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Fundamentos de Filosofia e Educação

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Prof. Tadeu Santos
UNIDADE I
Fundamentos de Filosofia 
e Educação
 Refletir sobre as diferenças entre o ser humano e o animal e sobre o processo 
de humanização. 
 Analisar as características do pensamento mítico e dos fatores que possibilitaram a transição 
da consciência mítica para o pensamento racional filosófico. 
 Identificar a filosofia como uma reflexão profunda, rigorosa e global sobre os problemas que 
o ser humano enfrenta na construção de sua existência. 
Objetivos gerais da disciplina
 Examinar o problema do conhecimento ao longo da história da filosofia. 
 Estudar o conceito de cultura e considerar as relações entre cultura e educação. 
 Analisar os pressupostos filosóficos da educação evidenciando as diferentes 
abordagens epistemológicas. 
Objetivos gerais da disciplina
 O mundo contemporâneo é pragmático, voltado para as coisas práticas, interessado na 
aplicação imediata dos conhecimentos. Por isso, a Filosofia não encontra muitos adeptos, 
sendo frequentemente repudiada como uma ocupação inútil (ARANHA, 1990, p. 107).
 Contudo, a Filosofia é necessária. É a Filosofia que reúne o pensamento fragmentado pelas 
ciências e demais formas de conhecimento, buscando compreender o mundo [...] É a 
reflexão filosófica que permite ao homem adquirir outra dimensão além daquela que é dada 
pelo agir imediato, na qual estamos mergulhados no dia a dia (ARANHA, 1990, p. 107).
Qual a importância do estudo da Filosofia?
 A Filosofia impede a estagnação que resulta do não questionamento. Sua investigação não 
está alheia à ética e à política, fazendo com que se confronte sempre com o poder. Daí sua 
função de desvelar a ideologia, as formas pelas quais é mantida a dominação. Atentando 
para a etimologia do vocábulo grego correspondente à verdade (aléthea), vemos que a 
verdade põe a nu aquilo que estava escondido. Eis aí a vocação do filósofo: desvelar o que 
está encoberto pelo costume, pelo convencional, pelo poder (ARANHA, 1990, p. 108).
Qual a importância do estudo da Filosofia?
 Se a Filosofia é uma reflexão radical, rigorosa e de conjunto que se faz a partir dos 
problemas propostos pelo nosso existir, é inevitável que entre esses problemas estejam os 
que se referem à educação. Portanto, cabe ao filósofo acompanhar reflexiva e criticamente a 
ação pedagógica, de modo a promover a passagem “de uma educação assistemática 
(guiada pelo senso comum) para uma educação sistematizada (alçada ao nível da 
consciência filosófica)” (ARANHA, 1990, p. 108).
 É necessário que a formação do pedagogo esteja voltada não só para o preparo técnico-
científico, mas também para a politização e fundamentação filosófica de sua atividade 
(ARANHA, 1990, p. 108).
Portanto
 Nossa civilização é herdeira dos ideais greco-romanos no que se refere ao conhecimento, à 
ciência e à cultura.
 Dos povos da Antiguidade, foram os gregos e os romanos que tiveram maior influência na 
formação da civilização ocidental. 
Criações gregas: 
 conceitos de cidadania e democracia, jogos olímpicos, 
filosofia, fundamentos da ciência e do teatro; 
 a Grécia é considerada o berço da Pedagogia. 
Do mito à Filosofia
Tempos homéricos (séculos XII a VIII a.C.)
 Corresponde à educação heroica, cavalheiresca.
Período arcaico (séculos VIII a VI a.C.)
 Grandes alterações sociais e políticas com o advento das cidades-estados (polis).
Período clássico (séculos V a IV a.C.)
 Apogeu da civilização grega. Época em que viveram os sofistas, Sócrates, 
Platão e Aristóteles. 
Período helenístico (séculos III a II a.C.)
 Fase da decadência da Grécia, com o domínio macedônico 
e conquista dos romanos.
Periodização da história da Grécia Antiga
As epopeias 
 Os mitos gregos eram recolhidos pela tradição e transmitidos oralmente pelos aedos e 
rapsodos, cantores ambulantes que davam forma poética aos relatos populares e os 
recitavam de cor em praça pública. 
 Era difícil conhecer os autores de tais trabalhos de 
formalização, porque num mundo em que predomina a 
consciência mítica não existe a preocupação com a autoria da 
obra, já que o anonimato é a consequência do coletivismo, fase 
em que ainda não se destacava a individualidade. Além disso, 
não havia a escrita para fixar a obra do autor (ARANHA; 
MARTINS, 1993, p. 63).
