Buscar

peça 2

Prévia do material em texto

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA_______.
ANTÔNIA MOREIRA SOARES, portuguesa, casada, médica, identidade n.º______,inscrita no CPF sob o nº___, residente e domiciliada na Rua ________, n.º ______,Bairro ______,Cidade______, Estado _______, vem por sua advogada, endereço profissional na Rua _______,nº______,Bairro_______,Cidade______,Estado.______,onde recebe notificações e intimações, conforme artigo 106, I do NCPC,propor
AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO COM PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA
em face de PEDRO SOARES, brasileiro, casado, dentista, portador identidade n.º_______,inscrito no CPF sob o nº_______,residente e domiciliado na Rua ________, n.º _______,Bairro________,Cidade_______,Estado_____,pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos
DA TUTELA PROVISÓRIA
A Tutela provisória de urgência de natureza cautelar merece ser acolhida, uma vezque o réu está dilapidando o patrimônio do casal injustificadamente. Tal fato iniciou-se no momento que a demandado tomou conhecimento da pretensão da autora em ingressar com a ação de divorcio, haja vista ter descoberto o relacionamento amoroso extraconjugal.O réu doou para sua irmã dois automóveis da marca Toyota, modelos SW4 e Corolla, bem como realizou vários saques em uma das contas conjunta do casal.Cumpre destacar que a autora não tem conhecimento de todos os bens que pertencem ao casal, razão pela qual com amparo nos artigos 301 do CPC/15, e o arrolamento de todos os bens que em propriedade do réu, arresto dos mesmos. Por isso deve prosperar a medida cautelar, com fundamento no artigo 300 do CPC/15, pois estão presentes todos os elementos evidenciam o direito, assim como o risco de um resultado inútil do processo, caso o réu consiga se desfazer detodo o patrimônio do casal.
DA LIDE
 A autora, casada há 30 anos com o réu, na constância do matrimônio teve dois filhos, ambos maiores e capazes, construíram um vasto patrimônio, fruto do esforço comum do casal. Ocorre que a autora descobriu que o réu está com um relacionamento extraconjugal, razão pela qual resolveu se divorciar. Por isso, não restou alternativa senão intentar a presente demanda para que seja feita justiça.DA DIREITOO artigo 226, §6º da CF/88 e código Civil em seu Art. 1571, IV, determinam que o casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio, logo, se o cônjuge varão não cumpriu com os deveres do matrimonio,qual seja, fidelidade recíproca (art. 1566,I do CC/2002), a autora irá se socorrer destes institutos para se divorciar. 
DO DANO MORAL
Resta claro que a conduta do réu gerou uma grande lesão ao direito da personalidade da autora. Do mesmo modo, trouxe enorme humilhação a sua honrae fama, caracterizando um clássico caso de dano moral, devendo ser devidamentereparadoNas palavras de PONTES DE MIRANDA“nos danos morais a esfera ética da pessoa é que é ofendida”, O homem possuindo esta esfera ética e sendo titular de direitos que compõe a sua personalidade, direitos que por este motivo não são patrimoniais, mais morais, queenvolvem valores pessoais, sentimentos, não pode simplesmente admitir que esta esfera ética e este seus direitos sejam feridos, violados, sem que exista uma devida e justa reparação”. 
DOS PEDIDOS
 Ante o exposto, vem requerer a vossa excelência, que seja concedida a TUTELA DE URGENCIA na forma do art.300 do CPC/15, de NATUREZA CAUTELAR, conforme art. 301 do CPC/15 arrolando-se os bens do casal e, por conseguinte arrestando 50% dos mesmos, visando garantir um resultado útil ao processo.
1) Citação do réu para responder a presente demanda; 
2) Seja julgada procedente a presente ação, decretando o divorcio judicial, com a expedição de mandado determinando a averbação da sentença junto ao cartório de registro civil competente, para fins de direito; 
3) Que seja realizada a partilha dos bens do casal, levando em consideração a metade arrestada liminarmente;
4) Seja julgada procedente o pedido para condenar o réu ao pagamento de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) a titulo de danos morais suportados pelo adultério;
5) Condenar o réu ao pagamento do ônus da sucumbência na importância de 20% do valor da causa; 
DAS PROVAS:
Requer a produção de provas na amplitude do artigo 369 do CPC/15, em especial documental, testemunhal e depoimento pessoal do réu, sob pena de confissão.
DO VALOR DA CAUSA:
Dá-se à causa o valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais)
N.Termos.Pede Deferimento.
 Local/data
 AdvogadoOAB nº

Continue navegando