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Unidade I HISTÓRIA DO PENSAMENTO FILOSÓFICOPENSAMENTO FILOSÓFICO Prof. Vladimir Fernandes Conteúdo da primeira aula Unidade I – Do mito à razão: as origens da filosofia A consciência mítica Teogonia versus logos O surgimento da filosofia O surgimento da filosofia Os primeiros filósofos Tales, Heráclito e Parmênides Sócrates, Platão e Aristóteles A filosofia na Idade Média A filosofia na Idade Média Patrística e escolástica A consciência mítica O que você entende por mito? Será que os mitos são um conjunto de histórias desconexas? Fantasias sem conexão com a realidade? Conjunto caótico de superstições? Conjunto caótico de superstições? O mito é uma primeira forma de explicar a realidade? Antes de explorar mais o que é mito, vamos tomar um exemplo da mitologia grega. O mito de Cora Personagens Deméter: Deusa da vegetação, das colheitas, mãe de Cora. Cora:Cora: Adolescente filha de Deméter. Hades: Deus do subterrâneo, do reino dos mortos. Hermes: Mensageiro dos deuses. Zeus: Deus dos deuses. Bust of Zeus in the British Museum. Disponível em www.pt.wikipedia.org Hades em vaso do séc. IV a.C. Disponível em www.pt.wikipedia.org “Cora” ou “Proserpina”, de Dante Gabriel Rossetti, 1874. Disponível em www.pt.wikipedia.or O mito de Cora Rapto de Cora. Atitude de Deméter. Ida de Hermes ao Hades. Impasse. Proposta de Zeus. Significado do mito. “O retorno de Perséfone”, Frederic Leighton (1891). Disponível em www. pt.wikipedia.org A consciência mítica Mythos: “palavra”, “o que se diz”, “contar”, “narrar”. Na Grécia antiga, quem narrava os mitos? Todos, mas em especial os poetas.Todos, mas em especial os poetas. Possuem autoridade, são escolhidos dos deuses. São cultores da memória. São inspirados pelas Musas (palavras cantadas), filhas de Zeus com Memória. Formas principais da narrativa mítica Fazendo uma genealogia: encontrando o pai e a mãe das coisas existentes (ex.: a “Teogonia”, de Hesíodo). Encontrando uma rivalidade ou aliança entre os deuses (ex.: a “Ilíada” e a “Odisseia”, de Homero). Encontrando recompensas e castigos dados pelos deuses (ex.: Prometeu e o roubo do fogo). São cosmogonias e teogonias.São cosmogonias e teogonias. Origem da guerra de Troia Houve uma festa no Monte Olimpo. A deusa Éris (Discórdia) não foi convidada. Lançou uma maçã de ouro com um bilhete: “para a mais bela”.bilhete: para a mais bela . Grande disputa pela maçã de ouro. Por fim, três deusas disputam a maçã: Hera, Atena e Afrodite. Perguntam para Zeus, que passa a decisão para Páris de Troia. Monte Olimpo – Grécia. Disponível em www.wikipedia.org Éris, representada em uma pintura ateniense (520 a.C.). Disponível em www.pt.wikipedia.org O julgamento de Páris Deuses gregos: imortais, mas sujeitos às paixões e aos desejos. As deusas aparecem para Páris e oferecem vantagens caso escolhidas. Hera lhe oferece o domínio de toda aHera lhe oferece o domínio de toda a Ásia e o trono de Troia. Atena lhe tornaria o guerreiro mais sábio e valente. Afrodite lhe promete a mulher mais bela da face da Terrada face da Terra. Quem Páris escolhe? “Hera e Zeus” (Júpiter e Juno), por Carracci, séc. XVI. Disponível em www. pt.wikipedia.org “Atena”. Museu do Louvre. Disponível em www.pt.wikipedia.org “Afrodite – Vênus de Milo”. Museu do Louvre. Disponível em www.pt.wikipedia.org A guerra de Troia Páris escolhe Afrodite. A mulher mais bela é Helena. É casada com Menelau, rei de Esparta. Páris e Helena fogem para Troia. Vários reis gregos se unem para a guerra de Troia. A guerra de Troia dura dez anos. É retratada na “Ilíada”, de Homero. A “Odisseia”, de Homero, retrata o , , retorno de Odisseu para Ítaca. Helena