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São distúrbios de crescimento ou do desenvolvimento dos tecidos ou estruturas que compõem um determinado órgão, resultando em um desvio do padrão de normalidade. As anomalias surgem durante a formação do órgão ou da estrutura anatômica. - As principais causas das anomalias congênitas e adquiridas são as infecções, traumatismos, intoxicações e variações nutricionais e de temperatura. Classificação das anomalias quanto aos fatores etiológicos: - hereditárias: dominante, recessiva, ligada ao sexo, de tendência familiar; - congênitas: ocorrem na fase do desenvolvimento intra-uterino do órgão; - adquiridas: ocorrem na fase do desenvolvimento extra-uterino do órgão. Classificação das anomalias dentárias quanto à sua morfologia final: - Alterações de Forma - Alterações de Número - Alterações de Erupção Dentes mais acometidos pelas anomalias: - incisivo lateral - 2º pré-molar - 3º molar * Atavismo - ancestralidade Macrodontia Microdontia Geminação Fusão Dilaceração radicular e/ou coronária Concrescência Dens in dente Dens evaginatus/ Cúspide supranumerária Hipoplasia de esmalte Dentes de Hutchinson Dentes de Turner Dentinogênese imperfeita Taurodontia Pérola de esmalte Caracteriza-se pelo aumento do volume do dente. Caracteriza-se pela diminuição do volume do dente. É a divisão do germe dentário durante o período de evolução, dando lugar à formação de uma coroa dupla com um conduto radicular único. Dentição decídua (+) e permanente. Mais comum na região anterior. É uma condição na qual dois germes dentários encontram-se unidos dando aspecto radiográfico de dois condutos e duas raízes. Causa redução do nº de dentes. Dentição decídua (+) e permanente. mais comum na região anterior. É uma curvatura brusca da direção do longo eixo da raiz e as vezes, da coroa de um dente. Pode ocorrer devido à traumatismo durante a formação do dente. É uma condição na qual dois ou mais dentes estão unidos pelo cemento. Pode ser devido à trauma ou quando da formação dos dentes, acontecer uma reabsorção do osso interdental e ocorrer uma deposição de cemento fusionando as raízes destes dentes. É mais comum entre o 2º e o 3º molar superior. Aparece com maior freqüência na região do cíngulo dos incisivos superiores. Radiograficamente nota-se uma segunda cavidade próxima da polpa, em forma de pêra invertida. É uma invaginação do esmalte da superfície coronária ou radicular do dente. Dentes mais afetados: Incisivo lateral superior Incisivo central superior Pré-molar Canino 50% dos casos é simétrica Restauração profilática (risco de comprometimento pulpar). Tubérculo de esmalte e dentina na superfície oclusal dos dentes, os cornos pulpares acompanham; Dentes comumente afetados: Pré-molares Molares É composta de esmalte e dentina normais. A fissura existente entre um cíngulo aumentado e a face lingual, é mais susceptível à cáries (restauração profilática). sexo masculino, 14 anos, leucoderma. Ocorre quando o esmalte dentário apresenta-se com desenvolvimento incompleto ou defeituoso, devido a fatores locais, sistêmicos ou hereditários. Pode ocorrer nos dentes decíduos ou permanentes. Aspectos clínicos: - Nos casos mais leves, o esmalte apresenta ligeiras depressões ou sulcos na sua superfície lisa e nos casos mais graves, os sulcos são mais profundos. Hipoplasia de esmalte localizada em apenas um dente, geralmente decorrente de um trauma (ex. abscesso no dente decíduo e afetando o permanente). Fator sistêmico: é causado por uma doença generalizada em que todos os dentes que estão sendo formados neste período são afetados. Fluorose Hipomaturação do esmalte, pela ingestão flúor, que torna-se poroso. Fase de maturação – 2 a 3 anos de idade + 1 ppm áreas brancas → aspecto mosqueado → erosão Problema estético Fator hereditário: acontece quando atinge não somente todos os dentes, mas também suas coroas por inteiro (caráter dominante). Distúrbios de desenvolvimento dos dentes Amelogênese imperfeita Grupo de condições que mostram alterações de desenvolvimento na estrutura do esmalte com ausência de alteração sistêmica. Existem várias condições sistêmicas associadas a defeitos no esmalte. Existem ao menos 14 subtipos de amelogênese imperfeita. Há várias