A Concepção Mítica 
 As epopeias tiveram função didática importante na vida dos gregos porque descreveram o 
período da civilização micênica e transmitiram os valores da cultura por meio das histórias 
dos deuses e antepassados, expressando uma determinada concepção de vida. Por isso, 
desde cedo, as crianças decoravam passagens dos poemas de Homero. 
 Hesíodo foi outro poeta que teria vivido por volta do final do século VIII e princípios do VII 
a.C. Sua obra, a Teogonia, reflete a preocupação com a crença nos mitos. Nela, o autor 
relata as origens do mundo e dos deuses e as forças que surgem não são para a pura 
natureza, mas sim as próprias divindades (ARANHA; MARTINS, 1993, p. 63).
A Concepção Mítica 
 O mito é uma forma de explicar o mundo, de atribuir sentido ao existente e assim tranquilizar 
o ser humano. Trata-se de uma verdade intuída, cuja autoria se perde no tempo, sendo, em 
geral, considerado como uma produção anônima e coletiva. 
 Os mitos não foram produzidos apenas na Grécia Antiga. Diferentes povos em diferentes 
épocas produziram seus próprios mitos, como, por exemplo, os mitos produzidos por tribos 
indígenas da Floresta Amazônica. 
 O ponto comum entre as diferentes concepções míticas é a 
busca por dar sentido ao mundo, por dar uma explicação para 
os fenômenos desconhecidos.
Funções do mito 
A Ilíada e a Odisseia são dois poemas épicos. A Ilíada trata da guerra de Troia e a Odisseia
narra o retorno de Ulisses a Ítaca, após a guerra de Troia. Essas obras são de:
a) Hesíodo.
b) Sófocles.
c) Homero.
d) Xenofonte.
e) Anaximandro.
Interatividade
A Ilíada e a Odisseia são dois poemas épicos. A Ilíada trata da guerra de Troia e a Odisseia
narra o retorno de Ulisses a Ítaca, após a guerra de Troia. Essas obras são de:
a) Hesíodo.
b) Sófocles.
c) Homero.
d) Xenofonte.
e) Anaximandro.
Resposta
 Enquanto o pensamento mítico não questiona o seu conteúdo, o pensamento filosófico 
caracteriza-se pelo questionamento, pela investigação e argumentação racional para 
explicação da realidade. Embora o conteúdo da explicação desses primeiros filósofos tenha 
muita semelhança com o mito, a forma de explicar é diferente, ou seja, é uma forma 
investigativa racional. 
 Podemos apontar como principais condições históricas para o surgimento da Filosofia na 
Grécia: as viagens marítimas, a invenção do calendário, a invenção da moeda, o surgimento 
da vida urbana, a invenção da escrita e a invenção da política. 
O nascimento da Filosofia 
Escola de Athenas – Raphael de Sanzio 
Fonte: Arquivo pessoal.
 Os primeiros filósofos viveram por volta dos séculos VII e VI a.C. Grande parte da obra 
desses filósofos pré-socráticos se perdeu no tempo e o que chegou à posteridade foram 
fragmentos e comentários que outros filósofos fizeram sobre eles. O problema que esses 
filósofos buscam responder é: Qual é a arché, o princípio ou fundamento das coisas 
existentes? (BORNHEIM, 2003) 
 Os historiadores da filosofia grega costumam distinguir, no período pré-socrático, quatro 
grandes tendências ou escolas. Do ponto de vista cronológico, são pré-socráticas pelos 
temas que abordam e não porque todos os membros teriam 
nascido e vivido antes de Sócrates (CHAUÍ, 1994, p. 47).
O nascimento da Filosofia 
 As escolas pré-socráticas são assim designadas para indicar aquele pensamento cuja 
preocupação central e cuja investigação principal eram a physis. São elas:
1. Escola Jônica, cujos principais representantes são Tales de Mileto, Anaximandro de Mileto, 
Anaxímenes de Mileto e Heráclito de Éfeso;
2. Escola Pitagórica ou Itálica, cujos principais representantessão Pitágoras de Samos, 
Alcmeão de Crotona, Filolau de Crotona e Árquitas de Tarento;
3. Escola Eleata, os principais representantes são Xenófanes de Colofão, Parmênides de 
Eleia, Zenão de Eleia e Melissos de Samos;
O nascimento da Filosofia 
4. Escola da Pluralidade, cujos principais representantes são os atomistas Leucipo de Abdera 
e Demócrito de Abdera, Empédocles de Agrigento e Anaxágoras de Clazómena. De acordo 
com Chaui (1994, p. 48), são os filósofos que tentaram conciliar Heráclito e Parmênides 
para salvar a filosofia de sua primeira grande crise. 