de Troia. Disponível em www. pt.wikipedia.org O rapto de Helena Pintura de Guido Reni. Disponível em http://en.wikipedia.org/wiki/Helen_of_Troy Funções do mito O mito nasce do desejo de entender o mundo para afugentar o medo e a insegurança. Serve para dar sentido ao mundo e, dessa forma, tranquilizar o ser humano. É uma verdade intuída que não precisa de provas para ser aceita. O mito primitivo é coletivo, afetivo e dogmático. Funções: acomodar e tranquilizar fixar Funções: acomodar e tranquilizar, fixar modelos, dar sentido ao mundo, explicar. Interatividade De acordo como os conteúdos estudados, o mito pode ser definido como: a) Conjunto de estórias desconexas. b) Fantasias criadas por uma mente perturbada e sem qualquer relação comperturbada e sem qualquer relação com a realidade. c) Conhecimento objetivo e científico. d) Uma forma de atribuir sentido ao mundo. e) Filosofia produzida pelos pré-socráticos para educar a população. O que é filosofia? O que você entende por filosofia? Para muitos, a filosofia é: “um jogo inútil e estéril de palavras.” “algo muito difícil e restrito a poucos.” “uma ciência com a qual ou sem a qual o mundo continua tal qual ele é.” A palavra filosofia vem do grego e, segundo a tradição, foi cunhada por Pitágoras: Philia (φιλία) = amizade, amor fraterno.(φ ) , Sophia (σοφία) = sabedoria. Portanto, filosofia (φιλοσοφια) é a “procura amorosa pela sabedoria”. Origem do filosofar Platão: a filosofia nasce do thaumátzein (admiração, espanto). Em relação a que ou a quais fatores? Fenômenos do mundo e da vida humana. Quais fatores possibilitaram o Quais fatores possibilitaram o surgimento da filosofia na Grécia, por volta do século VI a.C.? A filosofia surge de forma repentina ou gradativa? Da teogonia (mito) ao logos (razão): o nascimento da filosofia Fatores que possibilitaram o surgimento da filosofia As viagens marítimas: Produzem um desencantamento, uma desmistificação do mundo.desmistificação do mundo. A invenção da moeda: Como se faz comércio sem moeda? A moeda é um artifício racional, uma convenção humana. Implica abstração e generalização. Ulisses e as Sereias “Ulisses e as Sereias”, de Herbert James. Disponível em www.pt.wikipedia.org Da teogonia (mito) ao logos (razão): o nascimento da filosofia A invenção da escrita: O mito se mantém pela tradição oral. A escrita fixa palavras e ideias. Possibilita análise e reflexão. A invenção da política: Os gregos inventaram a política. Cidade, em grego, é pólis. Político é aquele que cuida das coisas da pólis das coisas da cidade dospólis, das coisas da cidade, dos interesses coletivos. Da teogonia (mito) ao logos (razão): o nascimento da filosofia Daí que para Vernant: a filosofia é filha da pólis. É filha da cidade grega. Os problemas de interesse comum são discutidos na ágora, na praça pública. Cidadãos passam a tecer seu próprioCidadãos passam a tecer seu próprio destino. O saber passa a ser objeto de discussão e deixa de ser sagrado. Todos esses fatores possibilitam o surgimento do pensamento racionalsurgimento do pensamento racional filosófico. Características da filosofia Segundo Dermeval Saviani: “A filosofia é uma reflexão radical, rigorosa e de conjunto sobre os problemas que a realidade apresenta”. Radical: do latim radix – “raiz”, ir até a raiz do problema, ir a fundo. Rigorosa: ter rigor, metodologia, argumentação lógica. De conjunto: globalizante, abrangente contextualização dos problemas.contextualização dos problemas. Os primeiros filósofos Viveram por volta de VI a.C. Fragmentos e comentários de outros filósofos. Ficaram conhecidos como pré- socráticos.socráticos. Busca de uma explicação racional para o existente. Qual