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Os sistemas de informação gerenciais e os sistemas de apoio à decisão
Esta unidade tem a função de descrever um SIG sob a perspectiva do usuário. Demonstrar a evolução dos SIGs em SAD e a importância do processo de decisões em organizações. Enfatiza os conceitos, características e capacidades ideais do SAD, bem como as diferenças, semelhanças e aplicações dos Sistemas de Apoio à Decisão (SAD) e Sistemas de Informações Gerenciais (SIG). No tópico Curiosidades, apresentamos um sistema de apoio à decisão médica. No tópico Dicas, apresentamos "7 mitos sobre backup que você precisa esquecer" e um aplicativo móvel de BI.
Os objetivos específicos dessa unidade são:
- Descrever um SIG sob a perspectiva do usuário.
- Definir SAD: conceito, características e capacidades ideais.
- Demonstrar a evolução dos SIGs em SAD e a importância do processo de decisões em organizações. Sistemas de informação gerenciais e os sistemas de apoio à decisão
Em uma organização, o processo de tomada de decisão é um dos fatores-chave para o sucesso e essas decisões influenciam diretamente no dia a dia. Em muitos casos, especialmente em empresas, uma má decisão pode acarretar prejuízos ou pôr em risco a própria sobrevivência do negócio.
Os sistemas de apoio à decisão (SAD) são as principais ferramentas utilizadas para melhorar o processo decisório. Para Polloni (2001, p. 32), o SAD pode ser definido como um “sistema que trata de assuntos específicos, estatísticas, projeções e comparações de dados referentes ao desempenho da empresa, estabelecendo parâmetros para novas ações dentro do negócio da empresa”.
Entende-se que o processo decisório deve seguir uma estruturação e a maioria das organizações busca integrar suas diferentes áreas para manter o conjunto de suas partes.
No entender de Oliveira (2005, p. 273), “um sistema pode ser entendido como sendo as partes de um conjunto, as quais interagem e são interdependentes e compõem um todo unitário”. Nessa necessidade de integrar o todo organizacional e apoiar a tomada de decisões é que os sistemas de informações gerenciais (SIGs) possuem um papel central fornecendo planilhas, construindo gráficos e gerando formulários, dentre outros documentos ou relatórios atualizados.
A entrada de dados é o primeiro elemento de um SIG e pode ser equiparado à matéria-prima para a geração da informação, em sua forma bruta. Esses dados são transformados em informação no interior do sistema.
A informação é, portanto, o resultado da análise de dados que estão disponíveis na organização. O tratamento desses dados envolve o registro, a classificação, a organização, a interpretação e o relacionamento dos mesmos, dentro de um contexto organizacional determinado. A informação processada e analisada é o que permite aos gestores a tomada de decisões.
Cassarro (2001, p. 25) complementa afirmando que um sistema pode ser entendido como “um conjunto de funções logicamente estruturadas, com a finalidade de atender a determinados objetivos”.
Ao discorrerem sobre o conceito de sistema de informação (SI), Laudon e Laudon (2004) argumentam que este:
pode ser definido tecnicamente como um conjunto de componentes inter-relacionados que coleta (ou recupera), processa, armazena e distribui informações destinadas a apoiar a tomada de decisões, a coordenação e o controle de uma organização. (LAUDON e LAUDON, 2004, p. 7).
Essa definição, colocada acima, aponta na direção dos SIs como uma ferramenta gerencial das mais importantes, principalmente no seu papel de coordenação de atividades, ações e processos, e no controle da organização pela construção de indicadores de desempenho e de gestão.
Os SIs são voltados para produzir um resultado apenas: a decisão. Nas organizações contemporâneas, os computadores são, em rede ou não, ferramentas indispensáveis e que automatizam e concebem agilidade aos processos decisórios.
Os SIs apoiam e afetam sobremaneira a vida e os relacionamentos entre os níveis de uma organização, nas decisões, conforme comentado anteriormente, no planejamento e no gerenciamento do capital intelectual.
Os SIs determinam, ainda, qual será o volume produzido ou quais serviços serão prestados. Por exemplo, os serviços de promoção comercial necessários para o lançamento de um novo produto. Nessas abordagens mais pragmáticas é que um SI pode ser entendido como um sistema de informações gerenciais (SIG).
Os SIGs também transformam os dados dos diferentes níveis de uma organização, operacional, tático e estratégico, em informações. Essas informações podem ser antigas, recentes ou ainda o fruto de simulações, para suprir os gestores e possibilitar uma visão mais adequada do que ocorre internamente e no ambiente de competição externo.
Para Laudon e Laudon (2004), no início dos anos 1960, as expectativas sobre os SIGs eram bastante altas. Estes em seus tempos mais românticos vendiam a ideia de se tornarem o “sistema nervoso eletrônico” em organizações. Após as expectativas ficarem mais realistas, os SIGs se tornaram formas estruturadas de se gerar relatórios.