O nascimento da Filosofia
Sócrates e a reflexão filosófica 
 Estudar o pensamento de Sócrates implica enfrentar duas dificuldades iniciais, que se 
desdobram em outras. A primeira dificuldade é que ele não deixou nada escrito de próprio 
punho ou mesmo não ditou nada para alguém escrever. 
 Como Sócrates não deixou nada escrito, tudo o que se sabe a seu respeito se deve ao 
registro feito pelos seus discípulos e comentadores. As três fontes diretas, daqueles que 
conviveram com Sócrates e escreveram sobre ele, são as de Aristófanes, Xenofonte 
e de Platão. 
O pensar filosófico
 É atribuída a Platão a autoria de mais de trinta diálogos e, entre esses, vinte e nove são 
considerados autênticos, ou seja, não há dúvidas que seu autor seja mesmo Platão. 
Sócrates se faz presente em vinte e sete desses diálogos e quase sempre aparece como 
personagem principal, como aquele que conduz a discussão. 
 Sócrates (470-399 a.C.) nasceu em Atenas, no distrito de Alopécia, era filho da parteira 
Fenareta com o escultor Sofronisco. Viveu no século V a.C., no chamado “Século de Ouro”, 
século do apogeu político, cultural, econômico e militar de Atenas. 
O pensar filosófico
 Em março de 399 a.C., quando Sócrates contava com cerca de setenta anos, foi chamado 
ao tribunal de Atenas para se defender das acusações depositadas contra ele. Meletos, um 
jovem e pouco conhecido poeta, levou até o magistrado a seguinte acusação: “Sócrates é
culpado de não reconhecer como deuses os deuses da Cidade e de nela introduzir novos; 
também é culpado de corromper a juventude”. 
 O fato é, como se sabe, que Sócrates foi julgado e condenado à morte, ou, para ser mais 
preciso, ao suicídio, já que a pena impunha a obrigatoriedade em beber a cicuta. 
O pensar filosófico
As duas expressões “Conhece-te a ti mesmo” e “Sei que nada sei” são de qual filósofo? 
a) Tales de Mileto.
b) Demócrito.
c) Anaximandro.
d) Sócrates.
e) Platão.
Interatividade
As duas expressões “Conhece-te a ti mesmo” e “Sei que nada sei” são de qual filósofo? 
a) Tales de Mileto.
b) Demócrito.
c) Anaximandro.
d) Sócrates.
e) Platão.
Resposta
 Com Sócrates, a filosofia começa a falar em método e ciência. O método socrático, 
exercitado sob a forma de diálogo, consta de duas partes. Na primeira, exortação, Sócrates 
convida o interlocutor a filosofar, a buscar a verdade; na segunda, chamada indagação, 
Sócrates, fazendo perguntas, comentando as respostas e voltando a perguntar, caminha 
com o interlocutor para encontrar a definição da coisa procurada. Esta segunda parte é 
chamada de maiêutica, isto é, arte de realizar um parto; no caso, parto de uma ideia 
verdadeira (CHAUI, 1994, p. 144).
Sócrates e a Ciência 
 A ciência socrática é o resultado do método. Segundo Aristóteles, tal ciência visa a encontrar 
as definições universais e necessárias das coisas, ou a essência universal delas, fazendo 
desta um conceito, uma ideia da razão (CHAUI, 1994, p. 145).
 Por operar com o exame de opiniões – isto é, definições parciais, definições subjetivas, 
definições confusas, definições contraditórias – para chegar à definição universal e 
necessária, a mesma para todos, pois a razão é a mesma para todos, Sócrates dá início ao 
que Aristóteles chama de indução (CHAUI, 1994, p. 145).
Sócrates e a Ciência 
Como diz Aristóteles, a lógica socrática ergue-se sobre dois pilares:
1. O raciocínio indutivo – processo pelo qual o pensamento vai dos casos particulares 
ao geral que os engloba;
2. O conceito – reunião dos traços comuns presentes em todos os casos particulares e que 
são traços essenciais de todos eles; o conceito é uma síntese, uma unidade racional 
do diverso.
 Para desenvolver seu método, Sócrates lança mão da 
investigação filosófica ou científica que será demonstrada por 
Aristóteles e receberá o nome de lógica formal. 
Sócrates e a Ciência 
 A lógica formal foi desenvolvida por Aristóteles no século IV a.C. e tem como objetivo 
analisar as formas do correto pensar. 
 Etimologicamente, a palavra lógica vem do grego lógos, que significa “palavra”, “expressão”, 
“pensamento”, “conceito”, “discurso”, “razão”. Podemos defini-la como o estudo dos métodos 
e princípios de argumentação. Ou, então, como a investigação das condições em que a 
conclusão de um argumento se segue de suas premissas (ARANHA; MARTINS, 1993, p. 
101).