a origem de tudo o que existe? Busca da arché (elemento primordial), que dá origem às coisas. Por se preocuparem com o conhecimento do mundo natural (physis), os filósofos pré-socráticos também foram denominados fisiólogos. Tales de Mileto: primeiro filósofo A queda no buraco. Previsão de um eclipse que ocorreu em 28/05/585 a.C. Qual a origem de todas as coisas? “A água é o elemento primordial de “A água é o elemento primordial de todas as coisas.” “Tudo está cheio de deuses.” Heráclito de Éfeso: o “obscuro” Filósofo do devir. “Todas as coisas estão em movimento.” “Nunca entramos no mesmo rio duas vezes.” “O conhecimento sensível é enganador ” “O conhecimento sensível é enganador.” A imobilidade é uma ilusão dos sentidos. Parmênides de Eleia: filósofo poeta Revelação da verdade por uma deusa. Sonhou que fez uma viagem em uma carruagem alada. Chegou até o templo da deusa que lhe revelou:revelou: Há dois caminhos. O caminho da verdade (alétheia) e o da opinião (doxa). Parmênides de Eleia: filósofo poeta A verdade se obtém pelo pensamento (noûs). Crítica à filosofia de Heráclito. Uma coisa não pode ser e não ser ao mesmo tempo.mesmo tempo. Defende a imobilidade do ser. “O ser é uno e imutável.” A mobilidade é uma ilusão dos sentidos. Heráclito x Parmênides A verdade (alétheia) está no pensamento e a opinião (doxa) está nos sentidos. O argumento de que “os sentidos enganam” era usado para tentar provar teses contrárias. Heráclito: tese do movimento x Parmênides: tese da imobilidade Interatividade Assinale a alternativa correta: a) Podemos dizer que todo conhecimento é sempre um conhecimento filosófico. b) Podemos sustentar que a filosofia é um fato tipicamente oriental. c) A invenção da imprensa e do transporte urbano possibilitou o surgimento da filosofia. d) A filosofia surgiu de forma repentina e foi fruto de um salto, de um “milagre” realizado por um povo escolhido e privilegiado. e) A invenção da política representa um dos fatores que contribuíram para o surgimento da filosofia. Sócrates: filósofo da ágora Considerado o patrono da filosofia. Nada escreveu. Por quê? Principais divulgadores: Platão e Xenofonte. Conhecido como filósofo da ágora Conhecido como filósofo da ágora. Foi casado com Xantipa. Herdou do pai a profissão de escultor, mas pouco se dedicou a tal atividade, preferia filosofar. Sócrates: filósofo da ágora Disponível em www.google.com.br Sócrates: filósofo da ágora Trouxe a filosofia do céu para a terra. Preocupação com questões antropológicas e não mais cosmológicas. Tinha como lemas:Tinha como lemas: “Só sei que nada sei.” “Conhece-te a ti mesmo.” (inscrição délfica) “Uma vida sem exame não vale a pena ser vivida.” Sócrates: filósofo da ágora Método Ironia: ação de interrogar. Maiêutica: arte do parto. Busca da verdade por meio da definição dos conceitosdos conceitos. Foi condenado à morte. Acusação: corromper a juventude e não acreditar nos deuses da cidade. Vamos ver a explicação do próprio p ç p p Sócrates. “Apologia de Sócrates” Discurso de Sócrates perante o tribunal de Atenas. Relata a consulta que Querefonte fez ao oráculo de Delfos. “Uma vez, de fato, indo a Delfos,Uma vez, de fato, indo a Delfos, [Querefonte] ousou interrogar o oráculo [...] perguntou-lhe, pois, se havia alguém mais sábio que eu. Ora, a pitonisa respondeu que não havia ninguém mais sábio.” Qual a importância do oráculo de DelfosQual a importância do oráculo de Delfos na Grécia antiga? Oráculo de Delfos Templo localizado na cidade de Delfos, na Grécia. “Conhece-te a ti mesmo” (inscrição délfica). A sacerdotisa (Pítia) profetizava emA sacerdotisa (Pítia) profetizava em nome do deus Apolo. Apolo: deus da luz, da razão, da