A utilização dos SIGs e a consequente automação de escritórios pregava o fim do papel no meio corporativo. Iniciou-se com o processador de palavras e, na década de 1980, os computadores pessoais modificaram o ambiente de trabalho humano, acelerando o processo e diminuindo o tempo de resposta da organização.
Na atualidade, se verifica uma evolução dos SIGs, conforme inicialmente concebidos, para os SADs (sistemas de apoio à decisão). Nesse sentido, Polloni (2001, p. 25) adiciona que:
os sistemas de informação operacionais que se tornaram userfriendly, ou seja, de fácil utilização e manipulação por parte do usuário, foram incorporando funções, transformando-se no que chamamos sistemas abertos. Esses sistemas abertos somaram funções de integração e evoluíram para o sistema de apoio à decisão.
Tendo em vista que os SADs abrangem e são necessários em todos os níveis da organização, esta divide o trabalho e as decisões em: operacionais, táticos ou gerenciais e estratégicos.
Rezende e Abreu (2003, p. 132) salientam que “as decisões operacionais estão ligadas ao controle e às atividades operacionais da empresa” no nível operacional. Nesse nível de decisões, utilizam-se os sistemas de informações operacionais (SIO), os quais ajudam os profissionais desse segmento a realizarem o que os demais níveis já decidiram, portanto os SIOs são voltados para a aplicação e o controle do trabalho e das ações.
Na área operacional de organizações, podemos encontrar os profissionais de nível técnico e de apoio administrativo. Em nível técnico também são incluídas as pessoas com curso superior, como engenheiros, advogados e pessoal de tecnologia da informação (TI). Por sua vez, no nível tático ou gerencial de uma organização são aplicados os sistemas de informações gerenciais (SIG). Nesse nível, busca-se atingir os objetivos desenhados em nível estratégico, dando-lhes forma.
Por fim, há o nível estratégico de organização, também chamado de alta administração, escalão superior ou alto escalão. Nesse nível, é utilizado o sistema de informações estratégicas (SIE) e se executa o planejamento estratégico voltado ao estabelecimento do direcionamento no longo prazo. O nível estratégico é composto pelo presidente ou chief executive officer (CEO), corpo de diretores, sócios ou acionistas.
Os SADs foram concebidos inicialmente para os gerentes médios, o objetivo era prover esses gestores com informações voltadas à decisão. O apoio de computadores aumenta, a um só tempo, a velocidade, o acesso à informação e a integração entre os setores de uma organização.
Os SADs, conforme tratados por Batista (2004), podem ser vistos como centrais para o trabalho da alta administração e como ferramenta de apoio ao nível estratégico de organizações.
Para uma empresa competir, torna-se cada vez mais importante e a capacidade de dar respostas às demandas é crucial para se garantir a sobrevivência no longo prazo. Nesse sentido, os SADs ajudam na produção e tratamento de questõescríticas para o negócio, geram comparações de dados, proporcionam tratamentos estatísticos,criam modelos e possibilitam aos gestores construir projeções, a partir de um desempenho passado ou em cenários prospectivos.
Em termos de aplicações práticas, um SAD aumenta a eficiência e eficácia do profissional/executivo que toma decisões em uma organização. É visível a automatização de tarefas e uma significativa diminuição do seu tempo de realização. Nisso se percebe um ganho de tempo que é canalizado para a geração de sinergias em atividades que agregam mais valor ao trabalho. Dentro de uma ótica permanente de solução de problemas e transformação de processos rotineiros em padrões, os SADs proporcionam um clima permanente de aprendizado e elevação de padrões de respostas pela organização.
Um SAD envolve a organização como um todo e faz com que os fluxos de informação desçam do nível estratégico até o operacional ou emerjam de baixo para cima, de forma permanente e contínua.
Nesse sentido, Polloni (2001, p. 57) acrescenta que, ao utilizar um SAD, decidir é escolher entre um grupo de alternativas levantando “os riscos de cada alternativa e suas consequências devem ser medidos e encarados. Somente através da informação esses riscos podem ser menores, aumentando-se o conhecimento sobre eles”.
Podemos afirmar que o aumento do uso dos SADs se deu pela constatação prática de que esses sistemas são úteis para os gestores em todos os níveis. Eles possibilitam ao nível estratégico, a um só tempo, acompanhar o momento e a situação interna da organização e reduzir as incertezas e as complexidades externas.
Tanto em organizações privadas quanto públicas que utilizam SADs, se propõe uma avaliação de desempenho. Nesse particular, Rezende (2003) afirma que:
o planejamento estratégico das organizações privadas e públicas deve ser complementado pelo planejamento de sistemas de informação, conhecimentos e informática. Esse planejamento também pode ser chamado de Planejamento Estratégico da Tecnologia da Informação (PETI). Ambos os planejamentos devem ser integrados e alinhados. (REZENDE, 2003, p. 59).
