têm concentrações diferentes no plasma e no 
soro. Quando vários tubos são usados durante uma única punção, tubos sem aditivos devem 
ser utilizados primeiro, para que se evite contaminação. O CSLI (Clinical and Laboratory 
Standards Institute) recomenda que a seguinte ordem seja seguida: 1 - tubos para 
hemocultura; 2 - tubos sem aditivos; 3 – tubos para coagulação (citrato); 4 - tubos para soro 
com ativador do coágulo, com ou sem gel separador; 5 - tubos com heparina; 6 - tubos com 
EDTA e fluoreto. 
Os anticoagulantes são diferenciados pela cor da tampa do tubo: 
 
 
 
 
 
1 Procedimentos para Higienização das Mãos: 
As mãos devem ser higienizadas após o contato com cada paciente, evitando, assim, a 
contaminação cruzada. A higienização pode ser feita com água e sabão, conforme o 
procedimento ilustrado na Figura seguinte, e/ou usando álcool gel. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CEULP – ULBRA (BIOMEDICINA E FARMÁCIA) 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL 
PADRÃO 
Código: POP - 001 
HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 40 de 46 
 
Elaboração Larissa Almeida Brasil 
Professora de Hematologia 
Aprovação e 
Liberação 
Profº Msc. Divino José Otaviano 
Professor de Hematologia 
Revisão Danilo Rodrigues de Melo – Acadêmico de Biomedicina 
Danilo Meirelles de Souza Abreu – Acadêmico de Farmácia 
Francielly Lopes Dias – Acadêmica de Farmácia 
Fernanda Paula Atavila – Acadêmica de Farmácia 
Helem Maria Cicotti – Acadêmica de Farmácia 
 
 
2 Colocando as luvas: 
As luvas descartáveis são EPIs sendo importante barreira de proteção primária, e 
podem ser confeccionadas em látex, vinil, polietileno e outros. As luvas devem ser trocadas 
antes da realização da venopunção. As luvas devem ser calçadas, com cuidado, para que não 
rasguem. Devem ficar bem aderidas à pele, para que o flebotomista não perca a 
sensibilidade no momento da punção. 
3 A escolha da melhor veia: 
O local de preferência para as venopunções é a fossa antecubital, na área anterior do 
braço em frente e abaixo do cotovelo, onde está localizado um grande número de veias, 
relativamente próximas à superfície da pele. 
• Observação de veias calibrosas. 
• Movimentação: pedir para o paciente abaixar o braço e fazer movimentos de abrir e fechar a 
mão. Os movimentos de abertura das mãos reduzem a pressão venosa, com o relaxamento 
muscular. 
• Massagens: massagear suavemente o braço do paciente (do punho para o cotovelo). 
• Palpação: realizada com o dedo indicador do flebotomista. Esse procedimento auxilia na 
distinção entre veias e artérias pela presença de pulsação, devido à maior elasticidade e à 
maior espessura das paredes dos vasos arteriais. 
• Fixação das veias com os dedos, nos casos de flacidez. 
4 Uso do Torniquete (garrote): 
O torniquete é empregado para aumentar a pressão intravascular, o que facilita a 
palpação da veia e o preenchimento dos tubos de coleta ou da seringa. 
Precauções: 
• É muito importante fazer uso adequado do torniquete. 
• Quando a sua aplicação excede um minuto, pode ocorrer estase localizada, 
hemoconcentração

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