harmonia, do conhecimento. Algumas respostas eram dúbias e enigmáticasenigmáticas. O oráculo (deus Apolo) declara Sócrates o homem mais sábio. Ruínas do oráculo de Delfos Ruínas do Templo de Delfos. Foto de Vladimir Fernandes (2012). Apolo Disponível em www.wikipedia.org “Apologia de Sócrates” “Ora, a pitonisa respondeu que não havia ninguém mais sábio. Em verdade, ouvindo isso, pensei: que queria dizer o deus e qual é o sentido de suas palavras obscuras? Sei bem que não sou sábio, nem muito nem pouco: o que quer dizer pois afirmandopouco: o que quer dizer, pois, afirmando que sou o mais sábio? Certo não mente, não é possível.” “Apologia de Sócrates” Sócrates não se considera o mais sábio. Passou a investigar aqueles que se diziam sábios. “Parece, pois, que eu seja mais sábio do que ele, nisso – ainda que seja pouca coisa:que ele, nisso ainda que seja pouca coisa: não acredito saber aquilo que não sei. Depois desse, fui a outro daqueles que possuem ainda mais sabedoria que esse, e me pareceu que todos são a mesma coisa. Daí veio o ódio também deste e de muitos outros.” “Apologia de Sócrates” Conclui que muitos se julgam sábios sem serem de fato. Com isso, irritou muitas pessoas. Acusado de corromper a juventude e não acreditar nos deuses da cidade, foiacreditar nos deuses da cidade, foi condenado à morte. Sobre a morte, disse: “Ou é como um sono sem sonhos e sem despertar ou é uma mudança para outro lugar Não se deve temer a morte ”lugar. Não se deve temer a morte. The Death of Socrates, de Jacques- Louis David (1787) Disponível em www. pt.wikipedia.org Platão: discípulo de Sócrates Platão (428-347 a.C.) conheceu Sócrates quando este contava com 60 anos e ele com 20 anos. Seu nome era Aristócles e pertencia a uma família aristocrática. Conviveu com seu mestre por quase uma década. Escreveu cerca de 30 diálogos, nos quais Sócrates aparece em sua maioria. Escreveu “A República” que contém a Escreveu A República , que contém a famosa Alegoria da Caverna. Interatividade Identifique a alternativa correta: a) As preocupações de Sócrates eram sobretudo com questões cosmológicas. b) Sócrates não deixou nada escrito porque ele não sabia escrever.ele não sabia escrever. c) Sócrates não existiu, foi um personagem criado por Platão. d) Platão e Xenofonte foram os principais opositores das ideias de Sócrates. e) Sócrates foi acusado de corromper a juventude e de não acreditar nos deuses da cidade. Platão: a Alegoria da Caverna Encontra-se no livro VII de “A República”. Diálogo entre Sócrates e Glauco. Elementos: caverna, prisioneiros, sombras mundo externosombras, mundo externo. Processo de libertação de um prisioneiro. Ilustra a concepção epistemológica e política de Platão. A Alegoria da Caverna Platão: concepção epistemológica A definição das coisas está condicionada ao princípio de identidade e permanência. Uma coisa é aquilo que é e não outra e deve ser sempre do mesmo modo. No mundo sensível, isso não é possível. É múltiplo e mutável. É o mundo das aparências, das sombras. Mera cópia do mundo das ideias, do mundo real. Platão: concepção epistemológica Mundo sensível (concreto) Mundo das aparências: múltiplo, mutável, regido pela doxa (opinião). Refere-se ao devir de Heráclito. Mundo das ideiasMundo das ideias Idêntico e permanente: regido pela episteme (conhecimento). Refere-se ao ser de Parmênides. É necessário sair do mundo das aparências e ascenderaté o mundoaparências e ascender até o mundo verdadeiro das ideias. Platão: Er e a visão do outro mundo (“A República” – livro X) Er morreu em combate e, após doze dias, ressuscitou. Relatou o que viu no reino dos mortos: As almas contemplam as ideias verdadeiras e aguardam