Na atualidade, o ambiente mais competitivo e as necessidades crescentes de respostas mais concretas levam a alterações crescentes nos públicos externos que demandam atenção: clientes, cidadãos e fornecedores de bens e serviços, dentre outros.
Nesse contexto, a melhoria do processo decisório não é apenas uma ferramenta para a competitividade, mas uma forma de dar um rumo para as organizações dentro dessa complexidade crescente, no Brasil e no exterior.
Os SIGs e os SADs proporcionam um fluxo maior de informações no todo da organização possibilitando um processo de planejamento mais próximo das necessidades atuais e futuras, além de um gerenciamento mais apropriado de pessoas e recursos da organização.
Sistema de apoio à decisão médica
“Os sistemas de apoio à decisão clínica (SAD) tiveram um momento de auge nos anos 70 com os primeiros experimentos utilizando técnicas bayesianas e encadeamento de regras. Os resultados não eram ruins, ao contrário, eram promissores. Mas os sistemas especialistas empacaram, continuaram apenas como objeto de estudo acadêmico, com alguns exemplos interessantes disponíveis publicamente na internet, mas sem uso prático extensivo. Um dos motivos alegados para este fato foi o receio paralisante de que os produtores de software de apoio à decisão pudessem ser responsabilizados por ‘erros médicos’ provocados, mesmo que indiretamente, pelo uso, ou mau uso, dos sistemas. Com a tradição norte-americana de seguros e indenizações vultosas por erros médicos, os fornecedores de software julgaram arriscado assumir riscos nesse mercado. O assunto parecia esquecido, mas, nos últimos anos, o interesse pelos sistemas de apoio à decisão clínica está sendo retomado pelo caminho da integração com outras ferramentas de prontuário eletrônico e com maior abrangência.”
Um exemplo de SAD na medicina, de acordo com Coiera (1998), o sistema DXplain foi desenvolvido no Massachussetts General Hospital pelo grupo do prof. Octo Barnett. É usado para diagnósticos a partir de sintomas, dados laboratoriais, produzindo uma lista em ordem decrescente de importância e indica investigações posteriores. A base de dados do DXplain contém cerca de 4,5 mil sintomas associados a aproximadamente 2 mil doenças. O sistema DXplain tem outra característica importante, relacionar os sintomas e apresentar as referências bibliográficas em que está fundamentado.
Os sistemas de apoio à decisão e suas aplicações
1º passo:
Os alunos deverão ler e refletir sobre o seguinte conteúdo:
Em termos de aplicações práticas, um SAD aumenta a eficiência e eficácia do profissional/executivo que toma decisões em uma organização. É visível a automatização de tarefas e uma significativa diminuição do seu tempo de realização. Nisso se percebe um ganho de tempo que é canalizado para a geração de sinergias em atividades que agregam mais valor ao trabalho. Dentro de uma ótica permanente de solução de problemas e transformação de processos rotineiros em padrões, os SADs proporcionam um clima permanente de aprendizado e elevação de padrões de respostas pela organização.
Um SAD envolve a organização como um todo e faz com que os fluxos de informação desçam do nível estratégico até o operacional ou emerjam de baixo para cima, de forma permanente e contínua.
2º passo:
Adicione um exemplo de SAD enfatizando sua aplicação, após reler o exemplo de SAD na área médica citado no tópico Curiosidades. Ao preparar a resposta, observe sempre que o exemplo por você elaborado seja diferente dos demais colegas, pois dessa forma o conhecimento da turma se amplia.
O uso dos sistemas de informações gerenciais no dia a dia
Os sistemas de informações gerenciais na operacionalização diária das organizações trabalham com dados e informações e produzem um número de relatórios, dados estatísticos, modelos e comparações diversas.
A prática demonstra que esse grande volume nem sempre é garantia de uma decisão mais assertiva.
Sobre isso, reflita: será que munidos de tantos indicadores de desempenho fica fácil entender o dia a dia da empresa? Ou essa quantidade pode levar o gestor à tomada de decisões equivocadas?
A importância do backup
Indico acessar o site <http://www.loginhost.com.br/blog/> onde você encontra “7 mitos sobre backup que você precisa esquecer”.
Preservar as informações exige atenção, e elaborar um backup é uma das ferramentas mais utilizadas. Independente dos gestores ou do quadro de colaboradores, é essencial ter acesso. O autor menciona que “é aí que entra o backup, uma forma segura de manter a inteligência da empresa a salvo de possíveis problemas. Contudo, ainda existem muitos mitos a respeito do que é um backup, qual a sua real necessidade e serventia, alguns mitos sobre backup que você precisa esquecer para preservar sua empresa de uma catástrofe”.
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CONSTRUINDO NOVOS CONHECIMENTOS SOBRE O ASSUNTO 
FIGURA 2 - Utilizando o aplicativo de BI Mobile

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