Sócrates e a Ciência 
Inferência, argumento e proposição 
 Inferência – processo pelo qual chegamos a uma conclusão.
 Argumento – o argumento é um discurso em que encadeamos proposições de maneira a 
chegar a uma conclusão. Ele pode ser válido ou inválido. 
 Proposição – proposição é tudo o que pode ser afirmado ou negado, ou seja, pode ser 
verdadeira ou falsa.
Sócrates e a Ciência
Vamos a um exemplo:
 Toda baleia é mamífero.
 Ora, nenhum mamífero é peixe.
 Logo, a baleia não é peixe. 
Sócrates e a Ciência
Nascido em Atenas no ano de 469 a.C., Sócrates não era de família nobre, seu pai era escultor 
e sua mãe era parteira. Da profissão de sua mãe nasceu seu método denominado:
a) Maiêutica Socrática.
b) Paidos.
c) Construtivismo.
d) Psicogênese da Escrita.
e) Propedêutico. 
Interatividade 
Nascido em Atenas no ano de 469 a.C., Sócrates não era de família nobre, seu pai era escultor 
e sua mãe era parteira. Da profissão de sua mãe nasceu seu método denominado:
a) Maiêutica Socrática.
b) Paidos.
c) Construtivismo.
d) Psicogênese da Escrita.
e) Propedêutico. 
Resposta
 Em um argumento dedutivo correto, a conclusão é inferida necessariamente das premissas. 
Ou seja, o que está dito na conclusão é extraído das premissas, pois na verdade já está
implícito nelas. Na dedução lógica, o enunciado da conclusão não excede o conteúdo das 
premissas, isto é, não se diz mais nada na conclusão do que já foi dito (ARANHA; MARTINS, 
1993, p. 103). 
Exemplo:
 Todo brasileiro é sul-americano.
 Todo paulista é brasileiro.
 Todo paulista é sul-americano.
Tipos de Argumentação – Dedução 
 A indução por enumeração é uma argumentação pela qual, a partir de diversos dados 
singulares constatados, chegamos a proposições universais. Nesse tipo de argumento ocorre 
uma generalização indutiva. Enquanto na dedução a conclusão deriva de proposições 
universais já conhecidas, a indução, ao contrário, chega à conclusão a partir de evidências 
parciais (ARANHA; MARTINS, 1993, p. 104). 
Exemplo:
 O cobre é condutor de eletricidade, e o ouro, e o ferro, e o zinco, e a prata também. 
 Logo, o metal (isto é, todo metal) é condutor de eletricidade. 
Tipos de Argumentação – Indução 
 Analogia (ou raciocínio por semelhança) é uma indução parcial ou imperfeita, na qual 
passamos de um ou de alguns fatos singulares não a uma conclusão universal, mas a uma 
outra enunciação singular ou particular, inferida em virtude da comparação entre objetos que, 
embora diferentes, apresentam pontos de semelhança (ARANHA; MARTINS, 1993, p. 104). 
Exemplo:
 Paulo sarou de suas dores de cabeça com este remédio. 
 Logo, João há de sarar de suas dores de cabeça com este mesmo remédio.
Tipos de Argumentação – Analogia 
 A falácia é uma forma de raciocínio que parece correta, mas quando examinada melhor se 
revela incorreta. 
Exemplos defalácias
 Apelo à natureza. O apelo à natureza é um tipo de falácia que ocorre quando 
argumentamos que algo é bom porque é natural ou ruim porque não é natural. 
Exemplo: veneno de cobra é algo natural, portanto, deve fazer bem para a saúde.
 Apelo à ignorância. O apelo à ignorância ocorre quando o 
desconhecimento de um fato é usado para justificar uma 
afirmação. Exemplo: ninguém provou até hoje que Deus existe, 
portanto, ele não existe.
Tipos de Argumentação – Falácias 
Assinale abaixo o filósofo considerado o pai da Lógica.
a) Platão.
b) Aristóteles.
c) Sócrates.
d) Parmênides.
e) Heráclito. 
Interatividade
Assinale abaixo o filósofo considerado o pai da Lógica.
a) Platão.
b) Aristóteles.
c) Sócrates.
d) Parmênides.
e) Heráclito. 
Resposta
ARANHA, M. L. A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. 2. ed. São Paulo: 
Moderna, 1993.
BORNHEIM, G. A. (org.) Os filósofos pré-socráticos. 13. ed. São Paulo: Cultrix, 2005. 
CHAUI, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1997. 
CHAUI, M. Introdução à história da Filosofia: dos pré-socráticos a Aristóteles. São Paulo: 
Brasiliense, 1994. 
NABÃO, Maria Teresa Papa. História da educação. São Paulo: Sol, 2021.
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

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