o momento g de reencarnar para purificar os erros do passado. No retorno à Terra, devem atravessar o rio Letes (rio do esquecimento). Aquelas que bebem muita água q q g esquecem todas as verdades contempladas. Conhecer implica recordar o que já se sabe, mas foi esquecido. O empirismo de Aristóteles Foi discípulo de Platão. Foi professor de Alexandre. Fundou sua própria escola (o Liceu). Critica a filosofia dualista de Platão: mundo sensível x mundo das ideias.mundo sensível x mundo das ideias. Não julga o mundo aparência ou ilusão. Seu modo de existir é o devir. É possível conhecer as causas do devir por meio do estudo do ser. “Platão e Aristóteles”, Escola de Atenas – Rafael Disponível em www. pt.wikipedia.org O empirismo de Aristóteles “Por natureza, todos os homens desejam o conhecimento. Uma indicação disso é o valor que damos aos sentidos; pois, além de sua utilidade, são valorizados por si mesmos e, acima de tudo, o da visão.” É“É pela memória que os homens adquirem experiência, porque as inúmeras lembranças da mesma coisa produzem finalmente o efeito de uma experiência única.” (ARISTÓTELES, “Metafísica”) Conhecimento como processo cumulativo Sensação: primeiro passo para o conhecimento (ver, ouvir, sentir etc.). Memória: retenção dos dados sensíveis. Experiência: “saber fazer” pela repetição.repetição. Ex.: Olho para o céu e digo: “vai chover”. Como eu sei? Ex.: Vou construir um novo quarto para minha casa. Conhecimento como processo cumulativo Arte/técnica: conhecimento das regras. Sabe-se o porquê das coisas (técnico). Teoria/ciência: saber teórico contemplativo (ex.: matemática, leis da natureza). Sabedoria/filosofia: conhecimento das causas primeiras universais (ex.: natureza do mundo, causa de todas as coisas). A filosofia medieval A Idade Média vai do século V ao século XV. A Igreja Católica nasce dentro do Império Romano. A princípio, é proibida e perseguida.g Vai se fortalecendo até se tornar a religião oficial do Império (380 d.C.). É detentora da escrita e do conhecimento. Torna-se a força espiritual e política doTorna se a força espiritual e política do período. Questão discutida: relação entre teologia e filosofia, ou seja, entre fé e razão. Patrística Filosofia dos padres da Igreja (séc. II ao V) – objetivos: Converter os pagãos (não batizados). Combater as heresias (doutrinas contrárias às da Igreja).co t á as às da g eja) Justificar a fé. Recorre-se à razão. A razão é vista como auxiliar da fé. Representante: Santo Agostinho (354- 430). “Creio para que possa entender.” Santo Agostinho (354-430 d.C.) Disponível em www.consciencia.org Escolástica Filosofia cristã ensinada nas escolas clericais (século IX ao XIV). Continua-se a recorrer à razão para justificar as verdades da fé. A filosofia é considerada serva daA filosofia é considerada serva da teologia. Representante: São Tomás de Aquino (1225-1274). Valorização do mundo sensível para a aquisição de conhecimento. O mundo sensível é uma criação divina e é digno de ser conhecido pelo cristão. São Tomás de Aquino (1225-1274) Disponível em www.consciencia.org Características gerais Idade Média: Teocentrismo. Dogmatismo. Geocentrismo. Interatividade Sobre o conhecimento na Idade Média, é correto afirmar que: a) É o período de maior valorização e aceitação da filosofia grega. b) Os padres da Igreja, durante esse ) p g j , período, consideram a razão mais importante que a fé. c) A teologia é considerada serva da filosofia. d) A filosofia é considerada servad) A filosofia é considerada serva da teologia. e) Os mitos gregos são valorizados e considerados portadores da verdade. ATÉ A PRÓXIMA!
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