classificações diferentes. feminino, 23 anos masculino, 21 anos masculino, 21 anos Afeta o desenvolvimento da dentina e possui uma característica hereditária (dominante). Aspecto clínico: geralmente a coroa apresenta uma translucidez de tom opalescente ou cinzenta. O esmalte se destaca com facilidade. Aspectos radiográficos: caracteriza-se por obliteração total ou parcial das câmaras e condutos pulpares, resultado da formação contínua de dentina, raízes curtas e cônicas. Dentina opalescente. Coroas bulbosas Constrição cervical Raízes delgadas Obliteração precoce dos canais e câmaras São anomalias congênitas verificadas nos dentes incisivos permanentes e nos molares. Aspectos clínicos: Incisivos: a porção cervical da coroa é mais larga que o bordo incisal (chave de fenda ou barril); Molares : Hipoplasia esmalte e com a superfície oclusal mais estreita do que a normal (molar em amora). ◦ Para o diagnóstico de sífilis congênita, é necessária a presença de quadros infecciosos auditivos no ouvido interno e oculares e dentes de Hutchinson. Caracteriza-se por um aumento da câmara pulpar no sentido ocluso-apical. Pode afetar a dentição decídua ou a permanente (mais comum). É mais freqüente nos molares mas pode ocorrer nos pré-molares. Raízes com tamanhos reduzidos. É uma pequena massa de esmalte, localizada usualmente na área de furca. São mais frequentes nos dentes superiores, usualmente na mesial ou distal do 2º e/ou 3º Molar superior. Na mandíbula aparece comumente por lingual ou vestibular. Displasia ectodérmica Displasia cleidocraniana Anodontia e hipodontia Dentes supranumerários Dentição pré-decídua Dentição pós-permanente Raízes supranumerárias Refere-se a ausência total de desenvolvimento do dente HIPODONTIA - Um ou mais dentes Total: é rara e está ligada a displasia ectodérmica. Um ou poucos dentes (hipodontia). Ausência de vários dentes, mais de 6 (oligodontia). Hipodontia (excluindo 3º molares) ocorre em 3% a 10% da população; Rara na dentição decídua. Dentes mais comumente ausentes: - 3º molar 2º pré-molar - incisivo lateral superior - incisivo central inferior Indica a falta de desenvolvimento de seis ou mais dentes. É um distúrbio hereditário de estruturas derivadas do ectoderma (caráter recessivo). Caracteriza-se pela ausência das glândulas sudoríparas (totalou parcial), pêlos em quantidade reduzida, pele seca, fina e lisa e anodontia total ou parcial (dentes de forma cônica). São considerados: Dentes supranumerários: quando possuem a forma normal. Dentes acessórios: quando a forma não corresponde a anatomia dos dentes da região. Ocorrência: 1% a 4% população Ambas as dentições (mais freqüente na permanente; região anterior e molares superiores); De caráter autossômico recessivo; Displasia cleidocraniana; Síndrome de Gardner. Presença de múltiplos supranumerários não irrompidos, suturas cranianas abertas e ausência da clavícula. A síndrome de Gardner é uma doença hereditária autossômica dominante. Observa-se pólipos intestinal (cólon) com tendência à malignização. Presença de cistos epidermóides. Presença de osteomas e anomalias dentárias (supra numerários) quando a doença tem início na fase da troca de dentição. pólipos São dentes que precedem a dentição decídua, normalmente na região dos incisivos. São estruturas cornificadas, sem raízes (capuz de esmalte e dentina ou apenas esmalte). Número de raízes além daquelas consideradas normais. Dentes inclusos ou retidos Dentes impactados Extrusão Inclinação Migração Transposição São aqueles que por falta de força eruptiva não conseguem erupcionar, ficam submersos no tecido ósseo. São aqueles impossibilitados de erupcionar devido a existência de uma barreira física em sua via de erupção. Dente fora da linha de oclusão decorrente da ausência do antagonista. Pode ocorrer inclinação dos dentes para: - Mesial - Distal - Vestibular - Lingual ou Palatina Dente gira ao redor do seu próprio eixo. É a erupção de um dente em local distante ou diferente da original. É comum nos 2º Pré-Molares inferiores após a perda precoce do 1º Molar inferior. É a alteração na posição dos dentes na arcada. Mais comum entre canino e pré- molar. Não foi descrita na dentição decídua.
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